Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ILUMINAÇÃO NATURAL E ARTIFICIAL: UMA VISÃO GERAL SOBRE SUA INFLUÊNCIA Helceânia De Castro Medeiros, FAPRO Resumo Este artigo apresenta uma análise sobre a influência da iluminação natural e artificial nos espaços, proporcionando através de imagens e pesquisas a importância que possui para transforma-los deixando-os convidativos, agradáveis e seguros. Atualmente está em um patamar que necessita de atenção por ser as fontes luminosas mais utilizadas universalmente. A metodologia para desenvolver este trabalho, foi adotada através de pesquisas em livros e arquivos de internet, não foi realizado nenhum procedimento prático para obtenção de dados e informações, porém não prejudica a seriedade do seu desenvolvimento. Diversos são os pontos em questionamento sobre sua valia e através deste estudo, foi possível chegar ao resultado esperado, conhecer algumas curiosidades, além de entender uma serie de necessidades que a falta da mesma ou a má utilização pode ocasionar. Palavras-chave: Iluminação Natural e Artificial, Espaços, Metodologia. Abstract This article presents an analysis of the influence of natural and artificial lighting on spaces, providing through images and research, the importance it has to transform them making them inviting, pleasant and safe. It is currently at a level that needs attention as it is the most universally used light source. The methodology to develop this work was adopted through research in books and internet archives, no practical procedure was obtained to obtain data and information, but it does not affect the seriousness of its development. There are several points in question about its value and through this study, it was possible to reach the expected result, know some curiosities, and understand a series of needs that the lack of it or misuse can cause. Keywords: Artificial and natural lighting, spaces, methodology. Introdução A maioria dos ambientes são desenvolvidos para receber algum tipo de atividade humana, e a iluminação está diretamente ligada ao desempenho da mesma. O presente artigo, tem como objetivo adentrar mais a fundo sobre a sua importância usual, a fim de proporcionar bem-estar e qualidade de vida, assim aponta Barbosa (2010) apud Andrade (2017): [...] o homem deverá ser o centro das necessidades pois os espaços são projetados para atender às suas exigências de conforto luminoso, pois isso impactará seu comportamento e seu modo de vida. Através desta concepção, a iluminação deve proporcionar além de beleza e funcionalidade, segurança, economia e principalmente bem-estar, isso justificaria sua importância, sua utilização adequada e reflexão sobre seu estudo para melhor aplicação. 1. A descoberta da iluminação 1.1 – Natural A transmissão da iluminação durante o dia, ocorre quando a atmosfera terrestre filtra a luz solar e transfere para a terra. Esse fenômeno surgiu, por volta de 4,6 bilhões de anos. Dessa forma nasce a iluminação natural, que desenvolve inúmeros papéis para sobrevivência humana. De acordo com os cálculos da NASA (National Aeronautics and Space Administration), sua fonte luminosa é de tamanha escala, que seria necessário explodir 100 bilhões de toneladas de dinamites por segundo para coincidir com sua produção de energia e caso viesse a faltar, só perceberíamos com 8 minutos e 17 segundos. Estima-se que o tempo máximo que o sol possui de como transmissor de luz seja de 5 bilhões de anos, após isso, será um astro sem vida. Seu aproveitamento como fonte de calor e luz, é uma das alternativas energéticas mais promissoras para o futuro. 1.2 - Artificial A iluminação artificial, partiu da necessidade de iluminar espaços em horários que não existe luz solar. O objetivo para sua utilização, é assegurar uma boa visão, segurança e orientação do ambiente. Levanto isso em consideração, Silva (2009) apud Andrade (2017) aponta: [...] É necessário lembrar sempre que a luz artificial foi descoberta pela necessidade do homem de enxergar à noite, claro, mas principalmente pela necessidade que a vida exigiu de vivermos em ambientes fechados [...]. Tudo o que fazemos com equipamentos de iluminação, tem no fundo essa necessidade de imitarmos a luz fornecida pelo nosso astro maior – o Sol. Teve início com o uso do fogo, pelos povos primitivos. O primeiro instrumento utilizado para esse fim, foram tochas aperfeiçoadas posteriormente por outros povos. Em seguida, surgiu as lucernas, uma espécie de vela que produzia iluminação através de um liquido de gordura animal armazenado em recipientes de barro, chifres ou conchas marinhas. Na idade média por serem reproduzidas em pequena escala, eram consideradas como artefatos de luxo e estava acessível apenas a pessoas de grande poder aquisitivo, restringindo assim o uso da iluminação. Pouco a pouco, seu uso foi sendo aperfeiçoado, permitindo a cada dia maior expansão. Após isso ainda no mesmo século (19), ocorreu a descoberta da iluminação via gás e duas fontes de energias passaram a ser utilizadas para tal fim. A terceira fonte de iluminação surgiu em 1879 por Thomas Edison com a descoberta da lâmpada elétrica que atualmente é a principal fonte de iluminação artificial. Ela ocorre de várias maneiras, para qualquer ambiente e meio e atendem diversos gostos. 2. Como a visão capta a iluminação Para enxergarmos algo, é necessário a existência da iluminação, é o órgão responsável por captar essa mensagem é o olho. Para que isso ocorra, tem-se o auxílio da córnea, íris, pupila, cristalino, retina e nervo ótico. O primeiro contato, ocorre através da córnea, que absorve a luz do ambiente para transferir a retina. Em seguida, um músculo liso chamado de íris, regula a quantidade de luz que penetra o olho através da dilatação ou contração. A cavidade ocular é por onde ocorre a penetração da luz, e também é por onde ocorre o reflexo de Whytt, uma espécie de teste que médicos costumam fazer inserindo diretamente dentro do olho uma luz via lanterna para testar a relação entre um estimulo externo e uma resposta corporal. Já o cristalino, funciona como uma lente transparente e flexível que muda o formato e adequa a imagem na retina, tem o papel de inverter a imagem que chega aos olhos. A retina, absorve a energia luminosa através de uma camada de células nervosas e fotorreceptores e faz a transdução sensorial. Dessas células, as principais são a cone que permite enxergar as cores e a bastonete que é a responsável pela visão na cor cinza. Por fim, o nervo óptico transfere a informação da retina ao celebro que é recebida através da área cerebral chamada de córtex visual primário. Desde então o cérebro se encarrega de interpretar a imagem invertida de forma normal e avaliar aspectos como tamanho, forma, distância e cor. Então caso ocorra problema para recebimento da imagem a retina, resulta em uma distorção cerebral. 2.1 – Ofuscamento É um acontecimento pelo qual não é possível enxerga uma fonte luminosa ou sua imagem e por conta disso, causa bastante desconforto para visão humana. Uma iluminação deficiente, ocasiona problemas de saúde física ou mental. No local de trabalho, para que isso seja evitado a NR -17 estabelece: Item 17.5.3 – Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade; Item 17.5.3.1 - A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa; Item 17.5.3.2 - A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos; Item 17.5.3.3 - Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO; Para cada caso em particular, o olho humano automaticamente seajusta a iluminação. Portanto, quando há excesso ou escassez da mesma, ocorre a perda de detalhes ocasionando uma sobrecarga de luminosidade na retina dificultando a adaptação. É classificado de forma direta quando incide diretamente no órgão visual e indireta quando a luz é direcionada ao plano de trabalho e refletida a retina. Para que seja evitado, o ângulo entre fonte luminosa e usuário não deve ser superior a 45°. É preciso haver um equilíbrio entre o que vai para o foco e para o rosto do indivíduo. Figura 1 - Zona de Controle de ofuscamento Fonte: Blog da liga (2017). 3. A iluminação segundo a função Tanto a energia natural, quanto a artificial tem o mesmo intuito, iluminar. De acordo com Neufert (2014), existe fonte de luz luminosa e elementar. A diferença entre elas é que a fonte luminosa é a luz em si e a fonte elementar, é a que serve de apoio para distribui-la. Pode, se usar como exemplo o sol como sendo a luz luminosa, e a lâmpada como sendo a luz elementar. Atualmente, inúmeras são as finalidades para utilização da iluminação no ambiente como aponta Gurgel (2013:236) apud Andrade (2017): A luz pode ser utilizada para diferentes finalidades. A compreensão exata do ambiente como um todo (dimensões, materiais e utilização) é o principal determinante do tipo de iluminação necessária [...]. Conforme é utilizada no ambiente, pode proporcionar diferentes sensações e emoções, por isso deve-se levar em consideração a função de conecção, separação, destaque, hierarquia, ritmo e movimento além da classificação de forma direta, indireta ou difusa. Podemos listar algumas dessa finalidades definidas da seguinte forma: 3.1 – Artificial 3.1.1 – Geral Funciona de forma homogenia e ilumina todo o ambiente. Pode ser aplicada de cima para baixo, de baixo para cima, entre outras formas, só deve manter o intuito de iluminação como o todo e não fugir disso. É considerada uma das formas mais comum e básica de utilização e na maioria das vezes fica posicionada no centro do ambiente. 3.1.2 - Destaque Tem o objetivo de transferir o olhar do observador para o centro de interesse. É uma espécie de manipulação da visão capaz de atrair o olhar a um ponto especifico. É bastante utilizada para valorizar quadros, objetos e outros elementos. 3.1.3 – Tarefa Serve para iluminar uma área muito pequena, geralmente tem uso com luminárias. É muito usado em espaços onde a fonte luminosa deve ser centralizada, ou seja, caracteriza-se por possuir uma luz de forma constante e direta que possibilita realização de atividades como ler, trabalhar, cozinhar, etc., com bastante precisão. 3.1.4 – Emergência A norma especifica para detalhe do uso da iluminação emergencial, está presente na ABNT NBR 10898. De modo geral, serve para indicar caminhos de escape em situações de emergência. 3.1.5 – Decorativa Orienta-se a não usar este tipo de iluminação pela natureza de sua função. Para Hicks apud Bueno (2015), possui duas funções: [...] O primeiro é ser funcional, permitindo que, na ausência de luz natural, as atividades rotineiras sejam desenvolvidas com segurança. O segundo é valorizar o ambiente, destacando objetos e obras de arte, criando clima e aconchego e revelando texturas, formas e cores [...]. Sua definição é após a iluminação geral e de tarefa e na maioria das vezes busca destacar sua própria luminância. Nos meios públicos, a iluminação tem importância maior no período noturno, pois durante o dia tem a presença da iluminação natural. Pouco se sabe, mas no Brasil, a primeira cidade que fez uso da iluminação pública via energia elétrica (artificial) foi Campos – RJ no ano de 1883. Para a população, foi um marco importante por proporcionar desenvolvimento social e econômico. Desde então sua utilização foi aperfeiçoada e expandida e atualmente é essencial que seja de qualidade, permitindo locais como praças, avenidas, ruas, entre outros, serem desfrutados no período noturno com maior segurança. Se mal executada, pode ser considerada uma fonte de poluição luminosa, pois ofusca a vista lunar e acarreta sérias doenças a saúde humana. Para sua escolha deve considerar a cor e a forma de uso, para evitar criminalidade e outras patologias e também ajudar na valorização de prédios, casas, monumentos, paisagens das áreas urbanas. Em outras palavras, quanto maior a sua qualidade, melhor segurança e imagem da cidade. 3.2 – Natural Uma forma bastante eficaz de fazer uso da iluminação natural, é através da iluminação zenital, que permite a entrada de luz natural em um ambiente por meio de pequenos ou grandes aberturas na cobertura. Seu uso pode se subdividir em: 3.2.1– Claraboias É uma ideia bastante invejada da Europa antiga, que geralmente é comercializado por meio de materiais transparentes de forma quadrada, triangular e circular com o intuito de penetração solar em ambientes internos. Atualmente podem ser instaladas em qualquer cômodo, sem restrições de tamanho. 3.2.2– Shed Exige que o telhado tenha formato em dentes de serra com inclinações estrategicamente dispostas de modo a receber uma determinada quantidade de luz para não ocasionar o mau uso. Recomenda-se as aberturas no sentido sul para que a radiação solar penetre o interior de forma indireta, proporcionando melhor resultado. 3.2.3 – Cúpula Auxilia na entrada da luz natural em grandes ambientes com o intuito de proporcionar grande alcance de iluminação. Deve-se atentar a seu uso, para não ocasionar desconforto térmico. 3.2.4 – Átrios Possui aberturas posicionadas diretamente sobre as coberturas, assim como as claraboias. É indicado a construções de grande pé direito e com formatos piramidal, permitindo o recebimento de maior luminosidade de modo a não gerar altas cargas térmicas. Para utilização da iluminação, várias outras finalidades podem ser consideradas, se tratando da dimensão segundo Gurgel (2013), sua eficiência energética se estender do privado a público, do dia a noite, e do grande ao pequeno espaço. 4. Como a deficiência luminosa interfere na saúde Se preocupar com a luminosidade do ambiente é uma questão que sempre existiu. Se tratando da iluminação artificial, geralmente as pessoas fazem a escolha do seu uso com aspectos de estética e preço, o que acarreta um enorme desconforto. O estudo da aplicação da iluminação artificial no meio seja interno ou externo, é chamado de luminotécnico. É importante pois visa a eficiência energética, economia e bem-estar. Seu estudo é de bastante relevância, pois abrange uma série de fatores que atinge diretamente a saúde humana como distúrbios emocionais, problemas na pele, irritação nos olhos e cansaço visual que ocorre pelos níveis muito altos ou baixos de sua intensidade luminosa, pelo mau funcionamento e direcionamento, cor inadequada, entre outros. Se tratando da luz natural, não existe um nome especifico para estudo, apenas se sabe que se mal utilizada é prejudicial à saúde na mesma intensidade se comparada a utilização de forma artificial. Assim como a má utilização, a falta de iluminação também tem sua interferência. Um estudo feito no ano de 2014 segundo a revista VEJA, mostrou que um grupo de trabalhadores que exercia suas atividades em um ambiente que existia contato com o sol, apresentou hábitos mais saudáveis que um grupo que exercia sua função em um local totalmente fechado. Ocorre que a exposição ao sol no decorrer do dia, traz equilíbrio ao ritmo circadiano que precisa tanto do claro quanto do escuro para funcionar de forma adequada. Há estudos comprovados que a exposição da luz natural principalmente no horário da manhã, tem efeito poderoso sobre a saúde. O sol é responsável por 90% de aquisição de vitamina D e os 10% restante é provido de alimentos. Também existe relatos que o contato com o sol no mesmo período matutino, promove ohumor e traz sensação de calma, além de ajudar na redução da pressão arterial e contribuir para redução do apetite, risco de obesidade e diabetes. Países que sofrem de invernos rigorosos que tem a escassez de luz solar, a população corre maior risco de desenvolver depressão sazonal. 5. Iluminação: cor quente ou fria? Nas lâmpadas, a temperatura da cor é medida em graus Kelvin (K) e quanto maior for o número, mais fria é a cor da lâmpada. Figura 2 - Temperatura da luz de acordo com a cor Fonte: Blog jotajota (2017). No ano de 1931, já depois da descoberta da iluminação artificia por Thomas Edison, houve-se a necessidade de desenvolver um sistema capaz de classificar a tonalidade da luz emitida pelas lâmpadas, ou seja, classificar a cor de acordo com a temperatura. Foi aí onde surgiu a luz quente e luz fria. Entende-se que quanto mais branca é a luz, mais alta é sua temperatura de cor e quanto mais baixa for a temperatura da cor, mais amarela será a luz, assim aponta (SILVA, 2004:38) apud Sá (2015): [...] Então esta claro, quanto mais alta for a temperatura de cor em Kelvin, mais branca será a luz e quanto mais baixa, mais amarelada será essa luz. O IRC (índice de reprodução da cor), que funciona em uma escala de 0 a 100, é o responsável para medir a cor que a iluminação reproduz nos objetos, com isso, Silva (2004,39) apud Sá (2015), afirma que o IRC serve para medir o quanto a luz artificial consegue imitar a luz do natural. Figura 3 - IRC da cor refletida no objeto Fonte: Gimawa (2018). No entanto, devemos lembrar que o consumo de energia, não está ligada com a temperatura da cor e sim com a potência transmitida pela mesma. 2700K a 3000K é o ideal a se usar em ambientes que necessitam de uma iluminação com temperatura mais quente, pois reflete a tonalidade amarelada e torna o ambiente mais sofisticado e aconchegante. Lembrando que, quanto mais baixa a temperatura de cor, menor será a sua eficiência. Em ambientes que transmite sensação de calor, ou em escritórios, bancos, escolas, etc., recomenda-se a temperatura de cor mais alta que consequentemente é mais branca, denominada de cor fria, pois transmite sensação de refrescância. Outra simbologia de seu uso é a estratégia de trazer maior concentração e visualização mais ampla do ambiente. Se tratando da utilização em fontes, chafariz, espelhos d’agua, etc., existe um tipo de iluminação especifica como equipamentos de Led, que já tem um nível adequado na temperatura de cor com 10.000K. Resumidamente, a cor branca de alto nível de temperatura, cria estímulos visuais e interfere em atividades que demanda uma maior atenção na produtividade, enquanto a temperatura de cor mais baixa, sugere ambientes de maior conforto e descanso. Vale salientar que não existe normas estabelecidas para utilização das cores das lâmpadas. Deve-se usar a que é mais favorável ao ambiente. Se tratando da iluminação natural, também existe a predominação da temperatura quente e fria, porém é estabelecido de acordo com o sistema solar sem controle humano. É bem mais complexo porque pode ser definido em pequeno e grande período. Por exemplo, em um único dia, existe diferentes temperaturas, acontece da mesma forma em diferentes estações, que geralmente dura 3 meses. 6. Relação entre iluminação natural e artificial Resumidamente, pode se obter iluminação artificial por meio da iluminação natural, o que chamamos de energia elétrica solar gerada através da luz do sol. A obtenção da mesma é através de duas técnicas chamadas de Fotovoltaica e a Heliotérmica que se diferem por uma ser obtido por meio do calor, e a outra por meio da luz. Elas funcionam de forma distinta, porém com o mesmo intuito, transformar a luz solar em energia elétrica que utilizamos para alimentar residências e empresas. A energia Heliotérmica também conhecida como energia solar térmica concentrada, funciona com uma torre principal, instalada em um receptor ou fixo em um determinado lugar, que capta a luz solar através de enormes espelhos e a concentra. Através dessa concentração, um liquido especial que está em um reservatório é aquecido e faz girar uma turbina é então através do vapor, gera energia elétrica. Em outras palavras, é realizado através do uso do calor do sol e por ser de alta complexidade somente é aplicada em grandes projetos. Já a energia obtida pela tecnologia fotovoltaica ocorre pela liberação de elétrons através de um material semicondutor. Porém, para que a energia gerada pelas placas seja aproveitada, é necessário passar por um aparelho chamado de inversor solar, que converte a energia gerada para a que é disponibilizada em nossa rede elétrica. Diferente da heliotérmica, a fotovoltaica pode ser usada em projetos de pequena a grande escala. Atualmente o local de maior utilização é nos telhados residenciais, industrias e empresas, a fim de estabelecer uma economia a longo. Sobre a relação de iluminação natural, silva (2004:41) apud Sá (2015) aponta: Por vários ângulos que se analise, a iluminação artificial quer, no final das contas, imitar a natureza – a luz natural -, pois o nosso ciclo vital está intimamente ligado à luz do Sol. É necessário lembrar sempre que a luz artificial foi descoberta pela necessidade do homem de enxergar a à noite, claro, mas principalmente pela necessidade que a vida exigiu de vivermos em ambiente fechados. Quanto mais semelhantes à luz natural for a luz artificial, melhor o ser humano se sentirá nos ambientes. Tudo que fazemos com equipamentos de ruminação, tem no fundo essa necessidade de imitarmos a luz fornecida pelo nosso astro maior – o Sol. De forma geral a relação entre elas é que a luz artificial quer “imitar” a luz natural, e essa luz artificial pode ser retirada da própria fonte luminosa natural de forma direta (fotovoltaicas) ou indireta (heliotérmica). 7. Porque a iluminação é importante? Tudo depende de forma direta ou indireta da iluminação, seja ela natural ou artificial. Atualmente a população mundial é prisioneiro da eletricidade. Caso viesse a faltar, seria impossível manter a sobrevivência. Em uma escala de horas, dias ou até meses é possível enxergar tamanho prejuízo a população que a falta da mesma pode ocasionar. 5 horas sem energia poderia acarretar transtornos como início de problemas de telecomunicação, uma taxa de mortalidade razoável já que os hospitais não teriam geradores para suprir a necessidade de pessoas enfermas, e as ruas seria um lugar caótico, por não ter semáforos e prejudicar o trânsito sem contar o alto índice de criminalidade. 12 horas sem energia elétrica, os prejuízos no ramo alimentício se iniciariam por já se encontrar descongelados os produtos que ocupavam os freezers e geladeiras, abastecimento de água seria um problema, o cenário do trânsito teria piorado, a taxa de mortalidade aumentaria tanto em hospitais sem funcionamento de equipamentos, como nas ruas devido acidentes e homicídios, teria crise de abastecimento de água, entre outros fatores. Com o período de 1 dia que corresponde 24 horas sem energia elétrica, o mundo já se encontraria em estado de calamidade, pois o acesso a água estaria pior, o índice de stress seria altíssimo, o clima estaria insuportável, os preços de consumo em materiais diários estariam exorbitantes, as ruas seriam um lugar de pânico e outras coisas. Em 48 horas se energia, teria falta de produtos em estabelecimentos comerciais e caso disponibilizado, setores como hospitais e outros seriam privilegiados, escolas, escritórios, shoppings, posto de gasolina, etc., fechados, crise de saneamento, bancos superlotados, etc. Agora imagine, se horas causa todos esses transtornos, o que aconteceria se estivéssemos dias sem energia? Estaríamos vivendo um verdadeiro colapso. Em 15 dias, as ruas estariam sem controle algum dos órgãos responsáveis, pois teria carros abandonadospor falta de gasolina, assim como bombeiros, policia, e outros órgãos também não conseguiria suprir a necessidade populacional. 60 dias então, a taxa de mortalidade seria alta, as cidades estariam abandonadas, a violência predominaria e assim quando mais tempo passar, a dificuldade de sobreviver aumentara, até não existir vida humana. A falta da luz solar, responsável pela iluminação natural, ocasiona também inúmeros fatores preocupantes. A começar pelas plantas, que não seria capaz de produzir fotossíntese e morreriam em poucos dias, sem arvores, sem oxigênio e assim a população começaria a sentir o primeiro impacto de sua ausência. Isso aconteceria, porque o sol é formado pela mistura de elementos químicos, mais os dois principais gases é o oxigênio e hidrogênio, é os mesmos viriam a faltar. De forma geral, se não existisse sol, a luz natural desapareceria e isso faria com que a terra congelasse em poucos dias. Seria um processo lento, já que a terra tem energia armazenada através da absorção do calor do sol. Sem sua existência, não existe nenhum ser vivos na terra. 8. Conclusão: Os ambientes quando providos de uma boa iluminação, atende as necessidades humana com grande satisfação. Com isso, conclui-se através desse estudo, que a funcionalidade de qualquer ambiente depende diretamente do fator iluminação para desenvolvimento. A qualidade com que é aplicada uma boa iluminação, influência no bem-estar, na segurança e uma série de outros fatores que estão diretamente integrados a seu uso em qualquer período, que influência as percepções de espaço. Esse artigo retrata a necessidade de uma boa luminância natural e artificial e denuncia os impactos que sua mal utilização pode ocasionar. Descreve a forma de utilização de acordo com a função, buscando funcionalidade e uma atmosfera mais agradável. Mostra que um bom projeto de iluminação natural ou artificial deve desenvolver tarefas em locais fechado, permitindo economia e uma série de outros fatores no intuito de transforma-lo. A relação entre as cores da iluminação faz uma abordagem bastante interessante, pois é possível analisar que sua intensidade influencia na temperatura do meio e com isso ajuda na orientação da escolha adequada. No ambiente de trabalho, mostra resultados ocasionados e a interferência da iluminação como fator influencia no desempenho trabalhista e produção, além de ocasionar a saúde cansaço físico, mental e problemas relacionados a visão, pois interfere diretamente no emocional humano. Conforme pesquisas em livros e arquivos de internet, notou-se estudos sobre o tema mais de forma pequena, é necessário ampliar ainda mais os conceitos para verificarmos o qual importante á a qualidade de um bom projeto de iluminação. Diante de dados obtidos, analisou-se a insatisfação causada pela iluminação, principalmente no quesito segurança, pois estima-se que a maior parte das patologias que ocupam as ruas e ocasionada pela mesma. Não se pode iluminar a igreja e esquecer das ruas, não se pode iluminar as casas e esquecer das avenidas, assim é o conceito de consciência para termos amplitude mais no bem-estar geral. Concluímos então que todo um aparato deve ser realizado, e fatores como economia, conforto, segurança, saúde e elegância devem ser abordados a fim de um melhor aproveitamento luminoso. 9. Referências bibliográficas: ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: Informação e documentação -Artigo em publicação periódica técnica e/ou científica - Apresentação. Rio de Janeiro, 2018. ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências - elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: Informação e documentação - Resumo - Apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e documentação – Citações em documentos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ANDRADE, Mariana Santos Neves. A iluminação artificial nos ambientes internos residenciais. 2017. Disponível em: <file:///C:/Users/Cec%C3%A9/Downloads/mariana-santos-neves-de-andrade- 31014313%20(1).pdf>, acesso em 25 de setembro de 2019. CARNEIRO, Silva. Telas luminosas: o que é o índice UGR 19?. 2017. Disponível em: <https://blogdaliga.com.br/indice-ugr-19/>, acesso em 14 de outubro de 2019. NR 17 - NORMA REGULAMENTADORA 17: Ergonomia. Disponível em: <http://www.trt02.gov.br/geral/tribunal2/LEGIS/CLT/NRs/NR_17.html>, acesso em 03 de outubro de 2019. PEREIRA, Matheus. Sistemas para incorporar a iluminação zenital em seus projetos. 2018. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/895833/5-sistemas- para-incorporar-a-iluminacao-zenital-em-seus-projetos>, acesso em 16 de outubro de 2019. SÁ, Gerson Saraiva. O ambiente de trabalho sob a importância do projeto luminotécnico. 2015. Disponível em: <file:///C:/Users/Cec%C3%A9/Downloads/gerson-saraiva-de-sa-1079410.pdf>, acesso em 25 de setembro de 2019. SOUSA, Bruno Marinho. A Luz e o Olho. 2012. Disponível em: <http://www.blogpercepto.com/2012/06/luz-e-o-olho.html>, acesso em 10 de outubro de 2019) VEJA, redação. Entenda como a luz solar pode afetar sua saúde. 2019. Disponível em: <https://veja.abril.com.br/saude/entenda-como-a-luz-solar-pode-afetar-sua-saude/>, acesso em 14 de outubro de 2019. file:///C:/Users/Cecé/Downloads/mariana-santos-neves-de-andrade-31014313%20(1).pdf file:///C:/Users/Cecé/Downloads/mariana-santos-neves-de-andrade-31014313%20(1).pdf https://blogdaliga.com.br/indice-ugr-19/ http://www.trt02.gov.br/geral/tribunal2/LEGIS/CLT/NRs/NR_17.html https://www.archdaily.com.br/br/895833/5-sistemas-para-incorporar-a-iluminacao-zenital-em-seus-projetos https://www.archdaily.com.br/br/895833/5-sistemas-para-incorporar-a-iluminacao-zenital-em-seus-projetos file:///C:/Users/Cecé/Downloads/gerson-saraiva-de-sa-1079410.pdf http://www.blogpercepto.com/2012/06/luz-e-o-olho.html https://veja.abril.com.br/saude/entenda-como-a-luz-solar-pode-afetar-sua-saude/ 3.2.3 – Cúpula Auxilia na entrada da luz natural em grandes ambientes com o intuito de proporcionar grande alcance de iluminação. Deve-se atentar a seu uso, para não ocasionar desconforto térmico. PEREIRA, Matheus. Sistemas para incorporar a iluminação zenital em seus projetos. 2018. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/895833/5-sistemas-para-incorporar-a-iluminacao-zenital-em-seus-projetos>, acesso em 16 de outubro de 2019. SOUSA, Bruno Marinho. A Luz e o Olho. 2012. Disponível em: <http://www.blogpercepto.com/2012/06/luz-e-o-olho.html>, acesso em 10 de outubro de 2019) VEJA, redação. Entenda como a luz solar pode afetar sua saúde. 2019. Disponível em: <https://veja.abril.com.br/saude/entenda-como-a-luz-solar-pode-afetar-sua-saude/>, acesso em 14 de outubro de 2019.
Compartilhar