Buscar

Silvina - Trabalho PS1

Prévia do material em texto

Helena Kira – 3º período
Profª Silvina
Trabalho Política Social I
1a. No desenvolvimento do capitalismo monopolista, as medidas tomadas pelo Estado se tornam uma intervenção social constante e sistemática a partir das políticas sociais, nas quais passam a atuar na reprodução e controle contínuos da forca de trabalho.
1b. O Estado burguês necessita ser legitimado, parecer “bom” para todos os cidadãos, independente de sua classe, porque precisa receber apoio da classe dominante e dos trabalhadores/classe operária e manter a ordem e controle da política, economia e dos grupos sociais. As relações de forças entre burguesia e trabalhadores são mais complexas do que dois grandes blocos de disputa, pois são heterogêneos, ou seja, dentro do mesmo bloco existem grupos diferenciados, com determinadas conjunturas, uns trabalhadores defendem e outros não, o mesmo ocorre com a classe burguesa.
1c. O objeto das políticas sociais é a Questão Social.
2. O Estado se responsabiliza por atender as manifestações da “questão social”, com medidas exclusivas e pontuais, quando se torna necessário conter as manifestações da sociedade contrárias à lógica vigente, a partir da década de 50. É uma forma de silenciar a classe trabalhadora.
3. A intervenção do Estado sobre a “questão social” se dá a partir das políticas sociais. É uma forma específica de internação estatal trabalhada em cima das sequelas da Questão Social, ou seja, é um produto da relação entre Estado e sociedade que irá intervir dentro da manutenção. Controle e reprodução da forca de trabalho.
4. Políticas sociais são instrumentos de gestão estatal da força de trabalho articulando pressões da sociedade civil.
5. A intervenção do Estado ocorre quando existe uma mobilização e uma confrontação de uma base e de um grupo social especifico para efetivar seus interesses em torno de uma questão. 
6. As políticas sociais:
Curativas e Preventivas- Têm a função de preservação e controle da força de trabalho: limita a exploração do capitalista com o operário, como o limite da jornada de trabalho, porém não a excluí. Intervém nas insatisfações sociais de modo pontual para a manutenção do sistema.
Terapêuticas - Mantém o exército industrial de reserva: o mercado de trabalho não consegue absorver essa massa de trabalhadores
Promocionais - Garante o consumo da sociedade: fornece meios para que a sociedade, mesmo recebendo um baixo salário, possa consumir para dinamizar a economia. 
7. As políticas sociais se definem a partir da relação entre Estado e sociedade.
8. As principais forças sociais que definem e concretizam as políticas sociais são a tecnocracia, que se refere a um sistema político que se baseia na predominância de técnicos; e as frações da burguesia, campesionato, representantes da Oligarquia e burgueses industriais e financeiros e domésticos.
9. As formas de ações sociais que denominamos como antecedentes das políticas sociais eram realizados pela Igreja. Por exemplo, as mulheres voluntárias realizavam uma solidariedade social, ou seja, havia apenas uma forma assistencialista para os problemas e não profissional. 
10. Os principais riscos foram: à minimização da miséria, tentativa do controle da massa trabalhadora e suas reivindicações.
11. A partir da visão liberal, os direitos são naturais, ou seja, aqueles que pertencem ao individuo no momento em que ele nasce. O principal deles é o direito a propriedade.
12. Sim, segundo Marx, direitos burgueses não são incompatíveis com a cidadania plena, pois, desse modo, não há a emancipação humana. A sociedade capitalista restringe os direitos, porque se houvesse a coletivização dos bens produzidos (como se define a cidadania), a lógica capitalista seria quebrada. Assim, podemos dizer que direitos burgueses são incompatíveis com a cidadania plena.
13. Direitos sociais são todos aqueles que permitem ao cidadão participar, minimamente, da riqueza material e espiritual criada pela coletividade.
14. As políticas sociais são instrumentos da burguesia para controlar a classe trabalhadora e são elas que concretizam os direitos sociais. Por isso, em diversas vezes, ainda há a jurisdição dos direitos, mesmo que sejam integrantes da Constituição.
15. A visão dialética dos direitos sociais diz respeito à relação entre cidadania plena e a lógica do sistema capitalista, mais especificadamente, a riqueza produzida. Isso porque os direitos sociais apenas limitam, entre outros, a exploração do trabalhador e o autoritarismo da burguesia, porém tal exploração não deixa de existir. Por isso, podemos dizer que é uma visão dialética, pois a cidadania plena é desvalorizada quando inserida em um sistema de exploração, como é o capitalismo.

Continue navegando