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Topologias físicas e lógicas de rede
Apresentação
A organização física e lógica de uma rede, seja LAN ou WAN, ajuda a compreender como essas 
estruturas funcionam. Em redes de computadores, o nome dessa organização é topologia 
e manifesta como os dispositivos estão interconectados. 
As topologias podem ser divididas em física e lógica. A topologia física é a conexão real entre 
dispositivos da rede, representa fidedignamente todos os componentes que fazem parte dela, como 
computadores, cabos, hubs, switches, roteadores, bridges. Na representação lógica, são abstraídos 
os recursos físicos e foca-se apenas em como os quadros (dados) são transferidos entre os 
integrantes da rede, assim representando apenas o circuito criado entre os recursos que querem 
trocas de dados.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai saber mais sobre as topologias de redes para poder 
diferenciá-las e conhecer os seus principais tipos.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Diferenciar as topologias físicas das lógicas.•
Classificar as topologias físicas de rede.•
Relacionar as topologias lógicas de rede.•
Desafio
As topologias ajudam a compreender e melhor planejar a distribuição de serviços de redes. As 
empresas de telefonia buscam, geralmente, topologias que possam ser mais simples e com menores 
investimentos para serem implantadas.
Você trabalha em uma empresa que fornece serviços de internet e atende a cliente Maria. 
Ela tem uma linha telefônica em casa e gostaria de prover uma conexão maior do que os 56kbps do 
modem discado. Sendo assim, responda:
a) Quais as opções que você ofereceria a Maria?
b) Como seria feita a instalação na casa de Maria?
c) Como as operadoras podem prover acessos a tantas pessoas ao mesmo tempo?
Infográfico
Uma das topologias de rede é a ponto a ponto, que pode ser tanto física quanto lógica. A 
transmissão de dados ocorre usando um meio físico e o controle do meio determina como os dados 
vão ser enviados e respondidos. A topologia física ponto a ponto é muito comum na interligação de 
LANs ou quando é necessário ligar dois equipamentos diretamente. Nela, os dados trafegam na 
topologia lógica ponto a ponto também.
No Infográfico, você vai conhecer as formas que os dados trafegam em uma rede ponto a ponto: a 
Half Duplex e a Full Duplex.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/4e0a89ed-1cc1-4e0c-9af0-b7d09e55dcef/1a0948ba-4684-4f63-b4d0-562fd1f20e64.jpg
Conteúdo do livro
As redes de transmissão de dados são arranjos de dispositivos que estão agrupados de forma física 
e lógica. Esses arranjos recebem o nome de topologia. As topologias podem ser apresentadas de 
forma física e lógica. Na representação física, há a disposição e as conexões de cada dispositivo. 
Enquanto na representação lógica a rede transfere dados entre os equipamentos que fazem uso da 
rede e os equipamentos que compõem a rede
No capítulo Topologias físicas e lógicas de rede, da obra Cabeamento estruturado, base teórica desta 
Unidade de Aprendizagem, você irá conhecer mais sobre as topologias de redes. 
Boa leitura.
CABEAMENTO 
ESTRUTURADO 
Ramon dos Santos Lummertz 
Topologias físicas 
e lógicas de rede
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Diferenciar as topologias físicas das lógicas.
  Classificar as topologias físicas de rede.
  Relacionar as topologias lógicas de rede.
Introdução
A evolução das redes, assim como a evolução da Ethernet, permitiu 
que diferentes arquiteturas físicas fossem criadas, provendo melhores 
arranjos para cada situação. A Ethernet é a topologia lógica que domina 
os padrões de rede relacionados às trocas de dados. 
Neste capítulo, você vai estudar como as redes são planejadas fisica-
mente e como elas funcionam logicamente. Assim, você vai verificar as 
características e as diferenças entre as topologias lógicas e físicas de rede.
Conceitos fundamentais
A topologia de rede é a forma de arranjo, agrupamento ou relacionamento 
entre os dispositivos que compõem uma rede. Ela apresenta como a rede troca 
dados ou como ela está ligada. Uma topologia de rede — seja ela uma rede de 
área local (LAN), uma rede de área de campus, uma rede metropolitana ou 
uma rede de longa distância (WAN) — pode ser representada de duas formas 
diferentes: física ou lógica. 
Conforme leciona Mendes (2007), a escolha pela forma mais adequada 
para uma determinada situação é feita por meio de uma criteriosa análise dos 
objetivos e das demandas relacionadas à rede. Por vezes, é necessário escolher 
mais de uma topologia para obter o melhor resultado — uma melhor eficiência 
ou um menor investimento.
Segundo Comer (2016), para compreender o protocolo Ethernet, é necessário 
conhecer as topologias físicas. Isso porque a Ethernet usa uma topologia física 
estrela, mas logicamente se comporta como uma topologia de barramento. 
A topologia física representa e identifica como os dispositivos que fazem 
uso da rede (computadores, notebooks, impressoras) e os dispositivos que 
compõem a rede (hubs, switches, roteadores) estão conectados. Assim, ela se 
refere à forma como estão agrupados ou passados os cabos, os computadores 
e outros dispositivos de rede. A Figura 1 traz o exemplo de uma empresa cujos 
departamentos possuem computadores, identificados por meio de números, e 
uma impressora, que estão conectados a um switch no data center por meio 
de cabos; essa arquitetura consiste na topologia física de rede.
Figura 1. Topologia física de uma rede.
Já a topologia lógica representa como a rede transfere dados entre os 
equipamentos que fazem uso da rede e os equipamentos que compõem a rede, 
ou seja, ela demonstra como os dados trafegam nessa rede. Geralmente, as 
topologias lógicas estão relacionadas ao medium access control e aos protocolos 
de transmissão de dados. Dessa forma, as topologias lógicas podem ser confi-
guradas por equipamentos de rede, como roteadores e switches gerenciáveis.
Topologias físicas e lógicas de rede2
O medium access control é o termo usado para definir parte da camada de enlace, descrita 
no modelo open system interconnection (OSI), sendo essa a camada número 2 do modelo.
A topologia lógica ignora, assim, a forma como os equipamentos estão 
fisicamente distribuídos. Tomando o exemplo da empresa citada anteriormente, 
os dados que trafegam na rede e a forma como os equipamentos estão enviando 
sinais um para o outro consistem na topologia lógica de rede (Figura 2), e essa 
forma de tráfego de dados é controlada por vários protocolos de rede, regras 
de roteamento, etc. Conforme as escolhas desses protocolos, as arquiteturas 
físicas devem ser alteradas.
Figura 2. Topologia lógica de uma rede.
3Topologias físicas e lógicas de rede
Assim, no exemplo da empresa, se fosse escolhido o protocolo Token Ring, 
a topologia física teria de ser alterada, para atender à forma lógica pela qual 
o protocolo Token Ring funciona. Entretanto, o protocolo Ethernet funciona 
na topologia física do tipo estrela, apesar de funcionar logicamente na forma 
de barramento.
Em suma, a topologia física mostra o desenho que a rede tem, como um 
mapa ou diagrama, mostrando, assim, as conexões que são realizadas. Já 
a topologia lógica descreve como os dados são enviados nesse diagrama, 
conforme mostra a Figura 3.
Figura 3. Comparação entre as topologias física e lógica.
Topologias físicas
Para discutir as topologias, conforme leciona Comer (2016), é preciso defi nir 
alguns atributos da estrutura física. O atributo relacionado ao tipo de conexão 
se refere a quantos dispositivos estão conectados por meio de um link, sendo o 
link um caminho de comunicação entre dois ou mais pontos. Assim, podemos 
diferenciar as topologias em ponto a ponto e multiponto. A conexão ponto a 
ponto é uma forma de conectar dois pontos A eB com um link, enquanto, na 
conexão multiponto, um único link liga vários pontos.
Topologias físicas e lógicas de rede4
Conforme já mencionado, as topologias físicas especificam como os dis-
positivos são conectados fisicamente. Comer (2016) aponta quatro topologias 
básicas: barramento, anel, estrela e malha (mesh). Forouzan e Mosharraf (2013) 
acrescentam a topologia ponto a ponto, e, por fim, Forouzan (2010) acrescenta 
a topologia híbrida. Vamos analisar cada uma delas a seguir.
Ponto a ponto
A topologia ponto a ponto é bastante simples e se baseia em ligar dois equi-
pamentos de rede por um segmento de transmissão de dados, como dois 
computadores interligados diretamente um no outro, conforme mostra a Figura 
4. Analogamente, podemos criar essa topologia quando interconectamos 
duas redes por meio de roteadores. A topologia ponto a ponto é comumente 
utilizada para interligar WANs.
Figura 4. Topologia ponto a ponto.
A definição de um segmento de rede depende de qual topologia é empregada. Em 
uma topologia estrela, o segmento consiste na porção entre uma estação e o elemento 
central da estrela (hub ou switch). Já em uma topologia de barramento, o segmento 
representa todo o backbone.
5Topologias físicas e lógicas de rede
Estrela
Comumente utilizada em LANs, a topologia estrela possui como vantagem ser 
facilmente escalável e de fácil instalação e manutenção. Nessa topologia, mos-
trada na Figura 5, dispositivos como computadores, impressoras e servidores se 
conectam a um dispositivo intermediário, o qual é central na rede. Atualmente, 
essa topologia usa como dispositivo intermediário os switches (comutadores), 
mas também é possível usar hubs. Em uma topologia assim, é fácil adicionar ou 
remover dispositivos, sendo que, para adicionar, basta ter uma porta livre no switch 
ou hub e conectar o dispositivo; para remover, basta desplugar o equipamento. 
Figura 5. Topologia estrela.
Malha (mesh)
Em uma topologia em malha, cada dispositivo possui um link com cada um dos 
demais equipamentos, sendo esse link dedicado ponto a ponto. Essa topologia 
é robusta, pois, caso um dos links fi que inutilizado, haverá outros links para 
realizar o acesso a outros equipamentos. Ou seja, ela oferece alta disponibilidade. 
Entretanto, os custos de instalação e manutenção dessa topologia, usando cabos, 
podem ser altos, pois ela necessita de um grande volume de cabos. As redes mesh 
são muito proveitosas quando se trata de redes sem fi o, pois elas ampliam a área 
de alcance e reúnem diferentes access points em uma rede apenas (Figura 6).
Topologias físicas e lógicas de rede6
Figura 6. Topologia do tipo malha.
Barramento
As redes até aqui mencionadas fazem uso do ponto a ponto; ou seja, o recurso 
de rede está conectado diretamente a outro recurso. Os dispositivos são enca-
deados entre os recursos de origem e de destino e enlaçados nas extremidades 
origem e destino. Em contrapartida, a topologia de barramento é multiponto, e 
um cabo opera como um backbone, ligando os dispositivos. Nessa disposição, 
os dispositivos de rede fazem uso de transceptores e transceptores-vampiro. 
Na topologia de barramento (Figura 7), há um limite de equipamentos que 
podem ser adicionados, já que, a cada conector instalado, parte da energia é 
transformada em calor. Essa topologia tem como vantagens ser de fácil instala-
ção e usar menos cabos do que outras topologias, como malha e estrela. Como 
desvantagem, isolar uma falha nessa topologia é mais custoso. Além disso, 
uma única falha no cabo backbone pode parar toda a rede; ainda, conforme o 
aumento e a adição de equipamentos, pode ser necessário trocar o backbone. 
A topologia de barramento também é chamada de bus ou linear e foi uma das 
primeiras a serem utilizadas nas LANs.
7Topologias físicas e lógicas de rede
Figura 7. Topologia de barramento.
Anel
Em uma topologia anel (Figura 8), os dispositivos são conectados aos seus 
dispositivos vizinhos, tanto físicos quanto lógicos, formando, assim, um anel. 
O sinal enviado pelo emissor percorre o anel de dispositivo em dispositivo até 
chegar ao seu destino. Nessa topologia, cada dispositivo é também um repetidor; 
assim, quando um dispositivo recebe um sinal que não é para ele, o mesmo 
replica para o seu vizinho. Sua instalação e confi guração é fácil, assim como 
a sua manutenção; adicionar e remover dispositivos exige apenas a alteração 
das conexões. Entretanto, caso a rede esteja usando a topologia física em anel 
e um dos dispositivos falhe, toda a rede fi ca indisponível.
Figura 8. Topologia de anel.
Topologias físicas e lógicas de rede8
Híbrida
Por fi m, a rede pode ser híbrida, mesclando as diferentes topologias em uma 
mesma rede. A Figura 9 mostra uma topologia estrela híbrida com uma to-
pologia de barramento.
Figura 9. Mescla de uma rede estrela com backbones da topologia 
de barramento.
Topologias lógicas
A topologia lógica demonstra como o meio compartilhado é acessado. Conforme 
leciona Mendes (2007), a rede precisa de mecanismos para controlar o acesso, 
conforme o arranjo de dispositivos e meios físicos que precisam ser acessa-
dos. Como já foi visto, algumas topologias compartilham um mesmo meio de 
transmissão, e é possível que vários equipamentos precisem acessar o meio no 
mesmo instante; por isso, há a necessidade de criar uma regra de acesso. Em 
redes, há dois modos de fazer isso: baseado em contenção e baseado em controle.
No modo baseado em contenção, todos os dispositivos concorrem pelo 
uso do meio, podendo haver colisões. Quando colisões ocorrem, há uma regra 
para normalizar o envio. Já no modo de acesso controlado, cada nó tem seu 
momento de enviar seus dados; ou seja, nesse modelo, cada dispositivo de 
rede tem o seu próprio período para fazer uso do meio físico.
Os padrões Ethernet, Token Ring e Fiber Distributed Data Interface (FDDI) 
são os padrões mais conhecidos de transmissão de dados e serão descritos a seguir.
9Topologias físicas e lógicas de rede
Ethernet
O padrão Ethernet é o mais popular quando se trata da transmissão de dados. 
Conforme lecionam Tanenbaum e Wetherall (2011), esse padrão pode ser usado 
em diferentes topologias físicas. O padrão faz uso do protocolo de acesso 
múltiplo com verifi cação de portadora (CSMA), conforme aponta Forouzan 
(2010), para tentar evitar colisões. O CSMA é baseado na contenção.
Se um sinal no meio físico for detectado por outra estação que deseja 
transmitir dados, isso significa que o meio está sendo utilizado; assim, o 
dispositivo deve aguardar para enviar os dados em outro momento. Caso não 
haja qualquer sinal no meio, o dispositivo pode enviar os seus dados. Reforça-se 
que esse processo é passível de falhas; caso dois dispositivos enviem dados ao 
mesmo tempo, ocorre uma colisão de dados. Nesse caso, os dados devem ser 
reenviados, pois os primeiros foram perdidos devido à colisão. Conforme o uso 
e a quantidade de equipamentos aumentam, aumentam também as colisões.
Token Ring e FDDI
Segundo Mendes (2007), o padrão Token Ring (IEEE 802.5) foi desenvolvido 
pela IBM, sendo concorrente do padrão Ethernet; ele oferece velocidade de 
até 16 Mpbs. Esse padrão não gera colisões, pois usa o controle de acesso 
controlado. Nesse método, os dispositivos usam escalas ou períodos em se-
quência para acessar o meio; caso o dispositivo não queira fazer uso do meio, 
o próximo dispositivo faz o acesso. Esse procedimento ocorre mediante o 
uso de um token. O dispositivo que adquire o token pode colocar um quadro 
no meio físico; assim, o meio fi ca ocupado e nenhum outro dispositivo pode 
usá-lo, até que a transmissão tenha terminado. Quando o quadro chega ao 
destino e a transmissão é terminada, o token é liberado.
É importante destacar que essa topologia lógica pode funcionar fisicamente 
como um anel ou como uma estrela. Nesse caso, conforme lecionam Forouzan 
e Mosharraf (2013), existe um hub que atua como conector da rede. O cabe-
amento dentro do hub é o que cria o anel. Caso uma estação falhe,ela pode 
ser ignorada pelo hub, e as restantes podem continuar a operar normalmente. 
Essa tecnologia, apesar de evitar as colisões, tem uma desvantagem: à medida 
que dispositivos vão sendo adicionados, maior se torna o atraso da rede; esse 
aumento pode, inclusive, inviabilizar uma rede.
Em 1980, uma nova tecnologia chamada de FDDI fez uso da topologia de 
anel, com velocidades superiores à velocidade da Token Ring, usando como 
meio a fibra óptica. Quanto às características da topologia FDDI, destaca-se que:
Topologias físicas e lógicas de rede10
  apenas um dispositivo transmite por vez;
  os dispositivos devem aguardar a sua vez;
  não há colisões;
  usa o meio de passagem de token.
A topologia lógica, portanto, define como um dispositivo de rede deve 
se comportar. Não é possível usar dispositivos de placa de rede Ethernet 
em uma rede Token Ring, e o contrário também se aplica. Isso porque 
essas redes usam uma lógica diferente de acesso ao meio compartilhado. 
Apesar de sua importância histórica, o FDDI e o Token Ring perderam 
espaço para o padrão Ethernet.
COMER, D. E. Redes de computadores e internet. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2016.
FOROUZAN, B. A. Comunicação de dados e redes de computadores. 4. ed. Porto Alegre: 
AMGH, 2010.
FOROUZAN, B. A.; MOSHARRAF, F. Redes de computadores: uma abordagem top-down. 
Porto Alegre: AMGH, 2013.
MENDES, D. R. Redes de computadores: teoria e prática. São Paulo: Novatec, 2007.
TANENBAUM, A. S.; WETHERALL, D. Redes de computadores. 5. ed. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2011.
11Topologias físicas e lógicas de rede
Dica do professor
Quando falamos de comunicação de rede, é mais comum abordar questões como a velocidade e a 
segurança, deixando de lado a estrutura e a base da rede. Mas conhecer a rede é vital para 
encontrar e evitar problemas. A topologia mais usada é a estrela, em redes Ethernet, mas existe 
ainda outra: a topologia anel, usada nos padrões Token Ring e FDDI. 
Na Dica do Professor você vai saber mais sobre a topologia lógica do anel. 
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/f529f9f648766b074494a2ea310caac4
Exercícios
1) O padrão Ethernet é o mais difundido para a transmissão de dados, podendo ser usado em 
diferentes topologias físicas. Em relação aos padrões de transmissão de dados analise as 
sentenças abaixo:
I. O protocolo Ethernet faz uso de métodos de contenção para acesso ao meio 
compartilhado.
II. O padrão Token Ring é um concorrente do Ethernet e é padronizado pelo IEEE 802.5.
III. O FDDI (Fiber Distributed Data Interface) fez uso da topologia de anel, possuindo 
velocidades inferiores as da Token Ring.
Assinale a alternativa que indica corretamente qual(is) a(s) sentença(s) correta(s):
A) Apenas a sentença I está correta.
B) Apenas a sentença II está correta.
C) Apenas a sentença III está correta. 
D) Apenas as sentenças I e II estão corretas.
E) Apenas as sentenças I e III estão corretas.
2) O padrão Token Ring é um concorrente do Ethernet e é padronizado pelo IEEE 802.5. Em 
relação a esse padrão de transmissão de dados, analise as sentenças a seguir:
I. Nesse padrão não há colisões de dados.
II. Os dispositivos presentes nessa rede devem aguardar a sua vez para enviar dados.
III. O padrão Token Ring funciona apenas em topologias físicas de anel.
Assinale a alternativa que indica corretamente qual(is) a(s) sentença(s) correta(s):
A) Apenas a sentença I está correta.
B) Apenas a sentença II está correta.
C) Apenas a sentença III está correta.
ANDREL
Realce
ANDREL
Realce
ANDREL
Realce
D) Apenas as sentenças I e II estão corretas.
E) Apenas as sentenças I e III estão corretas.
3) Existem muitos arranjos físicos para descrever as topologias físicas de redes, uma delas é a 
em malha. Em relação a essa topologia analise as sentenças abaixo:
I. Na topologia em malha, cada dispositivo é ligado aos seus dois vizinhos mais próximos.
II. Uma das desvantagens dessa topologia é a sua baixa disponibilidade, pois se um link cair o 
dispositivo fica inacessível.
III. Essa topologia amplia a área de alcance de redes Wi-Fi.
Assinale a alternativa que indica corretamente qual(is) a(s) sentença(s) correta(s):
A) Apenas a senteça I está correta.
B) Apenas a sentença II está correta.
C) Apenas a sentença III está correta.
D) Apenas as sentenças I e I estão corretas.
E) Apenas as sentenças II e III estão corretas.
4) A topologia física de redes é importante para compreender como os dados são 
transportados e como está disposta fisicamente a rede. Em relação às topologias físicas de 
redes, analise as sentenças a seguir:
I. Uma rede ponto a ponto pode ser a interconexão de duas LANs, com o uso de roteadores.
II. Uma das desvantagens da topologia estrela é sua escalabilidade, que impede de uma rede 
crescer.
III. Na topologia em malha, todos os equipamentos devem estar conectados a todos os 
membros da rede.
Assinale a alternativa que indica corretamente qual(is) a(s) sentença(s) correta(s):
A) Apenas a sentença I está correta.
B) Apenas a sentença II está correta.
ANDREL
Realce
ANDREL
Realce
ANDREL
Realce
ANDREL
Realce
ANDREL
Realce
C) Apenas a sentença III está correta.
D) Apenas as sentenças I e II estão corretas.
E) Apenas as sentenças I e III estão corretas.
5) Compreender como os dados são transportados, assim como visualizar como nossa rede 
está organizada são fatores determinantes do estudo das topologias físicas. Em relação à 
topologia física e seus tipos, analise as sentenças a seguir:
I. Na topologia anel, cada dispositivo na rede é também um repetidor.
II. Ao usarmos uma topologia de barramento, devemos planejar o backbone, pois ele tem um 
limite de dispositivos que podem ser conectados a ele.
III. O barramento é uma topologia que faz uso de conexões multiponto.
Assinale a alternativa que indica corretamente qual(is) a(s) sentença(s) correta(s):
A) Apenas a sentença I está correta.
B) Apenas a sentença II está correta.
C) Apenas a sentença III está correta.
D) Apenas as sentenças I e III estão corretas.
E) As senteças I, II e III estão corretas.
ANDREL
Realce
ANDREL
Realce
Na prática
A topologia estrela caracteriza-se pelo uso de um dispositivo de rede central que gerencia o fluxo 
dos dados na rede, sendo que estará ponto a ponto conectado a cada dispositivo da rede. Nessa 
topologia, é necessário que o fluxo de dados passe pelo ponto central da rede. 
Confira uma situação em que essa topologia foi a escolhida para conectar equipamentos de um 
escritório.
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Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
O que é rede mesh? Conheça a tecnologia que melhora o Wi-Fi
Leia o texto que trata do Google Wifi, aparelho que pretende levar redes mesh, comumente usadas 
em grandes empresas, para dentro de casa.
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Redes de computadores: topologia e meios de transmissão
Leia o material que trata sobre como certas topologias estão ligadas à unidirecionalidade (ou 
bidirecionalidade) do meio de transmissão.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
FDDI (Fiber Distributed Data Interface)
Leia o texto que explica o padrão para o uso de cabos de fibras óticas em redes locais (LANs) e 
metropolitanas (MANs).
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2016/10/o-que-e-rede-mesh-conheca-tecnologia-que-melhora-o-wi-fi.html
https://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialrcompam/pagina_3.asphttps://knoow.net/ciencinformtelec/informatica/fddi-fiber-distributed-data-interface/
Certificação de cabeamento de 
redes
Apresentação
No início das redes, por volta de 1980, as instalações tinham diferentes cabos para cada serviço, 
muitos deles ainda usavam padrões proprietários, o que ocasionava que somente um fabricante 
poderia oferecer equipamentos e recursos para uma rede. As redes de computadores se 
popularizaram e, atualmente, usam, em sua maioria, o cabeamento por par trançado, o uso de fibra 
óptica (que tem crescido recentemente) ou, ainda, redes com cabo coaxial. Essa popularização só 
foi possível por meio da padronização das tecnologias, o que acarretou em não haver necessidade 
de padrões proprietários e dos testes a serem realizados para uma certificação do cabeamento 
estruturado.
Com a evolução tecnológica, normativas como TIA-526-14-A, TIA-526-7, ANSI/ EIA/ TIA TSB 67, 
ANSI/TIA/EIA-568-B.3 e ANSI/TIA/EIA-568-C.3 possibilitaram que diferentes fabricantes criassem 
produtos compatíveis entre si e que os gestores de redes pudessem testar, certificando que o 
cabeamento UTP e o de fibra óptica estão dentro de padrões aceitáveis para uma rede.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer mais sobre as certificações e os testes de 
cabeamento UTP e de fibra óptica, quais os equipamentos e testes podem ser realizados e também 
conhecerá as normas vigentes sobre o assunto e a sua importância para uma infraestrutura de rede.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Descrever as normas e os padrões para a certificação.•
Definir a certificação em cabos UTP.•
Caracterizar a certificação em cabos ópticos.•
Desafio
Aos poucos, pares trançados de cobre estão sendo substituídos por fibra óptica, aumentando a 
velocidade de transmissão de dados. O uso da fibra óptica tem vantagens como: maiores taxas de 
transmissão, menor deterioração frente a cabos de par trançado e imunidade às interferências 
eletromagnéticas.
A Lummertz S/A precisa expandir a sua rede e aumentar a velocidade para interligar um novo 
escritório, que está a uma distância de 1000 m da sede, e a velocidade desejada da LAN é maior 
que 100mb. Os fios vão ser passados pelo mesmo duto da rede elétrica, pois esta é a única opção 
para passar os cabos. Imagine que você atua como gerente de tecnologia da Lummertz S/A e tem 
como tarefa realizar a instalação dessa rede.
Por isso, analise essa nova demanda e depois responda:
a) Qual tipo de cabo você poderia utilizar nesse caso?
b) Quais cuidados seriam necessários?
c) Quais testes devem ser realizados?
Infográfico
Garantir que os serviços de rede estejam atendendo aos requisitos mínimos de qualidade é função 
dos fabricantes e de quem realiza a instalação de redes com o uso de fibras ópticas. A certificação 
das fibras é o que garante que os serviços serão prestados com a qualidade necessária.
Neste Infográfico, você conhecerá alguns desses testes que devem ser realizados.
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Conteúdo do livro
A expansão do cabeamento estruturado para a criação de nossas LANs oportunizou a necessidade 
de serem criadas normas para o cabeamento. Estas normas avaliam os cabos, os dispositivos e os 
equipamentos de testes e visam a garantir que nossa infraestrutura de rede esteja conforme os 
padrões de qualidade exigidos para uma boa rede.
No capítulo Certificação de cabeamento de redes, da obra Cabeamento estruturado, você irá 
conhecer as entidades de normatização, assim como as normas por elas criadas para a certificação 
do cabeamento estruturado. Além disso, também irá conhecer os equipamentos utilizados, bem 
com os testes que devem ser realizados para a certificação de uma rede.
Boa leitura.
CABEAMENTO 
ESTRUTURADO 
Ramon dos Santos Lummertz
Certificação de 
cabeamento de redes
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Descrever as normas e padrões para certificação.
  Definir a certificação em cabos UTP.
  Caracterizar a certificação em cabos ópticos.
Introdução
Com a necessidade de expansão das redes de telecomunicação, princi-
palmente das redes de área local (LANs, do inglês local area networks) no 
fim da década de 1980, surgiu a necessidade de normatizar e padronizar 
as instalações de telecomunicação. Os padrões criados por diferentes 
órgãos para dispositivos e cabos possibilitaram a criação de redes de 
cabeamento estruturado universais, que podem ser aferidas por diferentes 
equipamentos desenvolvidos pela indústria, garantindo, assim, que as 
redes possam ter indicadores de qualidade.
Neste capítulo, você vai estudar as normas e os padrões de cabea-
mento existentes. Você também vai verificar as certificações necessárias 
para assegurar conformidade e qualidade às redes que utilizam cabos UTP 
(do inglês unshielded twisted pair) e ópticos e vai conferir os equipamentos 
que podem ser utilizados para a realização dessas certificações. 
Normas e padrões de cabeamento
As redes de computadores utilizam, em sua maioria, o cabeamento por par 
trançado; porém, algumas LANs legadas ainda pode usar cabos coaxiais, 
conforme leciona Mendes (2007). Além disso, nos últimos anos, as redes de 
fi bra óptica passaram a oferecer um bom custo–benefício e começaram a se 
popularizar. Essa gama de possibilidades de cabos e tecnologias de inter-
-conexão exigem normas para alinhar seus aspectos técnicos, tendo como 
objetivo a padronização de projetos, instalações e testes de certifi cação do 
cabeamento estruturado, conforme lecionam Fey e Gauer (2016).
As instalações cabeadas até a década de 1980 possuíam diferentes cabos 
para cada tipo de serviço, sendo que, para cada serviço, uma padronização 
proprietária era criada, tanto de cabeamento como de interconexão. Então, 
recursos de dados, voz, energia, interfone e demais sistemas demandavam 
muitos dutos para seus cabos e conexões, gerando um problema de espaço. 
Os componentes individuais de interconexão eram, geralmente, proprietá-
rios, o que fazia com que o serviço só funcionasse com equipamentos da 
empresa que detinha os direitos da tecnologia — por exemplo, o Token Ring 
da IBM. Por falta de concorrência, esses equipamentos eram mais caros. Com 
as normatizações, os componentes de interconexão, por exemplo, se tornaram 
compatíveis, apresentando, assim, menor custo e maior rapidez e facilidade 
para instalar, conforme apontam Fey e Gauer (2016).
Um padrão define, de forma consensual entre os envolvidos (fabricantes), como 
determinado equipamento, cabo, serviço ou recurso vai funcionar. Dessa forma, o 
padrão não depende de um fabricante — os fabricantes é que se adequam ao padrão.
Para o cabeamento estruturado, a padronização possibilitou que as redes 
ficassem mais baratas e fáceis de serem montadas e mantidas por empresas. 
Conforme Fey e Gauer (2016), os objetivos basilares para as normativas do 
cabeamento estruturado são:
  determinar critérios de ordenação e estruturação dos cabos;
  concretizar o uso de diferentes cabos e equipamentos de conexão de 
diferentes fabricantes;
  compor uma rede de cabeamento com produtos de distintos fornecedores; 
  indicar um conjunto de testes e padrões para qualidade das instalações 
e de seu uso por, no mínimo, 10 anos.
Com o passar dos anos, diferentes organizações definiram normas de 
padronização, como as americanas American National Standards Institute 
Certificação de cabeamento de redes2
(ANSI), Electronic Industries Association (EIA) e Telecommunications 
Industries Association (TIA). Destacam-se, ainda, as seguintes organiza-
ções internacionais: International Organization for Standardization (ISO), 
International Electrotechnical Comission (IEC), Institute of Electrical andElectronics Engineers (IEEE, que cuida dos padrões de LAN) e International 
Telecommunications Union — Technical Standards Sector (ITU-T). No Brasil, 
destaca-se a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Para um cabeamento estruturado de boa qualidade, além das normas 
estabelecidas, faz-se necessária a certificação. Esse processo tem como 
objetivo verificar o cumprimento das normas e dos regulamentos. É por meio 
da certificação que se pode detectar problemas na rede causados por má 
qualidade dos componentes, para que os fabricantes garantam a qualidade 
dos mesmos. 
Fey e Gauer (2016) apontam alguns padrões de certificações de cabea-
mento estruturado: 
  ANSI/TIA/EIA-568-B.3 — especifica os requerimentos mínimos para 
os componentes ópticos; 
  ANSI/TIA/EIA-568-C.3 — especifica os requisitos de desempenho 
e transmissão para cabos de fibra óptica, conectores, hardware de 
conexão e patch cords;
  TIA-526-14-A — procedimentos de teste do subsistema de comunicações 
de fibra óptica multimodo;
  TIA-526-7 — procedimentos de teste do subsistema de comunicações 
de fibra óptica monomodo; 
  ANSI/EIA/TIA TSB-67 — especificações de desempenho de transmis-
são para teste em campo de sistemas de cabeamento de par trançado 
não blindados (cabos UTP). 
Assim essas certificações consistem em um conjunto de testes que visam 
a assegurar que a instalação do cabeamento estruturado atende às normas. 
Os testes visam a verificar alguns parâmetros, como de comprimento, tele-
diafonia (FEXT, do inglês far-end crosstalk), paradiafonia (NEXT, do inglês 
near-end crosstalk) e perda de retorno. A realização da certificação atesta 
que uma sequência de testes mais completos foi executada, comprovando, 
assim, que o sistema cumpre padrões rígidos de desempenho e assegura a 
qualidade da instalação. Para isso, é necessário que a mão de obra técnica 
seja treinada e que sejam utilizados equipamentos especializados para a 
3Certificação de cabeamento de redes
realização de testes. Logicamente, as mídias mais usadas são as mais testadas, 
portanto, os cabos UTP, STP (par trançado com blindagem) e de fibra óptica 
são os que devem ser certificados.
Certificação de cabos UTP
Os testes de certifi cação em cabos UTP são descritos na ANSI/EIA/TIA 
TSB-67, e os seus parâmetros são medidos por instrumentos específi cos, 
como os descritos abaixo.
  Cable scanner: usado para testar um cabo fixo; testa a estação de trabalho 
até a saída na sala de telecomunicação, onde outro equipamento é conectado.
  Reflectômetro no domínio do tempo (TDR, do inglês time-domain 
reflectometer): equipamento que faz uso de sinais elétricos para verificar 
onde uma reflexão ocorre e, consequentemente, medir o cabo e verificar 
onde pode existir uma ruptura ou um curto (Figura 1).
  Testador de cabo: testa por meio de sinais elétricos a continuidade de 
um fio e se as conexões finais estão corretas (Figura 2).
  Multitester: medição da resistência, da tensão e da corrente elétrica 
de um cabo.
  Zumbidor: testa a continuidade de um fio ou sua localização.
Figura 1. Uso da reflexão do sinal por um aparelho 
de reflectometria no domínio do tempo.
Fonte: Fey e Gauer (2016, p. 183).
Certificação de cabeamento de redes4
Figura 2. Testador de cabo.
Fonte: a_v_d/Shutterstock.com. 
Na transmissão de sinais, especificamente na eletrônica e, por conseguinte 
no cabeamento UTP, a diafonia (crosstalk) é um dos principais problemas no 
cabeamento estruturado, pois causa ruídos indesejados na transmissão. Os 
parâmetros NEXT, PS-NEXT (power sum NEXT), ELFEXT (do inglês equal 
level far end crosstalk) e PS-ELFEXT (power sum ELFEXT) são relações 
entre os cabos e a diafonia, por exemplo. Geralmente, o crosstalk é causado 
por questões como:
  má qualidade ou escolha incorreta do patch cord;
  componentes com categorias diferentes;
  emendas;
  fontes externas, como um aparelho de raio X, de rádio ou de energia 
elétrica;
  terminação mal executada;
  capa do cabo retirada demasiadamente;
  pares divididos;
  excesso de cabos na mesma tubulação;
  raio de curvatura;
  cabos dobrados. 
5Certificação de cabeamento de redes
O cable scanner testa automaticamente vários indicadores, como comprimento, cross-
talk, NEXT, FEXT, relação atenuação/NEXT (ACR), atenuação e delay skew (desvio de 
propagação), indicando rapidamente se o cabo está ou não aprovado.
A norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2 (TIA, 2002) define os parâmetros que 
devem ser testados no cabeamento UTP. Conforme essa norma, são necessários 
os testes descritos a seguir (TIA, 2002).
  Wire map: nesse teste, busca-se localizar erros nas terminações (tomada, 
bloco ou patch-panel), identificando, assim, a integridade e as correções 
nas pinagens das terminações. Essas falhas são graves e, ao serem 
detectadas no mapa de fios, necessitam que a terminação seja refeita.
  Comprimento (m): usando o TDR, é possível determinar a distância 
do cabo UTP, sendo 100 metros um valor de referência. Para valores 
acima de 90 m, é recomendável a reinstalação, buscando medida inferior.
  Insertion loss (dB): também chamada de atenuação, mede a quantidade 
de sinal que é perdida entre o emissor e o receptor. As causas da perda 
podem envolver aquecimento, má terminação, cabo dobrado, pares 
divididos ou, até mesmo, patch cords grandes demais.
  NEXT (dB): esse parâmetro é medido na extremidade do emissor, 
sendo que é a interferência produzida pelo sinal que se propaga por 
um dos pares do cabo sobre os adjacentes.
  FEXT (dB): esse parâmetro é medido na extremidade do receptor, 
sendo que é a interferência produzida pelo sinal que se propaga por 
um dos pares do cabo sobre os adjacentes.
  ELFEXT (equal level FEXT) (dB): parâmetro que se caracteriza pela 
diferença do FEXT/insertion loss.
  PS-NEXT (dB): soma das potências encontradas no NEXT. Nesse 
parâmetro, é medida a interferência que o sinal que se propaga nos três 
pares de um cabo produz nos seus adjacentes. 
  Return loss (perda de retorno) (dB): a perda de retorno é causada pela 
impedância do cabo e a diferença entre a potência do sinal transmitido 
e suas reflexões. Geralmente é causada por material ou instalação 
ruim. As causas mais prováveis são: o cabo ter excedido os limites de 
Certificação de cabeamento de redes6
tração, condutores danificados, cabos com abraçadeiras muito apertadas, 
tubulações causando estresse no cabo ou raio de curvatura excedido.
  ACR (dB): medida entre a relação de atenuação e o crosstalk em um 
par metálico; é uma forma de medir a relação sinal/ruído. Uma ACR 
alta significa sinal forte e baixo ruído.
  Propagation delay (atraso de propagação): conforme a norma TIA-568-
-C, um sinal deve percorrer o enlace de um cabo em 555 ns; acima 
disso, temos alguma anomalia. O principal causador é o comprimento 
do cabo acima dos limites ou do enlace. Em redes, Gigabits é um 
parâmetro crítico.
  Delay skew (ms): trata-se da diferença no atraso do envio do sinal entre 
o par mais lento e o mais rápido do cabo. Deve ser inferior a 50 ns.
 Uma certificação, ao ser concluída, deve gerar um relatório mostrando os 
valores detectados nos testes. Esse relatório deve fazer parte do projeto de 
cabeamento estruturado, a fim de assegurar a qualidade da rede e do projeto 
e orientar futuras conferências.
Crosstalk é o ruído ou interferência entre os pares em um mesmo cabo. Os principais 
testes nesse sentido são o NEXT e o FEXT. Entretanto, outros testes foram criados 
usando esses parâmetros, como ACR, PS-NEXT e ELFEXT.
Certificação de cabos ópticos
Assim como os cabos UTP, os cabos ópticos também devem ser certifi cados. 
Eles possuem uma bateria de testes menores, embora os procedimentos sejam 
mais sofi sticados. O principal motivo disso é a forma de transmissão, pois a 
fi bra óptica, ao usar a luz para enviar o sinal, fi ca imune à diafonia, por exemplo.
Na certificação de cabos ópticos, fatores como limpeza de conectores e 
adaptadores, qualidade de cabos e medidoresbem aferidos são cruciais nos testes. 
Com a popularização da fibra óptica, esses testes tendem a ser cada vez mais 
comuns. Eles são normatizados pela ANSI/TIA/EIA-568-C.3, TIA-526-14-A 
e TIA-526-7. No Brasil, a ABNT estabeleceu a NBR 13518:2011 (ABNT, 2011).
7Certificação de cabeamento de redes
Ao realizar a certificação, o primeiro teste recomendado é a inspeção visual 
na fibra, a limpeza dos conectores e a correta aferição dos cabos testadores. 
Nesse teste, é usado o equipamento fiber view. Outro dispositivo utilizado 
é o power meter, ilustrado na Figura 3, que introduz um sinal luminoso em 
uma ponta e mede se a potência chega à outra ponta. Esse equipamento não 
gera uma certificação, apenas realiza um teste de potência óptica em todo o 
link e suas emendas. 
O optic loss test set (OLTS) é um equipamento mais sofisticado, que faz a 
medição do sinal enviado, trabalhando com vários comprimentos de banda. O 
equipamento contém um software que apresenta os parâmetros esperados e os 
encontrados. Dessa forma, o OLTS é capaz de testar a atenuação e a performance 
da fibra em vários comprimentos de banda. Já o reflectômetro óptico no domínio 
do tempo (ODTR, do inglês optical time-domain reflectometer) possibilita, por 
meio do envio de sinais optoeletrônicos, o diagnóstico de uma fibra, encontrando 
rupturas, pontos de falhas e o comprimento do cabo (Figura 4).
Os testes em cabos ópticos visam a certificar o comprimento de uma fibra, 
a descontinuidade da fibra, a sua atenuação, a perda de potência e a perda por 
inserção. Também é possível aferir o ganho óptico, a degradação do sinal e 
o pico de reflexão.
Figura 3. Power meter.
Fonte: SS pixels/Shutterstock.com.
Certificação de cabeamento de redes8
 Figura 4. Reflectômetro óptico no domínio do tempo.
Fonte: OTDR... ([20--?]); Vittee/Shutterstock.com.
Abaixo são descritos alguns testes que devem ser realizados para a certificação 
de cabeamento estruturado que faz uso de fibra óptica, de acordo com as normas.
  Comprimento da fibra: determinado por marcas no cabo ou pelo 
ODTR, visa a determinar o comprimento exato do cabo; recomenda-se 
o uso do ODTR.
  Continuidade: visa assegurar que o sinal óptico passará pelas extre-
midades. Ele não indica danos que podem ter ocorrido na instalação 
nem garante a qualidade da instalação. Serve apenas como base para 
certificar que a fibra não está rompida.
  Atenuação: visa a verificar a perda de potência do sinal transmitido ao longo 
do meio. Em uma fibra, essa medida pode ser calculada usando a fórmula:
 
Atenuação do link = atenuação do cabo + atenuação do 
conector + atenuação da emenda
Atenuação do cabo (dB) = coeficiente de atenuação (dB/km) × 
comprimento (km)
  Power loss (perda de potência): realizado por meio do OLTS, mede a 
perda absoluta de potência, sendo necessário realizar o teste nos dois 
sentidos da fibra.
9Certificação de cabeamento de redes
Os testes de certificação mencionados estão em constante evolução. No-
vos equipamentos de testes são desenvolvidos regularmente, assim como 
dispositivos para transmissão. Por essa razão, o profissional deve se manter 
em constante atualização, para poder oferecer sempre os melhores serviços.
Jamais olhe diretamente para uma extremidade de fibra óptica que esteja sem um 
dispositivo ativo. Apesar de os raios que são transportados pela fibra apresentarem 
baixa potência (aproximadamente mil Watts), eles podem causar dano à retina do olho.
ABNT. NBR 13518: cabos ópticos — dobramento — método de ensaio. Rio de Janeiro, 
2011.
FEY, A. F.; GAUER, R. R. Cabeamento estruturado: da teoria à prática. 3. ed. Caxias do 
Sul: ITIT, 2016.
MENDES, D. R. Redes de computadores: teoria e prática. São Paulo: Novatec, 2007.
OTDR — optical time domain reflectometer. Flukenetworks, [20--?] Disponível em: 
https://www.flukenetworks.com/expertise/learn-about/otdr. Acesso em: 26 set. 2019.
TIA. ANSI/TIA/EIA 568-B: commercial building, telecommunications cabling standard. 
2002. Disponível em: https://www.csd.uoc.gr/~hy435/material/Cabling%20Standard%20-
-%20ANSI-TIA-EIA%20568%20B%20-%20Commercial%20Building%20Telecommunica-
tions%20Cabling%20Standard.pdf. Acesso em: 18 set. 2019.
Certificação de cabeamento de redes10
Dica do professor
A certificação do cabeamento é importante para garantir a qualidade dos serviços de rede. Essa 
certificação visa a atender várias demandas de padrões e normas estabelecidas por órgão. Um 
desses testes é o Wire Map. Trata-se de um teste bem simples que visa a assegurar que todas as 
terminações estão corretamente pinadas. 
Nesta Dica do Professor, você irá conhecer mais sobre o teste Wire Map.
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Exercícios
1) A padronização do cabeamento estruturado facilitou e barateou o desenvolvimento das 
redes via cabeamento estruturado. São objetivos da padronização do cabeamento 
estruturado:
I - Determinar critérios de ordenação e estruturação dos cabos.
II - Compor uma rede de cabeamento com produtos somente do mesmo fornecedor.
III - Indicar um conjunto de testes e padrões para a qualidade das instalações.
Está(ão) correta(s):
A) Apenas a afirmativa I.
B) Apenas a afirmativa II.
C) Apenas a afirmativa III.
D) Apenas as afirmativas I e II.
E) Apenas as afirmativas I e III.
2) Fibras multimodos estão cada vez mais populares nas LANs das empresas, isso ocorre 
devido aos seus custos cada vez mais baratos. Para a certificação do cabeamento 
estruturado de fibras multimodos, deve-se seguir os testes especificados na normativa:
A) TIA-526-14-A.
B) TIA-526-7.
C) ANSI/ EIA/ TIA TSB 67.
D) ANSI/TIA/EIA-568-B.3.
E) ANSI/TIA/EIA-568-C.3.
3) As certificações dos cabos UTP descritos na ANSI/ EIA/ TIA TSB 67 precisam ser realizadas 
usando-se instrumentos específicos. São exemplos desses instrumentos:
ANDREL
Realce
ANDREL
Realce
ANDREL
Realce
ANDREL
Realce
A) Time Domain Reflectomenter – Cable Scanner – Zumbidor.
B) Power Meter – Cable Scanner – Zumbido.
C) Power Meter – Time Domain Reflectomenter – Zumbidor.
D) Power Meter – Time Domain Reflectomenter – Cable Scanner.
E) Optical Loss Test Set – Power Meter – Cable Scanner.
4) A diafonia, ou crosstalk, é um dos principais problemas no cabeamento estruturado, 
causando ruídos indesejados na transmissão. A ANSI/TIA/EIA-568-B.2 define alguns 
padrões para medir a diafonia. Quais parâmetros medidos têm relação com a diafonia?
A) NEXT, PSNEXT e Wire Map.
B) NEXT, PSNEXT e Comprimento.
C) Comprimento, Wire Map e NEXT.
D) NEXT, PSNEXT e ELFEXT.
E) NEXT, Wire Map e ELFEXT.
5) As certificações dos cabos ópticos são normatizadas pela ANSI/TIA/EIA-568-C.3, TIA-526-
14-A e TIA-526-7. Em relação à certificação, analise as seguintes assertivas:
I – Fatores como limpeza de conectores e adaptadores, qualidade de cabos e medidores bem 
aferidos são fatores cruciais nos testes.
II – Atenuação visa a aferir a perda de potência do sinal transmitido ao longo do meio.
III – Os testes em cabos ópticos visam a certificar o comprimento de uma fibra, a 
descontinuidade da fibra, a sua atenuação e o NEXT.
Está(ão) correta(s):
A) Apenas a afirmativa II.
B) Apenas as afirmativas II e III.
C) I, II e III.
ANDREL
Realce
ANDREL
Realce
ANDREL
Realce
D) Apenas as afirmativas I e III.
E) Apenas as afirmativas I e II.
ANDREL
Realce
Na prática
Realizar a certificação do cabeamento estruturado é importante para que as redes não apresentem 
problemas ou anomalias de conexão. Por isso, é sempre importante realizar os testes e buscar a 
certificação do cabeamento estruturado.
Na prática, você verá como Ana Bela resolveu um problema de conexão de rede em uma empresa.
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Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Metodologia para análise e certificação de rede PROFIBUS
Leia mais sobre uma análise física da rede considerando aspectos como distância, conexão e 
aterramento.
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Principais parâmetros abordados na certificação de cabeamento 
estruturado
O artigo aborda os principais fenômenos eletromagnéticos presentes nos sinais de dados das 
estruturas de cabeamento de rede abordados nas normas EIA/TIA.
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http://www.grupovision.com.br/wp-content/uploads/2017/12/metodologia-para-analise-e-certificacao-de-rp-ibp.pdf
https://www.fai-mg.br/biblio/images/publicacoes/Cientifica/Cient%C3%ADfica2002.pdf#page=34
Tipos de Redes
Apresentação
As redes possibilitam interligar computadores, empresas e pessoas. Por meio de uma rede local 
(LAN), é possível conectar um grupo de computadores e dispositivos periféricos que se encontram 
em um mesmo local. Ainda, uma rede local pode ser conectada por meio de roteadores, criando 
uma rede de longa distância (WAN) – a Internet é um exemplo de WAN. Com relação ao meio que 
as conecta, com fios ou sem fios, as redes podem ser amplamente classificadas. Redes com fios 
utilizam o cabo para conectar computadores e podem ser classificadas conforme o número de 
equipamentos que são conectados ou a distância atendida. Redes sem fios também são 
classificadas pelos mesmos parâmetros, mas fazem uso de tecnologias sem fios para transmissão de 
dados – Wi-Fi e Bluetooth são exemplos.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer os principais tipos de redes existentes, bem 
como suas características.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Listar os principais tipos de redes.•
Descrever redes com fios.•
Caracterizar redes sem fios. •
Desafio
As redes de computadores estão presentes no dia a dia das pessoas 
em diferentes lugares, desde grandes e médias empresas, pequenos escritórios, até suas casas, 
facilitando a comunicação, o compartilhamento de impressoras, documentos, aplicativos, 
entre outras facilidades.
Tendo isso em vista, considere o seguinte cenário:
Você é gerente de redes da companhia e foi chamado porque a equipe de vendas do Escritório B 
precisa acessar o servidor de arquivos do Escritório A. Diante disso, qual solução você pode 
prover? Justifique sua resposta, apontando vantagens e desvantagens da rede escolhida.
Infográfico
As redes WLAN (rede local sem fio) apresentam benefícios como mobilidade e fácil instalação; além 
disso, possibilitam oferecer Wi-Fi 
a clientes nos estabelecimentos comerciais, o que pode se configurar como vantagem competitiva. 
No entanto, uma de suas desvantagens está na segurança, pois, como o acesso a ela se dá por um 
meio sem 
fio, qualquer invasor pode conseguir explorar falhas nas configurações 
do access point ou de outros dispositivos da rede.
Pensando nisso, no Infográfico a seguir, veja como deixar sua rede WLAN mais segura.
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Conteúdo do livro
As redes possibilitam que computadores e dispositivos se conectem e troquem informações por 
diferentes meios. As redes LAN (rede de área local), WLAN (rede local sem fio) e WAN (rede de 
longa distância) são as mais populares e, consequentemente, as mais comentadas. Cada uma delas é 
projetada para operar sobre alguns meios e alcances. Há, também, outros tipos de redes, como a 
rede de área pessoal (PAN), a rede de área de armazenamento (SAN), a rede privada empresarial 
(EPN), a rede privada virtual (VPN), etc.
No capítulo Tipos de redes, da obra Cabeamento estruturado, você encontrará mais informações 
sobre os diferentes tipos de redes, suas classificações e características.
Boa leitura.
CABEAMENTO 
ESTRUTURADO 
Ramon dos Santos Lummertz
Tipos de redes
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Listar os principais tipos de redes.
  Descrever redes com fio.
  Caracterizar redes sem fio.
Introdução
As redes são fundamentais para nosso dia a dia, sendo necessárias para 
tudo, como acessar a internet, imprimir um documento, acessar um e-
-mail ou mandar uma mensagem via WhatsApp. As redes são a espinha 
dorsal da comunicação entre pessoas e entre negócios. Elas podem 
abranger um pequeno número de dispositivos em uma casa ou milhões 
de dispositivos espalhados por todo o mundo e podem ser definidas 
com base em propósito e/ou tamanho.
Neste capítulo, você vai estudar sobre os tipos mais comuns de redes: 
as redes PAN, LAN, CAN, MAN, SAN, WAN, WLAN, VPN e EPN. Você também 
vai conhecer as características das redes com e sem fio.
Principais tipos de redes
Conforme Forouzan e Mosharraf (2013), existem dois tipos básicos de redes: 
as LANs (local area networks) e as WANs (wide area networks). As LANs 
são redes locais, enquanto as WANs são redes de longo alcance. Entretanto, ao 
analisar outras características, como quantidade de equipamentos e distâncias 
envolvidas, podemos ramifi car esses tipos em redes mais específi cas, as quais 
Kurose e Ross (2010) e Tanenbaum e Wetherall (2011) classifi cam conforme 
apresentado a seguir.
Rede de área pessoal (PAN)
A rede de área pessoal (PAN) corresponde ao menor e mais básico tipo de 
rede e, geralmente, gira em torno de uma pessoa. É composta por alguns 
dispositivos (devices), como um computador, um roteador, um smartphone 
ou tablet e impressoras (Figura 1). A PAN é comumente encontrada em 
pequenos escritórios ou residências, ou até mesmo no carro, com um kit 
multimídia conectado via Bluetooth no celular. O administrador dessa rede é 
a própria pessoa que a usa. Esse tipo de rede pode fazer uso de redes de curta 
distância, como Bluetooth, ZigBee, cabos ou Wi-Fi. Com a popularização 
da IOT (internet of things, ou internet das coisas), essa rede conta com cada 
vez mais dispositivos.
Figura 1. Uma rede PAN, em que as conexões giram em torno de uma 
pessoa e seus devices.
Fonte: Adaptada de Andrey Suslov/Shutterstock.com.
Para saber mais sobre a IOT, acesse o link a seguir.
https://qrgo.page.link/53Hqu
Tipos de redes2
Rede de área local (LAN)
Ao trabalhar com redes, provavelmente o termo mais comum que você vai 
ouvir é LAN, para se referir a uma rede de computadores. São as redes mais 
comuns e mais simples. Uma LAN conecta, por meio de cabos, um conjunto de 
computadores e dispositivos a distâncias curtas, para compartilhar informações 
e recursos. Com o uso de roteadores, as redes LAN podem se conectar a redes 
WAN (Figura 2), para transferir dados.
Figura 2. Uma rede LAN.
Fonte: Adaptada de Ohmega1982/Shutterstock.com.
Rede de área campus (CAN)
Uma LAN geralmente atende a uma rede empresarial em um mesmo prédio. 
Quando é preciso ter uma área maior de cobertura, podemos ter uma CAN 
ou uma rede metropolitana (MAN); a diferença entre elas é basicamente a 
distância que elas atendem. Uma CAN é maior do que uma LAN, mas menor 
do que uma rede MAN. Geralmente, essa nomenclatura se aplica à rede em 
que há vários prédios a serem conectados em uma região próxima, como uma 
3Tipos de redes
universidade ou uma empresa que possui mais de um prédio. O intuito da 
CAN é o mesmo de uma LAN: compartilhar recursos.
Rede metropolitana (MAN)
Uma MAN possui o objetivo de uma LAN: compartilhar recursos. E, tratando-
-se de uma MAN, o recurso pode ser uma Intranet ou, até mesmo, o acesso à 
Internet. A MAN compreende uma cidade ou um município, e sua manutenção 
se dá por uma empresa ou organização, como uma prefeitura. Atualmente, em 
pequenas cidades, muitos provedoresde acesso à internet são MAN, conectando 
os clientes da cidade até a central da provedora, que possibilita a conexão com 
a Internet. Muitas prefeituras de pequenos municípios ligam sua sede a outras 
autarquias e prédios, para que os mesmos tenham acesso à Intranet.
Rede de longa distância (WAN)
As WANs conectam LANs, computadores e devices em grandes distâncias 
físicas, possibilitando, assim, que dispositivos se comuniquem remotamente, 
mesmo estando separados por quilômetros e quilômetros de distância. Uma 
rede WAN, conforme mostra a Figura 3, pode conectar, por meio de roteadores, 
várias redes LAN. A Internet é um exemplo de rede WAN, que conecta cada 
rede LAN à rede mundial de computadores. Essa rede é mantida por várias 
empresas, pessoas, entidades e governos.
Figura 3. Interligações de redes LAN, formando uma WAN.
Fonte: Teguh Jati Prasetyo/Shutterstock.com.
Tipos de redes4
Rede local sem fio (WLAN)
Uma WLAN possui os mesmos objetivos de uma rede LAN, entretanto, usa como 
meio de comunicação as redes sem fi o, como Wi-Fi, LoRa, WiMAX, Bluetooth 
e ZigBee, dispensando, assim, cabos físicos para a transmissão de dados.
Rede de área de armazenamento (SAN)
Esse tipo de rede possui um fi m muito específi co, que é interligar dispositivos de 
armazenamento de arquivos com alta velocidade a vários servidores, independente-
mente de uma rede LAN ou WAN. Ou seja, é uma rede própria entre o dispositivo 
e os servidores. Uma unidade de armazenamento de dados pode ser acessada da 
mesma maneira que uma unidade conectada diretamente a um servidor.
Para saber mais sobre as SANs, acesse o link a seguir.
https://qrgo.page.link/43Wam
Rede privada empresarial (EPN)
A EPN é um tipo específi co de rede, planejado para que empresas possam 
conectar suas fi liais com segurança, com o objetivo de compartilhar recursos.
Rede privada virtual (VPN)
Uma VPN é uma extensão de uma rede privada, possibilitando que, de forma 
virtualizada, equipamentos conectados remotamente se comportem como 
se estivessem conectados à rede privada. Por meio de uma VPN, que é uma 
conexão ponto a ponto, os usuários podem acessar uma rede privada mesmo 
estando em outra local. Isso é possível porque a VPN faz uso da Internet para 
estabelecer um túnel de comunicação privada e segura com outra rede. A 
Figura 4 ilustra uma VPN.
5Tipos de redes
Figura 4. Rede VPN.
Fonte: Adaptada de MaDedee/Shutterstock.com.
Redes com fio
Uma LAN, como já mencionado, consiste em um grupo de computadores e 
dispositivos que estão em um local específi co, conectados por meio de um 
cabo Ethernet. Sua casa ou seu escritório pode ter uma LAN, desde que um ou 
mais dispositivos estejam usando cabos para trocar informações. Inicialmente 
utilizadas em universidades na década de 1960, as LANs foram empregadas em 
sistemas de biblioteca, bem como para registrar notas de alunos e compartilhar 
recursos de equipamentos, como impressoras ou arquivos.
Conforme lecionam Tanenbaum e Wetherall (2011), com o desenvolvimento 
da Ethernet, em 1976, as LANs se popularizaram, e teve início o uso comercial 
dessa tecnologia. No início dos anos 1980, muitas empresas tinham uma rede 
de Intranet composta por centenas de computadores, que compartilhavam 
impressoras e armazenamento de arquivos.
A Ethernet é um protocolo de rede presente na camada de enlace.
Tipos de redes6
Com a popularização do protocolo Ethernet, o desenvolvimento de produtos 
e softwares ganhou forma, e empresas como Novell, Microsoft, Cisco, entre 
outras, começaram a distribuir softwares e equipamentos para o gerencia-
mento de LANs. Esses recursos de software se tornaram populares, tanto 
que, atualmente, fazem parte dos sistemas operacionais, facilitando a criação 
e a manutenção de redes. A popularização e a facilidade de gerenciar redes 
possibilitou que pequenas empresas, escritórios e residências conectassem 
seus equipamentos em rede, compartilhando recursos como impressoras, 
scanners ou arquivos. 
Arquiteturas de rede
Segundo Pressman e Maxim (2016), uma rede LAN pode ser categorizada 
como arquitetura de mestre-escravo, arquitetura cliente-servidor de duas 
camadas, arquitetura cliente-servidor de multicamadas, arquitetura distribuída 
de componentes ou arquitetura ponto a ponto. Esses tipos de arquitetura são 
descritos a seguir. A Figura 5 ilustra uma rede cliente-servidor, que é uma 
das arquiteturas mais utilizadas.
Figura 5. Exemplo de LAN cliente-servidor.
Fonte: Adaptada de Ohmega1982/Shutterstock.com.
7Tipos de redes
  Arquitetura cliente-servidor: nela, temos o servidor como um equi-
pamento mais robusto, frente a computadores desktop, que possuem 
funções ou serviços para rede, como DHCP, DNS, armazenamento de 
arquivo ou compartilhamento de impressora. Assim, os clientes fazem 
uso dos servidores para realizar suas tarefas. É uma das formas de 
arquitetura mais simples.
  Arquitetura mestre-escravo: o mestre é responsável por realizar o 
processamento, a coordenação e a comunicação. Essa arquitetura é 
geralmente usada para realizar serviços em tempo real. Os escravos 
são dedicados a ações específicas, como adquirir e mostrar dados.
  Arquitetura cliente-servidor de N camadas: nela, temos os ser-
vidores como equipamentos mais robustos, que realizam serviços 
específicos. Os clientes são computadores desktop que fazem uso 
da rede e dos serviços dela. Os diferentes serviços, como DHCP, 
DNS, armazenamento de arquivo, compartilhamento de impressora 
e servidores de aplicação, são executados cada um em um servi-
dor. Assim, os clientes fazem uso dos servidores para realizar suas 
tarefas. É uma das expansões da arquitetura cliente-servidor, com 
maior escalabilidade.
  Arquitetura distribuída de componentes: nessa arquitetura, os 
sistemas e serviços de rede atuam como um conjunto de serviços, 
em que cada serviço roda de forma separada, possuindo interface 
própria, para que os componentes se comuniquem por meio de um 
middleware. Essa arquitetura apresenta uma maior f lexibilidade 
na prestação de serviços, sendo altamente escalável e de fácil 
reconfiguração.
  Arquitetura ponto a ponto: nela, não há servidores; pode haver 
computadores que compartilham pastas ou impressoras, mas não há 
um ponto central na rede (Figura 6). Dessa forma, qualquer cliente 
na rede pode ser um servidor de impressão ou de arquivos. As redes 
domésticas geralmente são redes ponto a ponto. As redes domésticas 
ponto a ponto são fáceis de se manter e de compartilhar recursos; 
atualmente, elas têm se expandido, apresentando mais recursos, 
como SmartTVs, assistentes pessoais, sistemas de segurança e até 
geladeiras.
Tipos de redes8
Figura 6. Exemplo de LAN ponto a ponto.
Fonte: Adaptada de Ohmega1982/Shutterstock.com.
Roteador
Cliente 2Hub switch
Cliente 1
Cliente 3
Redes sem fio
As redes sem fi o são chamadas de WLAN. Os dispositivos dessa rede usam 
ondas de rádio de alta frequência para a transmissão de dados. Conforme leciona 
Forouzan (2010), é uma das tecnologias que mais cresce atualmente e se concentra 
no padrão IEEE 802.11, Wireless Ethernet. As redes WLAN são cada vez mais 
populares, devido às suas vantagens em relação às redes com fi o, como a grande 
quantidade de dispositivos suportados (Figura 7), a facilidade em confi gurar sem a 
necessidade de instalação de cabos e a mobilidade gerada, por não depender de um 
fi o. Por esses motivos, tornaram-se comuns em empresas, casas e áreas públicas.
Entretanto, as WLANs apresentam maiores riscos quanto à segurança, 
pois é mais fácil obter acesso indevido a elas, principalmente se não estiverem 
criptografadas. Além disso, a estabilidade de uma rede sem fio é inferior a 
uma rede cabeada, o que pode ocasionar perda de pacotes e diminuição de 
velocidade. Conforme leciona Mendes (2007), uma rede WLAN pode ser 
usada como extensão de uma rede LAN, possibilitando, assim, uma maior 
flexibilidade na rede. É importante ressaltar que as redes sem fio podem usar 
outras tecnologias além do Wi-Fi,como, WiMAX, Bluetooth, ZigBee e LoRa.
9Tipos de redes
Figura 7. Componentes de uma rede WLAN.
Fonte: Adaptada de Ohmega1982/Shutterstock.com.
AP
Ponte
Servidor I
Hub switch
Cliente Cliente Cliente
Servidor II
Servidor I
Cliente
Cliente
Cliente
Celular
Notebook
PDA
Hub
Clientes
Acesse o link a seguir para saber mais sobre a tecnologia LoRa.
https://qrgo.page.link/9mgTk
FOROUZAN, B. A. Comunicação de dados e redes de computadores. Porto Alegre: AMGH, 
2010.
FOROUZAN, B. A.; MOSHARRAF, F. Redes de computadores: uma abordagem top-down. 
Porto Alegre: AMGH, 2013.
KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Redes de computadores e a internet: uma abordagem top-down. 
5. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2010.
MENDES, D. R. Redes de computadores: teoria e prática. 1. ed. São Paulo: Novatec, 2007.
PRESSMAN, R. S.; MAXIM, B. R. Engenharia de software: uma abordagem profissional. 8. 
ed. Porto Alegre: AMGH, 2016.
TANENBAUM, A. S.; WETHERALL, D. Redes de computadores. 5. ed. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2011.
Tipos de redes10
Dica do professor
Uma rede de computadores possibilita que um grupo de computadores e outros dispositivos de 
hardware se conectem por meio de canais de comunicação, facilitando a comunicação e o 
compartilhamento de recursos entre diversos usuários. Os três principais tipos de rede são a LAN 
(rede de área local), a MAN (rede metropolitana) e a WAN (rede de longa distância), mas vale 
destacar, ainda, a rede privada virtual, mais conhecida como VPN (do inglês Virtual Private Network), 
a qual possibilita interligar LANs usando-se a Internet.
A seguir, na Dica do Professor, saiba mais sobre a VPN, suas vantagens e desvantagens.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/d72bcd843837881cc697c7e7b3b0d627
Exercícios
1) Entre os tipos básicos de redes, é possível citar as LANs (Local Area Networks) e as WANs 
(Wide Area Networks). No entanto, também há outras categorias, como as PANs (Personal 
Area Networks). Sobre as características das PANs, analise as afirmativas a seguir.
I. As redes PAN são centradas em uma pessoa.
II. As redes PAN são caracterizadas por redes que usam exclusivamente Wi-Fi.
III. Com redes PAN é possível criar redes virtuais entre LANs.
Verifica-se que está(ão) correta(s):
A) apenas a afirmativa I.
B) apenas a afirmativa II.
C) apenas as afirmativas II e III.
D) apenas as afirmativas I e II.
E) apenas as afirmativas I e III.
2) O termo LAN (Local Area Network) talvez seja o mais popular ao se referir a redes domésticas 
e empresariais. Com relação às características desse tipo de rede, analise as afirmativas a 
seguir. 
I. As redes LAN conectam grupos de computadores e dispositivos em distâncias longas.
II. Com o uso de roteadores é possível conectar redes LAN a redes WAN.
III. Uma rede LAN, quando não faz uso de fios, é chamada de WLAN.
Verifica-se que está(ão) correta(s):
A) apenas a afirmativa I.
B) apenas a afirmativa II.
C) apenas as afirmativas I e III.
ANDREL
Realce
ANDREL
Realce
ANDREL
Realce
D) apenas as afirmativas I e II.
E) apenas as afirmativas II e III.
3) Uma LAN é um grupo de computadores e dispositivos que estão conectados por meio de um 
cabo Ethernet em um mesmo local. Já as WANs conectam computadores por distâncias 
físicas mais longas. Sobre esses dois tipos de redes, analise as afirmativas a seguir.
I. Duas ou mais redes LAN podem ser conectadas por meio de uma rede WAN.
II. A Internet é um exemplo de rede WAN, conectando computadores remotamente.
III. As redes WAN são menores que redes como CAN e SAN.
Verifica-se que está(ão) correta(s):
A) apenas a afirmativa I.
B) apenas a afirmativa II.
C) apenas a afirmativa III.
D) apenas as afirmativas I e II.
E) I, II e III.
4) Com o lançamento da Ethernet e o desenvolvimento de produtos de software para gerenciar 
as redes LAN, é possível criar redes domésticas, que são geralmente classificadas como 
redes ponto a ponto. Tendo isso em vista, analise as afirmativas a seguir.
I. Nas LANs ponto a ponto, os dispositivos da rede são conectados aos servidores para 
processamento e armazenamento de grandes arquivos.
II. Com uma LAN ponto a ponto não é possível compartilhar uma impressora, por exemplo.
III. Em uma LAN ponto a ponto, cada computador pessoal e dispositivo compartilha 
igualmente a rede.
Verifica-se que está(ão) correta(s):
A) apenas a afirmativa III.
B) apenas a afirmativa II.
ANDREL
Realce
ANDREL
Realce
ANDREL
Realce
ANDREL
Realce
ANDREL
Realce
C) apenas a afirmativa I.
D) apenas as afirmativas I e III.
E) apenas as afirmativas II e III.
5) As arquiteturas de rede podem ser categorizadas conforme suas aplicações e são fatores 
determinantes para possibilitar a escalabilidade, por exemplo. Uma arquitetura altamente 
escalável e que faz uso de um middleware é conhecida como:
A) arquitetura mestre-escravo.
B) arquitetura cliente-servidor.
C) arquitetura ponto a ponto.
D) arquitetura de componentes.
E) arquitetura cliente-servidor de N camadas.
ANDREL
Realce
Na prática
As redes WLAN (redes locais sem fio) podem fazer uso de diferentes componentes, como access 
points, wireless bridges e clientes. Os access points (pontos de acesso, em português) são pontos de 
acesso para clientes se conectarem à rede, ao passo que os bridges (pontes, em português) servem 
para interligar redes.
A seguir, Na Prática, veja como os wireless bridges podem ser usados para criar WLANs, que 
interligam LANs.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/137879c1-ef53-419f-aefe-cbeef903c242/8d15e809-306a-494c-b256-0ed0907a009f.png
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Sistemas para armazenamento de dados: Saiba mais sobre 
DAS, NAS e SAN
As redes SAN (Storage Area Network, em inglês) são importantes para o armazenamento e o 
compartilhamento de dados. Acesse o link a seguir para entender como elas funcionam e quais são 
suas vantagens e desvantagens.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Qual a diferença entre Wireless, Wi-Fi, WiMAX e WLAN?
Existe diferença entre dizer “minha rede Wireless” e “minha rede Wi-Fi”? Todo Wireless é Wi-Fi? E, 
quando você quer se conectar à Internet em um restaurante, pergunta ao garçom a senha do Wi-Fi 
ou da WLAN? No link a seguir, entenda a diferença entre essas expressões.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Por que usar uma VPN
O uso de VPN é um recurso poderoso. Basicamente, uma VPN permite acesso remoto a recursos 
de uma rede local, ainda que você não esteja fisicamente conectado a essa rede. No link a seguir, 
descubra por que usá-la e veja como escolher a melhor.
https://www.controle.net/faq/sistemas-para-armazenamento-de-dados-das-nas-san
http://www.bosontreinamentos.com.br/redes-wireless/qual-a-diferenca-entre-wireless-wi-fi-wimax-e-wlan/
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Sistemas distribuídos
Aproveite para enriquecer seus conhecimentos estudando o Capítulo 3.2 — Tipos de redes desta 
obra, que apresenta os principais tipos de redes usados pelos sistemas distribuídos.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
https://canaltech.com.br/internet/descubra-por-que-usar-uma-vpn-e-veja-como-escolher-a-melhor/
Protocolos utilizados no cabeamento 
estruturado 
Apresentação
O protocolo Ethernet é largamente utilizado. Consiste em um protocolo padrão de comunicação 
em redes usadas para transferir grandes quantidades de dados. Definido como o padrão 802.3 pelo 
IEEE, o método de acesso Ethernet é o padrão global. As empresas têm centenas e milhares de PCs 
conectados via Ethernet, e quasetodas as referências a "rede local", "LAN" e "rede pronta" são 
Ethernet. Todos os novos dispositivos são facilmente integrados.
O protocolo evoluiu ao longo das décadas, originando a Fast Ethernet e depois a Giga e 10 Giga 
Ethernet, e suas possibilidades de velocidade aumentaram vertiginosamente.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer o padrão Ethernet e suas características, além 
de sua evolução para os padrões Fast Ethernet, Giga e 10 Giga Ethernet.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Analisar o padrão Ethernet.•
Identificar as características do padrão Fast Ethernet.•
Diferenciar os padrões Giga Ethernet de 10 Giga Ethernet.•
Desafio
As taxas de transmissão são fatores que podem influenciar a velocidade das redes, criando gargalos 
na comunicação entre diferentes dispositivos de rede.
Considere que você foi contratado como consultor em uma empresa. Seu trabalho é descobrir as 
causas de alguns problemas enfrentados no dia a dia das operações dessa empresa e indicar 
possíveis soluções resolvê-los.
Entre os problemas relatados, os maiores desafios estão relacionados à resolução de conexão muito 
lenta, à ausência de conexão com a Internet em alguns momentos, à conexão muitas vezes instável, 
que causa oscilações nos acessos aos servidores na rede e à Internet e, em alguns casos, até 
problemas no data center da empresa.
Em seu diagnóstico, você identificou alguns roteadores e equipamentos com placas de rede com 
taxas de transmissão de 10Mbps e 100Mbps. Justifique por que esses equipamentos podem estar 
causando os problemas relatados.
Infográfico
A evolução do padrão Ethernet criou várias vertentes do padrão Ethernet, todas elas compatíveis 
entre si. Uma das vantagens do padrão é a possibilidade de usar diferentes tipos de cabos 
e dispositivos e, mesmo assim, compatíveis.
Essa evolução é muito visível quando se compara a capacidade de tráfego de dados na rede, como 
você pode ver no Infográfico a seguir. 
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/65239d6b-40e8-487e-a04d-9b68a04934b7/0884818d-c853-449a-986c-2824f1b50d89.jpg
Conteúdo do livro
Criada por Robert Metcalfe e David Boggs na Xerox PARC em 1973, a Ethernet trafegou dados 
pela primeira vez a pouco menos de 3Mbps. A versão 1 da Ethernet foi finalizada em 1980. Em 
1983, o IEEE aprovou o padrão Ethernet 802.3. Esse protocolo evoluiu ao longo das décadas, 
originando a Fast Ethernet e depois a Giga e a 10 Giga Ethernet.
A Ethernet é um dos protocolos mais utilizados para conectividade de rede em sistemas 
corporativos. Ela também continua sendo uma das melhores opções quando a conectividade de 
vários dispositivos é necessária e serve como solução econômica para conectar vários dispositivos.
Na obra Cabeamento estruturado, leia o capítulo Protocolos utilizados no cabeamento estruturado, 
base teórica desta Unidade de Aprendizagem.
Boa leitura.
CABEAMENTO 
ESTRUTURADO 
Ramon dos Santos Lummertz
Protocolos utilizados no 
cabeamento estruturado
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Analisar o padrão Ethernet.
  Identificar as características do padrão Fast Ethernet.
  Diferenciar os padrões Giga Ethernet e 10 Giga Ethernet.
Introdução
O padrão Ethernet lida com a estrutura física da rede e os meios pelos 
quais a rede se comunica. Esse padrão, criado em 1976, é líder de mercado 
desde o princípio, superando — e praticamente extinguindo — seus con-
correntes, como o Token Ring e o FDDI. Duas características possibilitaram 
a conservação do padrão Ethernet por mais de 30 anos: a flexibilidade e 
a simplicidade. Essas características possibilitam que, na prática, o padrão 
seja confiável, seguro, de fácil manutenção e barato de se manter. 
Assim, neste capítulo, você vai estudar o padrão Ethernet, suas carac-
terísticas e seus diferentes padrões.
O padrão Ethernet
As duas primeiras camadas do modelo Open Systems Interconnection (OSI) 
lidam com a estrutura física da rede e os meios pelos quais os dispositivos de 
rede podem enviar informações de um dispositivo em uma rede para outra. 
Tanenbaum (1997) destaca que o protocolo mais popular para as camadas 
físicas e o enlace de dados é o padrão Ethernet, superando tecnologias como 
Token Ring, Token Bus, FDDI e LANs ATM.
O padrão Ethernet foi criado em 1976 pela Xerox, no Palo Alto Research 
Center. Conforme leciona Comer (2016), esse padrão se mantém em uso até 
hoje, mesmo que os hardwares, os cabos e os meios usados com o padrão 
tenham mudado ao longo de sua existência. Sua evolução e sobrevivência aos 
avanços da tecnologia se deve a alguns fatores, dentre eles a interoperabilidade 
das diferentes versões do padrão.
As terminologias básicas usadas na Ethernet são: nó, meio, segmento e 
quadro. Os nós são dispositivos como computadores, roteadores e dispositi-
vos periféricos que se comunicam pela Ethernet. O meio é o caminho usado 
pelos dispositivos para se comunicar. Na Ethernet, o meio pode ser um cabo 
coaxial, um cabo de par trançado ou um cabo de fibra ótica. O segmento é o 
meio compartilhado (ou seja, o caminho ou cabo único) que está ligando os 
dispositivos de rede. O quadro é a mensagem curta compartilhada pela rede. 
Quando os dispositivos Ethernet estão conectados, eles formam uma rede de 
área local (LAN, do inglês local area network).
Vários padrões de Ethernet operam em velocidades distintas, usando di-
ferentes meios físicos; no entanto, são compatíveis entre si. Dessa forma, é 
possível combiná-los na mesma rede, usando dispositivos como hubs e switches, 
para vincular segmentos de rede que usam tipos diferentes de meios.
Tanenbaum (1997) destaca outros fatores que fazem o padrão Ethernet 
ser popular.
  Economia: os dispositivos de rede e o meio físico de transmissão (par 
trançado) são de baixo investimento.
  Manutenção: não há necessidade de software para usar o padrão, nem 
de configurações adicionais para gerenciá-lo.
  Facilidade de expansão de rede: para adicionar nós na rede, basta 
plugar.
  Interoperabilidade: como já mencionado, os diferentes padrões Ether-
net são compatíveis entre si.
  Evolução: o padrão conseguiu evoluir com mais velocidades e man-
tendo as mesmas características, sem necessidade de mudanças na 
infraestrutura das organizações.
A Ethernet foi originalmente padronizada como IEEE 802.3, com uma 
taxa de transmissão de dados de 10 Megabits por segundo (Mbps). Outras 
versões de Ethernet foram introduzidas recentemente, para oferecer taxas de 
dados mais altas: Fast Ethernet e Gigabit Ethernet suportam taxas de dados 
de 100 Mbps e 1 Gbps (1.000 Mbps), respectivamente. Uma LAN Ethernet 
pode usar cabo coaxial (10Base2), cabeamento de par trançado não blindado 
(10Base-T, 100Base-T e 1000Base-T) ou cabo de fibra ótica.
Protocolos utilizados no cabeamento estruturado2
O Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE) é uma organização sem fins 
lucrativos, fundada nos Estados Unidos, que tem como objetivo promover conheci-
mento nas engenharias elétrica, eletrônica e da computação. Acesse o link a seguir 
para visitar o site da organização.
www.ieee.org
Controle de acesso ao meio
Ao usar um mesmo meio, diferentes dispositivos compartilham esse meio 
para enviar e receber dados. Segundo Tanenbaum (1997), por esse motivo, a 
Ethernet fornece um método para controlar a forma de os nós compartilharem 
o acesso ao meio: a tecnologia carrier sense multiple access (CSMA).
O processo CSMA é usado para detectar primeiro se o meio está em uso 
por outro dispositivo. Se um sinal de outro nó for detectado, isso significa 
que outro dispositivo está transmitindo. Quando o dispositivo que está ten-
tando transmitir perceber que o meio está ocupado, ele aguardará e tentará 
novamente após um curto período de tempo. Se nenhum sinal

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