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ATIVIDADE AVALIATIVA

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A declaração de Odilon é válida e deve ser respeitada. Esse direito é protegido pela legislação brasileira, pela Constituição Federal e pelo Código de Ética Médica, que reconhecem a importância da autonomia do paciente e do seu direito a participar ativamente das decisões sobre o seu tratamento. Isso porque o procedimento requerido foi o de ortonásia, por meio do qual se permite que o paciente tenha uma morte natural, a qual já teve seu processo iniciado. Tal procedimento é aceito pelo ordenamento jurídico brasileiro, ao contrário de outros como a eutanásia. 
Importante ressaltar, no entanto, que essa aceitação é construída tão somente jurisprudencialmente, não existindo qualquer lei que regulamente o assunto. 
Embora Odilon tenha o direito de recusar o tratamento, ele não tem o direito de exigir a eutanásia, que é ilegal no Brasil. A eutanásia envolve a ação de um terceiro para provocar a morte do paciente, o que é proibido pela legislação brasileira e pelo Código de Ética Médica. No entanto, Odilon tem o direito de receber cuidados paliativos, que visam aliviar o sofrimento e melhorar a qualidade de vida dos pacientes em fase terminal e de recusar estes, caso assim entenda.
Em relação ao direito à vida, é importante destacar que esse direito é fundamental e deve ser protegido pelo Estado. No entanto, o direito à vida não pode ser interpretado de forma absoluta, ignorando o direito à autonomia e à dignidade da pessoa humana. A decisão de Odilon de recusar o tratamento não significa que ele não valorize a vida, mas sim que ele escolheu uma forma de viver o fim de sua vida que considere mais adequada às suas crenças e valores pessoais.

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