Oceano Ártico

Prévia do material em texto

Oceano Ártico 
O Oceano Ártico ou Oceano Glacial Ártico 2 é a parte menor e mais ao norte do oceano 
mundial no planeta. É encontrada principalmente ao norte do Círculo Polar Ártico, 
ocupando a área entre a Europa, Ásia e América do Norte. Cobre cerca de 14.056.000 
km² na área e as suas profundidades variam entre 2.000 me 4.000 m na região central e 
100 m na plataforma continental. Sua profundidade média é de 1205 m abaixo do nível 
do mar. 
 
Este oceano confina com a parte norte do Atlântico, recebendo grandes massas de água 
através do Estreito de Fram e do Mar de Barents. É limitado pelo Estreito de Bering, entre 
Chukotka (Rússia) e Alasca (EUA), que o separa do Pacífico; ao longo da costa norte do 
Alasca e Canadá. Também faz fronteira com o litoral norte da Europa e da Ásia. 
Grandes massas de gelo protegem este oceano das influências atmosféricas durante todo 
o ano. Em sua parte central, você pode encontrar calotas polares de até quatro metros de 
espessura. Grandes mantos de gelo são geralmente formados pelo deslizamento de 
grandes blocos de gelo uns sobre os outros. 
As temperaturas no inverno tendem a ficar em torno de −50 ° C devido aos fortes ventos 
da Sibéria (Rússia); enquanto no verão eles mal podem ultrapassar 0 ° C; enquanto na 
plataforma continental podem ocorrer temperaturas de até 30 ° C. 
O clima polar caracterizado pelo frio persistente e variedades anuais de temperaturas 
relativamente estreitas; invernos caracterizados por escuridão contínua, condições frias e 
estáveis e céu claro; os verões caracterizados pela luz do dia contínua, húmido e tempo 
nublado, com muitos neve - cobertos e ciclones fracos com chuva ou neve °. 
Existem cerca de quatrocentas espécies de animais nesta área. Destes, o mais conhecido 
é o urso polar, o maior carnívoro da região. Chega a pesar 800 kg e se alimenta de focas 
e peixes, embora se não os possa apanhar, pode substituí-los temporariamente por musgos 
e líquenes. 
Seis espécies de focas habitam este local, embora o seu número venha a diminuir desde 
o século XIX devido ao seu predador natural, o urso polar, e à caça indiscriminada a que 
foi submetido pelo homem devido à preciosidade da sua pele e gordura. Outro habitante 
típico da região é a baleia, igualmente ameaçada e que, atualmente, está protegida da 
captura indiscriminada. Há também um pequeno mas importante habitante: o krill , que 
desempenha um papel muito importante na cadeia alimentar da região.