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Atividade Contextualizada - Andragogia e Educação Profissional

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Andragogia e Educação Profissional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRUMADO- BA 
2023 
 
 
 
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
Curso de Pedagogia 
Matrícula: 01428768 
Cidade: BRUMADO - BA 
Cursista: Assisleide Maria de Almeida 
Professora: Marcia Justino da Silva 
Tutor: Renata Belarmino de Souza, Rafaela Vanessa Nunes do Carmo 
Coordenador de Curso: Michelly Shayanne 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 BRUMADO - BA 
 2023 
 
 
PEDAGOGIA- EAD 
 Andragogia e Educação Profissional 
 
 
1. Para começar, analise com atenção o texto e, em seguida, elabore sua 
resposta. 
 
A importância da Andragogia está principalmente no fato de que, quando um adulto 
estuda, não está apenas atrás de informação e conhecimento. Ele quer ir mais além 
e compreender os motivos pelos quais aprende determinado assunto, e não apenas 
o que ele significa 
 
Ao longo das unidades de nossa disciplina constatamos que há diferentes 
características entre a Pedagogia e a Andragogia. Pudemos, também, conhecer os 
conceitos, princípios e pilares que norteiam a prática andragógica do docente no 
ensino de adultos. 
 
 
 
2. Com base na interpretação do texto acima, juntamente com seus 
conhecimentos adquiridos ao longo da disciplina, elabore o seu texto 
dissertativo-argumentativo, respondendo aos questionamentos abaixo: 
 
Como o conhecimento dos conceitos, princípios, características e pilares da 
Andragogia interferem na prática docente e, consequentemente, contribuem para 
uma aprendizagem significativa e de qualidade? 
 
Como o docente da EJA pode modificar sua prática, a fim de atender as 
especificidades dos estudantes dessa modalidade de ensino? 
 
Qual a importância da formação continuada para os professores, em especial 
aqueles que trabalham ensinando adultos seja na EJA como na Educação 
Profissional Tecnológica? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Andragogia baseia-se em pressupostos de aprendizagem e de ação com os 
adultos, considerando-se como salto qualitativo no momento de estudar, compreender 
e praticar sua finalidade educacional, por isso, é importante que os professores que 
atuam na Andragogia devem participar de programas de formação continuada para 
atuarem nesse novo modelo de ensino. O modelo de Andragogia que foi abordado 
nessa pesquisa contribui na aprendizagem de jovens e adultos por possuir uma 
didática voltada especificamente para contextos educativos muito heterogêneos e 
diversificados. Uma prática inicia-se na década de 1950, em um estudo de Malcolm 
Knowles, ao buscar compreendê-la como “arte e a ciência de ajudar os adultos a 
aprender” (OSÓRIO, 2013, p. 93). 
A atuação docente na EJA tem que oferecer condições adequadas e objetivas 
de execução, entre elas materiais apropriados que sirvam como base para o trabalho 
docente, suporte para o planejamento e facilitador do acompanhamento por parte dos 
gestores da escola, em um processo andragógico, o diálogo entre o educador e o 
educando acontece não só durante o processo de ensino-aprendizagem, mas também 
na construção e no planejamento desse processo. A andragogia costuma utilizar o 
termo facilitador para o educador e “aprendente” para o educando; os próprios 3 
nomes já sinalizam que professor e aluno são corresponsáveis pela aprendizagem. 
Esse educador passa a ser o orientador e facilitador, trazendo o “aprendente” para 
esse processo de maneira ativa e promovendo sua autonomia, de modo que ele possa 
reproduzir esse caminho sozinho, permanentemente. Um processo andragógico 
considera o espaço para aprendizagem como um fator relevante, pois é importante 
que haja um clima favorável. Não estamos falando, apenas, de recursos físicos, mas 
de uma série de recursos de estabilidade e de apoio, que facilitem o dia a dia, assim 
como um material didático de qualidade para apoiar o trabalho. Outro fator relevante 
é a experiência que esse adulto já possui, pois ela tem que ser a base da 
aprendizagem, já que não dá para construir ou planejar algo para EJA que não 
considere os saberes previamente adquiridos. Os alunos querem saber: por que estão 
aprendendo? O que estão aprendendo? Que sentido tem esse aprendizado? Eles 
aprendem melhor discutindo e fazendo do que lendo, vendo e ouvindo. Na andragogia 
é importante legitimar os saberes do aluno, porque ao ser excluído do sistema 
educacional, normalmente, ele já apresenta uma baixa autoestima com relação aos 
seus saberes. Se quisermos dar igualdade de oportunidade para que ele possa 
competir, é necessário valorizar esse conhecimento, pois isso fará com que ele 
melhore sua autoestima e se engaje no processo de aprendizagem. Seguindo os eixos 
dos PCNs, no que diz respeito à identidade, reafirmamos que é importante reforçá-la 
e valorizá-la, considerando o mundo do trabalho, das oportunidades que eles 
possuem e a preparação contínua para a cidadania. Uma proposta para esse 
segmento deve estar baseada nos princípios andragógicos e nas concepções que 
fundamentam uma aprendizagem mais efetiva, tais como: aprendizagem significativa, 
desenvolvimento do domínio da linguagem, autoavaliação, desenvolvimento de 
competências e habilidades e tipologia dos objetivos educacionais. 
Para tanto, se faz necessário um trabalho em conjunto entre professores, família, 
sociedade e órgãos competentes. Assim, destaca-se o papel do educador como 
mediador deste processo, o qual deve utilizar de metodologias de ensino específicas 
e permitir ao aluno a ampliação de seus saberes, satisfazendo seus anseios e 
necessidades neste atual mundo globalizado. Ressalta-se aqui a necessidade de 
formação de docente específica, voltada à EJA, assim como técnicas e metodologias 
que contribuam para a permanência destes educandos na escola, possibilitando aos 
mesmos uma análise crítica e contextualizada dos conteúdos abordados em sala de 
aula. A qualidade do ensino é em sua maioria reflexo da educação oferecida e está 
diretamente ligada à prática educativa do professor, que necessita estar preparado 
para trabalhar com esses alunos, pois são pessoas que não tiveram oportunidade de 
estudar e frequentar a escola regular e buscam por novos saberes, novos 
conhecimentos da vida e do mundo. Por isso, os profissionais da EJA necessitam de 
uma formação diferenciada, uma vez que muitos educadores infantilizam sua prática, 
confundindo a alfabetização de anos iniciais com alfabetização de jovens e adultos, 
No entanto, alguns cursos de formação de professores tratam de maneira superficial 
os conhecimentos sobre os objetos de ensino que o docente futuramente irá trabalhar, 
não instigam os mesmos para uma formação contínua de conhecimento das áreas, 
oferecendo-lhes poucas chances de se aprofundarem nos contextos escolares da 
educação básica. Para Freire (2002, p. 38), “a formação do educador deve ser 
permanente e sistematizada, porque a prática se faz e refaz”. Ou seja, para o autor a 
formação deve ser contínua, uma vez que o mundo está em constante processo de 
transformação e mudanças permanentemente. Sendo assim, temos a formação 
continuada como espaço de aprendizagem, construção e reconstrução de saberes, o 
qual contribui e faz com que os educadores se sintam responsáveis pelo seu 
desenvolvimento profissional e pessoal, e que os mesmos atuem com mais 
objetividade na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, assim como na 
implementação das políticas públicas relacionadas à essa modalidade. 
 
 
 
REFERENCIAS: 
OSORIO, A. Educação Permanente e Educação de Adultos. Lisboa: Horizontes 
Pedagógicos, 2013. 
GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Práxis. 5. ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo 
Freire, 2010. 
OLIVEIRA, Rita de Cassia, SCORTEGAGNA Andressa Paola. Fundamentos Teórico 
metodológicos na Educação de Jovens e Adultos. Ponta Grossa-PR. 2011, 122 p... 
Disponível em: www.seer.furg.br/momento/articule/download/2440/2202. Acesso em: 
22 jul. 2023. 
PAIVA,Vanilda Pereira. Educação Popular e Educação de Jovens e adultos. Rio de 
Janeiro: 
2010. Rede Internacional Virtual da Educação. Disponível em:rived.poinfo.mec.gov.br. 
Acesso em: 22 jul. 2023. 
PINTO, Álvaro Vieira. Sete lições sobre educação de adultos. 11 ed. São Paulo: 
Cortez, 2000. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido.16 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.2003. 
_____________. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. 10. Ed. São Paulo: 
Paz e Terra, 2002. 
_____________Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários para a Prática 
Educativa. São Paulo: Editora Paz e Terra,1996. 
 
FRAIDENRAICH, V. EJA em Segundo plano. Revista Nova Escola. Edição 
239.janeiro/fevereiro, 
2011.Disponivelem:http://revistaescola.abril.com.br/politicaspublicas/modalidades/eja
-plano-618045.shtml. Acesso em 22 julho 2023. 
BARROS, R. (2018). Revisitando Knowles e Freire: Andragogia versus pedagogia, ou 
O diálogo como essência da mediação socio pedagógica. Educação e Pesquisa, 44. 
Acesso em: 22 de julho de 2023, disponível em: https://bit.ly/2ZbyPa5.

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