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História Farmácia

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História da farmácia no mundo
Um fato muito curioso a respeito das primeiras farmácias existentes no mundo é que nem sempre elas foram como conhecemos hoje. Isso parece óbvio? Calma! Vamos explicar porquê!
Na Espanha e na França, por volta do século X, surgiram as "boticas", as primeiras farmácias no mundo - mais tarde nomeadas "farmácias".
Neste primeiro momento, não havia a distinção entre médico e farmacêutico. Ou seja, a mesma pessoa que diagnosticava a doença, era quem produzia o remédio e o vendia.
Nem precisamos comentar que isso gerou confusão desde o princípio, não é?
Com medicina e farmácia sendo as mesmas profissões, interesses comerciais (na maioria dos casos) prevaleciam diante dos interesses de cura do paciente. Obviamente era mais rentável manter um cliente doente do que curá-lo.
Em meados do século XVIII, em razão de um grande surto de propagação da lepra, Luís XIV, entre outras iniciativas na área da saúde pública, ampliou o número de farmácias hospitalares na França.
Então, mais adiante, a profissão farmacêutica foi separada da médica e ficou proibido a mesma pessoa diagnosticar a doença, produzir e vender o remédio.
As boticas são de grande relevância para a história da farmácia, pois foi por meio delas que o estudo dos remédios ganhou impulso notável, com a pesquisa sistemática dos princípios ativos das plantas e dos minerais capazes de curar doenças.
Nas boticas, o boticário (atual farmacêutico) manipulava e produzia o medicamento na frente do paciente, de acordo com a farmacopeia e a prescrição médica. Ele tinha a responsabilidade de conhecer e curar doenças. Além disso, para exercer a profissão, semelhante ao que acontece atualmente, devia cumprir uma série de requisitos, ter local próprio e equipamentos adequados, pois atuava diretamente na preparação e armazenamento dos medicamentos.
Gestão e Estratégia para Farmácias / Tudo Sobre Farmácia e Drogaria
História da farmácia no Brasil e no mundo
Você já se perguntou sobre qual é a história da farmácia? Qual a origem do segmento de farmácias? E como atualmente é responsável pelo faturamento de aproximadamente R$110,08 bi no Brasil?
Continue a leitura do nosso post para descobrir a trajetória do setor farmacêutico e aproveite para conferir dicas que darão um up em sua farmácia ou drogaria.
Vamos lá?
Quer ir direto a algum tema?
História da farmácia no mundo
A passagem do nome "botica" para "farmácia"
História da farmácia no brasil
História do símbolo da farmácia
A importância da história da farmácia para os dias atuais
Conceitos importantes para aplicar em sua farmácia hoje:
História da farmácia: uma trejatória de sucesso!
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História da farmácia no mundo
Um fato muito curioso a respeito das primeiras farmácias existentes no mundo é que nem sempre elas foram como conhecemos hoje. Isso parece óbvio? Calma! Vamos explicar porquê!
Na Espanha e na França, por volta do século X, surgiram as "boticas", as primeiras farmácias no mundo - mais tarde nomeadas "farmácias".
Neste primeiro momento, não havia a distinção entre médico e farmacêutico. Ou seja, a mesma pessoa que diagnosticava a doença, era quem produzia o remédio e o vendia.
Nem precisamos comentar que isso gerou confusão desde o princípio, não é?
Com medicina e farmácia sendo as mesmas profissões, interesses comerciais (na maioria dos casos) prevaleciam diante dos interesses de cura do paciente. Obviamente era mais rentável manter um cliente doente do que curá-lo.
Em meados do século XVIII, em razão de um grande surto de propagação da lepra, Luís XIV, entre outras iniciativas na área da saúde pública, ampliou o número de farmácias hospitalares na França.
Então, mais adiante, a profissão farmacêutica foi separada da médica e ficou proibido a mesma pessoa diagnosticar a doença, produzir e vender o remédio.
As boticas são de grande relevância para a história da farmácia, pois foi por meio delas que o estudo dos remédios ganhou impulso notável, com a pesquisa sistemática dos princípios ativos das plantas e dos minerais capazes de curar doenças.
Nas boticas, o boticário (atual farmacêutico) manipulava e produzia o medicamento na frente do paciente, de acordo com a farmacopeia e a prescrição médica. Ele tinha a responsabilidade de conhecer e curar doenças. Além disso, para exercer a profissão, semelhante ao que acontece atualmente, devia cumprir uma série de requisitos, ter local próprio e equipamentos adequados, pois atuava diretamente na preparação e armazenamento dos medicamentos.
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A passagem do nome "botica" para "farmácia"
A troca do nome de "botica" para "farmácia" surgiu com o Decreto 2055, de dezembro de 1857, no qual também ficaram estabelecidas as condições para que farmacêuticos e não habilitados tivessem licença para continuar a ter suas boticas.
Com o tempo, a indústria farmacêutica foi implantada no mundo e, com ela, novos medicamentos foram criados. Os estudos aconteceram em velocidade espantosa.
Alguns anos depois, os processos de produção, diagnóstico e venda, foram regulamentados. Assim surgiram os órgãos sanitários, conselhos federais e regionais responsáveis pela regulamentação, fiscalização e controle das atividades dentro da farmácia.
História da farmácia no brasil
A história da farmácia no Brasil começou no período colonial, após 1530, quando medicamentos e outros produtos com fins terapêuticos podiam ser comprados nas boticas.
O primeiro boticário no Brasil foi de Diogo de Castro, trazido de Portugal pelo governador geral, Thomé de Souza.
Isso só aconteceu após a coroa portuguesa decretar que no Brasil o acesso ao medicamento só aconteceria se nas expedições portuguesas, francesas ou espanholas houvesse um cirurgião barbeiro ou algum tripulante com uma botica portátil cheia de drogas e medicamentos.
Os jesuítas que vieram para o Brasil colocavam em seus colégios de catequização uma pessoa para cuidar dos doentes e outra para preparar os remédios. Quem mais se destacou foi José de Anchieta, jesuíta que pode ser considerado o primeiro boticário de Piratininga (São Paulo).
A partir de 1640 as boticas foram autorizadas a se transformar em comércio, dirigidas por boticários aprovados em Coimbra, uma cidade de Portugal.
Esses boticários que obtinham sua carta de aprovação eram profissionais empíricos, às vezes analfabetos, possuindo apenas conhecimentos corriqueiros de medicamentos.
Em 1809, dentro do curso médico, foi criada a primeira cadeira de matéria médica e farmácia ministrada pelo médico português, José Maria Bomtempo.
Somente a partir da reforma do ensino médico de 1832, foi fundado o curso farmacêutico, vinculado, contudo, às faculdades de medicina do Rio de Janeiro e da Bahia.
Por esta reforma, ficou estabelecido que ninguém poderia “curar, ter botica, ou partejar”, sem título conferido ou aprovado pelas faculdades citadas acima.

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