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Osteologia Comparada - Membro Torácico

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Resumo feito por: Camilly Victória L. Castro
ANATOMIA VETERINÁRIA - OSTEOLOGIA
COMPARADA DOMEMBRO TORÁCICO
Figura 1 - FONTE: Konig, Horst Erich. Anatomia dos
Animais Domésticos,2016, p.153.
Circulado em roxo: A Cintura Escapular
composta pelo O. Escápula;
Circulado em vermelho: O Braço composto
pelo O. Úmero;
Circulado em verde: O Antebraço composto
pelos Ossos Rádio e Ulna;
Circulado em azul: A mão composta
respectivamente (de proximal para distal)
pelos ossos do Carpo, Metacarpo e Falange
Algumas considerações:
Olá :) sou estudante de Medicina Veterinária da UFVJM, infelizmente, por
conta das aulas terem sido em EAD, eu não tenho imagens reais dos ossos, por
isso vou colocar apenas de livros e artigos para tentar auxiliar um pouco no
entendimento.
À título de curiosidade pesquisei e acrescentei uma comparativa de mais 3
mamíferos silvestres: coelho, capivara e tamanduá, e de um réptil (tracajá). Os
materiais que li para fazer essa comparação estão referenciados ao final do
resumo para quem tiver interesse em se aprofundar um pouco mais.
Para melhor compreensão do resumo é necessário o conhecimento prévio
sobre direção e posição anatômicas e osteologia, sugiro que este resumo seja
usado como um roteiro em revisões práticas de osteologia.
Resumo feito por: Camilly Victória L. Castro. 2
O membro torácico dos mamíferos domésticos é composto pela cintura escapular, o braço
(estilopódio), o antebraço (zeugopódio) e a mão (autopódio).
☆ A cintura escapular é composta pela escápula, clavícula e o osso coracóide, porém, a
clavícula não existe ou é um rudimento embutido no músculo braquiocefálico, enquanto o
coracóide reduz-se em um processo fundido ao lado medial da escápula.
☆O braço é composto apenas pelo Úmero e o antebraço pelos ossos Rádio e Ulna.
☆A mão é dividida em três partes: basipódio (ossos carpais), metapódio (ossos metacarpais) e
acropódio (falanges).
1- Escápula
Figura 2 - FONTE: Konig, Horst Erich. Anatomia dos Animais Domésticos, 6º edição, 2016, p.155.
● A cartilagem escapular do suíno e dos carnívoros não é tão extensa quanto a do bovino e
do equino.
● A borda dorsal é convexa (arredondada para fora) nos suínos.
● Nos carnívoros, as fossas infra- espinhais e supra- espinhais são de tamanhos
semelhantes.
● Nos carnívoros, o túber da espinha da escápula não está presente no terço médio da
espinha como acontece em todos os mamíferos domésticos.
● A espinha da escápula dos suínos é voltada para a fossa infra-espinhal.
Resumo feito por: Camilly Victória L. Castro. 3
● A espinha da escápula do equino é mais espessa e possui menor altura.
● O acrômio é ausente ou rudimentar no equino e no suíno.
● Nos carnívoros, o acrômio se prolonga formando o processo hamato no cão e o processo
supra-hamato no gato.
2- Úmero
Figura 3 - FONTE: Konig, Horst Erich. Anatomia dos Animais Domésticos, 6º edição, 2016, p.157.
● O tubérculo maior possui uma parte cranial e caudal, exceto no gato.
● No ruminante e no equino, o tubérculo menor também é dividido em duas partes
(cranial e caudal).
● Tuberosidade redonda maior localiza-se na face medial do corpo do úmero em
ruminantes e equinos, é bem rugosa e pouco proeminente.
● O Úmero do equino apresenta o tubérculo intermediário, que é resultado de uma
crista proeminente do sulco bicipital, por causa disso, os equinos possuem dois
sulcos bicipitais (um lateral e outro medial).
● A tuberosidade deltóide é bem desenvolvida no Equino e menos desenvolvida no
suíno.
Resumo feito por: Camilly Victória L. Castro. 4
● Na extremidade distal do Úmero do cão, é possível observar o forame
supra-troclear, que faz a comunicação entre a fossa do olécrano e a fossa radial,
esse forame não apresenta componentes vasculares.
● Já no gato, a face medial da extremidade distal apresenta o forame
supra-condilar, sendo este, inervado e vascularizado.
3- Rádio e Ulna
Figura 4 - FONTE: Konig, Horst Erich. Anatomia dos Animais Domésticos, 6º edição, 2016, p.160.
● Em ruminantes e equinos o Rádio e a Ulna são fusionados, além disso, também é
importante destacar que a extremidade distal da Ulna do equino é
completamente reduzida.
● O Rádio é mais desenvolvido que a Ulna em ruminantes e equinos.
● A Ulna é mais desenvolvida que o Rádio em carnívoros e suínos.
● Quanto à extremidade distal: Ruminantes, carnívoros e suínos apresentam o
processo estilóide do O. Ulna mais desenvolvido que o processo estilóide do O.
Rádio. Já no equino, é apresentado o processo estilóide lateral e medial do O.
Rádio.
Resumo feito por: Camilly Victória L. Castro. 5
★ Os carnívoros possuem maior nível de rotação do braço, principalmente o
gato.
4- Ossos do carpo
Figura 5 - FONTE: Konig, Horst Erich. Anatomia dos Animais Domésticos, 6º edição, 2016, p.161. (Nomes
acrescentados pela autora do resumo).
Resumo feito por: Camilly Victória L. Castro. 6
Figura 6 - FONTE: Konig, Horst Erich. Anatomia dos Animais Domésticos, 6º edição, 2016, p.165.
Figura 7 - FONTE: Konig, Horst Erich. Anatomia dos Animais Domésticos, 6º edição, 2016, p.162.
Algumas considerações:
★ Os ossos da fileira proximal são citados de medial para lateral;
Resumo feito por: Camilly Victória L. Castro. 7
★ Os ossos da fileira distal são citados de lateral para medial, pois todos os
animais vão ter o O. cárpico IV.
➔ Fileira proximal:
● Ruminante, equino e suíno: O. cárpico radial, O. cárpico intermédio, O.
cárpico ulnar e O. cárpico acessório;
● Carnívoros: O. cárpico intermédio-radial (Oo. cárpico radial e cárpico
intermédio são fundidos), cárpico ulnar e cárpico acessório.
➔ Fileira distal:
● Ruminante: O. cárpico IV e O. cárpico I e II (fundidos).
● Equino: O. cárpico IV, O. cárpico III, O. cárpico II e o O. cárpico I (ele é
inconstante, então pode não existir).
● Suíno e carnívoros: O. cárpico IV, O. cárpico III, O. cárpico II e O. cárpico I.
5- Ossos do Metacarpo
Imagem 8 -Ossos metacarpais esquerdos do equino (representação esquemática, A: vista dorsal; B: vista palmar).
FONTE: Konig, Horst Erich. Anatomia dos Animais Domésticos, 6º edição, 2016, p.166.
➔ Ruminante: Metacarpo II (acessório), Metacarpo III e IV (fundidos - principais)
e Metacarpo V ( acessório). Os metacarpos III e IV possuem trócleas nas
Resumo feito por: Camilly Victória L. Castro. 8
extremidades distais para articulação com as falanges, cada tróclea é dividida por
uma crista e entre as trócleas há a incisura inter- troclear.
➔ Equinos: Metacarpo II (acessório), Metacarpo III (principal) e Metacarpo IV (
acessório). O Metacarpo III, possui em sua extremidade distal, uma tróclea, que é
dividida por 2 côndilos (lateral, que é maior e medial, que é menor) e 1 crista.
➔ Suíno: O. metacarpo II, O. metacarpo III, O. metacarpo IV e O. metacarpo V; os
ossos metacarpos III e IV são os mais longos. Cada um dos metacarpos possui
uma tróclea, que é separada por 2 côndilos (axial e abaxial) e 1 crista.
➔ Carnívoros: Possui os 5 metacarpos (Metacarpo I ao V), o metacarpo I é o mais
curto e é mais forte no gato em relação ao cão. Os metacarpos III e IV são mais
longos, arredondados no gato e com 4 lados no cão. Cada metacarpo possui a
tróclea separada por 2 côndilos e 1 crista.
6- Ossos dos dígitos
Figura 9 - FONTE: Konig, Horst Erich. Anatomia dos Animais Domésticos, 6º edição, 2016, p.167.
Resumo feito por: Camilly Victória L. Castro. 9
★ Equinos possuem 1 dedo, suínos e ruminantes possuem 4 dedos (porém, apenas
o 3º e o 4º são desenvolvidos no ruminante) e os carnívoros possuem 5 dedos.
➔ Falange proximal:
-Em equinos, a extremidade proximal possui uma área articular com 2 faces (medial que
é a maior e lateral que é a menor), essas faces são divididas por um sulco. Na face
palmar, há dois tubérculos: tubérculo palmar medial e tubérculo palmar lateral.
-Em ruminantes, a extremidade proximal possui a faceta axial (que é profunda e curta)
e a faceta abaxial ( que é rasa e longa), ambas são facetas articulares; também apresenta
duas facetas para articulação com os Oo. sesamóides proximais e dois tubérculos naface palmar: tubérculo palmar axial e tubérculo palmar abaxial da falange proximal. Na
extremidade distal, apresenta uma tróclea com uma faceta axial e uma faceta abaxial.
➔ Falange média:
-Em equinos, a face palmar da falange média apresenta duas tuberosidades flexoras:
palmar lateral e palmar medial. Enquanto na face dorsal, há o processo extensor.
-Em ruminantes, a falange média se assemelha a sua falange proximal, com a diferença
de ser um osso curto. Ela é parcialmente envolvida pela úngula.
➔ Falange distal:
-Em equinos, a face parietal (dorsal) apresenta o processo extensor, a face palmar
apresenta a incisura da margem solear (crena) e uma face flexora. Essa falange é
totalmente envolvida pela úngula.
Resumo feito por: Camilly Victória L. Castro. 10
-Em ruminantes, ela apresenta 5 faces. A face solear, face parietal ou abaxial que
apresenta o processo extensor, face palmar onde está a face flexora, face axial, face
articular dividida por uma crista e formando uma faceta axial e uma abaxial.
-Em carnívoros, a falange distal tem o formato de um gancho, formando a “garra”,
apresenta um tubérculo flexor e um processo ungueal. É completamente coberta pela
unguícula.
★ O primeiro dedo dos carnívoros possui apenas 2 falanges: a proximal e a distal.
➔Ossos sesamóides
★ O. sesamóide proximal é constituído por 2 ossos e está articulando com a
falange proximal e a extremidade distal do metacarpo.
★ O. sesamóide distal (ou O. navicular) encontra-se articulado entre a
falange média e a falange distal, na face palmar.
A título de curiosidade:
Como eu havia dito nas considerações iniciais, fiz uma simples comparação com alguns
animais selvagens. Os dados e imagens de cada espécie foram coletados de artigos que estão
devidamente referenciados, a comparação foi feita por mim mesma usando esses dados, por isso
algumas espécies podem não estar tão detalhadas. Como retirei as imagens de artigos, os
referenciei aqui, caso alguém queira ler depois.
Resumo feito por: Camilly Victória L. Castro. 11
Escápula:
Figura 10: Escápula da capivara. A- Imagem anatômica lateral oblíquo; B- Imagem radiográfica oblíqua da face
lateral. FONTE: Descrição Anátomo Radiográfica do Esqueleto Axial, do Membro Torácico e dos Dentes da Capivara
(Hydrochoerus hydrochaeris),2017,p. 25.
Figura 11: Escápula de Coelho. A- Vista medial; B- Vista lateral; C- Vista ventral. 1- Fossa subescapular; 2- Colo da
escápula; 3- acrômio; 4- Processo suprahamato; 5- Cavidade glenoidal; 6- Tubérculo supraglenoidal; 7- Tubérculo
infraglenoidal; 8- processo hamato; 9- Fossa supra-espinhal; 10- Fossa infra-espinal; 11- Espinha da Escápula; 12-
Processo coracóide. FONTE: Anatomia descritiva do membro torácico do Coelho (Oryctolagus cuniculus): revisão
bibliográfica e atualização anatômica, 2020, p. 3.
Resumo feito por: Camilly Victória L. Castro. 12
Figura 12: Escápula de Tamanduá-bandeira. A- Vista das faces lateral; B- Vista medial e C- Ângulo distal.
Evidencia-se a margem proximal (1), ângulo cranial (2), ângulo caudal (3), margem caudal (4), espinha da escápula
(5), acrômio (6), processo suprahamato (7), tuberosidade da espinha da escápula (8), fossa infraespinhal (9), fossa
supraespinhal (10), crista longitudinal (11), forame supraespinhal (12), fossa subescapular (13), cavidade glenoide
(14), tubérculo supraglenoidal (15), colo da escápula (círculo tracejado) e a incisura da escápula (seta). FONTE:
Morfologia dos ossos do membro torácico do Tamanduá-bandeira, 2013, p. 143.
● Como pode ser observado, a tuberosidade da espinha da escápula é pouco proeminente
na capivara, enquanto no coelho ela é discreta ou inexistente; no tamanduá, ela se
apresenta no terço médio da espinha da escápula, sendo encurvada caudalmente como
nos suínos.
● Tanto a capivara quanto o coelho apresentam o processo hamato (como no cão) e
supra-hamato (como no gato), sendo os processos dos coelhos mais proeminentes. O
tamanduá apresenta um discreto processo supra-hamato no acrômio.
● A capivara apresenta tubérculo supra-glenoidal pouco desenvolvido, que também é
apresentado nos coelhos e tamanduás, sendo uma elevação óssea mais acentuada nos
tamanduás.
Resumo feito por: Camilly Victória L. Castro. 13
Tracajá
Figura 13: 1- Escápula; 2- Processo acromial; 3- Coracóide; 4- Fossa glenoidal. FONTE: Atlas simplificado de
osteologia da família podocnemididae, 2020, p. 22.
● É possível observar que a cintura escapular do tracajá apresenta-se anatomicamente de
modo diferente dos mamíferos já estudados, tanto domésticos quanto silvestres. Sua
escápula não apresenta a mesma conformidade, e portanto, não apresenta os mesmos
acidentes ósseos que os outros animais, possui um processo acromial e coracóide bem
desenvolvidos.
★ CLAVÍCULA
● Em capivaras de até um ano não foram observadas clavículas.
● Nos coelhos ela é imperfeitamente desenvolvida.
● Tamanduás não apresentam clavícula, assim como a maioria dos animais
domésticos.
Resumo feito por: Camilly Victória L. Castro. 14
Úmero:
Figura 14: Úmero de capivara. A- Face lateral, B- Face caudal, e C- imagem radiográfica mediolateral. FONTE:
Descrição Anátomo Radiográfica do Esqueleto Axial, do Membro Torácico e dos Dentes da Capivara (Hydrochoerus
hydrochaeris),2017,p. 26.
Resumo feito por: Camilly Victória L. Castro. 15
Figura 15: Úmero de coelho. A - Vista cranial. B - Vista caudal. 1 - Tubérculo maior; 2 - Cabeça do úmero; 3-
Tubérculo menor; 4 - Tuberosidade deltoide; 5 - Epicôndilo lateral; 6 - Epicôndilo medial; 7 - Capítulo; 8 - Tróclea; 9
- Fossa do olécrano. FONTE: Anatomia descritiva do membro torácico do Coelho (Oryctolagus cuniculus): revisão
bibliográfica e atualização anatômica, 2020, p. 4.
Figura 16: Úmero de tamanduá-bandeira. A- face caudal; B- Face cranial; C- Face medial; D- Face lateral. Cabeça do
úmero (1), tubérculo maior (2), tubérculo menor (3), colo (4), tuberosidade redonda maior (5), crista cranial do
Resumo feito por: Camilly Victória L. Castro. 16
tubérculo maior (6), crista do tubérculo menor (7), crista caudal do tubérculo maior (8), tuberosidade deltoide medial
(9) e lateral (10), crista do úmero (11), sulco do músculo braquial (12), crista supracondilar medial (seta), crista
supracondilar lateral (13), forame supracondilar (14), epicôndilo lateral (15), epicôndilo medial (16), fossa do
olécrano (▼), tróclea (17), fossa radial (18) e a face do músculo infraespinhal (*). FONTE: Morfologia dos ossos do
membro torácico do Tamanduá-bandeira, 2013, p. 144.
● Em capivaras o tubérculo menor é pouco proeminente, assim como no coelho.
● O tubérculo maior das capivaras é bem saliente com projeção além da cabeça umeral, no
coelho o tubérculo maior apresenta uma pequena tuberosidade nomeada de Tuberositas
teres minor.
● No tamanduá os tubérculos maior e menor são discretos, o menor apresentando a crista
do tubérculo menor, também discreta. A crista cranial do tubérculo maior é bem
desenvolvida
● Nas capivaras a tuberosidade deltóide é bem desenvolvida, também é apresentada nos
coelhos, no tamanduá bandeira ela é bem proeminente e par.
● As capivaras apresentam o forame supratroclear bem desenvolvido (grande), no coelho
esse forame tem pouco diâmetro,
● O capítulo e a tróclea das capivaras são bem evidentes e com epicôndilos bastante
proeminentes.
● O côndilo do tamanduá-bandeira é formado apenas por uma tróclea, o que o diferencia
dos demais animais, cujo o côndilo é formado por uma tróclea e um capítulo.
● O tamanduá apresenta o forame supracondilar, que é característico no úmero de gatos, e
não é observado em capivaras e coelhos.
Resumo feito por: Camilly Victória L. Castro. 17
Tracajá
Figura 17: Úmero de Tracajá, vista crânio-dorsal. 1- Tubérculo dorsal; 2- Cabeça; 3- Côndilo; 4-Crista Deltóide.
Figura 18: Úmero de Tracajá, vista lateral e posterior. 5- Tubérculo Dorsal; 6- Cabeça do úmero, 7- Côndilo; 8- Crista
Deltóide.
FONTE: Atlas simplificado de osteologia da família podocnemididae, 2020, p. 21.
Resumo feito por: Camilly Victória L. Castro. 18Rádio e Ulna:
Figura 19: FONTE: Descrição Anátomo Radiográfica do Esqueleto Axial, do Membro Torácico e dos Dentes da
Capivara (Hydrochoerus hydrochaeris),2017,p. 26.
● Na capivara, rádio e ulna parecem ser igualmente desenvolvidos;
● O rádio é praticamente retilíneo, exceto pelo terço distal que é levemente curvado sobre
a ulna;
● Na epífise distal do rádio se encontra um proeminente processo estilóide.
● A tuberosidade lateral é saliente e a medial é desenvolvida, mas não foi observada a
tuberosidade radial;
● A ulna acompanha toda a diáfise do rádio e eles não se fundem;
● O olécrano da ulna é grande e possui uma tuberosidade saliente;
● Semelhantemente ao rádio, a ulna também apresenta um processo estilóide na epífise
distal.
Resumo feito por: Camilly Victória L. Castro. 19
Figura 20:- Rádio e ulna do coelho. A - Vista lateral. B - Vista craniocaudal. 1 - Ulnar; 2 - Rádio; 3 - Olécrano; 4 -
Tuberosidade do olécrano; 5 - Processo ancôneo; 6 - Incisura semilunar; 7 - Cabeça do rádio; 8 - Espaço interósseo do
antebraço; 9 - Tróclea do rádio; 10 - Processo estilóide da ulna. FONTE: Anatomia descritiva do membro torácico do
Coelho (Oryctolagus cuniculus): revisão bibliográfica e atualização anatômica, 2020, p. 5.
● Aparentemente Rádio e Ulna não são fundidos, porém a epífise proximal possui
articulação fixa com a Ulna, e a face caudal do corpo do Rádio é unida à Ulna pelo
ligamento interósseo do antebraço.
● O Rádio apresenta a maioria dos acidentes ósseos dos outros animais domésticos, como
a fóvea articular do rádio, a tuberosidade do rádio e a incisura da tróclea.
● A epífise distal do rádio possui a tróclea, que é bem evidente em animais mais velhos.
● A ulna apresenta a incisura semilunar ou troclear e o olécrano com o processo ancôneo.
● A tuberosidade do olécrano possui duas cristas (lateral e medial) como em carnívoros.
Resumo feito por: Camilly Victória L. Castro. 20
Figura 21: Rádio do Tamanduá-bandeira. A- Face cranial;B- Face caudal; C- Epífise proximal. Margem
lateral (1) e medial (2), colo do rádio (3), tróclea (4), crista da face cranial (5), sulco extensor lateral (6), sulco
extensor medial (7), superfície extensora (8), processo estilóide do rádio (9), fóvea da cabeça do rádio (10),
circunferência articular (11), tuberosidade radial (12) e incisura ulnar (13). FONTE: Morfologia dos ossos do
membro torácico do Tamanduá-bandeira, 2013, p. 146.
Figura 22: Ulna do Tamanduá-bandeira. A- margem cranial; B- Face medial; C- lateral da ulna. Olécrano (1),
crista da margem cranial (2), processo ancôneo (3), incisura troclear (4), incisura radial (5), processos
coronóides medial (6) e lateral (7), tuberosidade do olécrano (8), processo estilóide da ulna (9) e faceta
articular para o osso ulnar do carpo (10). FONTE: Morfologia dos ossos do membro torácico do
Tamanduá-bandeira, 2013, p. 147.
Resumo feito por: Camilly Victória L. Castro. 21
● O Rádio e a Ulna do tamanduá não são fundidos e não apresentam uma união
sólida em nenhuma das extremidades, assim como nos carnívoros domésticos e
na cutia.
● Na face cranial do Rádio do tamanduá apresenta a crista proeminente que se
estende até a tróclea.
● A circunferência articular e a fóvea da cabeça do rádio se apresentam da mesma
maneira que nos carnívoros domésticos.
● Como pode ser observado, a Ulna é bem desenvolvida, com uma crista
proeminente na margem cranial.
● O processo ancôneo da Ulna é uma pequena proeminência, as incisuras troclear e
radial são sutilmente côncavas.
● O processo coronoide medial é mais desenvolvido e proeminente que o lateral,
assim como nos carnívoros domésticos.
● A tuberosidade do olécrano é trifacetada e o processo estilóide é bem
desenvolvido.
Carpo, Metacarpo e Falanges
Aqui, esses ossos serão apenas apresentados em imagens legendadas.
➢ Capivara (Hydrochoerus hydrochaeris): apresenta 5 metacarpos e 5 dedos, sendo o dedo I
rudimentar e sem falange; os demais possuem 3 falanges (proximal, média e distal);
apresenta também 3 carpos na fileira proximal, sendo eles o intermédio radial, ulnar e
acessório; na fileira distal compreende os carpos I, II, III, IV; além de apresentar os
sesamóides proximais em todos os metacarpos e pequenos sesamóides distais nas
falanges médias.
Resumo feito por: Camilly Victória L. Castro. 22
Figura 23:A - Imagem radiográfica dorso palmar do carpo e metacarpo de capivara. B - a mesma imagem de “A” com
a delimitação dos ossos. (IR: carpo intermédio radial; A: acessório do carpo; U: ulnar do carpo; I: osso cárpico I; II:
osso cárpico II; III: osso cárpico III; IV: osso cárpico IV; a-e: primeiro ao quinto metacarpo). FONTE: Descrição
Anátomo Radiográfica do Esqueleto Axial, do Membro Torácico e dos Dentes da Capivara (Hydrochoerus
hydrochaeris),2017,p. 27.
➢ Coelho (Oryctolagus cuniculus):
Figura 24: Carpo, metacarpo e falanges. a- falange proximal; b- falange média; c- falange distal. FONTE: Anatomia
descritiva do membro torácico do Coelho (Oryctolagus cuniculus): revisão bibliográfica e atualização anatômica,
2020, p. 6.
Resumo feito por: Camilly Victória L. Castro. 23
➢ Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla):
Figura 25: A- Face dorsal da mão direita; B- Face palmar da mão direita. Evidenciam-se os ossos radial (1),
intermédio (2), ulnar (3) e acessório do carpo (4), cárpico I (5), cárpico II (6), cárpico III (7), cárpico IV (8),
metacárpico I (9), metacárpico II (10), metacárpico III (11), metacárpico IV (12), metacárpico V (13). No dedo I
observam-se as falanges proximal (14) e distal (15). No dedo II observam-se as falanges proximal (16), média (17) e
distal (18). No dedo III observam-se as falanges proximal (19), média (20) e distal (21). No dedo IV observam-se as
falanges proximal (22), média (23) e distal (24). No dedo V observam-se as falanges proximal (25) e distal (26).
FONTE: Morfologia dos ossos do membro torácico do Tamanduá-bandeira, 2013, p. 149.
➢ Tracajá (Podocnemis unifilis):
Resumo feito por: Camilly Victória L. Castro. 24
Figura 26: 1- Úmero; 2- Ulna; 3- Rádio; 4- Osso intermédio do carpo; 5- Osso central do carpo II; 6- Osso central do
carpo III; 7- Osso Ulnar do carpo; 8- Osso pisiforme do carpo; 9- Osso distal do carpo I; 10- Osso distal do carpo II;
11- Osso distal do carpo III; 12- Osso distal do carpo IV; 13- Osso distal do carpo V; 14- Metacarpo; 15- Falange
proximal; 16- Falange média; 17- Falange distal.
FONTE: Atlas simplificado de osteologia da família podocnemididae, 2020, p. 19.
Referências:
-GUIMARÃES, Gregório Corrêa et al. Morfologia dos ossos do membro torácico do
tamanduá-bandeira. Revista Biotemas, [s. l.], 30 jul. 2013.
-KIHARA, Mariana Tiai. DESCRIÇÃO ANATOMORRADIOGRÁFICA DO ESQUELETO
AXIAL, DO MEMBRO TORÁCICO E DOS DENTES DA CAPIVARA (Hydrochoerus
hydrochaeris). 2017. Dissertação (Mestre em Cirurgia Veterinária) - Universidade Estadual
Paulista - UNESP, [S. l.], 2017.
-KÖNING; H.E.; LIEBICH; H.G. Anatomia dos Animais Domésticos: Texto e Atlas Colorido. 6.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2016
-MARQUES, Dyogines Araujo et al. Atlas simplificado de osteologia da família
podocnemididae. [S. l.: s. n.], 2020. Atlas.
-SILVA, Kassy Gomes da et al. Anatomia descritiva do membro torácico do coelho (Oryctolagus
cuniculus): revisão bibliográfica e atualização anatômica. REVISTA ACADÊMICA CIÊNCIA
ANIMAL, [s. l.], 6 jan. 2020.

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