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Caso Clínico2_ chagas

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10/08/2023, 09:48 Caso Clínico2: Revisão da tentativa
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=57042&cmid=976 1/3
Painel / Meus cursos / CH000 - Turma DOENÇA DE CHAGAS 2023-1 (2023/1) / Tópico 1 / Caso Clínico2
Questão 1
Completo
Não avaliada
Iniciado em Thursday, 10 Aug 2023, 09:44
Estado Finalizada
Concluída em Thursday, 10 Aug 2023, 09:48
Tempo
empregado
3 minutos 45 segundos
Analise as afirmativas apresentadas a seguir sobre qual(is) dados epidemiológicos deve(m) ser levado(s) em
consideração para a suspeição de DCA no caso relatado e marque Falsa ou Verdadeira para cada uma delas.
Histórico de familiar ou vizinho próximo com sintomas febris em período quase simultâneo ao do
doente avaliado. 
Ocupação relacionada à ingestão de alimento suscetível à contaminação, incluindo atividade de
“testar” o alimento, ingerindo-o sem lavagem prévia.
Histórico de viagem a uma área conhecida de risco para doença de Chagas aguda.
Histórico de familiares com sinais e sintomas semelhantes ocorridos há mais de um (1) ano.
Moradia de alvenaria, com paredes rebocadas e sem frestas.
Verdadeira
Falsa
Verdadeira
Verdadeira
Verdadeira
Sua resposta está parcialmente correta.
Justificativas:
Afirmativa Falsa: Histórico de familiares com sinais e sintomas semelhantes ocorridos há mais de um (1) ano.
Histórico de doença familiar não simultânea temporalmente. Caso fosse no mesmo período do doente em questão,
a suspeição seria mais forte.
Afirmativa Falsa: Moradia de alvenaria, com paredes rebocadas e sem frestas.
Em caso de transmissão por via oral, como o relatado, as condições de moradia não são determinantes. Mesmo em
boas condições de moradia como, por exemplo, em casas de madeira sem frestas, casas de alvenaria e até mesmo
em prédios, já foi detectada a transmissão de doença de Chagas não relacionada à transmissão vetorial, mas sim à
transmissão oral.
Afirmativa Verdadeira: Ocupação relacionada à ingestão de alimento suscetível à contaminação, incluindo
atividade de “testar” o alimento, ingerindo-o sem lavagem prévia.
O ato de “provar” ou consumir qualquer alimento in natura, de maneira não higiênica (no caso, sem lavagem prévia
do caroço), que já tenha sido descrito como fonte contaminante em surtos anteriores de doença de Chagas aguda,
apresenta maior probabilidade de infecção.
Afirmativa Verdadeira: Histórico de viagem a uma área conhecida de risco para doença de Chagas aguda.
Viagens a áreas de risco conduzem à forte suspeição de infecção, especialmente quando ocorrem microssurtos
familiares, como é o caso (mais dois familiares acometidos).
Afirmativa Verdadeira: Histórico de familiar ou vizinho próximo com sintomas febris em período quase simultâneo
ao do doente avaliado. 
Histórico de familiares febris, no mesmo período, favorece fortemente a suspeição de DCA.
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/my/
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/course/view.php?id=9
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/course/view.php?id=9&section=1
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/view.php?id=976
10/08/2023, 09:48 Caso Clínico2: Revisão da tentativa
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=57042&cmid=976 2/3
Questão 2
Completo
Não avaliada
Questão 3
Completo
Não avaliada
Considerando a suspeita de doença de Chagas aguda (DCA) no caso apresentado, os achados ao ECG e RX de tórax
realizados reforçariam sua suspeita de DCA?
Escolha uma opção:
a. Sim
b. Não
Sua resposta está correta.
Resposta correta: Sim. O ECG demonstrou taquicardia sinusal, com frequência cardíaca aumentada de 135 bpm e
baixa voltagem do QRS em pessoa afebril, indicando possibilidade de miocardite aguda, dado reforçado pelo RX de
tórax no qual foi constatado aumento de área cardíaca.
Resposta incorreta: Não.
 Tanto o ECG quanto o RX de tórax demonstram alterações compatíveis com miocardite aguda em paciente jovem;
esses achados, somados ao quadro febril e ao histórico epidemiológico, reforçam a suspeita de DCA.
Entre as alternativas a seguir, assinale a que contempla as alterações encontradas no RX do paciente e o tipo de
comprometimento que essa(s) alteração(ões) poderia(m) representar.
Escolha uma opção:
a. Aumento de área cardíaca indicando choque cardiogênico.
b. Sinais de pneumonia indicando comprometimento miocárdico.
c. Aumento de área cardíaca, indicando dilatação grave do coração, como acontece na doença de Chagas
crônica.
d. Aumento de área cardíaca, achado radiológico que pode indicar derrame pericárdico próprio de
acometimento de fase aguda de doença de Chagas.
e. Aumento de área cardíaca indicando pneumonia.
Sua resposta está incorreta.
Justificativas:
Resposta Correta: Aumento de área cardíaca, achado radiológico que pode indicar derrame pericárdico próprio de
acometimento de fase aguda de doença de Chagas.
O aumento de área cardíaca, ao RX de tórax, tem sido frequentemente registrado em casos de DCA. Esse achado
radiológico, na DCA, não necessariamente indica cardiomegalia, mas sim presença de derrame pericárdico (que
aumenta a área cardíaca ao RX) e expressa comprometimento cardíaco agudo, sendo considerado um marcador
clínico indireto de miocardite aguda. O diagnóstico diferencial entre cardiomegalia e/ou derrame pericárdico pode
ser feito pelo ecocardiograma.
Alternativa INCORRETA: Aumento de área cardíaca, indicando dilatação grave do coração, como acontece na
doença de Chagas crônica.
O aumento de área cardíaca ao RX de tórax nem sempre indica cardiomegalia, podendo dever-se também à
presença de derrame pericárdico, achado frequentemente registrado em casos de DCA. O ecocardiograma
possibilitará o diagnóstico diferencial dessas duas condições.
Alternativa INCORRETA: Sinais de pneumonia indicando comprometimento miocárdico.
No relato do caso não são descritas alterações pulmonares ao RX; é descrita apenas cardiomegalia ao RX de tórax
com ecocardiograma, mostrando leve dilatação do átrio esquerdo, sem cardiomegalia global.
Alternativa INCORRETA: Aumento de área cardíaca indicando choque cardiogênico.
Aumento de área cardíaca não necessariamente leva ao diagnóstico de choque cardiogênico, condição clínica que
leva em conta inúmeros parâmetros, entre os quais baixo débito cardíaco com hipoperfusão tecidual (hipotensão,
alterações do estado mental, cianose) e evidência de sobrecarga de volume (dispneia, estertores, distensão venosa
jugular).
Alternativa INCORRETA: Aumento de área cardíaca indicando pneumonia.
No relato do caso não são descritas alterações pulmonares ao RX, não havendo, portanto, suspeita de pneumonia. É
descrita apenas cardiomegalia ao RX de tórax com ecocardiograma mostrando leve dilatação do átrio esquerdo, sem
cardiomegalia global. O ecocardiograma possibilitará o diagnóstico diferencial dessas duas condições.
10/08/2023, 09:48 Caso Clínico2: Revisão da tentativa
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=57042&cmid=976 3/3
Questão 4
Completo
Não avaliada
Em relação à atitude terapêutica para este caso, qual seria a resposta mais apropriada?
Escolha uma opção:
a. O tratamento com cloroquina e primaquina, antiparasitários de amplo espectro, também trata a infecção pelo
Trypanosoma.
b. Neste momento, a prioridade seria o tratamento da malária. O tratamento específico contra a doença de
Chagas não precisa ser prescrito.
c. Uma vez tratados, os pacientes raramente atingem a cura e passam, a maioria deles, para a fase crônica da
doença.
d. Na fase aguda não é preciso fazer o tratamento específico dos pacientes para doença de Chagas. O
recomendado é aguardar alguns meses até a infecção se tornar crônica para aumentar a efetividade do
tratamento.
e. O tratamento específico para doença de Chagas aguda deve começar o mais precocemente possível.
Sua resposta está incorreta.
Justificativas:
Resposta CORRETA: O tratamento específico para doença de Chagasaguda deve começar o mais precocemente
possível.
O tratamento específico (etiológico) na fase aguda da doença de Chagas deve ser instaurado o mais precocemente
possível, visto que o prognóstico do paciente vai depender das eventuais complicações da doença de Chagas aguda,
e as taxas de cura são maiores quando o tratamento é realizado na fase aguda, e não na fase crônica da doença.
Alternativa INCORRETA:  Neste momento, a prioridade seria o tratamento da malária. O tratamento específico
contra a doença de Chagas não precisa ser prescrito.
O tratamento etiológico na fase aguda da doença de Chagas não pode ser adiado, visto que o prognóstico vital do
paciente vai depender das eventuais complicações da doença de Chagas e não da malária, como neste caso.
Alternativa INCORRETA: O tratamento com cloroquina e primaquina, antiparasitários de amplo espectro, também
trata a infecção pelo Trypanosoma.
Embora a cloroquina e a primaquina sejam fármacos antiprotozoários, não está descrita atividade desses fármacos
contra o Trypanossoma.
Alternativa INCORRETA: Na fase aguda não é preciso fazer o tratamento específico dos pacientes para doença de
Chagas. O recomendado é aguardar alguns meses até a infecção se tornar crônica para aumentar a efetividade do
tratamento.
As taxas de cura da doença de Chagas são maiores quando os pacientes são tratados na fase aguda, e não na fase
crônica da doença.
Alternativa INCORRETA: Uma vez tratados, os pacientes raramente atingem a cura e passam, a maioria deles, para
a fase crônica da doença.
O tratamento etiológico na fase aguda da doença deve ser instaurado o mais precocemente possível, pois as taxas
de cura são maiores quando os pacientes são tratados nessa fase.

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