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Resumo Clinica de Pequenos Animais I Marina de Castro Prado Almosnino – 6668772 – 6 SEM. Urinário – Aula 5 Função dos rins: Excreta urina, filtra o sangue, auxilia na glicose ultrafiltrada. Tem função de excreção (resíduos metabólicos, drogas e toxinas), regulação (homeostase – equilíbrio acido base / Volume extracelular – concentra a urina) e endócrina (renina – regula a pressão [sistema renina angiotensina aldosterona PROVA], vitamina d, eritropoetina). Regulação da pressão arterial: O sistema renina-angiotensina- aldosterona PROVA: O sistema renina-angiotensina-aldosterona é uma série de reações que ajudam a regular a pressão arterial. Quando a pressão arterial cai os rins liberam a enzima renina na corrente sanguínea. A renina se divide o angiotensinogênio, em partes. Uma parte é a angiotensina I, que se mantém relativamente inativa, e outra parte é a angiotensina II, hormônio muito ativo. A angiotensina II faz com arteríolas se contraiam, aumentando a pressão arterial, e também provoca a liberação do hormônio aldosterona pelas glândulas adrenais e da vasopressina (hormônio antidiurético) pela hipófise. A aldosterona e a vasopressina fazem com que os rins retenham sódio (sal). A aldosterona também faz com que os rins excretem potássio. O aumento de sódio faz com que a água seja retida, aumentando, assim, o volume de sangue e a pressão arterial. Formação da urina: Os rins filtram entre 20 a 25% do debito cardíaco (fluxo sanguíneo renal = 20ml/min/kg). Em cada nefron a formação da urina eh resultante em 3 etapas (filtração glomerular, reabsorção tubular , secreção tubular). Filtração glomerular- ocorre nos glomérulos, onde passa o ultrafiltrado. Reabsorção tubular – ocorre no túbulo contorcido proximal temos a absorção de glicose, bicarbonato, aminoácidos e agua. Secreção tubular: ocorre no túbulo distal onde temos o equilíbrio ácido básico. Conformação do trajeto da uretra (sexo) – Machos (longa e estreita), trajeto da uretra pequena, mais fácil de obstruir. Femea (curta e larga), tem mais elasticidade. Idade - jovens: doenças infecciosas, doenças parasitárias (parasita de sist. Urinário – angiorenale, causada por peixe cru), malformações (de ureter). Adultos e idosos: doença renal crônica, neoplasias, urolitíases... Raças predispostas: Lhasa Apso e Shih Tzu: displasia renal (malformação nos nefrons) / Persas: rins policísticos / Dálmatas e felinos: urolitíases ( cálculos de urato de amônia, pois não convertem o acido úrico, falta uma enzima). ANAMNESE – Antecedentes (castrado / inteiro, se já teve crias), Início do quadro, Periodicidade, Sintomas (anuria, disuria, iscuria, hematúria, polaciuria, poliuria, coluria, incontinência), Comportamento dos Órgãos/Sistemas (esta urinando, qual frequência, quantidade, volume, odor, coloração. Fica arqueado, vocaliza, ou tem mimica do vomito ao urinar, está fazendo fora do local habitual - periuria), Causas Prováveis (comeu alguma planta, petisco, etc...), Tratamentos Prévios ou atuais (alguns medicamentos causam doença renal, ex. tratamento de leishmoniose com aloturinol / ou doenças autoimune que toma corticoides, podendo se tornar diabético o que aumenta a ingestão de agua e a urina fica mais diluída). As principais doenças renais vêm dos problemas periodontais. Alterações na micção - volume: poliúria (muita urina), oligúria (pouca urina), anuria (ausência de produção e eliminação de urina) / frequência: normal, polaciúria (frequência excessiva mas em pequenos volumes) / dificuldades: disúria (dor ou dificuldade de urinar), estranguria (esforço ao urinar, devido a espasmos de bexiga e uretra) / esvaziamento: incontinência urinária, iscúria (falta de excreção ou por retenção, comum em idosos por lesão medular). Aspecto da urina: Coloração (amarelo claro/ escuro), Odor (forte), Turbidez (límpida ou túrbida), Hemorragias (sangue na urina, vemos em alterações hepáticas e anemia hemolítica), cristais. Ingestão de água - Volume: polidipsia (sede anormal ou excessiva, acompanhada pela ingestão de quantidades excessivas de água - 60 a 100ml/kg/dia). Alterações digestivas: odor urêmico (halitose urêmica – cheiro de ureia na boca / halitose cetotica – cetoacidose por complicação diabética), vômito, diarreias, úlceras em cavidade oral. Caso clinico: cão, castrado a 3 anos, e desde então não para de vomitar, bebe muita água, faz muito xixi. R: ou já era doente e não fez triagem para ser anestesiado e deu problema, ou a cirurgia de castração cortou ureter ao invés do útero (ocorre muito). Exame de urina: Avalia o sistema renal e urinário através de uma triagem para diversas condições clinicas e necessária para tratamento. Complementam outros exames (avaliação funcional, avaliação estrutural – US e RX, principalmente contrastados, temos hoje em dia a cistoscopia, que é a endoscopia do trato urinário. E auxilia na detecção da etiologia da doença renal). Métodos de coleta: O veterinário sempre tem que avisar o método de coleta no pedido para o laboratório. Temos por micção espontânea (presença de bactérias), cateterizaçao (sondagem) causa lesão em ureter e é um meio de infecção ascendente, quando a sonda não é esterilizada, Cistocentese (mais utilizado e mais segura, sempre avaliar se há contraindicação). Urinalise: avaliação física e química da urina: (avalia função renal, integridade das vias urinarias [ureter, bexiga, uretra], avalia sistema genital, e de metabolismo [fígado, adrenais, circulatório e muscular]. Comprometimento: inflamatório / infeccioso (infecção de urina ou na urina, que pode ser bexiga ou também no rim, ex. pielonefrite, infecção do rim), obstrutivo / isquêmico (quando tem obstrução), toxico / neoplásico / malformação. Exame físico: Avalia volume (min de 10ml), coloração (amarelo claro [citrino] ou escuro), Aspecto (límpida ou túrbida), densidade.(alta ou baixa) Exame químico: Analise semi quantitativa (proteínas – não da para avaliar durante infecçao, glicose, corpos cetonicos, bilirrubinas, uroblinogenio, sangue oculto e ph). Feita através uma fita reagente colocada por 10 minutos em contato com a urina apresenta colorações diversas no resultado. Exame de sedimento: Avalia hemácias, leucócitos, células (epiteliais, renais, transição – aumentada nas infecções, irritações e neoplasias do trato urinário.), cilindros (formação de alguns de proteína que ficam com a forma do túbulo do nefron. Se tiver cilindro na amostra é porque temos alguma lesão renal), Cristais (que podem predispor a cálculos). Bioquímica (ureia e creatinina - triagem): Avaliamos a função glomerular. Ureia é sintetizada no fígado a partir da amônia e excretada pela filtração glomerular, (alterada caracteriza infecções, desidratação / aumentada significa que o rim não está mais conseguindo excretar), alteração glomerular (proteinúria). Creatinina produto da degradação enzimática da fosfocreatina no musculo (cães musculosos tem a creatinina próxima do limite. Cães e gatos com perda muscular podem ter doença renal). Infecção do trato urinário (ITU – não complicada e complicada / Cistites – bacterianas esporádica, recorrente, subclinica): é a infecção bacteriana de porções do trato urinário (rins, ureter, bexiga). Muito comum em cães e raro em felinos, acomete mais as femeas (risco elevado). Ascendentes - Causadas por bactérias do TGI, períneo (bactérias da reg. Peri anal), genitália externa (bactérias do ambiente, comum pela proximidade e bactérias da região vaginal ou prepúcio), coloniza uretra, bexiga, ureter e rim (pielonefrite se não tratada a ITU). Hematogenas (septicemias – raro) - por endocardite bacteriana, problemas periodontais (maior causa). Cateterização urinaria – por utilizar sonda uretral não estéreo na coleta de urina (muito comum / risco de infecção). - Cistites: A mais comum em caninos (Regular E.coli),em felinos (Hemolytic E.coli). Os sintomas dependem da virulência da bactéria, da produção de betalactase (gene de resistência a antibióticos) e das defesas naturais do organismo - micção constante, fluxo adequado (reter urina e deixar o local úmido cresce bactéria), sem cálculo, densidade elevada (baixa cresce bactéria) ideal 1050, ph adequado (ideal 5). Rotas de infecção: Ascendentes, hematogena, cateterizaçao urinaria. Histórico clinico: cães jovens – ureter ectópico / idosos – diabetes (açúcar na urina = fonte de bactérias) e DRC (densidade da urina cai = ph favorece crescimento das bactérias). Manifestações clinicas PROVA: Hematúria (sangue na urina)/ Disúria (micção dolorosa ou dificuldade de urinar)/ Polaciúria (frequência excessiva, porém com pequenos volumes de urina)/ Estrangúria (esforço ao urinar devido aos espasmos da bexiga e da uretra)/ Periúria (urinar for a do local habitual) Associada às desordens do trato urinário inferior especialmente cistites, uretrites, cálculo vesical, neoplasia vesical e obstrução da uretra por cálculo ou neoplasia (infecçao por TVT na vulva). Pode estar associada a doenças inflamatórias ou neoplásicas do trato genital (p.ex., glândula prostática, vagina). Diagnostico: Historico clinico (hematúria, polaciurua, disuria, incontinência) + Exame físico (dor na palpação da bexiga em região hipogástrica, observamos espessamento da parede vesical) + Exames complementares - Exame de urina, urocultura para saber a bactéria (75% gram negativa – E.coli) – coletar antes do tratamento, antibiograma para ver o antibiótico que vamos utilizar. Diferencial: inflamação do trato urinário (Síndrome de Pandora em gatos a bexiga inflama por stress), Urolitiase (calculo da bexiga que vai gerar infecção), neoplasias (bexiga – maligna [carcinoma de bexiga] / benigna [pólipo]), Traumas. Tratamento: Tratamos sintomas e não exames. Antibióticos mais utilizados (amoxicilina c/ ou sem clavulanato, Cefalexinas, Quinolonas). PROVA Classificação - Infecção do trato urinário (ITU – não complicada e complicada / Cistites – bacterianas esporádica, recorrente, bacteriúria subclínica): Classificação pelo consenso - ITU Não complicada: Primeira vez que tem infecção, 1 a 2 episódios no ano, sem alteração anatômica e de micção, rim funciona normalmente, sem tumor, sem antibióticos a mais de 2 meses. ITU complicada: tem alteração anatômica, tem cálculo, tem tumor, tem hiperplasia prostática, tem diabetes, hiperadreno, toma cortisona, imunossuprimidos, lesão medular (esvaziamento da bexiga, comum em idosos). Classificaçao Atual – Cistite bacteriana esporádica (ITU não complicada): Comum em cães. Diagnostico: Manifestações clínicas de ITU + evidência de cistite bacteriana (examede urina e cultura)/ 1 ou 2 episódios de cistite nos últimos 12 meses. Exames complementares: Exame de Urina + cultura de bactérias aeróbicas (ideal coletar por cistocentese). Realizar o tratamento mesmo sem cultura em CÃES. EM GATOS É OBRIGATÓRIA A REALIZAÇÃO DE CULTURA. Tratamento: Se tiver sintomas (hematúria, isuria – dificuldade para urinar, febre). Para melhora clinica usar AINES não estoriodais (meloxicam). Antibióticos (amoxilina ou sulfonamidas). Cistite bacteriana recorrente (ITU complicada): 3 OU + EPISÓDIOS CLÍNICOS DE CISTITE BACTERIANA NOS ÚLTIMOS 12 MESES OU QUANDO OCORREM 2 OU + EPISÓDIOS NOS ÚLTIMOS 3 MESES / TENTAR IDENTIFICAR/TRATAR DOENÇA CONCOMITANTE (ex: endocrinopatia, doença renal, obesidade, urolitíases, imunossupressão, incontinência urinária ou retenção, alteração congênita [ureter ectópico]). Diagnósticos (exames complementares): US e RX abdominal, Exame de urina + cultura (cistocentese). Hemograma + perfil renal + perfil hepático + triglicérides e colesterol + eletrólitos ... *** IDENTIFICAR/TRATAR DOENÇA CONCOMITANTE. Tratamento: quando tiver sintomas, AINE (para as manifestações clínicas). Antibiótico (o mesmo p/ cistite bact. esporádica) ATÉ RESULTADO DA CULTURA. TRATAMENTO POR 3-5 DIAS (REINFECÇÃO) OU 7-14 DIAS (PERSISTENTE OU RECIDIVA) • TRATAR CAUSA DE BASE. O MAIS IMPORTANTE É RESOLVER A MANIFESTAÇÃO CLÍNICA (ALGUNS ANIMAIS MANTÉM A BACTERIÚRIA) ! • Após 5-7 do tratamento pode ser realizar nova cultura (porém o mais importante é melhora clínica): Bacteriúria subclínica: Presença de bactéria na urina (cultura) sem manifestação clínica. 2-12% de cães normais/ 1-13% de gatos normais. 15-74% em cães com D.M., obesos, parvo virose, paralisados, imunossuprimidos. Ainda não se tem evidência de bacteriúria predispor a cistite bacteriana esporádica. Diagnostico: Cultura (cistocentese) em animais sem manifestação clínica. A quantidade de crescimento de bactérias não diferencia bacteriúria subclínica de cistite bacteriana esporádica (o que diferenciar é se tem ou não manifestações clínicas). Pode ou não ter piúria (piúria não significa bacteriúria !!). Tratamento: Não há necessidade de tratar. OBS: tem cães com lesão medular que não apresentam / manifestam sintomas por não ter mais a sensibilidade, de difícil avaliação. Tratar apenas febre. DOENÇA RENAL : Doenças que causam DRA: Infecciosas – Erlichiose, Leptospirose, Leishmaniose / Intoxicaçoes - por lirio e propielenoglicol / Pielonefrite – infecçao causada por uma bacteria a nivel renal. DOENÇA RENAL CRONICA (Ultima Aula): Funçao dos rins: Excreçao de produtos indesejáveis do metabolismo (principalmente compostos amionacais como a ureia). Regulaçao do balanço de agua e eletrólitos (por isso temos sintomas como a desidratação, cálcio baixo, potássio alto). Regulaçao do balanço acido-basico (descontrole de PH, causando acidose metabólica). Produçao de vitamina D (que controla cálcio e fosforo). Produçao de Eritropoetina (o rim produz a eritropoetina que vai na medula óssea e faz a ativação de novas hemácias, se o rim não funciona não produz mais causando a anemia). Produçao de renina (causando hipertensão). Resumindo: Os rins tem como função Excreta urina, filtra o sangue, auxilia na glicose ultrafiltrada. Tem função de excreção regulação (homeostase – equilíbrio acido base e endócrina (renina – regula a pressão [sistema renina angiotensina aldosterona PROVA], vitamina d, eritropoetina). Regulação da pressão arterial: O sistema renina-angiotensina- aldosterona PROVA: Os rins regulam a pressão arterial atraves da produção de renina e secreção adrenal de aldosterona. e da vasopressina (hormônio antidiurético) pela hipófise. A aldosterona e a vasopressina fazem com que os rins retenham sódio (sal). A aldosterona também faz com que os rins excretem potássio. O aumento de sódio faz com que a água seja retida, aumentando, assim, o volume de sangue e a pressão arterial. A DCR eh comum em gatos idosos, causa perda de nefrons e alterações da taxa de filtração glomerular (TGF). Vemos lesões detectadas por marcadores urinários (urinalise), sanguíneos (ureia e creatinina – marcadores tardios [75% nefrons acometidos] / SDMA marcador – marcador mais precoce, rins liberam essa enzima qnd a perda de 40% dos nefrons) e de imagem (rins com anormalidade). A doença renal crônica eh uma doença renal aguda não tratada (lesão renal existente a mais 3 meses ou mais) As causas podem ser primarias (obstruções, hipertensão, inflamatórias, infecciosas ou congênitas) ou secundarias-adquiridas (envelhecimento, isquemia, mecamentos, agentes tóxicos). Manifestaçoes clinicas são INESPECIFICAS, mas temos poliuria, polidipsia, perda de peso (3Ps), pois o rim não concentra mais urina, eletrólitos como o sódio ficam mais altos, causando muita sede. Temos emese, diarreia e letargia, pq os compostos amionacais como a ureia geram gastrite. Sinais comum da doença renal: aumento da sede e produção deurina – perda de apetite – perda de peso – vômitos e diarrias – lesões na boca – fraqueza. OBS: Os 3Ps, como diferenciamos da diabetes? Pq na diabetes o animal come muito e pela glicemia na urina e serica / em gatos dosar frutosamina. Caso clinico PROVA: Gato, 17 anos, com perda de peso, desidratado, PA 200, hematócrito 16 (anemia bem importante), glicemia 160 (não levar em conta). Quais exames faria para confirmar a suspeita diagnostica? Frutosamina (normal para gato com DR) e Urinalise (sem glicosuria). Exame físico - Manifestaçoes clinicas: mucosas hipocoradas (anemia pela falta de eritropoetina), halitose (urêmica), lesões em cavidade oral (pela amônia – DR intensa), anorexia (perda de peso), atrofia muscular, desnutriçao, emese, diarreia, apatia desidratação (avaliar pelo TPC), poliuria (rim não concentra mais urina), polidipsia (sódio alto), alterações neurológicas (letargia), osteodistrofias (cara fica inchada, mandíbula de borracha) Exames complementares - Laboratoriais: No hemograma encontramos Anemia (hematócrito baixo – porcentagem de cel vermelhas no sangue, no cao abaixo de 35 e no gato abaixo de 25). No bioquímico encontramos azotemia, (hiperfosfatemia, hipocalemia, diminuição do bicarbonato sérico. Na urinalise, proteinúria (avaliar pela relação creatinia/proteína) e glicosuria. Exame de imagem US (perda da arquitetura renal), e Hipertensao Temos densidade urinaria baixa (de 1.008 a1002 – isostenuria / abaixo de 1.008 - hipostenuria), hipoalbuminemia, diminuição de potássio, acidose metabólica. Azotenia Pre-renal (desidratação e hipotençao) / Renal (lesão renal) / Pos-renal (obstrução ou ruptura das vias urinarias (diferenciamos na palpação e histórico, pois na DR urinam muito). Sinais clínicos, azotemia (aumento de ureia, creatinina e fosforo), que tem como manifestação a desidratação (pre-renal) por poliuria (rim não concentra mais urina) e polidpsia, doente renal (renal), diminuição da excreção de urina por obstrução com cálculos (pos renal). E temos a uremia (azotemia associada a sinais clínicos como vomito, diarreia, letargia, perda de peso, hiperparatiroidismo). Proteinuria: Perda de proteínas na urina, induz inflamação e piora a progressão da DRC, sempre realizar urinalise junto (para diferenciar se eh pos renal ou não, se tem bactéria, sangue, leucocitos). Proteinuria Pre-renal (causada por exercícios ou excesso deles, crises epileticas longas, mieloma múltiplo, hemoglobinúria – ocorre na anemia hemolítica imunomediada por erlichia, babesia ou autoimune, urina fica escura). Renal (descartar pre e pos / Temos secreção tubular de proteínas excessiva, lesão tubular distal, inflamação do parênquima renal). Pos-renal (inflamação no trato urogenital, trauma, neoplasia, sangue na urina, pus – tudo isso aumenta a proteina). OBS: Temos proteinúria na IRA, DRC e na Pielonefrite, o que diferencia elas? Na DR temos cronicidade de sintomas. Na IRA temos histórico, sintomas agudos. Na pielonefrite os rins estão bonitos no US. Tratamento: Dieta renal, ômega 3, inibidor de ECA (benazepril), dilata as arteríolas renais, deixando a proteína sair com mais facilidade = menos proteinúria. Hipertensão: Tratamos qnd tem lesão em órgão alvo (olhos – cegueiraa, descolamento de retina/ coração – no eco vemos hipertrofia concêntrica do ventrículo / encéfalo -sintomas neurológicos / rim – não controla mais aldosterona gerando crises.) Ou tratamos qnd esta acima de 160 (PA) Tratamento: inibidor de ECA (benazepril – 0,25 a 0,5 mg/kg SID e Bloqueador de canal de cálcio (amlodipina). Cuidado com azotemia e hipotensão. Acidose Metabolica: Ocorre por que não absorve mais bicarbonato, e temos que repôr com bicarbonato de sódio (suplementar no cao caso menor que 18 / no gato menor que 16) e citrato de potássio (potássio baixo). Avaliamos por meio da gasometria (venosa). Hiperparatiroidismo secundário a DR: A partir do estagio 3 temos alteração de calcitriol e paratormônio em excesso, por causa do fosforo e cálcio, que gera a mandíbula de borracha. SEMPRE AVALIAR CALCIO E FOSFORO. Hiperfosfatemia: Estagio 2 – de 4,5 a 5 (dieta renal com restrição de fosforo) / Estagio 3 – maior que 5 / Estagio 4 – maior que 6. OBS: O cálcio eh importante para acontraçao muscular, principalmente do coração e neurotransmissores, quando esta muito abaixo o paciente convulsiona, fica bradicardico. Anemia: Causas, eritropoetina (EPO baixa), ma absorção ou perda de ferro (inflamação), anemia não regenerativa (normocítica, normocromica). Tratamento: repor ferro com objetivo de deixar Hematocrito acima de 35%. Quando menor que 20% e manifestações clinicas (fraqueza), repor eritropoetina. Diagnostico: Fazemos inicialmente o estadiamento (IRIS), que eh classificado de grau 1 a 4. Sempre com 2 a 3 mensuraçes. Relação creatinia/proteína (para avaliar a creatinina que tem q ter aumento persistente acima de 1.4 e proteinúria que avalia a perda de proteína na urina e eh um importante marcador que piora a DR, avaliar so a renal no caso de DR), PA (avaliar hipertensão, acima de 160, tratar com benazepril). SEMPRE DOSAR HEMATOCRITO, UREIA, CREATININA, CALCIO E FOSFORO. IMPORTANTE: Para avaliar os níveis de creatinina e ureia, primeiro hidratar o animal. No grau 1 não fazemos soro, apenas se esta muito desidratado, pois o soro ativa i sistema renina.angio.aldo antes do que deveria. Animal com DRC: Anemia, azotemia, proteinúria, hipertensão, acidose metabólica, hiperparatiroidismo secundário a DR, hiperfosfatemia. OBS: Qual a doença que pode aumentar a creatinina? Hipoadrenocorticismo (MATA), diminuição na produção de cortisol e aldosterona, potássio alto, comatosos, bradicardicos, diarreia (Dosar sódio e potássio). Estagios (IRIS) – Estagio 1 (sem sinais clínicos e sem azotemia, proteinúria, alterações morfológicas no exame de imagem). Estagio 2 ( azotemia discreta, pode haver sinais clínicos, proteinúria e hipertensão). Tratamento 1 e 2: dieta terapêutica. (reduçao de proteína e fosforo) e tratar sinais clínicos. Estagio 3 (azotemia moderada e sinais de uremia, perda de peso, diarreia, emese, anemia, desidratação). Tratamento mesmo de 1 e 2 + inibidor de eca + fluidoterapia. _ quelantes de fosforo. Estagio 4 (azotemia severa, síndrome uremica, sintomas neurológicos, osteodistrofias, hipertiroidismo renal secundário, taquipneia, hipertençao, falencia renal e morte). Tratamento: mesmo de 1, 2 e 3 + taratr hipertençao, reduzir sódio na dieta, + sonda. Manejos gerais em casa: Oferecer agua limpa, distribuir potes pela casa, dieta úmida. Caso tenha perda de apetite (estimular com cobavital ou mirtazapina). Fluidoterapia com ringer lactato (sempre corrigir de acordo com o grau de desidratação (a partir do nível 3 + comum por ser mais difícil de repor em casa). RESUMO URINARIO (TABELA): Figura1 PROVA Resumo Anamnese Sistema genito-urinário - O animal está urinando? Qual a freqüência? Qual a coloração da urina? Qual o odor? - Onde o animal urina aparecem formigas? - Aparentemente o animal sente dor quando urina (posição à micção, gemidos, emissão lenta e vagarosa)? - O animal já pariu alguma vez? O parto foi normal? - Quando foi o último cio? Percebeu alguma secreção vaginal ou peniana? Qual o comportamento sexual dos reprodutores? Apresentam exposição peniana prolongada?
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