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Desafio 1 História da Educação FCE A crise da educação brasileira é cultural.

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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
Desafio 1
A crise da educação brasileira é cultural.
Em 2013, conforme artigo da revista EXAME (2013), o Brasil atingiu o seu ápice nesse ano (referência 2013), no qual alcançou o penúltimo lugar no ranking mundial sobre educação. Foram 36 países pesquisados pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), e o Brasil alcançou a marca do 35º lugar nesse ranking, ficando à frente apenas do México. Esse instrumento de pesquisa sobre a educação, promovido pela OCDE, apresenta de forma consistente a fragilidade do ensino tanto no Brasil quanto em outros países.
Ao que se refere ao Brasil, o problema parece ser cultural, uma vez que as estruturas políticas do ensino permanecem as mesmas do período colonial. Apesar das iniciativas positivas de várias frentes do Estado sobre a educação no país, problemas como a dicotomia do ensino (escola para rico e outra para pobre) permanecem. As verbas direcionadas ao ensino nacional de base têm sido reduzidas e, em muitos casos, redirecionadas para outros níveis da educação e ou ações do Estado (CASTRO, 2013).
As manifestações e as greves de professores da rede pública de ensino têm se tornado recorrentes ano após ano. A parceria escola/família não tem se efetivado. As escolas têm assumido um papel para o qual não foram designadas: serem cuidadoras de crianças e adolescentes, dando a eles orientação básica de higiene, como, por exemplo, escovar os dentes, usar sabonete e tomar banho ou dando ensinamentos sobre como ser educado na sociedade, como dar bom dia ou boa noite, agradecer um favor, mastigar de boca fechada, etc. A falta de recursos mínimos para o exercício do magistério em sala de aula e a falta de uma boa infraestrutura escolar (prédios novos ou restaurados, salas equipadas, uma biblioteca com acervo adequado, quadras de esporte, merenda escolar saudável) são problemas que devem ser pensados e sanados diante da urgência e da fragilidade do nosso ensino.
É diante desses problemas e outros tantos que se pode perceber o quanto a nossa educação está deficiente e carente de soluções reais capazes de atender de forma efetiva às demandas de boa educação.
Vamos ao Desafio!
Para realizar este Desafio, você deverá:
1. Identificar, no texto, pelo menos três problemas educacionais que ainda permanecem no nosso sistema escolar.
2. Comentar cada um dos itens identificados propondo sugestões possíveis de serem empreendidas no sistema educacional.
3. Buscar outras fontes, tais como Internet, livros e revistas, para elaborar a resposta.
4. Essas sugestões deverão ser apresentadas em tópicos separadamente.
Sua resposta
Padrão de resposta esperado
1. Dentre os problemas que estão presentes em nossa educação, podemos citar:
a) A má qualidade do ensino público no Brasil.
b) A falta de investimentos na formação e na qualificação dos professores.
c) A falta de infraestrutura escolar.
2. Sugestões de melhorias para o sistema de ensino público nacional:
a) O Brasil deve desenvolver um programa próprio de educação, deixando de lado modelos que fogem à nossa realidade. Para tanto, deve buscar compreender e identificar “quem é o nosso aluno” e as suas carências pedagógicas, devendo considerar diferenças regionais e, a partir daí, desenvolver um programa de ensino capaz de estimular a participação e a criatividade dos estudantes.
b) Para melhorar a educação, não basta apenas reformar prédios ou criar programas de ensino mais arrojados para os nossos alunos, é de suma importância que o professor, como agente transformador para o sucesso de qualquer iniciativa de melhoria educacional, seja também priorizado. Deve-se investir em sua formação continuada, além de melhorar os salários e as condições de trabalho.
c) As escolas devem ter uma estrutura capaz de atender às demandas mínimas de seu público, ou seja, ter escadas, rampas, banheiros, salas arejadas e áreas de convivência adequadas aos alunos, aos professores e aos demais profissionais da escola. Para tanto, pode-se criar, diante da falta de verbas advindas do Estado, parcerias com entidades privadas que tenham interesse em apoiar tais iniciativas. Em contrapartida, esses investidores receberiam benefícios fiscais, projeção na sociedade como parceiros responsáveis pela educação, entre outros.

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