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5 - Erosao do solo

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10/05/2022
1
Erosão do solo
Prof. Paulo Ferreira
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação dos solos
1
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
Mundialmente 52% das terras agricultáveis já estão danificadas. Esta
degradação representa cerca de 6,3 a 10,6 trilhões de dólares por ano.
Perda com produção de alimentos, madeira, água, medicamentos, absorção de
gases causadores do efeito estufa e reciclagem de nutrientes, por exemplo.
Formas de degradação
Física (4%)
Química (12%)
Erosão 
Eólica 28%)
Erosão 
Hídrica (56%)
Causas de degradação
Uso excessivo (7%)
Desmatamento (30%)
Industrialização (1%)
Atividades 
Agrícolas (28%)
Super
pastoreio (35%)
2
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
3
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Ø 847.000.000 t.ano-1,
Ø 8 bilhões de reais por ano.
Erosão 
Hídrica no 
Brasil
Perdas 
econômicas
4
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
Conceitos
• Erosão é o processo de desprendimento
e arraste acelerado das partículas do
solo causado pela água e pelo vento
(Lombardi Neto, 2008).
• Processo de desprendimento e arraste
das partículas do solo, ocasionado pela
ação do vento e da água, constituindo a
principal causa da degradação das
terras agrícolas (Pruski, 2009).
5
Angra dos Reis. 
01 janeiro de 2010
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
6
10/05/2022
2
Diagrama da erosão
Prof. Paulo Ferreira
Erosão do Solo Enchentes
Assoreamento 
de mananciais
Poluição de 
mananciais
Uso Inadequado 
do Solo
Baixa 
Produtividade
Degradação do 
solo
Uso inadequado 
de insumos
Fonte: Adaptado de 
Braganolo et al. (1997)
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
7
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
Erosão Geológica
ØErosão natural sobre os agentes erosivos;
ØLongo período de tempo;
ØSem interferência do homem.
8
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
Modelo evolutivo da erosão geológica
9
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
10
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
11
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
EROSÃO ACELERADA:
ØAgentes naturais em curtos espaços de tempo;
Ø Interferência do homem;
ØRompimento do equilíbrio entre as forças de desgaste e 
formação dos solos.
13
10/05/2022
3
Agentes erosivos:
• Água:
Impacto das gotas da chuva;
Enxurrada.
• Vento:
Movimentação de partículas.
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
14
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
Deserto na Australia. Foto: Neil Creek
Pináculo
Pedestal
Túnel
Deslocamento de massa
Eólica
15
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
EROSÃO EÓLICA
17
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
China Estados Unidos da América
Jalapão - Brasil
EROSÃO EÓLICA NO MUNDO
18
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
N
O
 R
IO
 G
R
A
N
D
E 
D
O
 S
U
L
19
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
ü Existência de vento;
ü Áreas planas ou suavemente 
onduladas;
ü Períodos de estiagem;
ü Solo seco e descoberto;
ü Presença de fração areia na 
composição do solo;
ü Partículas de solo desagregadas.
CONDIÇÕES NECESSÁRIAS
20
10/05/2022
4
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
Cobertura do solo com Pinus 
Cobertura do solo com aveia 
30
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
32
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
Principal tipo de erosão no Brasil
Hídrica pluvial
Desagregação, transporte e 
deposição
Gotas de chuva Escoamento superficial
33
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
Fertilidade do solo
34
FASES DO PROCESSO DE EROSÃO
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
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Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
35
Principal mecanismo responsável pelo processo de desagregação:
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Impacto das gotas da chuva
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
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Desagregação
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
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Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
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Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
38
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Transporte
Agentes:
Ø Enxurrada
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
39
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Mecanismo responsável pelo processo de transporte do
material desagregado:
- Escoamento difuso, ocorre na região do entressulco e
caracteriza-sepor uma lâmina de água difusa.
- Escoamento concentrado, ocorre na forma de um sulco que
pode evoluir para uma voçoroca.
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
40
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Energia relacionada com a erosão:
EC = ½ m v2 (cinética)
- 96% da energia do escoamento é dissipada pela resistência do meio 
(rugosidade).
- 0,2% da energia da chuva é expedida para provocar a desagregação.
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
41
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Deposição
Ø Quando cessa o efeito de transporte da enxurrada
Ø Acúmulo nas posições de “ baixadas” 
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
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Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
Dependerá da intensidade do agente causador.
LAMINAR SULCOS VOÇOROCAS
FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA
43
EROSÃO LAMINAR
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
v Baixa energia cinética;
v Potencial para arrastar as partículas desagregadas pelo impacto da gota de chuva.
v Difícil de perceber!
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EROSÃO EM SULCOS
v Formação de pequenos canais onde há concentração fluxo de água;
v Desagregação e transporte realizados pelo escorrimento superficial;
v É a forma de erosão mais frequentemente observada pelos produtores.
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
45
EROSÃO EMVOÇOROCAS
v Semelhante a erosão em sulcos ( maior volume de água e de sedimentos);
v Forma mais severa de erosão hídrica. E mais difícil de recuperar. 
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
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Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
VOÇOROCAS EM
NEOSSOLO QUARTZARÊNICO
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Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
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Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
EVOLUÇÃO DA EROSÃO HÍDRICA
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Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
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Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
VOÇOROCAS EM LATOSSOLO
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Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
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Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
Como avaliar a erosão do solo???
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Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
MODELO MATEMÁTICO: Os modelos são ferramentas que a ciência desenvolveu
para melhor entender e representar os processos naturais ou artificiais e prever
condições diferentes das esperadas.
MODELAGEM DOS PROCESSOS EROSIVOS
EQUAÇÃO UNIVERSAL DE PERDA DE SOLO
Estimar as perdas de solo de uma área em função das condições de
clima, solo, relevo, vegetação e práticas conservacionistas.
50
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Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
A = R K L S C P
Fator chuva
Fator Solo
Fator Topografia
Fator Uso e Manejo do solo
Fat
or P
ráti
cas
con
ser
vac
ion
ista
s
Perda de 
solo (t/ha)
EQUAÇÃO UNIVERSAL DE PERDA DE SOLO
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Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
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Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
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Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
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Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
Erosividade da chuva – fator R
• Capacidade da chuva em causar erosão hídrica
• Fatores que influenciam
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Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
Erosividade da chuva – fator R
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Diâmetro médio das gotas (mm)
1.
25
1.
50
2.
00
3.
00
4.
00
5.
00
6.
00
V
elo
ci
da
de
 d
e 
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ed
a 
(m
/s
)
4
5
6
7
8
9
10
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Ø Tamanho ( até 7 mm) e velocidade das gotas;
Ø Energia cinética da chuva.
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Uso, manejo e conservação do solo
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Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Chuva: Intensidade x Duração
TEMPO - h
Ip
mm/h
1 10
50
100
150
200
Duração da 
chuva (min)
Intensidade da 
chuva (mm h-1)
Perda de solo 
(t ha-1)
Perdas de água 
(% da chuva)
30 60 6,0 54
15 120 15,3 64
Universidade Federal de Santa Maria
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Uso, manejo e conservação do solo
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Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
ØEfeito da frequência da chuva sobre a erosão
ØUmidade do solo
Capacidade da chuva causar erosão = Erosividade
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Uso, manejo e conservação do solo
Chuva anterior Chuva que causou a 
erosão 
Intensidade da chuva 
(mm) 
Quantidade de chuva 
(mm) 
Perdas 
Solo (t ha-1) Água (mm) 
03/08 20/08 36 18 0,0 0,1 
20/10 22/10 24 12,5 0,5 2,4 
 
Chuva anterior Chuva que causou a 
erosão 
Intensidade da chuva 
(mm) 
Quantidade de chuva 
(mm) 
Perdas 
Solo (t ha-1) Água (mm) 
03/08 20/08 36 18 0,0 0,1 
20/10 22/10 24 12,5 0,5 2,4 
 
58
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
Erosividade do Brasil.
Mello et al. (2013)
Erosividade da chuva – fator R
MAPA DE ISOEROSIVIDADE
60
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
Erodibilidade do solo – fator K
• Consiste no fator responsável pela susceptibilidade ou
vulnerabilidade do solo à erosão hídrica
• Fatores que influenciam
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10/05/2022
9
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
Atributos de Solo:
- Químico
• Carb. orgânico
• Óxidos
• PCZ 
- Morfológico
• Estrutura
• Fragipan e Duripan
• Cerosidade
- Mineralógico
• Óxidos
• 2:1 e 1:1
- Físico 
•Textura
• Dens. do Solo
• Porosidade
• Coesão
• Infiltração
BALANÇO = ATRIBUTOS FAVORÁVEIS E DESFAVORÁVEIS
COESÃO E INFILTRAÇÃO
Erodibilidade do solo – fator K
62
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
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Uso, manejo e conservação do solo
2:1 1:1 0:1
Ex: esmectitas, 
Cloritas, ilita
e vermiculita
Ex: caulinita
e haloisita
Ex: gibsita,
hematita
egoethita
Ex: Vertissolo
Ex: Cambissolo
Argissolo e
Latossolo
Ex: Latossolo
Intemperismo
Erodibilidade
63
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
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Uso, manejo e conservação do solo
intemperismo ou idade do solo
H+ K+
Suscetibilidade a erosão hídrica
Neossolos Cambissolos LatossolosArgissolos
Profundidade do solo
64
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
ÓXIDOS DE Fe e Al
ARGILAS SILICATADAS
ENXURRADA ENXURRADA
EROSÃO SULCOS
EROSÃO LAMINAR
65
65
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
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Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
Escoamento superficial e infiltração
66
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
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Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
Variações das taxas de infiltração:
- 5 mm/h um solo argiloso
- 200 mm/h um solo arenoso
- Variabilidade das taxas de infiltração:
- diferenças na estrutura do solo
- efeito da compactação
- perfil do solo
- densidade da vegetação
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Uso, manejo e conservação do solo
Efeito da textura nas perdas por erosão
68
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
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Uso, manejo e conservação do solo
69
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
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Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
Erodibilidade do solo – fator K
• Comprimento de 25 m
• 9 % de declividade
70
•Propriedades do solo que afetam a desagregação:
ü Estabilidade dos agregados (Argila > estabilidade);
ü Conteúdo de matéria orgânica;
• Propriedades do solo que afetam o transporte:
ü Tamanho das partículas desagregadas;
ü Densidade das partículas.
• Propriedades do solo que afetam a infiltração:
ü Textura;
ü Estrutura;
ü Umidade
Suscetibilidade do solo em relação à degradação e ao transporte pelos agentes 
erosivos = ERODIBILIDADE
SOLO
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
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Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
71
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
Universidade Federal de Santa Maria
Campus em Cachoeira do Sul - Engenharia Agrícola
Uso, manejo e conservação do solo
Fator topográfico – fator LS
Corresponde a distância entre o ponto de início do
escoamento superficial direto (enxurrada) até o local onde o
gradiente de declive diminui de forma suficiente para
ocorrência de deposição de sedimentos, ou a enxurrada atinge
um canal bem definido (rede de drenagem ou canal
construído).
72
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
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Uso, manejo e conservação do solo
Fator topográfico – fator LS
Adaptado de Avanzi et al. (2013)
LS= fator topográfico
S= declividade média da encosta (%)
sendo: S ≤ 35%
L= comprimento da rampa (m) sendo:
10m ≤ L≤ 180m
LS= 0,00984 x S1,18 x L0,63
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Uso, manejo e conservação do solo
Côncava ConvexaPlana
Convergência das águas
Erosão mais localizada - sulcos
Espessura do solo desigual
Erosão e deposição
Acúmulo de sementes e nutrientes
Divergência das águas
Erosão mais uniforme - Laminar
Espessura do solo uniforme
Erosão
Dispersão de sementes e nutrientes
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Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, terça-feira, 10 de maio de 2022
TOPOGRAFIA
Ø Inclinação e comprimento do Declive:
ü Aumenta o declive e o comprimento da rampa aumenta a 
erosão;
ü Diminui a capacidade de infiltração e aumenta o 
escorrimento;
ü Aumento do escorrimento aumenta a energia da água e o 
poder de desagregação (formação de sulcos)
Comprimento do Declive (m) Perdas de Solo (t/ha)
25 14
50 20
100 33
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Uso, manejo e conservação do solo
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MODELO DE RELÊVO DE UMA PENDENTE - DIRETO 
 
A) PENDENTE DIRETA – DECLIVIDADE CRESCENTE 
 
 
 
 
 
DESNÍVEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ZONA “CRÍTICA” 
 
 
 
 
 
DISTÂNCIA 
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Uso, manejo e conservação do solo
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Uso, manejo e conservação do solo
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MODELO DE RELÊVO DE UMA PENDENTE - INVERTIDO 
 
B) PENDENTE INVERTIDA – DECLIVIDADE DECRESCENTE 
 
 
 
 
DESNÍVEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ZONA “CRÍTICA” 
 
 
 
 
 
DISTÂNCIA 
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Uso, manejo e conservação do solo
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Uso, manejo e conservação do solo
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Uso, manejo e conservação do solo
Fator cobertura – fator C
É definido como sendo a relação entre as perdas de solo em
uma área ocupada com um determinado uso agrícola,
caracterizado sob condições específicas, e as perdas de solo
em uma área continuamente exposta.
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Uso, manejo e conservação do solo
COBERTURA VEGETAL
A cobertura vegetal é a defesa natural do solo contra á erosão
• Proteção direta contra o impacto das gotas de chuva;
• Dispersão da água, interceptando – e evaporando – a antes que atinja o solo;
• Decomposição das raízes das plantas que, formando canalículos no solo,
aumentam a infiltração da água;
• Melhoramento da estrutura do solo pela adição de matéria orgânica,
aumentando assim sua capacidade de retenção de água;
• Redução da velocidade da enxurrada através do aumento da rugosidade.
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Uso, manejo e conservação do solo
Fator cobertura – fator C
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Uso, manejo e conservação do solo
Experimento de erosão hídrica: Verão de 2007/2008
30/11/2007 02/01/2008 21/03/2008
Feijão de Porco
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Uso, manejo e conservação do solo
Fator cobertura – fator C
Cultura Fator C Fonte 
Mata atlântica (ES) 0,02 Martins et al. (2010)
Pastagem 0,0075 Oliveira et al. (2007)
Eucalipto (7 anos) 0,30 Martins et al. (2010)
Soja-trigo (prep. red.) 0,2661 Bertol et al. (2001)
Café (3 x 3 m) 0,1412 Prochonow et al. (2005)Milho-feijão de porco 
(prep. conv.)
0,077 Lima et al. (2014)
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Uso, manejo e conservação do solo
Fator cobertura – fator C
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COBERTURA E MANEJO DO SOLO
Ø Cobertura superficial pelas plantas ou resíduos das culturas:
ü Proteção impacto das gotas de chuva;
ü Aumento da infiltração;
ü Diminuição escorrimento superficial;
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Uso, manejo e conservação do solo
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COBERTURA E MANEJO DO SOLO
• Manejo do solo:
ü Tipos de culturas:
Culturas com maior grau de cobertura protegem melhor o solo;
ü Tipos de preparo do solo:
Afetam primeiramente a cobertura do solo;
PD aumenta a rugosidade, reduz a energia da enxurrada 
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Uso, manejo e conservação do solo
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COMO CONTROLAR EROSÃO
1) Manter a superfície do solo coberta;
2) Manter a superfície do solo rugosa;
3) Manter a alta capacidade de infiltração no solo;
4) Manter a alta estabilidade dos agregados do solo;
5) Reduzir o volume e a velocidade do escorrimento superficial;
6) Usar e manejar o solo com sua capacidade de uso e manejo;
Manter a superfície do solo protegida contra o impacto direto das gotas de chuva 
reduzindo a degradação e produzir uma alta capacidade de infiltração de água para 
diminuir o escorrimento superficial da água.
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Uso, manejo e conservação do solo
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Uso, manejo e conservação do solo
Práticas conservacionistas – fator P
Consiste na relação entre as perdas de solo em uma cultura
sob efeito de uma determinada prática de cultivo e as perdas
de solo desta mesma cultura plantada no sentido do declive
(“morro a baixo”)
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Uso, manejo e conservação do solo
Práticas conservacionistas – fator P
Tipo de manejo Inclinação do terreno (%)
2 a 7 8 a 12 13 a 18 19 a 24
Plantio morro a baixo 1,0 1,0 1,0 1,0
Faixas niveladas 0,50 0,60 0,80 0,90
Cordão de vegetação permanente 0,25 0,30 0,40 0,45
Terraceamento 0,10 0,12 0,16 0,18
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Uso, manejo e conservação do solo
Tolerância de perdas de solo – T
• Consiste na taxa máxima de perdas de solo que pode
ocorrer, e ainda assim, permitir a manutenção da
produtividade das culturas e ser economicamente
sustentável
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Uso, manejo e conservação do solo
Tolerância de perdas de solo – T
ü Método I (Lombardi Neto & Bertoni, 1975)
ü Método II (Lombardi Neto & Bertoni, 1975, modificado por 
Bertol & Almeida, 2000)
ü Método III (Galindo & Margolis, 1989, modificado por 
Bertol & Almeida, 2000)
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Uso, manejo e conservação do solo
Tolerância de perdas de solo – T
ü Método I (Lombardi Neto & Bertoni, 1975)
T = tolerância de perdas (Mg ha-1 ano-1)
e = profundidade efetiva do solo (cm), limitada a 100 cm
r = coeficiente que expressa o efeito da relação textural
entre os horizontes B e A na ponderação das perdas de
solo
Ds = densidade do solo (g cm-3)
Rel. Text. r
< 1,5 1,0
1,5 a 2,5 0,75
> 2,5 0,50
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Uso, manejo e conservação do solo
ü Método II (Bertol & Almeida, 2000)
ra = relação que expressa, 
conjuntamente, o efeito da 
relação textural entre os 
horizontes B e A e do teor de 
argila do horizonte A
Rel. Text. % Argila “A” ra
< 1,5 > 40 1,0
< 1,5 20 – 40 0,90
< 1,5 > 20 0,80
1,5 a 2,5 > 40 0,80
1,5 a 2,5 20 – 40 0,70
1,5 a 2,5 > 20 0,60
> 2,5 > 40 0,60
> 2,5 20 – 40 0,50
> 2,5 > 20 0,40
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Uso, manejo e conservação do solo
ü Método III (Galindo & Margolis, 1989)
m = fator que expressa o efeito da 
matéria orgânica na camada de 0-20 
cm
p = fator que expressa o efeito da
permeabilidade do solo
M.O. (g dm-3) m
> 2,0 1,15
1,0 a 2,0 1,00
> 1,0 0,85
Permeabilidade p
Rápida 1,15
Moderada 1,00
Lenta 0,85
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Tolerância de perdas de solo – T
Classes de solo Método I Método II Método III Média (Mg ha-1)
Neossolo 6,30 5,18 4,97 5,48
Cambissolo 10,31 8,83 8,71 9,28
Argissolo 8,97 6,67 6,77 7,47
Latossolo 13,86 12,36 12,35 12,86
Tolerância de perdas de solo por erosão para algumas ordens de solos 
do estado da Paraíba (Adaptado de Oliveira et al., 2008)
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