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CadernoExercicioCPIIC22023CP0802

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DIREITO PROCESSUAL 
PENAL
CPII
2º PERÍODO 2023
TEMAS
01 Questões e Processos Incidentes. Noções gerais. Das questões prejudiciais. Conceito e Natureza 
Jurídica. Distinção entre questões prejudiciais e questões preliminares. Classificação das questões 
prejudiciais: imperfeitas e perfeitas; homogêneas e heterogêneas; não devolutivas e devolutivas (absoluta e 
relativa); obrigatórias e facultativas; total e parcial. Os vínculos das questões prejudiciais. Sistema de 
solução das questões prejudiciais. Procedimento. Das exceções. Conceito e Natureza Jurídica. 
Classificação das exceções. Efeitos. Exceção de Suspeição. Exceção de suspeição por violação da 
garantia da imparcialidade do julgador e do sistema acusatório. Impedimentos e incompatibilidades.
02 Questões e Processos incidentes (continuação): Exceção de incompetência. Exceção de litispendência. 
Exceção de ilegitimidade de parte. Exceção de coisa julgada e a incidência da teoria da substanciação. 
Dos reflexos do crime continuado e do concurso formal. Conflito de Jurisdição e de Competência. 
Espécies. Procedimento.
03 Questões prejudiciais. Processos incidentes (continuação): Do incidente de falsidade. Natureza jurídica. 
Do falso material e do falso ideológico. Procedimento. Efeitos. Da insanidade mental do acusado. Natureza. 
Efeitos.
04 Teoria geral da prova: Conceito. Objeto. Principiologia da prova: garantia da jurisdição (distinção de atos 
de investigação e atos de prova); presunção de inocência; carga da prova (ônus) e in dubio pro reo; in 
dubio pro societate ranço inquisitório); contraditório e momentos de prova; provas e direito de defesa 
(princípio do nemo tenetur se detegere). Finalidade da prova. Avaliação e conferência da prova (sistema 
legal de provas, íntima convicção e livre convencimento motivado). O problema da verdade no Processo 
Penal. Prova Indiciária.
05 Teoria geral da prova (continuação): Cadeia de custódia da prova: Lei 13.964/2019. Dos limites 
constitucionais à atividade probatória. Limites extrapenais da prova. Provas nominadas e inominadas. 
Provas digitais. Questão da prova emprestada. Limites à licitude da prova (distinção entre prova ilícita e 
prova ilegítima). Teorias sobre admissibilidades das provas ilícitas. Interceptação telefônica: Lei 9.296/96. 
Proteção à privacidade no Direito: violação ao sigilo das comunicações telefônicas, telegráficas, de dados e 
da correspondência; violação do domicílio, à intimidade corporal e violação à intimidade familiar e 
profissional. Prova ilícita por derivação. Consequências da prova ilícita. Jurisprudência. Prova documental.
06 Prova testemunhal: Conceito. Dever de depor. Isenção e proibição de depor. Avaliação e conferência da 
prova testemunhal. Prova no júri. Falso testemunho. Acareação e reconhecimento de pessoas e coisas. 
Cabimento e finalidade. Acareação na precatória e rogatória. Reconhecimento extrajudicial e judicial. 
Forma e documentação. Avaliação e conferência. Falsas memórias e as provas testemunhais. Proteção à 
testemunha (Lei 9.807/99).
07 Interrogatório: Críticas ao interrogatório on-line. Condução coercitiva do investigado/réu. Confissão. O 
desvalor da chamada confissão extrajudicial. Declarações do ofendido. Declarações do indiciado e 
interrogatório. Chamada de corréu e seu valor probatório. Confissão indireta. Confissão qualificada. 
Divisibilidade e retratação da confissão. Declaração do ofendido. Natureza da confissão e das declarações 
do ofendido como elemento, fonte e meio de prova. Avaliação e conferência do interrogatório, confissão e 
declaração do ofendido.
DIREITO PROCESSUAL PENAL - CP08 - 02 - CPII - 2º PERÍODO 2023 1
ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CADERNO DE EXERCÍCIOS
08 Prova Pericial: Corpo de delito. Objeto. Corpo de delito direto e indireto. Nomeação dos peritos - suas 
funções. Contraditório e Direito de Defesa na prova pericial. Formalização dos quesitos. Avaliação e 
conferência da prova diante de exames periciais. Intervenções corporais e os limites assegurados pelo 
princípio do nemo tenetur se detegere. Novos tipos de prova e sua credibilidade (DNA, e-mail, suportes 
informáticos e vídeos). Reprodução simulada dos fatos.
09 Prisões cautelares: Regramento constitucional. Principiologia das prisões cautelares: Jurisdicionalidade; 
Provisionalidade; Provisoriedade; Excepcionalidade; Proporcionalidade. Pressupostos e requisitos da 
prisão cautelar: adequação e motivação. Duplo juízo: legalidade e necessidade. Modalidades da prisão 
cautelar. Lei 12.403/11. Prisão preventiva: cabimento e decretação. Prisão Domiciliar.
10 Prisão temporária: Lei 7.960/89. Prisão em flagrante: Natureza jurídica. Garantias constitucionais 
relacionadas ao flagrante. Medida de natureza Pré-Cautelar. Fases da prisão em flagrante (captura, 
formalização e prisão propriamente dita). Sujeitos ativo e passivo. Análise das espécies. Requisitos e 
Defeitos. Garantias Processuais e Constitucionais. Legalidade dos flagrantes Forjado, Provocado, 
Preparado, Esperado e Protelado (ou Diferido). Elaboração do APF.
11 Prisão em flagrante (continuação): Flagrante delito e ação controlada. Flagrante nos crimes habituais e 
nos crimes permanentes. Flagrantes nos crimes de ação de iniciativa pública condicionada e ação de 
iniciativa privada. Flagrante nas infrações de menor potencial ofensivo. Flagrante nos crimes de trânsito. 
Controle judicial da prisão em flagrante. Audiência de Custódia (Resolução TJ/OE/RJ 29/2015 alterada 
pela Resolução TJ/OE/RJ 32/2015 e Resolução 213/2015, CNJ). Conversão da prisão em flagrante em 
prisão preventiva.
12 Medidas cautelares: Natureza e Princípios. Poder de cautela: existência ou inexistência. Cautelares 
típicas (Lei 12.403/2011): espécies. Principiologia: a) jurisdicionalidade; b) contraditório; c) provisionalidade; 
d) provisoriedade; e) excepcionalidade; f) proporcionalidade.
13 Medidas cautelares (continuação): Produção antecipada da prova. Sequestro de bens imóveis e móveis. 
Arresto. Especialização de hipoteca legal. Busca e apreensão. Medidas cautelares reais. Da restituição de 
coisas apreendidas.
14 Teoria da Liberdade: Valores da Jurisdição: verdade e liberdade (Ferrajoli). Relaxamento. Revogação 
da prisão cautelar. Liberdade Provisória. Noções gerais de liberdade provisória. Liberdade provisória sem 
fiança. Visão garantista.
15 Teoria da Liberdade (continuação): Liberdade provisória mediante fiança: Regime jurídico da fiança. 
Limitações e Paradoxos do Sistema Brasileiro. Novo regime jurídico da fiança. Valor, reforço, dispensa, 
destinação, cassação, quebramento e perda da fiança. Liberdade provisória e a Lei 8.072/90.
Tema 01: 
Questões e Processos Incidentes. Noções gerais. Das questões prejudiciais. Conceito e Natureza Jurídica. 
Distinção entre questões prejudiciais e questões preliminares. Classificação das questões prejudiciais: 
imperfeitas e perfeitas; homogêneas e heterogêneas; não devolutivas e devolutivas (absoluta e relativa); 
obrigatórias e facultativas; total e parcial. Os vínculos das questões prejudiciais. Sistema de solução das 
questões prejudiciais. Procedimento. Das exceções. Conceito e Natureza Jurídica. Classificação das 
exceções. Efeitos. Exceção de Suspeição. Exceção de suspeição por violação da garantia da 
imparcialidade do julgador e do sistema acusatório. Impedimentos e incompatibilidades.
DIREITO PROCESSUAL PENAL - CP08 - 02 - CPII - 2º PERÍODO 2023 2
ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CADERNO DE EXERCÍCIOS
01ª QUESTÃO:
MERIVAL impetra habeas corpus em favor de MAURÍLIO e SILVIANO, no qual objetiva a suspensão de 
duas ações penais em que denunciados pela suposta prática dos delitos previstos no art. 168-A, §1º, I, e 
art. 337-A, §1º, I, ambos do Código Penal.
Narra o impetrante que foram os pacientes acusados de, na qualidade de presidentes da Cooperativa 
Cachoeirinha Ltda., terem deixado de recolher as contribuições sociais incidentes sobre a comercialização 
da produção rural, conhecida como Funrural, bemcomo terem deixado de informá-la em guia específica da 
Previdência Social. Refere que os delitos, apesar de tratarem de um mesmo débito previdenciário, têm 
natureza diferenciada, razão pela qual a ação penal foi desmembrada em dois processos.
Alega também que "o débito que deu ensejo ao presente processo refere-se ao período de 2000 a 2004, 
quando a contribuição sobre a comercialização do produto rural não era mais devida, seja pela 
inconstitucionalidade de sua cobrança com o advento da Constituição Federal de 1988, nas operações 
internas; seja pela previsão constante da EC 30/2001, que determina a não incidência tributária sobre a 
atividade de exportação." 
MERIVAL aduz que "a Cooperativa autuada ingressou com duas medidas judiciais que têm por objeto a 
declaração de inconstitucionalidade de sua exigência a partir da Constituição Federal de 1988, bem como, 
a partir da Emenda Constitucional de 2001, que determinou a imunidade das atividades de exportação no 
País."
Sustenta que a contribuição de que trata a denúncia é de constitucionalidade duvidosa, tendo sido 
proferidos, recentemente, pelo órgão plenário do Supremo Tribunal Federal, cinco votos pela 
inconstitucionalidade das normas que a instituíram.
Argumenta que a definição acerca da exigibilidade da contribuição de cuja apropriação e sonegação estão 
sendo acusados os pacientes é imprescindível ao prosseguimento das demandas, pois a denúncia está 
embasada em tributo controvertido perante a Suprema Corte.
Por tais razões, requer seja determinada a suspensão das ações penais promovidas pelo Ministério Público 
Federal em face de MAURÍLIO e SILVIANO.
Com base na situação hipotética acima descrita, esclareça se a existência de ação discutindo a 
constitucionalidade de norma ou de diploma penal deve ser considerada uma questão prejudicial capaz de 
conduzir à suspensão do processo criminal com base no art. 93 do CPP. Resposta devidamente 
fundamentada.
02ª QUESTÃO:
ALEXANDRE TICIANO apresentou exceção de suspeição contra os Ministros integrantes da Quinta Turma 
do Superior Tribunal de Justiça e, para tanto, aduziu o excipiente que os exceptos não poderiam participar 
de julgamento de recurso especial interposto contra acórdão prolatado em revisão criminal e distribuído ao 
referido colegiado, pois essa mesma Turma já teria realizado o julgamento de outros recursos que diriam 
respeito à ação penal que deu origem ao pedido revisional.
Afirmou, ainda, que por mais que se compreenda que a revisão criminal é, de fato, um procedimento 
autônomo e distinto da ação penal em que foi proferida a sentença condenatória, é forçoso reconhecer o 
estreito caráter de dependência e conexidade entre uma e outra. 
Posto isso, concluiu que a colenda Turma Julgadora já proferiu decisões de mérito/direito relevantes no 
curso daquela ação penal, razão pela qual há que se cogitar a respeito da possível quebra da 
imparcialidade para analisar e julgar o recurso especial interposto nos autos da revisão criminal, violando, 
assim, o disposto nos artigos 252, III, e 625 do Código de Processo Penal.
A partir da situação hipotética acima descrita, esclareça, fundamentadamente, se a exceção de suspeição 
merece acolhimento, enfrentando, ainda, os argumentos sustentados pelo excipiente.
Tema 02: 
Questões e Processos incidentes (continuação): Exceção de incompetência. Exceção de litispendência. 
Exceção de ilegitimidade de parte. Exceção de coisa julgada e a incidência da teoria da substanciação. 
Dos reflexos do crime continuado e do concurso formal. Conflito de Jurisdição e de Competência. 
Espécies. Procedimento.
DIREITO PROCESSUAL PENAL - CP08 - 02 - CPII - 2º PERÍODO 2023 3
ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CADERNO DE EXERCÍCIOS
01ª QUESTÃO:
FÉLIX foi denunciado, processado e julgado pela morte de NINHO, tendo a respectiva decisão transitado 
em julgado. Posteriormente, foi descoberto que o mesmo tiro que matou NINHO causou, por acidente, a 
morte de um transeunte, TUFÃO, que também restou atingido pelo projétil, sendo, até então, desconhecido 
o autor desse disparo.
Com base na situação hipotética acima descrita, esclareça se poderia o segundo resultado, descoberto 
apenas em momento posterior ao julgamento do primeiro, ser objeto de novo processo. Resposta 
devidamente fundamentada.
02ª QUESTÃO:
JUANES foi condenado à pena de 7 (sete) anos de reclusão, em regime inicial fechado, além de multa, 
pela prática de associação para o tráfico transnacional (art. 35, caput, c/c art. 40, I, ambos da Lei 
11.343/2006).
Inconformada, a defesa de JUANES interpôs recurso de apelação no qual sustentou a ocorrência de bis in 
idem processual, sob o argumento de que o réu também foi denunciado pelos mesmos fatos no Uruguai, 
motivo pelo qual não pode ser penalizado duas vezes.
O Tribunal Regional Federal da 2ª Região desproveu o recurso, já que não configurada a hipótese de 
litispendência no caso em comento.
Com base na situação hipotética acima descrita, esclareça, fundamentadamente, se o Tribunal agiu 
corretamente.
Tema 03: 
Questões prejudiciais. Processos incidentes (continuação): Do incidente de falsidade. Natureza jurídica. Do 
falso material e do falso ideológico. Procedimento. Efeitos. Da insanidade mental do acusado. Natureza. 
Efeitos.
01ª QUESTÃO:
O Ministério Público denunciou TIÃO BEZERRA, que tinha 36 anos de idade à época dos fatos, pela 
suposta prática da infração contida no art. 213, caput, c/c art. 61, II, ‘f‘, todos do Código Penal.
A denúncia foi recebida. Citado pessoalmente, o acusado apresentou, por intermédio de procurador 
constituído, resposta à acusação.
No decorrer da instrução, procedeu-se à oitiva da vítima que afirmou que TIÃO BEZERRA, na data do 
ocorrido, apresentava-se desorientado, perturbado e com um comportamento suicida. Além disso, foram 
colhidos os depoimentos de três testemunhas de acusação, duas de defesa e ao interrogatório do réu. Ao 
final, as partes apresentaram memoriais escritos.
Em seguida, sobreveio sentença que julgou procedente a pretensão punitiva contida na acusação e 
condenou o réu TIÃO BEZERRA como incurso nas sanções do artigo 213, caput, combinado com os 
artigos 61, II, & ldquo;f & rdquo; e art. 26, parágrafo único, ambos do Código Penal, impondo-lhe a pena 
carcerária definitiva de 07 (sete) anos de reclusão, a ser cumprida em regime inicial semiaberto, tendo em 
vista que a prova oral coligida autoriza o reconhecimento da minorante prevista no art. 26, parágrafo único, 
do CPB, posto que as condições psíquicas e psicológicas apresentadas pelo réu à ocasião do fato 
evidenciam que ele agiu durante um episódio de perturbação de sua saúde mental, em razão do que, ainda 
que compreendesse a ilicitude de sua conduta, não era plena e inteiramente capaz de se determinar de 
acordo com esse entendimento. 
Inconformado, o Ministério Público interpôs recurso de apelação, no qual ressaltou a ilegalidade da decisão 
que reconheceu a incidência do redutor previsto no art. 26, parágrafo único, do Código Penal, bem como a 
negativa de vigência do art. 149 do Código de Processo Penal, pois o reconhecimento da causa especial 
de redução da pena descrita no referido dispositivo, por estar atrelada a condição biológica, depende de 
laudo médico que comprove a doença mental ou o desenvolvimento mental incompleto ou retardado, ou de 
laudo psicológico a atestar que, ao tempo do fato, o autor não era inteiramente capaz de entender o caráter 
ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Com base na situação hipotética acima descrita, esclareça, fundamentadamente, se o recurso ministerial 
deve ser provido.
DIREITO PROCESSUAL PENAL - CP08 - 02 - CPII - 2º PERÍODO 2023 4
ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CADERNO DE EXERCÍCIOS
02ª QUESTÃO:
CONRAD GRAYSON foi denunciado pela suposta prática do delito de tráfico de entorpecentes.
Durante o trâmite processual, a defesa do acusado requereu a realização do exame de insanidade mental, 
o que restou indeferido pelomagistrado.
A defesa impetrou habeas corpus com pedido de anulação do processo-crime a que responde o paciente. 
Argumentou, para tanto, que a não instauração do incidente de insanidade mental do paciente implicou 
cerceamento de defesa, pois, em que pese a discricionariedade do magistrado para aferir a necessidade 
de realização do exame para formar sua convicção, é imprescindível para a solução da questão que se 
permita ao paciente demonstrar seu real estado psicológico.
Com base na situação hipotética acima narrada, responda:
a) Como Desembargador, esclareça se assiste razão à tese defensiva.
b) Elaborado o laudo sobre a sanidade mental do acusado, estaria o juiz vinculado a este?
Tema 04: 
Teoria geral da prova: Conceito. Objeto. Principiologia da prova: garantia da jurisdição (distinção de atos de 
investigação e atos de prova); presunção de inocência; carga da prova (ônus) e in dubio pro reo; in dubio 
pro societate ranço inquisitório); contraditório e momentos de prova; provas e direito de defesa (princípio do 
nemo tenetur se detegere). Finalidade da prova. Avaliação e conferência da prova (sistema legal de 
provas, íntima convicção e livre convencimento motivado). O problema da verdade no Processo Penal. 
Prova Indiciária.
01ª QUESTÃO:
O Ministério Público ofereceu denúncia contra ZÉ ALFREDO como incurso nas sanções do artigo 304 do 
Código Penal, por ter, em tese, apresentado documento público (histórico escolar) e documento particular 
(diploma de qualificação técnica) falsos perante o Conselho Regional de Enfermagem do Estado do Rio de 
Janeiro, a fim de exercer ilegalmente a profissão de auxiliar de enfermagem.
O magistrado recebeu a denúncia e determinou a citação do acusado para responder à ação penal.
Durante a fase instrutória, as partes não produziram provas. Pelo juiz, foi determinada a intimação de 5 
(cinco) testemunhas, com fundamento no art. 156, II, do Código de Processo Penal.
Inconformada, a defesa de ZÉ ALFREDO impetrou habeas corpus, ao argumento de que houve abuso do 
poder probatório e, por consequência, violação da imparcialidade do juiz. 
Com base no exposto, esclareça, com base no entendimento da doutrina e jurisprudência, se o writ merece 
ser concedido.
02ª QUESTÃO:
No direito processo penal pátrio, é aplicável o "standard além (ou acima) da dúvida do razoável", como 
critério de decisão na avaliação do conjunto de provas e indícios, diante do princípio constitucional do in 
dubio pro reo?
Tema 05: 
Teoria geral da prova (continuação): Cadeia de custódia da prova: Lei 13.964/2019. Dos limites 
constitucionais à atividade probatória. Limites extrapenais da prova. Provas nominadas e inominadas. 
Provas digitais. Questão da prova emprestada. Limites à licitude da prova (distinção entre prova ilícita e 
prova ilegítima). Teorias sobre admissibilidades das provas ilícitas. Interceptação telefônica: Lei 9.296/96. 
Proteção à privacidade no Direito: violação ao sigilo das comunicações telefônicas, telegráficas, de dados e 
da correspondência; violação do domicílio, à intimidade corporal e violação à intimidade familiar e 
profissional. Prova ilícita por derivação. Consequências da prova ilícita. Jurisprudência. Prova documental.
DIREITO PROCESSUAL PENAL - CP08 - 02 - CPII - 2º PERÍODO 2023 5
ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CADERNO DE EXERCÍCIOS
01ª QUESTÃO:
O Ministério Público denunciou RUBINHO pela suposta prática do crime descrito no art. 33, caput, da Lei 
nº 11.343/2006.
Asseverou, para tanto, que policiais se deslocaram até a residência do réu para verificar denúncias 
anônimas, recebidas pelo Disque Denúncia, acerca da suposta prática de tráfico de drogas naquela 
localidade, sendo certo que, ao chegarem ao local, encontraram RUBINHO na frente da casa. 
Em seguida, declarou que, em depoimento prestado tanto na delegacia quanto em juízo, os policiais 
afirmaram que explicaram a RUBINHO que buscavam drogas, tendo ele confessado que possuía a 
substância e autorizado que os agentes ingressassem em sua residência, oportunidade em que entraram 
na casa e encontraram grande quantidade de droga e outras pessoas preparando a substância para 
comercialização. 
Quando interrogado em juízo, RUBINHO apresentou uma narrativa diferente e afirmou que foi 
surpreendido pelos policiais militares na porta de sua residência, momento em que eles alegaram que 
buscavam uma pessoa que havia cometido um roubo, razão pela qual solicitaram que ele abrisse o portão 
para verificar se o ladrão havia se escondido naquele local. Assim, afirmou que atendeu ao pedido, 
oportunidade em que eles entraram e passaram a procurar por drogas em sua casa.
Encerrada a instrução criminal, RUBINHO foi condenado como incurso no art. 33, caput, da Lei nº 
11.343/2006, à pena de 5 anos e 10 meses de reclusão, em regime inicial semiaberto, mais multa.
A defesa de RUBINHO interpôs recurso de apelação no qual sustentou a nulidade do processo porquanto 
deflagrado com base em elementos de informação ilícitos obtidos por meio de invasão de domicílio sem 
que houvesse justa causa para tanto, tampouco consentimento válido do morador.
Requereu, assim, o reconhecimento da nulidade da prova obtida a partir da violação de domicílio de 
RUBINHO, com a sua consequente absolvição.
Com base na situação hipotética acima descrita, esclareça, fundamentadamente,
a) a licitude da prova colhida pelos policiais, mediante o enfrentamento da evolução jurisprudencial dos 
Tribunais Superiores acerca do tema.
b) havendo suspeita de flagrância delitiva, qual é a exigência, em termos de standard probatório, para que 
policiais ingressem no domicílio do suspeito sem mandado judicial.
02ª QUESTÃO:
O Ministério Público ofereceu denúncia contra ANGEL pela suposta prática do crime descrito no art. 121, 
§2º, II, do Código Penal, perpetrado contra ALEXANDRE TICIANO.
Segundo o parquet, ALEXANDRE TICIANO morreu com um disparo de arma de fogo em seu peito, dentro 
do apartamento onde residia com sua esposa, ora acusada.
A ocorrência foi registrada inicialmente como suicídio, entretanto, no decorrer da investigação, a polícia 
concluiu tratar-se da prática do crime de homicídio, apontando ANGEL como sendo suposta autora do 
disparo, sendo certo que o delito teria sido praticado em razão de supostas traições de ALEXANDRE 
TICIANO.
O magistrado, a partir do lastro probatório produzido na primeira fase do procedimento do Tribunal do Júri, 
pronunciou ANGEL, nos termos constantes na denúncia.
A defesa interpôs recurso em sentido estrito contra a decisão de pronúncia, ao argumento de que não há 
indícios suficientes de autoria, sobretudo porque a pronúncia foi lastreada exclusivamente em elementos 
de informação colhidos no curso do inquérito policial, não corroborados por provas produzidas 
judicialmente. Pleiteou, ainda, a decretação de nulidade da autópsia psicológica, uma vez que a 
mencionada prova pericial é produzida ao largo do rigor científico exigido, motivo pelo qual deve ser 
desentranhada dos autos.
Posto isso, esclareça, fundamentadamente, se o laudo elaborado a partir da autópsia psicológica é 
admitido em sede processual penal, enfrentando, para tanto, o rol de provas estabelecido no Código de 
Processo Penal.
Tema 06: 
Prova testemunhal: Conceito. Dever de depor. Isenção e proibição de depor. Avaliação e conferência da 
prova testemunhal. Prova no júri. Falso testemunho. Acareação e reconhecimento de pessoas e coisas. 
Cabimento e finalidade. Acareação na precatória e rogatória. Reconhecimento extrajudicial e judicial. 
Forma e documentação. Avaliação e conferência. Falsas memórias e as provas testemunhais. Proteção à 
testemunha (Lei 9.807/99).
DIREITO PROCESSUAL PENAL - CP08 - 02 - CPII - 2º PERÍODO 2023 6
ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CADERNO DE EXERCÍCIOS
01ª QUESTÃO:
RAJ ANANDA foi condenado às penas de 2 (dois) anos e 8 (oito) meses de reclusão, substituídas por 
restritivas de direitos, em regime inicial aberto, mais multa, bem como à perda de seu cargo e funçõespúblicas de investigador da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, pela prática do delito previsto no art. 
316, caput, do Código Penal.
Isso porque no dia 10/05/2021, RAJ ANANDA e BAHUAN, investigadores de Polícia Civil, no exercício da 
função, abordaram o veículo da vítima OPASH e exigiram a quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais) para 
permitir que este transportasse eletrônicos provenientes do Paraguai.
A vítima negociou com os policiais a redução da quantia exigida para R$ 6.000,00 (seis mil reais), divididos 
em duas parcelas de R$ 3.000,00 (três mil reais) cada.
Na ocasião, os policiais ainda exigiram que a vítima entregasse R$ 500,00 (quinhentos reais), disponíveis 
em sua carteira, o que foi feito, e marcaram o encontro para a entrega da 1ª parcela exigida para três dias 
depois, em um posto de combustíveis.
No dia 13/05/2021, quando OPASH entregava a BAHUAN o valor correspondente à 1ª parcela, policiais 
civis lotados na Corregedoria, cientes do encontro, efetuaram a prisão em flagrante de BAHUAN.
Após o flagrante, todos os envolvidos foram conduzidos à delegacia. Na ocasião, foram mostradas fotos 
dos policiais que trabalham na região, oportunidade em que OPASH reconheceu RAJ ANANDA como 
sendo o outro policial que lhe exigiu dinheiro.
Na sequência, ao pesquisarem fotos de RAJ ANANDA no Instagram, a vítima novamente reconheceu em 
umas das imagens que o policial estava com a mesma touca usada no momento do delito.
Em juízo, a vítima OPASH foi ouvida, assim como os policiais da Corregedoria.
A defesa de RAJ ANANDA interpôs recurso de apelação no qual sustentou a nulidade do reconhecimento 
fotográfico do réu pela vítima, uma vez que desrespeitado por completo o artigo 226 do Código de 
Processo Penal, tendo sido este condenado criminalmente com base exclusivamente na referida prova, 
vale dizer, o reconhecimento fotográfico realizado pela vítima.
Requereu, assim, o provimento do recurso, para que o réu seja absolvido, com fulcro no art. 386, II ou IV, 
do CPP.
Com base na situação hipotética acima descrita, esclareça, a partir do atual entendimento dos tribunais 
superiores, se o recurso defensivo deve se provido.
02ª QUESTÃO:
ROBERVAL foi denunciado juntamente com outros corréus à ação penal na 98ª Zona Eleitoral da Cidade 
de Campos dos Goytacazes/RJ, sendo que ao apresentar resposta à acusação arrolou tempestiva e 
oportunamente testemunhas de seu interesse, em obediência ao disposto no artigo 396-A do CPP e 
também ao previsto no art. 359 do Código Eleitoral.
O magistrado proferiu despacho no qual determinou à defesa que fossem explicitadas as razões para a 
oitiva de cada uma das testemunhas arroladas.
defesa de ROBERVAL peticionou ao Juízo no qual afirmou que não há previsão legal para a referida 
determinação, tendo reiterado, por esse fundamento, o pedido de intimação das testemunhas de defesa 
para comparecerem em audiência.
Outrossim, o juízo processante, à luz do disposto no §1º do art. 400 do Código de Processo Penal, 
indeferiu a oitiva das testemunhas, sob o fundamento de que estas não têm qualquer vinculação com os 
fatos criminosos imputados ao réu, sendo o o pedido um ato meramente procrastinatório.
Com base na situação hipotética acima descrita, esclareça, fundamentadamente, se o magistrado agiu 
corretamente.
Tema 07: 
Interrogatório: Críticas ao interrogatório on-line. Condução coercitiva do investigado/réu. Confissão. O 
desvalor da chamada confissão extrajudicial. Declarações do ofendido. Declarações do indiciado e 
interrogatório. Chamada de corréu e seu valor probatório. Confissão indireta. Confissão qualificada. 
Divisibilidade e retratação da confissão. Declaração do ofendido. Natureza da confissão e das declarações 
do ofendido como elemento, fonte e meio de prova. Avaliação e conferência do interrogatório, confissão e 
declaração do ofendido.
01ª QUESTÃO:
Há diferença entre condução coercitiva de testemunha e condução coercitiva de acusado ou investigado? 
Justifique sua resposta abordando aspectos teóricos constitucionais penais e processuais penais.
DIREITO PROCESSUAL PENAL - CP08 - 02 - CPII - 2º PERÍODO 2023 7
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02ª QUESTÃO:
AGNO foi condenado pela prática do delito de estupro de vulnerável à pena de 11 (onze) anos de reclusão.
Inconformada, a defesa do réu interpôs recurso de apelação no qual sustentou a ocorrência de nulidade, 
por cerceamento do direito de defesa do acusado, tendo em vista que o depoimento da vítima, prestado em 
audiência, foi realizado sem a presença do réu.
Em contrarrazões, o Ministério Público manifestou-se pelo desprovimento do recurso, ao fundamento de 
que a defesa de AGNO concordou com a oitiva da menor apenas na presença da assistente social e 
psicóloga, razão pela qual não há que se falar em cerceamento de defesa.
Tomando como verdadeiros os argumentos apresentados pelas partes, esclareça, fundamentadamente, se 
assiste razão à defesa.
Tema 08: 
Prova Pericial: Corpo de delito. Objeto. Corpo de delito direto e indireto. Nomeação dos peritos - suas 
funções. Contraditório e Direito de Defesa na prova pericial. Formalização dos quesitos. Avaliação e 
conferência da prova diante de exames periciais. Intervenções corporais e os limites assegurados pelo 
princípio do nemo tenetur se detegere. Novos tipos de prova e sua credibilidade (DNA, e-mail, suportes 
informáticos e vídeos). Reprodução simulada dos fatos.
01ª QUESTÃO:
CHICLETE foi denunciado e processado pela prática de estupro de vulnerável, sob a acusação de ter 
praticado atos libidinosos diversos da conjunção carnal com a criança JOSIANE, de 08 (oito) anos de 
idade, consistente em acariciar e beijar a vagina da infante.
No transcorrer da instrução, sobreveio aos autos o laudo de exame pericial a que foi submetida a vítima, 
com "resposta prejudicada" para os questionamentos realizados quanto à ocorrência de atos libidinosos, 
muito embora a prova testemunhal tenha sido robusta e harmoniosa no sentido da sua prática.
Em alegações finais, a defesa de CHICLETE pleiteou a sua absolvição sob o fundamento da ausência de 
comprovação da materialidade delitiva, diante da inexistência de laudo de exame pericial positivo.
Com base na situação hipotética acima descrita, esclareça, fundamentadamente, se assiste razão à 
defesa.
02ª QUESTÃO:
MELKÃ GURUR, interpõe recurso especial contra acórdão proferido em apelação criminal, porque o 
referido acórdão determinou que o recorrente deveria cumprir pena de 2 anos e 6 meses de reclusão, em 
regime semiaberto, mais multa, pela prática do crime previsto no art. 155, §4º, II, c/c o art. 61, I, do Código 
Penal.
MELKÃ alega que o acórdão recorrido diverge de precedentes do STJ quanto à interpretação do art. 171 
do Código de Processo Penal, uma vez que a jurisprudência daquela Corte considera que a qualificadora 
da escalada só pode ser comprovada por meio de exame pericial, que constatará os vestígios da conduta 
criminosa.
O recorrente sustenta que, ante a presença de vestígios, o laudo pericial é necessário e não pode ser 
substituído por depoimento de testemunhas, requerendo o provimento do recurso para afastar a 
qualificadora do furto.
Como deve ser julgado o presente recurso?
Tema 09: 
Prisões cautelares: Regramento constitucional. Principiologia das prisões cautelares: Jurisdicionalidade; 
Provisionalidade; Provisoriedade; Excepcionalidade; Proporcionalidade. Pressupostos e requisitos da 
prisão cautelar: adequação e motivação. Duplo juízo: legalidade e necessidade. Modalidades da prisão 
cautelar. Lei 12.403/11. Prisão preventiva: cabimento e decretação. Prisão Domiciliar.
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01ª QUESTÃO:
TERTULINHO foi preso em flagrante, sendo, posteriormente, encaminhado para a audiência de custódia. 
Em audiência, o Ministério Público requereu a concessão da liberdade provisória mediante a aplicação de 
medida cautelardiversa da prisão, vale dizer, recolhimento domiciliar.
A magistrada, não obstante o requerimento formulado pelo parquet, entendeu que estavam presentes os 
requisitos previstos no art. 312 do Código de Processo Penal, motivo pelo qual decretou a prisão 
preventiva de TERTULINHO. 
A Defensoria Pública protestou no sentido de que a magistrada agiu de ofício ao decretar a prisão 
preventiva, considerando que o Ministério Público requereu apenas medidas cautelares diversas da prisão. 
Com base na situação hipotética acima descrita, esclareça qual é o entendimento do Superior Tribunal de 
Justiça acerca da possibilidade de o magistrado decretar a prisão na hipótese de o Ministério Público 
requerer a aplicação de medida cautelar diversa da prisão.
02ª QUESTÃO:
ZEFA foi presa em flagrante pela prática do crime previsto no art. 33 da Lei 11.343/2006, posto que foi 
encontrada portando grande quantidade e variedade de substância entorpecente.
A defesa de ZEFA impetrou habeas corpus no qual requereu a concessão de prisão domiciliar à paciente, 
tendo em vista ser genitora de criança menor de 12 (doze) anos. Para tanto, fundamentou o pedido com 
base nos artigos 318, V c/c o art. 318-A do Código de Processo Penal.
O Tribunal de Justiça não concedeu a ordem, sob o fundamento de que a grande quantidade e variedade 
de drogas encontradas em poder da paciente são circunstâncias que demonstram que ela teria 
participação em organização criminosa.
Com base na situação hipotética acima descrita, esclareça, fundamentadamente, se a decisão do Tribunal 
se encontra em consonância com o entendimento dos Tribunais Superiores.
Tema 10: 
Prisão temporária: Lei 7.960/89. Prisão em flagrante: Natureza jurídica. Garantias constitucionais 
relacionadas ao flagrante. Medida de natureza Pré-Cautelar. Fases da prisão em flagrante (captura, 
formalização e prisão propriamente dita). Sujeitos ativo e passivo. Análise das espécies. Requisitos e 
Defeitos. Garantias Processuais e Constitucionais. Legalidade dos flagrantes Forjado, Provocado, 
Preparado, Esperado e Protelado (ou Diferido). Elaboração do APF.
01ª QUESTÃO:
Consta dos autos que no dia 21/02/2022 foi decretada a prisão temporária de RUBINHO, pelo prazo de 30 
dias, para apurar a suposta prática do delito previsto no art. 33, caput, da Lei 11.343/2006.
A defesa impetrou habeas corpus, no qual sustentou a ocorrência de constrangimento ilegal do paciente e 
alegou, para tanto, que o art. 1º da Lei 7.960/89 contraria direitos fundamentais constitucionalmente 
assegurados e que a decretação da prisão temporária somente seria possível se os requisitos previstos 
nos incisos do dispositivo questionado estivessem presentes de forma conjunta, sob pena de descumprir o 
devido processo legal material. 
Sustentou, ainda, que a redação imprecisa dos art. 1º, I, II e III, da Lei 7.960/89 provoca controvérsias 
interpretativas e argumentou a inconstitucionalidade da lei diante do direito à liberdade provisória e da 
presunção de inocência, por ser uma modalidade de prisão com menos requisitos que a prisão preventiva 
e, portanto, inconstitucional.
Com base na situação hipotética acima narrada, esclareça fundamentadamente se o inciso I do art. 1º da 
Lei 7.960/89 é constitucional. Aborde, ainda, quais são os requisitos necessários para a decretação da 
prisão temporária.
02ª QUESTÃO:
Considerando os dispositivos da Lei 12.403/2011, que promoveu alterações no Código de Processo Penal 
relativas à prisão processual, discorra sobre a natureza jurídica da prisão em flagrante diante da nova 
roupagem processual penal, abordando, necessária e fundamentadamente, as justificativas doutrinárias 
que defendem a sua cautelaridade e as que defendem a sua pré-cautelaridade.
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Tema 11: 
Prisão em flagrante (continuação): Flagrante delito e ação controlada. Flagrante nos crimes habituais e nos 
crimes permanentes. Flagrantes nos crimes de ação de iniciativa pública condicionada e ação de iniciativa 
privada. Flagrante nas infrações de menor potencial ofensivo. Flagrante nos crimes de trânsito. Controle 
judicial da prisão em flagrante. Audiência de Custódia (Resolução TJ/OE/RJ 29/2015 alterada pela 
Resolução TJ/OE/RJ 32/2015 e Resolução 213/2015, CNJ). Conversão da prisão em flagrante em prisão 
preventiva.
01ª QUESTÃO:
O Juízo da 2ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva de 
ALEXANDRE TICIANO, sendo certo que o cumprimento do mandado de prisão ocorreu na cidade de 
Curitiba/PR. O encarceramento foi comunicado pela Superintendência da Polícia Federal do Paraná ao 
Juízo que a decretara. 
Na mesma data, o Juízo da 2ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro expediu carta 
precatória a uma das Varas Federais Criminais da Subseção Judiciária de Curitiba/PR, a fim de que 
realizasse a audiência de custódia.
Outrossim, a Juíza Federal em exercício na jurisdição de Curitiba/PR declarou-se incompetente para a 
realização do ato, sob a justificativa de que o ato poderia ser realizado pelo juízo deprecante por meio de 
videoconferência.
A partir da situação hipotética acima descrita, esclareça se está correto o fundamento utilizado pelo Juízo 
Federal da Seção Judiciária do Paraná. Indique, ainda, a origem da previsão de realização de audiência de 
custódia em nosso ordenamento jurídico, bem como da finalidade precípua do referido ato.
02ª QUESTÃO:
Consta dos autos que TENÓRIO foi preso em flagrante em quarto de hotel, após diligências investigativas 
realizadas pela polícia civil para apurar a veracidade da informação de que haviam entorpecentes no local. 
Na ocasião, foram apreendidos 164 porções de cocaína e 257 porções de maconha, além de um caderno 
de anotações da venda de entorpecentes. Posteriormente, TENÓRIO teve a custódia convertida em 
preventiva pela suposta prática do crime previsto no art. 33, caput, da Lei 11.343/2006.
A defesa de TENÓRIO impetrou habeas corpus no qual aduziu que o processo instaurado em desfavor do 
acusado é nulo, porquanto deflagrado a partir de elementos de informação ilícitos, obtidos por meio de 
violação de domicílio. Afirmou, para tanto, que houve ingresso dos policiais no quarto de hotel em que 
estava o paciente, sem mandado judicial.
Ressaltou, ainda, que não restou evidenciada hipótese alguma das previstas no art. 312 do CPP, motivo 
pelo qual requereu a concessão da ordem para que seja relaxada a custódia preventiva do paciente.
Analise os argumentos apresentados pela defesa de TENÓRIO, à luz da orientação do C. STJ, mediante 
apontamento de fundamento legal que justifique a orientação adotada.
Tema 12: 
Medidas cautelares: Natureza e Princípios. Poder de cautela: existência ou inexistência. Cautelares típicas 
(Lei 12.403/2011): espécies. Principiologia: a) jurisdicionalidade; b) contraditório; c) provisionalidade; d) 
provisoriedade; e) excepcionalidade; f) proporcionalidade.
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01ª QUESTÃO:
O Juízo da 2ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, em inquérito policial deflagrado 
para apurar a prática de pedofilia, constitutiva de crimes - consistente na produção e na disseminação de 
material pornográfico infanto-juvenil - e de estupro de vulnerável - haja vista a suspeita da ocorrência de 
relações sexuais com menores -, determinou aos provedores Facebook Serviços Online do Brasil, Google 
Brasil Internet e Yahoo do Brasil, em fevereiro de 2021, que fornecessem dados cadastrais, logins de 
acesso, dados armazenados, inclusive fotografias exibidas, álbuns de fotos, vídeos, recados, depoimentos, 
listas de amigos de TENÓRIO, ora investigado, e de comunidades das quais o perfil dele fosse membro.
A determinação judicial, a despeito dos diversos ofícios e da decisão que delimitou prazo,que se ultimaria 
em 24/08/2021, para o cumprimento da ordem judicial, somente veio a ser cumprida pelo Facebook 
Serviços Online do Brasil em 02/09/2021, isto é, 9 dias após o término do prazo peremptório fixado, o que 
culminou em uma multa de R$ 450.000,00, com fundamento no art. 497 e 537 do CPC c/c art. 3º do CPP, 
com ordem de pagamento, em 15 dias, sob pena de inscrição do débito na dívida ativa não tributária.
Contra essa decisão, o Facebook Serviços Online do Brasil interpôs recurso no qual alegou a ilegalidade 
da aplicação de multa diária a terceiro, bem como a ilegalidade da imposição de multa em razão do 
cumprimento da ordem.
Posto isto, esclareça, a partir do entendimento do Superior Tribunal de Justiça, se assiste razão à parte 
recorrente, enfrentando, para tanto, os argumentos trazidos pela parte recorrente.
02ª QUESTÃO:
MÃOZINHA, vereador, responde a ação penal em primeira instância pela suposta prática de crimes contra 
a Administração Pública.
Pergunta-se: o magistrado pode determinar o afastamento cautelar do parlamentar de suas funções com 
espeque no artigo 319, VI, do Código de Processo Penal? Responda, justificadamente, com base no 
posicionamento doutrinário e jurisprudencial acerca do tema.
Tema 13: 
Medidas cautelares (continuação): Produção antecipada da prova. Sequestro de bens imóveis e móveis. 
Arresto. Especialização de hipoteca legal. Busca e apreensão. Medidas cautelares reais. Da restituição de 
coisas apreendidas.
01ª QUESTÃO:
FÉLIX foi denunciado pela prática de roubo qualificado (art. 157, §2º-A, I, Código Penal). Por não ser 
encontrado para citação pessoal, o juiz determinou a expedição de edital. O acusado, uma vez citado por 
edital, não compareceu, bem como não constituiu advogado para oferecer a resposta prévia, o que levou o 
magistrado a suspender o processo e o curso do prazo prescricional.
O Ministério Público, então, requereu a colheita antecipada de provas testemunhais, face ao risco de se 
fragilizarem pelo decurso do tempo, caso transferidas para data futura e incerta.
Com base na situação hipotética acima descrita, esclareça, fundamentadamente, se o requerimento deve 
ou não ser deferido pelo magistrado.
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02ª QUESTÃO:
Em patrulhamento de rotina, policiais receberam uma delação anônima, com a descrição de um indivíduo 
que se encontrava com uma arma de fogo em via pública nas imediações do bairro do Leme, no Rio de 
Janeiro.
Sendo assim, os policiais se dirigiram até o local e se depararam com um indivíduo com as características 
informadas. Ao realizarem a busca pessoal, encontraram uma pistola, carregada com nove munições, bem 
como um documento pessoal, com a sua identificação, além da quantia de R$ 100,00 (cem reais).
Ainda na abordagem policial, em via pública, os policiais tomaram conhecimento de que TERTULINHO 
possuía antecedente criminal pela prática do crime de tráfico de drogas.
Diante dessa informação, os policiais decidiram ir até a residência de TERTULINHO e, com o suposto 
consentimento do morador, entraram no imóvel. Com o auxílio de cães farejadores, foi localizado, no sofá, 
um tijolo de maconha, e duas porções de cocaína na mesa da cozinha, além da quantia de R$ 2.000,00 
(dois mil reais), no guarda-roupas.
Com base nesses elementos informativos, TERTULINHO foi denunciado, processado e condenado à pena 
total de 8 (oito) anos, 9 (nove) meses e 20 (vinte) dias de reclusão, mais multa, pela prática dos crimes de 
porte ilegal de arma de fogo e por tráfico de drogas. 
A defesa interpôs recurso de apelação, no qual afirmou que o processo instaurado em desfavor do réu é 
nulo, porquanto foi deflagrado com base em elementos de informação ilícitos, obtidos por meio de invasão 
de domicílio, sem que houvesse justa causa nem consentimento do morador para tanto. Requereu, assim, 
o provimento do recurso a fim de que seja reconhecida a nulidade da prova obtida com base na medida 
invasiva e, por consequência, a absolvição do acusado.
A partir da situação hipotética acima descrita, esclareça, fundamentadamente, se o recurso defensivo 
merece ser provido.
Tema 14: 
Teoria da Liberdade: Valores da Jurisdição: verdade e liberdade (Ferrajoli). Relaxamento. Revogação da 
prisão cautelar. Liberdade Provisória. Noções gerais de liberdade provisória. Liberdade provisória sem 
fiança. Visão garantista.
01ª QUESTÃO:
Diga se cabe liberdade provisória de prisão preventiva. Justifique.
02ª QUESTÃO:
Estabeleça a diferença entre liberdade provisória e relaxamento de prisão.
Tema 15: 
Teoria da Liberdade (continuação): Liberdade provisória mediante fiança: Regime jurídico da fiança. 
Limitações e Paradoxos do Sistema Brasileiro. Novo regime jurídico da fiança. Valor, reforço, dispensa, 
destinação, cassação, quebramento e perda da fiança. Liberdade provisória e a Lei 8.072/90.
01ª QUESTÃO:
Esclareça, fundamentadamente, quais critérios devem ser adotados pela autoridade policial para arbitrar ou 
não a fiança, salientando, ainda, como a matéria era disciplinada antes da Lei 12.403/11.
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02ª QUESTÃO:
A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro impetrou habeas corpus coletivo em favor de 
GIRAFALES, QUICO, CHAVES e de todos aqueles a quem foi concedida liberdade provisória 
condicionada ao pagamento da fiança no Estado do Rio de Janeiro e que ainda se encontram submetidos 
à privação cautelar de liberdade.
Para tanto, alegou que, diante do cenário atual de pandemia do novo coronavírus (Covid-19), nos moldes 
da Recomendação nº 62/2020 do CNJ, deve ser determinada a soltura imediata de todos os presos que 
tiveram o deferimento da liberdade provisória condicionada ao pagamento de fiança, tendo em vista que a 
superlotação nos presídios do Rio de Janeiro é campo fértil para a propagação do novo coronavírus, 
devendo ser aplicada a mencionada recomendação do CNJ, que preconiza a máxima excepcionalidade 
das ordens de prisão preventiva, inserindo-se nesse contexto o pedido veiculado nesse habeas corpus 
coletivo, em defesa daqueles que se encontram nesses presídios - insalubres e com excesso de 
aglomeração de pessoas -, os quais nem sequer estariam presos caso tivessem condições financeiras para 
arcar com o pagamento da fiança.
Sustentou que há que se reduzir a população carcerária do estado, sobretudo no período da pandemia da 
Covid-19, com maior razão porque é ilegal a manutenção da prisão cautelar de pessoas tão somente pelo 
fato de não possuírem condições financeiras para recolhimento da fiança arbitrada.
Aduziu, ainda, que carece de proporcionalidade a decisão que concedeu liberdade provisória condicionada 
ao pagamento de fiança no momento de grande disseminação da Covid-19, sendo certo que o simples fato 
de os pacientes serem assistidos pela Defensoria Pública corrobora a afirmação de não possuírem 
recursos financeiros para arcar com o valor arbitrado pelo juízo a quo. 
Requereu, assim, a concessão da ordem de habeas corpus, com a imediata soltura dos pacientes a quem 
foi concedida a liberdade provisória mediante o recolhimento de fiança, com a dispensa do recolhimento da 
fiança arbitrada. Almejou, por fim, que a decisão seja estendida a todos os presos em território nacional 
que tiveram a liberdade provisória condicionada ao recolhimento de fiança e que não reuniram condições 
de cumprir com o respectivo pagamento.
Com base na situação hipotética acima narrada, esclareça, fundamentadamente, se a ordem deve ser 
concedida.
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2013. v. 1 a v. 4.
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