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TECNOLOGIA EM ENERGIA EÓLICA Aperfeiçoamento Profissional Professor: Eng. Izaac Amorim Meteorologia Eólica Prospecção do recurso eólico Meteorologia Eólica: Potencial Eólico O maior aproveitamento da energia eólica para produção de eletricidade através de aerogeradores significa maior lucro, assim é necessário instalar parques em locais com potencial eólico significativo. Fonte: Estação Meteorologica Casa Ecoeficiente Meteorologia Eólica: Potencial Eólico O que é o Vento? Atmosfera em movimento, os gases na atmosfera se aquecem com a radiação solar e se deslocam devido a transformação da energia térmica em energia cinética. A denominação VENTO é aplicada apenas a movimentação horizontal, paralelo a superfície do planeta. A componente vertical é tratada como turbulência. Perfil Vertical do Vento Perfil Vertical do Vento Perfil Vertical do Vento Meteorologia Eólica: Potencial Eólico As regiões próximas ao Equador estão sujeitas a maior irradiação solar e as próximas aos pólos estão sujeitas a pouca irradiação, com isto há uma transferência contínua de energia Meteorologia Eólica: Potencial Eólico • Dessa forma surgem os movimentos para promover uma redistribuição de calor, ou seja transporte de ar quente para os pólos e de ar frio para o Equador; • Cada tipo de superfície(terra ou oceano) e de vegetal reage de forma diferente à absorção da radiação. Meteorologia Eólica: Potencial Eólico • Esse transporte de massa e calor sofre influencia da rotação da terra através da força de Coriolis. Meteorologia Eólica: Potencial Eólico Forças fundamentais que atuam na atmosfera: • Gravitacional: Força de atração exercida pela terra sobre o corpo de massa m sobre a superfície. Orientada para o centro da terra; • Centrífuga: Surge exclusivamente devido a rotação da terra para equilibrar o sistema; • Coriolis: Ocorre quando um corpo se movimenta em relação a um referencial não inercial (terra em rotação); • Gradiente de pressão: Existe devida a diferença de pressão. Orientada das altas pressões para as baixas pressões; • Fricção: Devido a “rugosidade” da terra. Atua no sentido de frear os movimentos atmosféricos próximos a superfície da terra. Meteorologia Eólica: Potencial Eólico Tipos de vento: • Vento Geostrófico: é o vento não acelerado, que sopra ao longo de trajetórias retilíneas, que resulta de um equilíbrio entre a força de gradiente de pressão e a força da Coriolis. Meteorologia Eólica: Potencial Eólico Tipos de vento: • Vento Gradiente: É o vento geostrófico modificado pelo gradiente de pressão entre a zona de alta e baixa pressão, ele descreve a uma trajetória curva. Meteorologia Eólica: Potencial Eólico Modelo conceitual de circulação global atmosférica Os movimentos atmosféricos e os sistemas meteorológico possuem diferentes padrões de circulação, com diferentes dimensões espaciais e tempos de vida: • Microescala: dimensões de menos de 1km e tempos de vida de segundos a minutos, Nessa escala são enquadrados: processos de formação das gotas de chuva, dispersão de poluentes e interação no sistema solo-plantas e atmosfera. Relevo dificulta a dispersão de poluentes na região Metropolitana do Rio de Janeiro Meteorologia Eólica: Potencial Eólico Modelo conceitual de circulação global atmosférica • Mesoescala: dimensões de 1 a 100km e tempos de vida de minutos a dias, enquadrados os fenômenos: tornados, linhas de instabilidade, tempestades isoladas, conjuntos ou sistemas de nuvens, ilhas de calor e brisas. http://www.deolhonotempo.com.br/index.php/monitoramento/3443-sistema-convectivo-de-mesoescala-scm-provoca-temporais-entre-ms-pr-e-sp Meteorologia Eólica: Potencial Eólico Modelo conceitual de circulação global atmosférica • Macroescala: Os fenômenos dessa escala são os que mais afetam o dia-a-dia. Esses sistemas tem dimensões da ordem de algumas centenas de quilômetros e duração da ordem de um dia a meses. Nela se enquadram: furacões, frentes frias, ciclones e anticiclones e as “ondas de oeste”. Esses fenômenos tem também um importante papel na determinação das características climáticas e sazonais nas diversas regiões do globo. Meteorologia Eólica: Potencial Eólico Modelo conceitual de circulação local do vento Brisa marítima e terrestre: são geradas nas áreas costeiras como resultado da diferença de capacidades de absorção de calor da terra e do mar. Brisa Marítima Brisa Terrestre Meteorologia Eólica: Potencial Eólico Modelo conceitual de circulação local do vento Brisa de Montanhas e Brisa do Vale: Durante o dia o ar frio da montanha se aquece e quando o ar quente se eleva, dá lugar ao ar frio que flui dos vales. A noite com o ar frio as montanha penetrando nos vales, e o ar quente subindo em direção à montanha Brisa das montanhas e Brisa dos vales Meteorologia Eólica: Potencial Eólico Variações Temporais da Velocidade do Vento Variações Interanuais: São variações lentas causadas por fenômenos da mesoescala. É recomendável que se realize medições por pelo menos três anos; Variações Sazonais: O aquecimento desigual da Terra durante as estações do ano provocam variações significativa na velocidade média dos ventos ao longo dos meses de um ano (complementariedade eólica-hídrica); Variações diárias: O aquecimento desigual em função da variação da radiação solar durante o longo do dia, provoca alterações na velocidade do vento em regiões de diferentes latitudes e altitudes; Variações de curta duração: Associadas a pequenas flutuações(turbulências), como também rajadas de vento. O conhecimento dessas turbulências podem causar problemas de estresse e fadiga, além de influenciar na potência elétrica fornecida. Meteorologia Eólica: Potencial Eólico Variações devidas a localização e direção dos ventos Em microescala, variações de direção dos ventos mensais podem ultrapassar 180º, ou ocorrer variações bruscas (de curta duração). Mudanças repentinas podem causar fadigas nas pás e nos mecanismos de controle de orientação, determinantes para distribuição das turbinas no site (micrositing). TECNOLOGIA EM ENERGIA EÓLICA Aperfeiçoamento Profissional Professor: Eng. Izaac Amorim Anemometria Anemometria Refere-se aos processos relacionados à medição e análise posterior de dados em local pré-determinado para elaboração de um micrositting. O termo advém de Ánemos(vento) acrescido da expressão Metrein(medir), e de maneira geral representa o estudo dos métodos da medição da velocidade e direção do vento. Anemometria A anemometria apresenta aplicações diversas em diversos setores da indústria como: Indústria Aeronáutica – Nos mais diversos tipos de sensores relacionados à medição da velocidade do vento em uma aeronave ou na aplicação desse sistema em aeroportos para controle de pousos e decolagens de vôos comerciais, militares e domésticos; Indústria Aerodinâmica – Com grande aplicação nos túneis de vento que servem de estudo para a indústria civil, na análise de estruturas prediais e a própria indústria aeronáutica no estudo de perfis aerodinâmicos; Meteorologia – Amplamente utilizada na caracterização climatológica como, por exemplo, na alimentação de modelos de previsão. Recursos eólicos – Atlas de vento O atlas eólico do Brasil apresenta uma visão geral em baixa escala de velocidade média anual de vento em m/s a uma altura de 50m Recursos eólicos – Atlas de vento Alguns estados brasileiros elaboram seus próprios mapas para alavancar o mercado. Recursos eólicos – Atlas de vento Potencia eólico sazonal estado do Rio Grande do Norte Geoprocessamento O geoprocessamento é um conjunto de tecnologias direcionadas para a coleta e o tratamento das informações espaciais. Ele disponibiliza ferramentas, recursos e dados para que analistas possam determinar a evolução temporal e espacial de um determinado fenômeno geográfico e sua inter-relação com outros Geoprocessamento Mapa de potencial eólico da Região da Bacia hidrográfica do Alto,Médio e Baixo Jaguaribe, com medições anemométricas a 50m de altura. Mapa de potencial eólico da Região da Bacia hidrográfica do Alto, Médio e Baixo Jaguaribe, com velocidades do vento recalculadas para 15m de altura, utilizando técnicas de geoprocessamento com os softwares Envi e ArcMap. Georreferenciamento • Georreferenciar uma imagem ou mapa é tornar suas coordenadas conhecidas num dado sistema de referência. Este processo inicia-se com a obtenção das coordenadas (pertencentes ao sistema no qual se planeja georreferenciar) de pontos da imagem ou do mapa a serem georreferenciados, conhecidos como Pontos de Controle. • Os Pontos de Controle são locais que oferecem uma feição física perfeitamente identificável, tais como intersecções de estradas e de rios, represas, pistas de aeroportos, edifícios proeminentes, topos de montanha, dentre outros GPS (Sistema de Posicionamento Global) • Inicialmente, o homem se posicionava pelas estrelas, pela navegação celeste. No século XIV, o homem passou a utilizar a navegação (cartografia náutica) e mapeamento das novas rotas marítimas e do Novo mundo. • O GPS foi desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América, originalmente para fins militares, liberado com restrições para uso civil em 1977 GPS (Sistema de Posicionamento Global) Como funciona GPS: triangulação dos satélites GPS (Sistema de Posicionamento Global) As principais características do GPS são: • Disponibilidade contínua por 24h por dia • Cobertura global • Latitude/ Longitude/ Altitude/ Data-hora • Precisão ≤ 100 metros em 95% do tempo GPS (Sistema de Posicionamento Global) Segmentos do sistema GPS: • Segmento Espacial: É composto por uma constelação de 24 satélites mais 4, que orbitam ao redor da terra a uma altitude de 20.200km. Os satélites são distribuídos em 6 planos orbitais, sendo que cada plano tem 4 satélites. Essa configuração garante que, no mínimo, quatro satélites GPS sejam visíveis em qualquer lugar da superfície terrestre ou acima dela a qualquer hora do dia ou da noite. GPS (Sistema de Posicionamento Global) Segmentos do sistema GPS: • Segmento Controle Tem como principais tarefas, manter e controlar continuamente o sistema de satélites, controlar o tempo GPS, calcular as correções dos relógios dos satélites e lançar novos satélites. GPS (Sistema de Posicionamento Global) Segmentos do sistema GPS: • Segmento Usuários: Uso militar: posição e deslocamento de tropas, navegação em geral, lançamento de mísseis em alvos inimigos, entre outros. Uso civil: Existe maior restrição quanto à precisão de navegação utilizado nos meios de transporte, movimentos de placas tectônicas, esportes radicais, correção geométricas de aerofotos e imagens de satélites, levantamentos topográficos, estudos eólicos e geodésicos. Bússola • Trata-se de um instrumento de orientação geográfica que com uma agulha magnética é atraída para o polo magnético terrestre. • Ao usar a bússola para percorrer grandes distâncias é preciso levar em consideração um desvio provocado por um fenômeno chamado declinação magnética. Bússola Bússola Transferidora • Ela permite que calculemos uma posição num mapa, selecionando uma direção em graus (azimute/rumo) em relação ao norte magnético, para então encontrarmos o caminho certo sem fazer cálculos adicionais. GIS (Sistema de Informação Geográfica) Objetivo • Facilitar a compreensão espacial de informações em larga escala. Reduzir e representar milhares de registros em um único mapa, sejam eles numéricos ou textuais. • A imagem gerada é uma representação visual das informações contidas em um banco de dados, podendo sua entrada ser realizada através de diversos métodos e formatos de dados e respeitando regras específicas de validação. GIS (Sistema de Informação Geográfica) GIS (Sistema de Informação Geográfica) GIS (Sistema de Informação Geográfica) GIS (Sistema de Informação Geográfica) GIS (Sistema de Informação Geográfica) GIS (Sistema de Informação Geográfica) GIS (Sistema de Informação Geográfica) GIS (Sistema de Informação Geográfica) GIS (Sistema de Informação Geográfica) Ferramentas de GIS (Sistema de Informação Geográfica) • Jump • QGIS • Thubam • Map Server • Geo Server • GIS Knoppix TECNOLOGIA EM ENERGIA EÓLICA Aperfeiçoamento Profissional Professor: Eng. Izaac Amorim Noções de topografia Noções de topografia Etimologicamente a palavra TOPOS, em grego, significa lugar e GRAPHEN descrição, assim, de uma forma bastante simples, Topografia significa descrição do lugar. “A Topografia tem por finalidade determinar o contorno, dimensão e posição relativa de uma porção limitada da superfície terrestre, sem levar em conta a curvatura resultante da esfericidade terrestre” ESPARTEL (1987). Noções de topografia O levantamento topográfico pode ser divido em duas partes: Planimétrico, onde se procura determinar a posição dos pontos (coordenadas X e Y) Altimétrico, onde o objetivo é determinar a cota ou altitude de um ponto (coordenada Z). Noções de topografia Teodolitos é o principal instrumento de topografia para medir ângulos horizontais e verticais. Noções de Relevo Principais formas de relevos Noções de Relevo Principais formas de relevos: Planaltos: São áreas de altitudes variadas e limitadas, em um de seus lados, por superfície rebaixada. Os planaltos são originários das erosões provocadas por água ou vento. Os cumes dos planaltos são ligeiramente nivelados. Planície: É uma área geográfica caracterizada por superfície relativamente plana (pouca ou nenhuma variação de altitude). São encontradas, na maioria das vezes, em regiões de baixas altitudes. As planícies são formadas por rochas sedimentares. Nestas áreas, ocorre o acúmulo de sedimentos. Noções de Relevo Principais formas de relevos: Depressões: As depressões são regiões geográficas mais baixas do que as áreas em sua volta. Quando esta região situa-se numa altitude abaixo do nível do mar, ela é chamada de depressão absoluta. Montanhas: As montanhas são formações geográficas originadas do choque (encontro) entre placas tectônicas. Quando ocorre este choque na crosta terrestre, o solo das regiões que sofrem o impacto acaba se elevando na superfície, formando assim as montanhas. Serra: Relevo acidentado com característica ondulada (uma parte alta seguida de outra num nível menor). Análise do Terreno Orografia (variações na elevação do terreno) Planície, morros e vales suaves; Montanhas e terrenos enrugados e de geometria complexa. Rugosidade(Características da superfície do terreno) Vegetação, construções etc. (uso da terra); Baixa rugosidade: água, neve, areia, solo exposto etc. Alta rugosidade: florestas, cidades etc. Orografia Representação: Curvas de Nível Equidistância vertical Efeitos Orográficos: Orientação dos Morros Orografia Efeitos orográficos: Cadeia de montanhas que formam uma crista elevada, estendendo-se por certa distância e que são perpendiculares à direção principal do vento. Orografia Efeitos orográficos: Elevações numa dada área podem provocar aceleração do fluxo. Orografia Efeitos orográficos: Locais onde o vento pode ser afunilado. Orografia Efeitos orográficos: Colina suave Orografia Efeitos orográficos: Falésias e Chapadas Orografia Representada por linhas que definem uma mudança na rugosidade do terreno. A informação pode ser inserida diretamente nos softwares de análise de recurso eólico ou podem ser empregados métodos de vetorização manual ou automáticos, para então ser inserida no software específico. Rugosidade A rugosidade “n” varia com a : • Altura • Hora do dia • Estação • Natureza do terreno • Velocidade do vento • Temperatura • Misto entre parâmetros térmicos e mecânicos Rugosidade Distribuição da velocidade do vento com a altura Lei da Potência – Perfil Exponencial 𝑉 =𝑉 ∘ ( Τ𝐻 𝐻 ∘)𝑛 ῤ = 1,2256 kg/m³ (Ao nível do mar, T = 15°C, 1 atm) V = Velocidade na altura desejada V∘ = Velocidade na altura conhecida H = Altura conhecida H∘ = Altura desejada n = fator de rugosidade do terreno Rugosidade Comprimento de Rugosidade Comprimento de Rugosidade Perfil vertical do vento com diferentes rugosidades Tabela com comprimento de rugosidades Comprimento de Rugosidade Exemplo 1 Comprimento de Rugosidade Exercício 1 Estime a velocidade do vento a 150m para uma região de terreno plano com grama e vegetação baixa, partindo de médias de velocidade do vento de 7,5m/s para uma torre instalada a 100m de altura. Os obstáculos são elementos de dimensões conhecidas e podem causar reduções na velocidade e produzem o efeito chamado de sombreamento. Os obstáculos não apenas obstruem o movimento de partículas de ar como também modificam a distribuição da velocidade. Obstáculos A área influenciada pela presença de obstáculos – sheltering effect pode estender-se até três vezes a sua altura, no sentido vertical, e até quarenta vezes essa mesma altura, no sentido horizontal, na direção do vento. Ex. de obstáculos: pedras, rochas, edifícios, agrupamento denso de árvores de grande altura, silos, etc.. O perfil do escoamento é influenciado por vários fatores como: forma dos obstáculos, distância entre eles, sua porosidade, etc.. Obstáculos Potência Eólica Disponível Potência Eólica Disponível Potência Eólica Utilizável Potência Eólica Utilizável Potência Eólica Utilizável Distribuição de Frequência Distribuição de Weibull Distribuição de Weibull Distribuição de Weibull Exercício 1: Baixe a planilha do excel com os dados de medição anemométricos e determine as curvas em função da distribuição de Weibull. Curva de potência de um aerogerador Curva de potência de um aerogerador Calculo da potência anual gerada Curva de potência de um aerogerador Exercício 1: Baixe a planilha do excel com os dados de medição anemométricos e determine a curva de potência do aerogerador. TECNOLOGIA EM ENERGIA EÓLICA Aperfeiçoamento Profissional Professor: Eng. Izaac Amorim Estações Anemométricas Equipamentos de Medição Atualmente no mercado existem diversos fornecedores de equipamentos para medição anemométrica, seja para determinação de potencial eólico ou não. Anemômetros Equipamentos que medem a velocidade da componente horizontal do vento, essencial para o cálculo das previsões de energia, sendo os de copos o tipo padrão de sensores comparado aos de hélice. São robustos e resistentes aos ventos oblíquos causados pelas torres e suportes. Para determinação do potencial eólico, na campanha de medição, cada anemômetro deverá ser individualmente calibrado e certificado de acordo com as normas internacionais como, por exemplo, a MEASNET. Anemômetros Vantagens: Bons resultados; De fácil montagem; Baixo custo. • Desvantagens: Exige re-calibração; Não são robustos; Aplicações específicas e limitadas. Anemômetros Anemômetros Princípio de Funcionamento Operam sobre o princípio da transformação da velocidade do vento em movimento rotacional. No modelo três conchas a rotação acontece independente da direção dos ventos pelo fato de a pressão do lado côncavo das conchas ser maior que a do lado convexo. O equipamento possui diâmetro em torno de 15cm com precisão com valor próximo de 2% (medido em túnel de vento). Anemômetros Princípio de Funcionamento A rotação do eixo por ser medidas através de vários mecanismos: Contador/Registrador mecânico do número de rotações: A rotação do eixo provoca o movimento de um contador que indica o fluxo em medidas de distância (ex. km) Gerador de tensão AC ou CC: O eixo é acoplado ao minigerador que converte a rotação em sinal com frequência similar a velocidade do vento; Anemômetro de contato: Utilizam-se de chaves que quando acionadas pela rotação, emitem sinais ou pulsos elétricos equivalentes a velocidade do vento. Anemômetros Anemômetro Thies First Class Advanced Anemômetro de elevada precisão: S 0.5 / A 0.9 / B 3.0 Excelente relação preço-desempenho; Gama de medição: 0.3...75 m/s; Gama de temperatura: -50°C...80 °C; Valor inicial reduzido; Elevada velocidade de destruição; Mínima extrapolação de velocidade; Muito robusto e resistente às intempéries; Passível de ser aquecido. Anemômetros Anemômetro Thies Compact. Sensor de vento potenciométrico com saída de frequência baixa; Faixa de medição: 0.5...50 m/s; Resolução: < 0.1 m/s; Amplitude de temperatura: 30/70 °C; Passível de ser aquecido. Anemômetros Anemômetro Thies Classic Não cumpre as normas Measnet IEC Frequentemente utilizado em projetos offshore; Classe: 1 / A 1.9 / B 8.0; Faixa de medição: 0.5...50 m/s; Resolução: < 0.05 m/s; Amplitude de temperatura: -35°C...80 °C; Passível de ser aquecido. Anemômetros Anemômetro First Class Classificação segundo as normas IEC; Sensor de velocidade de vento optoelectrônico; Classe: 1 / A 1.8 / B 4.5; Gama de medição: 0.2...75 m/s; Temperaturas: -30°C...70 °C; Resolução: 0.05 m/s; Peso: aprox. 0.5 kg; Consumo reduzido de energia; Robusto e resistente às intempéries; Não poderá ser aquecido; Anemômetros Anemômetro RISO P2546. Classe:1 / A 1.9 / B 8.0; Gama de medição: 0...70 m/s; Sobre-velocidade desprezível; Amplitude de temperatura: -35...60 °C; Velocidade de arranque: < 0.4 m/s; Não poderá ser aquecido. Anemômetros Anemômetro Vasaila Anemômetro utilizável sob todas as condições meteorológicas; Copos passíveis de serem aquecidos; Transdutor optoelectrónico; Classe: 1 / A 1.7 / B 11.1; Gama de medição: 0.4...75 m/s; Amplitude de temperatura: -55...55 °C; Velocidade de arranque: < 0.5 m/s; Especialmente adaptável a um clima ártico. Anemômetros Anemômetro Young de hélice Medição da velocidade das componentes horizontal e vertical do vento; Não está em conformidade com as recomendações Measnet; Gama de medição: Todos os ângulos 0...35 m/s (80 mph); Amplitude de temperatura: -50...50 °C; Constante espacial: 2.1 m; Sinal de saída: 1800 rpm (500 mV) = 9.0 m/s (20.1 mph). Mecanismo acoplado a um Anemômetros Quanto os desvios apresentados por esses equipamentos, pode-se classificá-los em função da intensidade do desvio em anemômetros classe 0.5, 1, 2, 3, 4 e 5, sendo os de classe 1 os mais recomendados na medição de potencial eólico Anemômetros Outras tecnologias: Ultrasônico Mede a velocidade do vento emitindo sinais sonoros de um sensor para outro, medido então esta diferença do tempo de ida e volta, que é proporcional a velocidade do som e do vento • Aumentando a utilização • Alta precisão • Sem manutenção • Saída digital e analógica • Alimentação elétrica Anemômetros Outras tecnologias: Tubo Pitot É um sensor de pressão que possibilita o funcionamento de um dos mais importantes instrumentos de uma aeronave, o velocímetro. Birutas ou Windvane Os medidores de direção determinam a direção do vento, sendo importante para uma determinação otimizada da orientação do parque eólico. Esses sensores têm baixa resolução (em torno de 1°) e um consumo de energia extremamente reduzido. Birutas ou Windvane A direção pode ser observada por meio do movimento do leme com relação ao ponto de referência. O mecanismo consiste na rotação do eixo que altera a posição do indicador em contato com o potenciômetro, que altera o valor da resistência elétrica e consequentemente a mudança de direção. Birutas Medidor de direção Thies First Class. • Medidor de direção robusto para padrões de exigência elevados e sensor potenciométrico; • Faixa de medição: 0 até 360 °; • 0...2 k Ohm; • Precisão de medição: ± 2°; • Resolução: 1°; • Velocidade de destruição: máx. 85 m/s; • Amplitude de temperatura:-50°C a +80°C; • Saída eletrônica: potenciométrica; • Circuito de proteção eletrônico; • Desmontagem e montagem simples para mudança de localização; • Passível de ser aquecido. Birutas Medidor de direção Thies Compact. • Medidor de direção potenciométrico; • Faixa de medição: 0 até 360 °; • 0...2 k Ohm; • Precisão: ± 2°; • Resolução: 0,5°; • Fator de amortecimento: > 0.3; • Velocidade de destruição: máx. 60 m/s; • Temperaturas: -30°C a +70°C; • Saída eletrônica: potenciométrica Sinal de saída digital: código Gray; • Passível de ser aquecido. Birutas Medidor de direção Thies Classic. • Medidor de direção robusto para padrões de exigência elevados; • Medidor potenciométrico; • Faixa de medição: 0 a 360 °; • 0...2 k Ohm; • Precisão de medição: ± 1,5°; • Resolução: 1°; • Fator de amortecimento: > 0.2 - 0.3; • Grau de continuidade: máx. 60 m/s; • Velocidade de destruição: máx. 60 m/s; • Amplitude de temperatura: -35°C a +80°C; • Passível de ser aquecido. Sensores de temperatura e umidade Os sensores de temperatura e umidade são comumente instalados em conjunto para que os custos adicionais sejam reduzidos. A determinação da umidade tem grande atrativo em locais que tenham risco para formação de gelo. Normalmente instalados a pelo menos 10 m de altura a partir da base da torre como maneira de diminuir a influência do albedo do solo. Sensores de temperatura e umidade Sensor de temperatura e pressão barométrica Calltec • Faixa de medição: • Range 30...+70°C e 0...100% RH; • Precisão: (MB 5...95% rF a 10...40°C) ±2% rF a 40°C <0,1%/K adic; • Tempo de resposta: (ar estável) < 20 s; • Elementos de medição: de acordo com a DIN EN 60751)Pt 100 1/3 DIN. Sensores de temperatura e umidade Escudo de proteção contra radiação e chuva. Barômetros Os barômetros são sensores que medem a pressão barométrica do ar. A medição da pressão e da temperatura do ar deve ser tida em conta na previsão de vento, embora as exigências relativas à exatidão da mesma sejam secundárias. Barômetros Barômetro Ammonit • Transmissor de pressão piezelétrico; • Consumo de energia reduzida; • Faixa de medição 800...1100 hPa (mbar); • Tensão de saída: 0...5 VDC; • Tensão de fornecimento: 9...32 V; • Consumo: 5mA; • Amplitude de temperatura: -40...85 °C; • Amplitude de umidade: 0...98 %RH; • Atmosfera: Não iônica, não corrosiva. Barômetros Barômetro Vasaila • Faixa de medição: 500, 600, 800....1100 hPA; • Transmissor de pressão piezelétrico; • Consumo de energia reduzida Medição de diferentes amplitudes de pressão; • Precisão: ±0.3 hPa a +20 °C ±1.0 hPa a -20...60 °C ±1.5 hPa a -40...60 °C • Tensão de saída: 0...2.5 ou 0...5 VDC; • Consumo: 4 mA. Pluviômetro O pluviômetro é um sensor para medir a precipitação. Através de uma abertura na parte superior do dispositivo, a chuva é recolhida e, em seguida, canalizada para um dispositivo mecânico, chamado um báscula. Pluviômetro Sensor com pluviômetro padrão, 0,2mm • Resolução: 0,2 mm • Precisão: 1% até 50 mm/ hr • Diâmetro do Coletor: 154 mm • Faixa de operação da umidade: 0 a 100% • Peso: 1,2 kg Altura: 255 mm • Sensor tipo báscula com reed switch • Nível de bolha integrado para nivelamento • Exterior em alumínio resistente, Coletor de alumínio anodizado Pluviômetro Sensor com pluviômetro com coletor grande, 0,1mm • Resolução: 0,1 mm • Precisão: 1% até 50 mm/ hr • Diâmetro do Coletor: 245 mm • Faixa de operação da umidade: 0 a 100% • Peso: 1,2 kg Altura: 305 mm • Sensor tipo báscula com reed switch • Nível de bolha integrado para nivelamento • Exterior em alumínio resistente Coletor de alumínio anodizado Pluviômetro Sensor com pluviômetro de sifão, 0,2mm Este é um Pluviômetro Automático Digital, pois vêm com datalogger interno que possibilita que ele armazene os dados de quantidade de chuva por longos períodos sem a necessidade de ligar o pluviômetro a uma estação completa ou de manutenção diária. Registro preciso de quando choveu e em qual quantidade acumulada para cara período. Sensores de radiação global Piranómetro Sensor que determina a radiação solar global e difusa Pireliómetro Sensor que determina a radiação solar direta Anemógrafo ou Datalogger Sistema computadorizado que registra, interpreta e armazena os sinais dos vários sensores instalados. Os dados podem ser apresentados como instantâneos brutos, com tratamento estatísticos e diferentes intervalos de integração. Principais características: • Número de canais; • Taxa de amostragem; • Intervalo de integração; • Alimentação elétrica; • Capacidade de armazenamento. Anemógrafo ou Datalogger Conexão remota Dispositivo utilizado para enviar e receber dados e informações de programação de forma remota. Principais meios: Rede celular: GSM, GPRS, CSD, CDMA; Satélite; Iridium, Globalstar; Rede ethernet, Wifi; Rádio. Leitora de dados Dispositivo utilizado para ler e transportar os dados armazenados nas memórias de massa para o computador. Torres de medição Podemos definir uma torre de medição como: uma torre metálica, com estrutura tubular ou treliçada triangular ou quadrada, estaiada ou autoportante, instrumentada com os sensores de medição, com banco de baterias alimentado por um painel solar, com um sistema de aquisição de dados, um sistema de proteção contra descargas atmosféricas e um sistema de transmissão de dados (GSM, satélite, rádio, SCADA, outro). Torres metálicas Para torres treliçadas, recomenda-se que o comprimento “L” seja 06 vezes o comprimento da face da torre; Para torres tubulares, recomenda-se que o comprimento “L” seja 08 vezes o diâmetro do tubo. Torres metálicas Torre Treliçada– influência do vento Depende das condições de vento (direção e velocidade) Torres metálicas Torre cilíndrica – influência do vento Depende da geometria e dimensões da torre; condições de vento (direção e velocidade) e das condições de montagem das hastes do sensores Torres metálicas Numa análise mais simplificada, a comparação quanto ao uso de um tipo de estrutura ou outra, treliçada ou tubular, Torre Treliçada leva vantagem em relação ao seu uso no período atual, onde medições mais altas são cada vez mais necessárias. Torre tubular apesar de apresentarem uma maior facilidade em relação a sua instalação e seu menor custo, não oferece a capacidade de carga e a altura que uma torre treliçada oferece, praticamente não sendo mais usadas hoje na medição de potencial eólico, onde os aerogeradores comerciais na atualidade apresentam altura de cubo em torno de 100 m. Manutenção de Torres Anemométricas Manutenções em estações anemométricas são necessárias como garantia da qualidade dos dados coletados pelos sensores, além de garantir a segurança da equipe de montagem/manutenção, já que a atividade é caracterizada como Trabalho em Altura. FREQUENCIA DE MANUTENÇÃO Dependente do formato da coleta de dados: Manual – Coleta feita por operador com experiência. Visita mensal ao site. Remoto – Uso de tecnologia GSM/Rádio/Satélite. Visitas com menor frequência. Contribuiu para diminuição de despesas na campanha de medição. Recomenda-se visita mensal para manutenção preventiva da torre. Garantia de mais de 90% de dados recuperados e validados. Manutenção de Torres Anemométricas FREQUENCIA DE MANUTENÇÃO Coleta e análise diária dos dados: Visitas eventuais quando diagnosticados problemas em potencial nos sensores. Recomendação geral: 1 visita semestral para manutenção preventiva, caso não sejam identificadas intercorrências. Manutenção de Torres Anemométricas Manutenção de Torres Anemométricas PROCEDIMENTOS PARA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Uso de Checklists: Descrição das tarefas sequenciais para atividade programadas e não-programadas; Deve Conter: Descrição da torre: Descrição simplificada da torre (altura, estais, sensores, quantidade de sensores, coordenadas....); Sistema: Informações básicas dosequipamentos instalados na torre (anemômetros, birutas, termohigrometros, barômetros, datalogger.....); Cuidados de rotina: Atividade padrão numa manutenção preventiva (limpeza do painel solar, checagem dos conectores......) Manutenção de Torres Anemométricas Cuidados de rotina Manutenção de Torres Anemométricas Cuidados de rotina Manutenção de Torres Anemométricas Cuidados de rotina Manutenção de Torres Anemométricas Cuidados de rotina Manutenção de Torres Anemométricas Procedimentos para Manutenção Procedimentos de Escritório: Garantir o perfeito planejamento da atividade a ser realizada; Procedimentos de site: Garantir que a atividade seja executada em sua totalidade; Procedimentos de partida: Testes finais antes da saída do site Manutenção de Torres Anemométricas Procedimentos de Escritório: Estabelecer a razão da atividade; Visita programada ou não-programada; Resolução de problema em sensor/torre; Necessário procedimento de escalada; Recomendável notificar os proprietários das áreas; Pessoal de campo: Ferramentas, equipamentos, manuais, peças de reposição. Manutenção de Torres Anemométricas Procedimentos de Escritório: Realizar testes em todos os equipamentos no laboratório (GPS, baterias, notebook, bússola, softwares; Especificar equipe (a depender da atividade realizada – telemetria/troca de sensor/derrubada de torre). Atividades que envolvem escalada necessitam de pelo menos 2 pessoas. Manutenção de Torres Anemométricas Procedimentos de Site: Realizar coleta dos dados na chegada e saída da torre. (minimiza perda de dados, erro de operador, descargas estáticas, picos de energia e verificação de componentes. Realizar inspeção visual de todo o sistema: Datalogger Sensores Sistema de comunicação Aterramento Fiação Conexões Booms Âncoras Estais Orientação Limpeza Animais Manutenção de Torres Anemométricas Procedimentos de Site: Datalogger Sensores Comunicação Conexões Booms Estais Manutenção de Torres Anemométricas Procedimentos de Site: Realizar substituição de componentes previstos; Verificação de dados instantâneos e observação se os dados encontram-se dentro dos limites razoáveis. Animais Comunicação Limpeza Manutenção de Torres Anemométricas Procedimentos de Partida: Realizar coleta dos dados; Transmissão remota deve ser confirmada antes da partida; Caixa deve ser fechada com cadeado; Registro de horário de partida Manutenção de Torres Anemométricas Documentação deve conter: Lista seqüencial de atividades a serem realizadas; (recuperação de dados, trabalho na torre com procedimento de escalada). Conclusões e recomendações. (relato detalhado do trabalho realizado, com resultados, observações e possíveis ações para a próxima visita). Manutenção de Torres Anemométricas Verificações Anemômetros Todos os sensores devem ser inspecionados e sua funcionalidade; Recomenda-se inspeção com uso de binóculos; Caso identificado, sensores defeituosos devem ser substituídos. Sensor gira livremente; Orientado corretamente; Análise dos cabos de descida de sinal; Valores razoáveis no datalogger. Manutenção de Torres Anemométricas Verificações Birutas Todos os sensores devem ser inspecionados e sua funcionalidade; Recomenda-se inspeção com uso de binóculos; Caso identificado, sensores defeituosos devem ser substituídos. Sensor gira livremente; Orientado corretamente; Análise dos cabos de descida de sinal; Valores razoáveis no datalogger. Verificação da zona morta Manutenção de Torres Anemométricas Verificações Torres Verticalidade. Caso identificado, ajustar estais. Assistir videos. Manutenção de Torres Anemométricas ESTOQUE DE PEÇAS SOBRESSALENTES Antecipação de possíveis problemas. A quantidade depende: Quantidade de torres instaladas. (para cada 6 torres, ter equipamentos para duas) Condições ambientais. Locais onde as condições climáticas são severas. Disponibilidade de equipamentos. Equipamentos que requerem importação. Garantir estoque devido demora em processo de compra. Manutenção de Torres Anemométricas ESTOQUE DE PEÇAS SOBRESSALENTES A quantidade depende: Histórico de Manutenção. Registro de intervenções com identificação de problemas. Identificação de quais sensores/equipamentos apresentam maior frequência de falhas. Constitui base para um programa de manutenção de torres de medição além de fornecer quais itens devem ter em maior quantidade em estoque. Diagrama de Pareto. Manutenção de Torres Anemométricas Frequências de Falhas SERVIÇOS QUANT ANEMOMETROS 88 SUPORTE ANEMOMETROS 12 ESTAIS 29 ESTICADORES 3 BALISADORES 11 SUPORTE BALISADORES 2 PAINEL SOLAR 4 TH 7 SUPORTE TH 3 LOGGER 8 CAIXA 11 SUPORTE CAIXA 2 TORRE 6 BAT 12V 6 BAT LITIO 1 STROBO 3 SUPORTE STROBO 0 CABOS 8 MODEM 13 WIND VANE 3 CHIP 11 BAROMETRO 1 Bibliografia FADIGAS, Eliane Faria Amaral, Energia Eólica, 1ª Edição, Editora Manole; COSERN Grupo Iberdrola, CAMARGO SCHUBERT, Engenharia Eólica, Atlas de Potencial Eólico do estado do Rio Grande do Norte. 2003; GWEC, GLOBAL WIND REPORT ANNUAL MARKET UPDATE, 2014; ABEEólica - Associação Brasileira de Energia Eólica, Boletim de dados Dezembro 2021; MEASNET ANEMOMETER CALIBRATION V2_OCT 2009; ASPECTOS DA CALIBRAÇÃO DE ANEMÔMETROS NOS EMPREENDIMENTOS EÓLICOS. Alé Jorge, Simioni Gabriel, Hack Pedro. Centro de Energia Eólica. Faculdade de Engenharia da Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Sul- PUCRS. IEC 61400-12-1 POWER PERFORMANCE. Obrigado!! José Izaac Leite de Amorim Professor Eletrotécnica e Energias Renováveis SENAI - Centro de Inovação e Tecnologia Industrial Pós graduado em Energia Solar Especialista em Energia Eólica Engenheiro Eletricista Graduado em Computação izaacamorim@fiepb.org.br
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