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NBR 11768-1 Aditivos químicos para concreto-parte 2

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6 Amostragem
A amostragem dos aditivos deve ser representativa do lote que vai ser controlado e realizado no 
momento da entrega e recebimento do produto.
6.1 Amostragem de aditivos líquidos
Para aditivos fornecidos a granel ou contêineres, coletar pelo menos 500 mL de aditivo a cada lote. 
O lote deve ser previamente homogeneizado e a amostra coletada em recipiente limpo, hermeticamente 
fechado antes da descarga. A amostra deve ser identificada de acordo com 6.3 e armazenada em 
local isento de umidade e calor por um período mínimo que garanta a avaliação do desempenho 
do produto.
6.2 Amostragem de aditivos em pó
As amostras devem ter massa mínima de 2 kg por lote de produto e ser coletadas em recipientes 
limpos, hermeticamente fechados, identificados de acordo com 6.3 e armazenados em local isento de 
umidade e calor por um período mínimo que garanta a avaliação do desempenho do produto.
6.3 Registro
Todas as informações relativas à amostragem devem ser registradas:
 a) data da amostragem;
 b) nome do produto;
 c) número de identificação do lote;
 d) data de validade do lote amostrado;
 e) número da nota fiscal;
 f) responsável pela amostragem.
7 Designação	e	informações	do	produto
7.1 Generalidades
Quando os aditivos para concreto são comercializados em contêineres (tambores, contentores, 
bombonas ou outros frascos), estes devem ser claramente identificados com as informações de 
7.2 e 7.3.
Quando o material é comercializado a granel, as informações de 7.2 e 7.3 devem ser transmitidas por 
escrito no momento do despacho (impresso ou digital).
7.2 Designação
Os aditivos para concreto devem ser designados conforme a seguir:
 a) denominação comercial;
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 b) número desta Norma;
 c) código de identificação do aditivo, estabelecido por sua designação normalizada (Seção 4).
NOTA Exemplo de designação de aditivo redutor de água tipo I, conforme Tabela 2:
DENOMINAÇÃO COMERCIAL – ABNT NBR 11768 – Redutor de água – Tipo I (RA-1)
Outros aditivos especiais não mencionados na classificação estabelecida nesta Norma podem ser 
utilizados em comum acordo entre as partes. Estes aditivos devem estar de acordo com os requisitos 
da Tabela 1 e ser designados conforme 7.2-a) e 7.2-b), além de sua funcionalidade específica segundo 
ensaios comprobatórios do fabricante ou Normas Brasileiras aplicáveis.
7.3 Informações	do	produto
As seguintes informações referentes ao produto devem estar de acordo com a ABNT NBR 7500 e a 
legislação vigente relativa ao transporte de produtos químicos, sendo indispensáveis as seguintes 
informações, além da disponibilidade da Ficha de Segurança de Produto Químico (FISPQ):
 a) nome do fabricante ou distribuidor nacional responsável (quando se tratar de produto importado); 
 b) número do lote, data e local de fabricação;
 c) prazo de validade;
 d) peso líquido;
 e) quando aplicável, instruções para homogeneização antes da utilização e o resumo das recomen-
dações para armazenamento;
 f) precauções relativas à segurança, saúde e meio ambiente (por exemplo, se o produto é cáustico, 
tóxico ou corrosivo, conforme ABNT NBR 7500).
8 Documentação
8.1 Documento de entrega
O documento de entrega deve estar em conformidade com a legislação local vigente além de constar 
as informações conforme 7.2-a), 7.3-a), 7.3-b) e 7.3-d).
8.2 Rótulo/etiqueta
O rótulo deve seguir as recomendações conforme 7.2 e 7.3.
8.3 Certificado	de	análise
O certificado de análise a ser solicitado pelo consumidor deve informar o previsto em 7.2, 7.3-a), 7.3-b), 
7.3-c), além de informações relativas ao atendimento dos requisitos gerais para o lote analisado, 
comparado com os valores-padrão determinados pelo fabricante, cujos limites estejam de acordo com 
a Tabela 1.
No certificado de análise deve constar se o produto é isento ou não de íons cloreto. No caso de não 
isento, o fabricante deve informar o valor-limite especificado.
Qualquer alteração no valor nominal dos requisitos da Tabela 1 deve ser informada ao consumidor.
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8.4 Ficha técnica
8.5 A ficha técnica a ser solicitada pelo consumidor deve conter os dados previstos em 7.2, 7.3-a), 
7.3-c), 7.3-e), 7.3-f), além das seguintes informações:
 a) breve descrição do produto;
 b) principais aplicações do produto;
 c) informações de compatibilidade com outros aditivos;
 d) informações de intervalo de dosagem recomendado pelo fabricante;
 e) tipos de embalagens para entrega;
 f) características principais do produto (cor, aspecto, massa específica e seus limites conforme a 
Tabela 1).
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Anexo A 
(normativo) 
 
Concreto de referência para ensaio
A.1 Objetivo
Este anexo especifica os materiais constituintes, a composição e o método de mistura para preparar o 
concreto de referência e para obter a argamassa de referência, que devem ser utilizados na realização 
dos ensaios previstos nesta Norma.
A.2 Materiais constituintes
A.2.1 Cimento
Cimento CP II F, conforme a ABNT NBR 16697. O cimento usado deve ter teor de C3A de 7 % a 
11 % em massa, calculado pela equação de Bogue, normalizado a 100 % e superfície específica 
compreendida no intervalo de (4 000 ± 500) cm2/g, determinada de acordo com a ABNT NBR 16372.
NOTA Somente a definição do tipo de cimento e suas principais características físicas e químicas podem 
não ser suficientes para garantir uma razoável uniformidade na interação com aditivos, podendo ser utilizados 
ensaios complementares, como métodos calorimétricos e difração de raios X, por exemplo, para avaliação 
dessa interação, em casos de obtenção de resultados não usuais quanto ao desempenho ou eficiência 
do aditivo.
A.2.2 Agregados – Requisitos gerais
Conforme a ABNT NBR 7211 os agregados utilizados para preparação do concreto devem ser 
compostos por grãos de minerais duros, compactos, estáveis, duráveis e limpos e não podem conter 
substâncias de natureza e em quantidade que afetem a hidratação e o endurecimento do cimento, a 
proteção das armaduras contra a corrosão, a durabilidade ou, quando for requerido, o aspecto visual 
externo do concreto.
A.2.2.1 Agregado graúdo
Agregado natural britado, de massa específica normal conforme a ABNT NBR 7211, com baixa 
absorção de água (menos que 2 % em massa).
A granulometria do agregado graúdo deve seguir o estabelecido na Tabela A.1 enquadrada nas zonas 
granulométricas d/D de 4,75/12,5 ou 9,5/25, podendo-se adotar misturas entre elas. O índice de forma 
dos grãos não pode ser superior a 3, conforme a ABNT NBR 7809, e o índice de abrasão “Los Angeles” 
deve ser inferior a 50 %, em massa, conforme ABNT NBR NM 51.
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Tabela A.1 – Agregado graúdo para concreto de referência
Peneira com abertura de malha
(ABNT NBR NM ISO 3310-1)
Porcentagem, em massa, retida acumulada
Zona granulométrica d/Da
4,75/12,5 9,5/25
31,5 mm – –
25 mm – 0 – 5
19 mm – 2 – 15b
12,5 mm 0 – 5 40b – 65b
9,5 mm 2 – 15b 80b – 100
6,3 mm 40b – 65b 92 – 100
4,75 mm 80b –100 95 – 100
a Zona granulométrica correspondente à menor (d) e à maior (D) dimensões do agregado graúdo.
b Em cada zona granulométrica deve ser aceita uma variação de no máximo cinco unidades percentuais em 
apenas um dos limites marcados com b. Esta variação pode também estar distribuída em vários desses 
limites.
c Esta Tabela foi elaborada a partir da ABNT NBR 7211:2009, Tabela 6.
O agregado graúdo deve também atender aos requisitos da Tabela A.2 quanto aos limites máximos de 
substancias nocivas, conforme a ABNT NBR 7211.
Tabela A.2 – Limites máximos aceitáveis de substâncias nocivas no agregado graúdo com 
relação	à	massa	do	material
Propriedades Método de ensaio
Quantidade máxima 
relativa	à	massa	do	
agregado graúdo %
Torrões de argila em materiais friáveis ABNT NBR 7218 1,0
Materiais carbonosos a ABNT NBR 9936 1,0
Material fino que passa através da peneira 75 µm 
por lavagem (material pulverulento) b ABNT NBR NM 46 1,0
a Quando não for detectada a presença de materiais carbonosos durante a apreciação petrográfica, pode-se 
prescindir do ensaio de quantificação dos materiais carbonosos (ABNT NBR 9936).
b Para agregados produzidos a partir de rochas com absorção de água inferior a 1 %, determinados conforme 
a ABNT NBR NM 53, o limite de material fino pode ser alterado de 1 % para 2 %.
A.2.2.2 Agregado miúdo
Faixa granulométrica definida na Tabela A.3 (limites de acordo com a zona utilizável) e obedecendo 
os limites das Tabelas A.4 e Tabela A.5, quanto a substâncias nocivas e durabilidade respectivamente.
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Tabela	A.3	–	Limites	da	distribuição	granulométrica	do	agregado	miúdo	da	zona	utilizável
Peneira com abertura de malha 
(ABNT NBR NM ISO 3310-1)
Porcentagem, em massa, retida acumulada
Limites inferiores Limites superiores
9,5 mm 0 0
6,3 mm 0 7
4,75 mm 0 10
2,36 mm 0 25
1,18 mm 5 50
600 µm 15 70
300 µm 50 95
150 µm 85 100
NOTA 1 O módulo de finura da zona utilizável inferior varia de 1,55 a 2,20.
NOTA 2 O módulo de finura da zona utilizável superior varia de 2,90 a 3,50.
Tabela A.4 – Limites máximos aceitáveis de substâncias nocivas no agregado miúdo relativos 
à	massa	do	material
Propriedade Método de ensaio
Quantidade máxima 
relativa	à	massa	do	
agregado miúdo %
Torrões de argila e materiais friáveis ABNT NBR 7218 3,0
Partículas leves a ABNT NBR 9936 1,0
Material fino que passa através da peneira 
75 µm por lavagem (material pulverulento) ABNT NBR NM 46 5,0
Impurezas orgânicas ABNT NBR NM 49
A solução obtida no ensaio 
deve ser mais clara do que 
a solução-padrão
a O teor de partículas leves fornece indicação indireta do teor de material carbonoso.
NOTA Quando o material fino que passa através da peneira 75 μm por lavagem, conforme procedimento 
de ensaio estabelecido na ABNT NBR NM 46, for constituído totalmente de grãos gerados durante a britagem 
da rocha, os valores constantes na Tabela A.4 podem ter seus limites alterados de 5 % para 12 %, desde 
que seja possível comprovar, por apreciação petrográfica realizada de acordo com a ABNT NBR 7389-1, que 
os grãos constituintes acima de 150 µm não geram finos que interferem nas propriedades do concreto. São 
exemplos de materiais prejudiciais os materiais micáceos, ferruginosos e argilominerais expansivos.
Tabela A.5 – Limites máximos para teores de cloretos e sulfatos presentes nos agregados miúdos
Propriedade Método de ensaio Critérios
Teor de cloretos (Cl -) ABNT NBR 9917 < 0,1 %
Teor de sulfatos (SO4 2-) ABNT NBR 9917 < 0,1 %
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A.2.3 Água de mistura
Deve ser utilizada água conforme a ABNT NBR 15900-1.
A.3 Concreto de referência
A menos que existam especificações em contrário, ensaios com concreto de referência são realizados 
como ensaios comparativos, ou seja, o desempenho do aditivo é determinado comparando o concreto 
de referência contendo um aditivo (mistura em ensaio) com o concreto de referência preparado sem o 
aditivo (mistura de controle). As duas misturas devem ter a mesma relação cimento/agregado e devem 
ser preparadas com os mesmos materiais constituintes provenientes do mesmo lote. 
Recomenda-se, para o concreto de referência (sem aditivo):
 a) teor de argamassa em massa de (52 ± 3) %;
 b) quantidade igual ou menor que 30 % de agregado graúdo, com diâmetro máximo de 9,5 mm;
 c) quantidade de água igual ou menor que 230 L/m3.
Os requisitos para o concreto de referência tipo I são dados na Tabela A.6. 
Tabela A.6 – Requisitos para concreto de referência
Concreto de 
referência
Conteúdo 
de cimento
kg/m3
Consistência 
do concreto – 
Abatimento a
mm
Aditivo 
I 350 ± 5 150 ± 10
Redutor de água tipo 1/ RA1; RA1-R; RA1-A 
Redutor de água tipo 2/ RA2; RA2-R; RA2-A 
Controlador de hidratação – CH 
Acelerador de pega – AP 
Acelerador de resistência – AR 
Compensador de retração – CR 
Redutor de retração – RR 
Incorporador de ar – IA 
Modificador de viscosidade retentor de água – MV-RT 
a O abatimento deve ser determinado de acordo com a ABNT NBR NM 67.
O concreto de referência deve ser dosado e eventualmente ajustado para se obter aspecto coeso, 
sem tendência de segregação, ou desmoronamento durante o ensaio. A Figura A.1 mostra um aspecto 
ideal para o concreto de referência durante ensaio de abatimento.
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Figura A.1 – Aspecto ideal do concreto de referência durante ensaio de abatimento
A.4 Argamassa de referência
A argamassa de referência deve ser obtida por meio de peneiramento do concreto de referência, 
conforme o procedimento estabelecido na ABNT NBR NM 9.
A menos que existam especificações em contrário, os ensaios com argamassa de referência são 
comparativos, ou seja, é comparado o desempenho de uma argamassa contendo aditivo (mistura em 
ensaio) com o desempenho da argamassa sem adição (mistura de controle).
A.5 Preparação	e	rompimento	do	concreto	de	referência
O concreto deve ser preparado conforme a ABNT NBR 12821, em condições ambientais de laboratório 
de ensaios, com temperatura no intervalo de (23 ± 2) °C e umidade relativa ≥ 60 %.
O concreto contendo aditivo (em ensaio) deve ter razão agregado/cimento igual à do concreto de 
referência, porém o conteúdo de água deve ser ajustado para se obter a consistência dentro dos 
limites estabelecidos na Tabela A.6.
A menos que existam especificações em contrário, devem ser moldados, para cada idade de ensaio, 
três corpos de prova cilíndricos para a determinação da resistência à compressão do concreto. 
Os corpos de prova devemser preparados de acordo com a ABNT NBR 5738 e rompidos conforme a 
ABNT NBR 5739. Se qualquer resultado individual variar mais do que 10 % em relação à média, esse 
resultado individual deve ser descartado e a média recalculada com os resultados dos dois corpos de 
prova remanescentes.
A.6 Relatório de ensaio
O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações sobre o concreto de referência:
 a) agregados:
 — origem mineralógica (no caso de agregado miúdo, informar se natural ou artificial);
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 b) concreto de referência:
 — abatimento (ABNT NBR NM 67), em milímetros (mm);
 — proporção dos materiais e teor de argamassa em massa adotado;
 — densidade no estado fresco (ABNT NBR 9833), em quilogramas por metro cúbico (kg/m3);
 — teor de ar (ABNT NBR NM 47), em porcentagem (%);
 — temperatura ambiente, em graus Celsius (°C);
 — temperatura da mistura, em graus Celsius (°C);
 — tempos de pega (ABNT NBR NM 9), em minutos (min);
 — informação de outros ensaios realizados na mistura;
 — umidade relativa do ar, em porcentagem (%);
 c) concreto em ensaio:
 — dosagem do aditivo, em porcentagem sobre a massa de cimento (%);
 — todas as informações relacionadas em A.6-b).
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Anexo B 
(normativo) 
 
Procedimento	para	verificação	dos	requisitos	estabelecidos	para	os	
aditivos aceleradores de pega para concreto projetado (APP)
B.1 Objetivo
Este anexo estabelece a metodologia de ensaios para avaliação dos requisitos para concreto proje-
tado (ver Tabela 8), considerando determinações comparativas entre misturas com e sem aditivo e os 
seguintes ensaios:
 a) tempos de início e fim de pega em pastas de cimento;
 b) resistência à compressão, aos 28 dias de idade, em corpos de prova de concreto.
B.2 Materiais constituintes
B.2.1 Cimento
O cimento deve estar de acordo com A.2.1.
B.2.2 Água
A água deve estar de acordo com A.2.3.
B.2.3 Agregado
Os agregados devem estar de acordo com A.2.2.
B.2.4 Concreto de referência
A menos que existam especificações em contrário, o traço de referência deve estar de acordo com A.2. 
Neste caso, recomenda-se, para o concreto de referência (sem aditivo):
 a) teor de argamassa em massa de (58 ± 3) %;
 b) 100 % do agregado graúdo com diametro máximo de 9,5 mm;
 c) quantidade de água igual ou menor que 260 litros/m3.
Os requisitos do concreto de referência para concreto projetado são dados na Tabela B.1.
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Tabela B.1 – Requisitos para concreto de referência para concreto projetado
Concreto 
de 
referência
Conteúdo 
de cimento
(kg/m3)
Consistência 
do concreto – 
Abatimentoa
(mm)
Aditivo 
II 450 ± 10 230 ± 30 Acelerador de pega para concreto projetado – APP
a O abatimento deve ser determinado de acordo com a ABNT NBR NM 67.
B.2.5 Aditivo acelerador de pega para concreto projetado (APP)
O Aditivo deve estar de acordo com os requisitos gerais conforme a Tabela 1 e com os requisitos 
específicos conforme a Tabela 8. A dose máxima a ser adotada para este procedimento é de 6 % 
sobre a massa de cimento.
B.3 Pasta de referência
A pasta de referência deve ser preparada a partir de mistura de cimento (ver B.2.1) e água (ver B.2.2) 
e ter consistência normal, sendo determinada a quantidade de água conforme a ABNT NBR 16606.
B.4 Procedimento de ensaio
B.4.1 Procedimento	de	ensaio	para	determinação	dos	tempos	de	início	e	fim	de	pega
Este ensaio deve ser realizado apenas na pasta com aditivo. 
O procedimento de ensaio é iniciado determinando a pasta de consistência normal do cimento, de 
acordo com a ABNT NBR 16606, na sequência pesa-se as quantidades de cimento e água de acordo 
com os quantitativos encontrados no ensaio da pasta de consitência normal. 
Verter a água e o cimento na cuba deixando em repouso por 30 s, iniciando o registro de tempo. Em 
seguida, misturar em velocidade lenta por 30 s, retirar a cuba do misturador e realizar a raspagem 
nas laterais e fundo por 60 s (30 s raspagem + 30 s repouso), realizar a mistura final da pasta em 
velocidade rápida por 60 s. 
Retirar a cuba do misturador e pesar o APP direto na própria cuba de acordo com o percentual estabe-
lecido para o ensaio em um tempo máximo de 45 s, misturar a pasta com o APP em velocidade baixa 
por 8 s, retirar a cuba do misturador e raspar as laterais e o fundo por 10 s. Misturar novamente em 
velocidade baixa por 7 s. Preencher o molde com a pasta realizando leves batidas para melhor aden-
samento, retirar o excesso e regularizar a superfície com espátula ou régua metálica sem comprimir a 
pasta em tempo máximo de 50 s, totalizando tempo total de 5 min para execução do ensaio.
Zerar o tempo e iniciar as leituras em intervalos máximos de 20 s até obter o final de pega.
O início de pega é obtido a partir de três determinações correspondentes às leituras de tempo quando 
a agulha de Vicat penetrar (6±2) mm na pasta. O final de pega é obtido a partir de três determinações 
correspondentes às leituras de tempo quando a agulha com o anel previsto na ABNT NBR 16607 não 
marca a pasta.
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Devem ser utilizadas curvas de interpolações para cada determinação onde o coeficiente R2 deve ser 
maior ou igual a 0,90, repetindo o ensaio caso esta condição não seja atendida.
B.4.2 Procedimento	de	ensaio	para	determinação	da	resistência	à	compressão
O ensaio deve ser realizado conforme A.5.
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Bibliografia
[1] ACI 223R Guide for the use of Shrinkage Compensating Concrete, 2010.
[2] ASTM C1753, Standard Practice for Evaluating Early Hydration of Hydraulic Cementitious Mixtures 
using Thermal Measurements, 2015.
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