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Telhados e coberturas Apresentação A cobertura, elemento mais alto de uma edificação, deve ser dimensionada e executada para suportar seu próprio peso e resistir às intempéries. Tem a finalidade primordial de proteção e segurança. Quando bem planejada, promove o conforto térmico do espaço interno e faz parte da composição arquitetônica. Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá os elementos que compõem as coberturas convencionais com telhado, desde sua estrutura, passando pelos principais tipos de telhas, e os elementos responsáveis pela drenagem das águas da chuva. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Reconhecer as diferentes partes de um telhado (telha, estrutura e drenagem). • Identificar os diferentes tipos de telhas disponíveis no mercado, suas indicações de uso (vantagens e desvantagens) e faixas de inclinação para uso de cada tipo. • Analisar as diferentes possibilidades de materiais para a estrutura de um telhado, os elementos de drenagem e as suas respectivas funções. • Desafio Uma cobertura convencional é formada por estrutura, telhas e elementos de captação de águas. A estrutura é o elemento responsável por receber as cargas permanentes, peso da cobertura, e as cargas acidentais como neve, ventos, etc. Você está trabalhando em um projeto de uma estrutura treliçada de madeira, mais conhecida como tesoura, como mostra a imagem a seguir: A partir disso: Nomeie os elementos de 1 a 16 da imagem e explique qual é a função de cada um. Considere ainda que, ao utilizar uma telha de cerâmica nessa estrutura, em que a tesoura vence um vão total de 12m de largura, e a inclinação mínima recomendada para esse tipo de telha é de 20% (i%), qual é a altura de cumeeira? Infográfico Tesouras em madeira são o tipo mais comum de estrutura em coberturas. Elas são a armadura principal do telhado, recebendo as cargas permanentes e acidentais. Acompanhe no Infográfico a denominação de cada parte desse tipo de estrutura e alguns detalhes construtivos. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/3ebf06de-648f-422a-b742-eb787a2e8344/8ba1c536-2036-40a6-ba5e-b3032865df02.jpg Conteúdo do livro Coberturas são elementos arquitetônicos e estruturais essenciais em qualquer edificação. Vão além da função primordial de fornecer abrigo ao ser humano e estabelecem relações funcionais e estéticas com o espaço construído. Atualmente, há uma variedade de materiais disponíveis para sua composição, por isso, suas especificidades devem ser reconhecidas propiciando um uso seguro e correto. No capítulo Telhados e Coberturas, da obra Tecnologia do ambiente construído: materiais de construção, você verá sobre as partes do telhado, tipos de telha disponíveis no mercado, bem como acessórios com rufos, calhas e condutores. Boa leitura. TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Sílvia Eidt Monteiro Telhados e coberturas Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Reconhecer as diferentes partes de um telhado (telha, estrutura e drenagem). � Identificar os diferentes tipos de telhas disponíveis no mercado, suas indicações (vantagens e desvantagens) e faixas de inclinação para uso. � Analisar as diferentes possibilidades de materiais para a estrutura do telhado, os elementos de drenagem e suas respectivas funções. Introdução Como o elemento básico da arquitetura e a camada mais alta de uma edificação, a cobertura possui a finalidade primordial de proteção das intempéries e apresenta diversas soluções, com formatos e materiais escolhidos de acordo com as necessidades de projeto e desejo estético, para desenvolver uma solução formal adequada às particularidades locais e aos anseios de composição do projetista. Neste capítulo, você estudará as partes de uma cobertura conven- cional, formada por estrutura, telhas, calhas e condutores; as diferentes partes de uma estrutura treliçada (tesoura), suas armaduras principal e secundária; bem como os tipos de telha mais utilizados e suas particulari- dades, por exemplo, a inclinação adequada e os elementos de drenagem da água da chuva. Coberturas convencionais — telha, estrutura e drenagem Você sabia que a cobertura é um dos elementos básicos de uma edificação? Segundo Farrelly (2015, p. 72), os quatro elementos básicos de qualquer cons- trução incluem “[...] a estrutura, as fundações, a cobertura (ou telhado) e as paredes e aberturas. A determinação desses elementos confere à edificação uma forma definida; só então é possível considerar as decisões de projeto mais detalhadas”. Na arquitetura, geralmente, os elementos construtivos cumprem mais de uma função ao mesmo tempo. Por ser a camada mais alta de uma edificação, a cobertura oferece, em primeiro lugar, proteção e segurança, para isso, seu projeto e suas especificações devem considerar o clima do local. Sobre isso, Farrelly (2015, p. 76) comenta que: O clima também é um fator determinante. A água da chuva deve ser escoada de modo rápido e eficiente, o que pode levar à necessidade de coberturas in- clinadas. Em climas muito quentes, uma cobertura também oferece proteção contra o calor intenso, e beirais amplos podem dar proteção adicional aos pedestres. Já em climas sujeitos à neve, o caimento da cobertura é fundamental para evitar o acúmulo de neve. A cobertura é, ainda, um dos elementos responsáveis pelo conforto térmico da edificação, com absorção ou irradiação dos raios solares e do calor, bem como pode ter sistemas de ventilação e iluminação natural para que seja eficaz e habitável, com ambientes internos confortáveis. Existem vários sistemas construtivos e materiais para a cobertura, como coberturas minerais, com o uso de pedra; cobertura vegetal, com as folhas de árvores; cobertura com membranas, lonas plásticas assentadas geralmente sobre estruturas metálicas; cobertura em malha metálica, com estruturas metálicas articuladas e vedação em plástico, acrílico ou vidro; coberturas tipo casca, lajes impermeabilizadas em arco de concreto armado; terraços, com laje impermeabilizada e assentamento de piso, se houver tráfego; e telhados. Em um telhado, distingue-se três partes: a estrutura, as telhas e a captação de águas pluviais. A estrutura é o conjunto de elementos que suportará a cobertura e parte do sistema de captação de águas pluviais. Para seu dimensionamento, deve-se considerar o formato da cobertura, a captação de águas de escoamento e o tipo de telha, bem como seu caimento ou inclinação (AZEREDO, 1997). As coberturas com vedação por telhas, sobretudo as de cerâmica, são o sistema mais utilizado no Brasil (Figura 1), principalmente em residências unifamiliares, devido à herança colonial portuguesa. A cobertura deve ter uma inclinação que permita o escoamento da água da chuva, que pode ser captada e coletada tanto para uso posterior, sendo armazenada em cisternas, como para descarte, conectada ao sistema de drenagem pluvial. Telhados e coberturas2 Figura 1. Cobertura com telhas em cerâmica, estrutura em madeira e sistema coletor de águas com calha e condutor. Fonte: Carvalho (2016, documento on-line). A estrutura de um telhado é composta de armaduras principal e secun- dária. A principal se chama tesoura e recebe as cargas permanentes (peso da cobertura) e as acidentais, como neve, ventos, etc. Já a secundária se fixa à principal, sendo responsável por apoiar as telhas. Veja na Figura 2 variações das tesouras, estrutura treliçada e triangular, que permitem diferentes confi- gurações (SALGADO, 2014). 3Telhados e coberturas Figura 2. Variações das tesouras. Fonte: Madeiramento... (2012, documento on-line). Ponto do telhado — cumeeira O ponto do telhado é a altura da cumeeira, ou o mais alto. Para o seu cálculo, deve-se saber o vão vencido e o grau de inclinação— ou sua porcentagem — da telha utilizada. Na Figura 3, você pode ver um exemplo em que o vão possui 7 m e a inclinação do telhado será de 30%, sendo assim, 30% de 3,50 m (metade de 7 m) é igual a 1,05 m (SALGADO, 2014). Telhados e coberturas4 Figura 3. Exemplo de cálculo para o ponto de telhado. Fonte: Salgado (2014, p. 116). Inclinação do telhado A inclinação do telhado é a primeira informação que se deve ter conhecimento, pois define estrutura, altura da cumeeira e, por consequência, altura final da edificação. Utiliza-se geralmente em porcentagem (%), que se trata da relação entre altura e comprimento da água, conforme apresenta a Figura 4, evitando usá-la em graus, porém, em alguns catálogos, ela se encontra assim, sendo necessário convertê-la (SALGADO, 2014). Figura 4. Relação da inclinação entre grau e porcentagem. Fonte: Brasilit (2014, p. 26). 5Telhados e coberturas Tipos de telha O conjunto de telhas encaixadas umas às outras forma o telhado e, quando elas são boas, oferecem encaixes precisos, evitando a infiltração da água e a resistência às intempéries. Sua escolha depende de fatores como incidência de chuvas ou neve, temperaturas médias da região, tipologia da construção, vão livre vencido, composição arquitetônica, disponibilidade de materiais e de mão de obra (SALGADO, 2014). Existem diversos tipos de telha no mercado, com materiais, cores e ta- manhos diferentes, como cerâmica, fibrocimento, concreto, vidro, asfáltica (shingle), metálica, sanduíche, ecológica, etc., conforme você pode ver na Figura 5. Há ainda as telhas produzidas artesanalmente, com palha, plaquetas de madeira e pedra. Figura 5. Tipos de telha. Fonte: Rossi (2017, documento on-line). Telhados e coberturas6 Cada tipo de telha admite uma inclinação que varia conforme seu mate- rial, sua espessura, a fixação aceita (encaixada, parafusada, colada, etc.) e as recomendações do fabricante — veja um resumo no Quadro 1. Tipo de telha (material) Inclinação mínima (%) Cerâmica 20 a 30% Fibrocimento 8,7 a 17,6% Metálica 5% Sanduíche 5% Shingle 16% Concreto 30% Quadro 1. Tipos de telhas conforme material e inclinação mínima admitida Neste capítulo, você verá informações mais completas sobre as telhas cerâmicas e de fibrocimento, porque são as mais utilizadas. Telha cerâmica A telha cerâmica possui estética que agrada, boa eficiência térmica e admite inclinações mínimas entre 20 e 30%, porém, é mais pesada e cara que a de fibrocimento (SALGADO, 2014). Na Figura 6, você pode ver os principais tipos e suas características. 7Telhados e coberturas Figura 6. Tipos de telha cerâmica. Fonte: Salgado (2014, p. 120). Esse tipo de telha é muito utilizado em casas residenciais e comerciais desde o Período Colonial brasileiro (Figura 7) e continua sendo amplamente usado nos dias atuais, principalmente em residências com até dois pavimentos. Telhados e coberturas8 Figura 7. Residência colonial na cidade de Tiradentes, em Minas Gerais. Fonte: NANCY AYUMI KUNIHIRO/Shutterstock.com. Telha fibrocimento As telhas de fibrocimento possuem preço acessível em relação às demais, sendo mais leves e práticas, pois permitem cobrir vãos maiores com menos peças e encaixes, mas suas propriedades térmicas são inferiores, gerando ambientes quentes e abafados em climas tropicais, caso não se utilize elementos como mantas e lajes (SALGADO, 2014). Elas são muito utilizadas em telhados escondidos por platibandas, pois aceitam uma pequena inclinação e vencem grandes vãos com estrutura metálica, por exemplo, em ginásios esportivos, conforme apresentado na Figura 8. O modelo ondulado é um exemplo de telha de fibrocimento, fabricado em comprimentos de até 3,66 m, em três espessuras: 5 mm, 6 mm e 8 mm, conforme você pode observar na Figura 9. Ele aceita inclinação a partir de 8,7% (5º) para telhas de 6 e 8 mm, e inclinação a partir de 17,6% (10º) para aquelas com 5 mm. Sempre que essa inclinação for menor que 17,6% (10º) nas telhas com espessura de 6 e 8 mm, deve-se ter cuidados especiais, de acordo com o catálogo. 9Telhados e coberturas Figura 8. Estrutura metálica e telha de fibrocimento em ginásio esportivo. Fonte: suchai.guai/Shutterstock.com. Figura 9. Perfil da telha ondulada em fibrocimento em duas larguras. Fonte: Brasilit (2014, p. 24). Telhados e coberturas10 Estrutura do telhado e drenagem Os materiais mais utilizados na estrutura dos telhados são a madeira e o metal, mas ela pode ser encontrada em concreto, bambu, etc. A escolha desse material varia conforme a necessidade do projeto e a mão de obra disponível, sendo a estrutura em madeira a mais comumente encontrada no Brasil. De acordo com Salgado (2014, p. 115), “[...] a estrutura de uma cobertura é basicamente composta de um sistema treliçado destinado a suportar todo o carregamento da cobertura além dos esforços provenientes da ação das intem- péries, a saber: variação de temperaturas, chuva, vento e neve”. Chamada de tesoura, essa estrutura autoportante se constitui de diversas peças, e a mais completa pode ver vista na Figura 10 e possui os seguintes componentes. � Beiral: parte da estrutura do telhado que se projeta além da alvenaria externa. � Caibro: peças de apoio para as ripas, pregadas sobre as terças. � Cumeeira: linha mais alta do telhado. � Escora: elemento oblíquo de distribuição das cargas do telhado. � Frechal: nome dado à primeira terça da tesoura. � Linha: peça de alinhamento da tesoura que recebe todos os seus esforços e pela qual é transmitida a estrutura principal da obra. � Pendural: elemento vertical de distribuição das cargas do telhado. � Perna: ela tem a finalidade de suportar as terças e dar a inclinação da estrutura conforme o tipo de telha utilizado. � Ripa: peças de apoio das telhas, pregadas sobre os caibros. � Terça: peça intermediária entre o frechal e a cumeeira, que tem a fi- nalidade de travamento das tesouras e suporte à estrutura de caibros. � Tirante: peça em diagonal destinada ao travamento, que absorve os esforços de tração da tesoura. 11Telhados e coberturas Figura 10. Partes da estrutura de uma tesoura para cobertura. Fonte: Salgado (2014, p. 115). De acordo com Salgado (2014, p. 115) e a Figura 11: [...] colocar sobre a laje um pilarete de alvenaria ou de concreto para suportar as terças e a cumeeira, desde que a laje seja projetada para essa situação, ou se o pilarete possa ser posicionado sobre uma parede. Para vãos superiores a 3 m de comprimento recomenda-se que sejam ainda colocados pontaletes (caibros) servindo de mão-francesa para reforçar a estrutura. Figura 11. Apoio de terça sobre pilarete de alvenaria ou de concreto. Fonte: Salgado (2014, p. 115). Telhados e coberturas12 Fixação das telhas e elementos de drenagem Na Figura 12, você pode observar o detalhe para fixação de telhas de cerâmica que, segundo Salgado (2014, p. 118), “[...] uma vez executada a estrutura prin- cipal do telhado (tesoura), é chegado o momento de execução da estrutura de apoio ou de fixação das telhas. Estas são apoiadas sobre ripamento e estes sobre caibros, que, por sua vez, se apoiam nas terças, na cumeeira e nas frechais”. Figura 12. Fixação das telhas de cerâmica. a) Posicionamento das ripas sobre os caibros. b) Acabamento no beiral. Fonte: Salgado (2014, p. 118–119). Na execução do beiral, observa-se o posicionamento da calha, para isso, segundo Salgado (2014, p. 119), “[...] se faz necessário que a linha de ripas a serem colocadas no beiral seja recuada em relação às demais para que a telha tenha uma projeção além dessas ripas, em torno de 10 cm. A ponta dos caibros deve ser serrada verticalmente para que seja fixada uma tábua de acabamento chamada testeira ou tabeira”. Uma das funções do telhado é proteger o espaço interno das chuvas, assim, no projeto de uma cobertura, prevê-se o sistema de captação de águas pluviais composto de calhas e condutores. As calhas são elementos de seção variada e materiais diversos, do zincoao policloreto de polivinila (PVC), que se fixam nos beirais dos telhados para captar essas águas e levá-las aos condutores fixados nas alvenarias em pontos estratégicos (SALGADO, 2014). Na Figura 13, você pode observar a calha posicionada em telhado com beiral, em que há o condutor, e no telhado com platibanda. 13Telhados e coberturas Figura 13. Posicionamento da drenagem pluvial em telhado com beiral e telhado com platibanda. Fonte: Brabo (2014, documento on-line). Esse sistema de captação de águas pluviais deve conduzi-las a um des- carte adequado, como o sistema pluvial da cidade, porém, há a possibilidade de armazenamento em cisternas para uso posterior (Figura 14). A cisterna pode estar localizada logo abaixo do telhado ou junto ao solo (CARVALHO JÚNIOR, 2017). Telhados e coberturas14 Figura 14. Esquema de soluções de captação e alimentação do reservatório de água pluvial por gravidade. Fonte: Carvalho Júnior (2017, p. 237). Cada vez mais nota-se a utilização de água da chuva em atividades que não necessitam de água potável, como em vasos sanitários para descarga, rega de plantas, lavagem de pátios, etc. Portanto, é possível reduzir significativa- mente o consumo no edifício, combater sua escassez e controlar o escoamento superficial nas vias urbanas (CARVALHO JÚNIOR, 2017). Saiba mais sobre a utilização de água da chuva em edificações na obra de Roberto de Carvalho Júnior, Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura, no capítulo 5, nas páginas 236 a 242. 15Telhados e coberturas Outra solução muito adotada para reduzir esse escoamento superficial em vias urbanas é o telhado verde, que absorve parte das precipitações por infil- tração, contribui para o conforto térmico dentro das edificações e tem estética agradável, formando jardins elevados no meio urbano (BALDESSAR, 2012). Saiba mais sobre os telhados verdes na monografia de Sidney Rocha de Araújo, As Funções dos Telhados Verdes no Meio Urbano, na Gestão e no Planejamento de Recursos Hídricos, disponível no link a seguir. https://goo.gl/3iWBRQ Leia, ainda, a dissertação de Silvia Maria Nogueira Baldessar, Telhado Verde e sua Con- tribuição na Redução da Vazão da Água Pluvial Escoada, disponível no link a seguir. https://goo.gl/TX7WeK Assim, neste capítulo, você estudou os elementos que constituem a co- bertura convencional com telhado, estrutura, telhas, calhas e condutores; as partes de uma estrutura em madeira, conhecida como tesoura, com ar- maduras principal e secundária, sendo esta para fixação das telhas, bem como os tipos de telha existentes e as inclinações recomendadas para a sua instalação. Foi possível observar também como ocorre a captação da água das chuvas, por meio de calhas e condutores, e a possibilidade de armazená- -la em cisternas. Além disso, viu-se a conexão entre todos os elementos que compõem a cobertura. AZEREDO, H. A. O edifício até sua cobertura. 2. ed. São Paulo: Blucher, 1997. 182 p. BALDESSAR, S. M. N. Telhado verde e sua contribuição na redução da vazão da água pluvial escoada. 2012. 125 f. Dissertação (Mestrado em Construção Civil) — Departamento de Construção Civil do Setor de Tecnologia da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Telhados e coberturas16 2012. Disponível em: <https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/52621>. Acesso em: 24 jan. 2019. BRABO, R. Leitura e Interpretação de Projetos Arquitetônicos Parte 3. Aprumando! Informação — Normas — Técnicas — Novidades, [s.l.], 7 maio 2014. Disponível em: <http://aprumando.blogspot.com/2014/05/leitura-e-interpretacao-de-projetos.html>. Acesso em: 24 jan. 2019. BRASILIT. Guia técnico de telhas de fibrocimento e acessórios para telhado. São Paulo, 2014. 116 p. Disponível em: <https://www.brasilit.com.br/sites/brasilit.com.br/files/downlo- ads/1/Cat%C3%A1logo%20Telhas%20de%20Fibrocimento.pdf>. Acesso em: 24 jan. 2019. CARVALHO, C. Calhas Para Telhados — Fotos, Preços. Blog da Decoração, [s.l.], 13 set. 2016. Disponível em: <https://www.blogdadecoracao.com.br/calhas-para-telhados- -fotos-precos.html>. Acesso em: 24 jan. 2019. CARVALHO JÚNIOR, R. Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura. 11. ed. São Paulo: Blucher, 2017. 373 p. FARRELLY, L. Fundamentos de arquitetura. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015. 198 p. MADEIRAMENTO do telhado: as tesouras. FazFácil Reforma & Construção, [s.l.], jun. 2012. Disponível em: <https://www.fazfacil.com.br/reforma-construcao/telhado- -madeiramento-tesouras/>. Acesso em: 24 jan. 2019. ROSSI, F. Tipos de Telhas e suas Características. Pedreirão — Macetes de Construção, [s.l.], 30 ago. 2017. Disponível em: <https://pedreirao.com.br/tipos-de-telhas-e-suas- -caracteristicas/>. Acesso em: 24 jan. 2019. SALGADO, J. C. P. Técnicas e práticas construtivas: da implantação ao acabamento. São Paulo: Érica, 2014. 168 p. Leituras recomendadas ARAÚJO, S. R. As Funções dos Telhados Verdes no Meio Urbano, na Gestão e no Planeja- mento de Recursos Hídricos. 2007. 28 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Florestal) — Instituto de Florestas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2007. Disponível em: <https://ecotelhado.com/wp-content/ uploads/2015/03/Funcoes-dos-Telhados-Verdes-no-Meio-Urbano.pdf>. Acesso em: 24 jan. 2019. BUXTON, P. Manual do arquiteto: planejamento, dimensionamento e projeto. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2017. 834 p. MOLITERNO, A. Caderno de projetos de telhados em estruturas de madeira. 4. ed. São Paulo: Blucher, 2010. 284 p. 17Telhados e coberturas Conteúdo: Dica do professor As telhas são responsáveis pela vedação da cobertura, são a camada final, instalada acima da estrutura. Inúmero são os tipos de telhas disponíveis no mercado e as composições que elas permitem. Porém, cada uma tem especificações determinadas pelo fabricante, que devem ser observadas antes de sua instalação. Veja, na Dica do Professor, alguns tipos de telhas e como podem ser os acabamentos laterais de telhados. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/1f040a0ab90abf38ea0ce723576d986d Exercícios 1) A inclinação do telhado é a primeira informação que se deve ter conhecimento, pois ela irá definir a estrutura, a altura da cumeeira e, por consequência, a altura final da edificação. Utiliza-se, normalmente, a inclinação do telhado em porcentagem (%), que é a relação entre altura e comprimento da água. Qual é a inclinação de um telhado de uma água, com comprimento de 10m e altura de cumeeira de 2m? A) 15%. B) 20%. C) 30%. D) 40%. E) 50%. 2) Conforme Salgado (2014, p. 115), “(...) a estrutura de uma cobertura é basicamente composta de um sistema treliçado destinado a suportar todo o carregamento da cobertura além dos esforços provenientes da ação das intempéries, a saber: variação de temperaturas, chuva, vento e neve”. Qual nome recebe a parte da estrutura do telhado que se projeta além da alvenaria externa? A) Terça. B) Caibro. C) Beiral. D) Cumeeira. E) Linha. Quanto à fixação de telhas de cerâmica, Salgado (2014, p. 118) comenta que “uma vez executada a estrutura principal do telhado (tesoura), é chegado o momento de execução da estrutura de apoio ou de fixação das telhas. Estas são apoiadas sobre ripamento e estes sobre caibros, que, por sua vez, se apoiam nas terças, na cumeeira e nas frechais”. Considerando a estrutura de apoio para a 3) fixação das telhas, qual é o nome, respectivamente, dos elementos indicados por 1 e 2 na imagem a seguir? A) Ripa e cumeeira. B) Caibro e cumeeira. C) Caibro e ripa. D) Terça e caibro. E) Frechal e linha. 4) Sabe-se que as telhas de cerâmica e de fibrocimento são as mais comuns de serem encontradas nas construções brasileiras. Qual é a faixa de inclinação mínima recomendada, respectivamente, para telhas de cerâmica e fibrocimento, em porcentagem? A) 20 e 30%; 8,7 e 17,6%. B) 10 e 20%;8,7 e 17,6%. C) 20 e 30%; 20 e 30%. D) 8,7 e 17,6%; 8,7 e 17,6%. E) 20 e 50%; 17,6 e 50%. 5) Uma das funções de um telhado é proteger o espaço interno das chuvas. Assim, no projeto de uma cobertura, pode-se prever um sistema de captação de águas pluviais. Quais são os principais elementos que compõem esse sistema? A) Tesoura e telha. B) Ripas e caibros. C) Calhas e condutores. D) Tesouras e calhas. E) Calhas e caibros. Na prática A estrutura de um telhado pode ser de variadas formas, conforme a solução adotada. Pode-se, por exemplo, tomar decisões de projeto que possibilitem o uso do sótão, com mansardas, ou, ainda, que possibilitem iluminação e ventilação natural, com o uso de lanternim ou shed. O acabamento do telhado, que pode ser com platibanda ou beiral, e, ainda, a escolha da telha, levam como pressupostos, além da composição arquitetônica desejada, o vão livre a ser vencido, a mão de oba e os materiais existentes, além do orçamento disponível. Acompanhe, neste Na Prática, algumas soluções para coberturas. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Saiba + Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Fundamentos de arquitetura Neste livro, nas páginas 76 e 77, você pode aprender mais sobre coberturas. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Tipos de telhados e suas características Veja quais são os tipos de telhas e suas características, aspecto fundamental para você fazer a melhor escolha para o seu projeto. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Madeiramento do telhado: as tesouras Você sabe o que são as estruturas tesouras? Leia neste texto sobre esse tipo de apoio. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://pedreirao.com.br/tipos-de-telhas-e-suas-caracteristicas/?v=1320465656 https://www.fazfacil.com.br/reforma-construcao/telhado-madeiramento-tesouras/?v=1167326309
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