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Um adolescente do sexo masculino se queixa de dificuldade ou impossibilidade de urinar quando apresenta episódio de ereção. Nos demais momentos, não apresenta queixas urinárias. Do ponto de vista fisiológico, como orientar este paciente? Tendo em mente os processos fisiológicos da ereção, é notório que há elevada quantidade sanguínea que segue em direção ao pênis, e nesse processo os corpos cavernosos e corpo esponjoso se enchem de sangue irrigados pela artéria profunda do pênis. Sabendo disso, com o aumento da espessura peniana ocorre um estreitamento da uretra por pressão exercida pelas estruturas que se enchem de sangue, causando polaciúria que diminui o fluxo da micção ou apenas um gotejamento, podendo o homem relatar ardência no processo. Essa circunstância é fisiológica e persiste por poucos minutos, em caso de durar longos períodos a situação pode ser patológica e diagnosticada e tratada por um médico urologista. Outra situação que pode interferir na micção, é o aumento benigno ou maligno da próstata. Em homens de 50 anos ou mais, a hiperplasia da próstata é fisiológica e normal até um certo ponto, quando há sintomas como sangue na urina ou sêmem, dores nas partes genitais, e fraqueza nas pernas, pode ser patologia com indicação de malignidade e um especialista deve ser consultado. Referências REIS, Rodolfo Borges dos et al. Incontinência urinária no idoso. Acta Cirúrgica Brasileira, v. 18, p. 47-51, 2003. NICOLATO, Fernanda Vieira et al. Distribuição espaço-temporal da produção ambulatorial para incontinência urinária em homens, Brasil, 2010-2019. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 31, 2022. SAUD, Letícia Fogaça et al. A incidência de Incontinência Urinária nos tratamentos de Braquiterapia e Prostatectomia radical no câncer de próstata: Abordagem de abrangência em prol da prática clínica. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, v. 16, n. 1, 2018.
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