Buscar

PRÉVIA 23 agosto

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INSERIR LOGO DA INSTITUIÇÃO
nome do autor DO TRABALHO
A UTILIZAÇÃO DO BOTOX NA HARMONIZAÇÃO FACIAL
 
 
Cidade
Ano
 nome do autor DO TRABALHO
(Caixa alta, fonte Arial 16, centralizado)
A UTILIZAÇÃO DO BOTOX NA HARMONIZAÇÃO FACIAL
 
Projeto apresentado ao Curso de (Nome do Curso) da Instituição (Nome da Instituição).
Orientador: (Docente do docente orientador)
Cidade
Ano
19
9
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
1.1 O PROBLEMA	6
2 OBJETIVOS	6
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO	6
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS	7
3 JUSTIFICATIVA	8
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	9
5 METODOLOGIA	16
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO	17
REFERÊNCIAS	19
1 INTRODUÇÃO
Toxina Botulínica Tipo A
A busca pela beleza e rejuvenescimento facial tem impulsionado avanços significativos na área da medicina estética. A harmonização facial com Botox representa uma abordagem não cirúrgica para alcançar melhorias estéticas, abordando preocupações como rugas dinâmicas, assimetrias e envelhecimento facial. Tal procedimento tornou-se uma das opções mais populares para aprimorar a estética e restaurar a juventude facial sem a necessidade de procedimentos cirúrgicos invasivos.
O Botox® (toxina botulínica tipo A) tornou-se uma arma poderosa e eficaz em procedimentos terapêuticos e cosméticos. A toxina foi aprovada em 1989 para o tratamento de estrabismo, blefaroespasmo e espasmo hemifacial. Na época, no tratamento do blefaroespasmo, foram observados efeitos adicionais como a redução das linhas de expressão, o que acabou por inspirar pesquisas sobre suas aplicações cosméticas.
O Botox, uma neurotoxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, bloqueia temporariamente os sinais nervosos que levam à contração muscular. Na harmonização facial, é utilizada para relaxar os músculos específicos que criam para rugas e linhas de expressão indesejadas, como as rugas da testa, pés de galinha e linhas glabelares.
A harmonização facial com Botox oferece diversos benefícios, incluindo resultados rápidos, procedimento minimamente invasivo, recuperação praticamente inexistente e resultados naturais quando administrados corretamente. Os pacientes podem esperar uma aparência mais suave, jovem e descansada após o procedimento.
1.1 O PROBLEMA
O problema de pesquisa do presente estudo, se traduz na seguinte questão: qual é a eficácia, segurança e impacto da harmonização facial com Botox como abordagem não cirúrgica para estética facial aprimorada, considerando aspectos como aplicação clínica, benefícios, resultados esperados, considerações clínicas e riscos potenciais?
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO
O objetivo geral do presente estudo é compreender a técnica de harmonização facial utilizando a toxina botulínica (Botox) como um procedimento estético não cirúrgico.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS
Como objetivos específicos pretendem-se:
· Conceituar a toxina botulínica;
· Examinar a técnica da harmonização facial com botox;
· Compreender a segurança e os riscos na utilização de tal substância, na harmonização facial. 
3 JUSTIFICATIVA
A justificativa para a elaboração presente estudo baseia-se na conversão e no impacto significativo que a harmonização facial utilizando a toxina botulínica (Botox) tem tido na área da estética e na busca por procedimentos não médicos para melhorar a aparência facial. A harmonização facial com Botox é uma técnica que atende a essa demanda, sendo cada vez mais procurada por pacientes de diferentes idades. Pretende-se fornecer informações embasadas cientificamente sobre a técnica de harmonização facial com Botox, a fim de orientar profissionais de saúde e pacientes interessados ​​em procedimentos estéticos não hospitalares.
1 O USO DA TOXINA BOTULÍNICA DO TIPO A NA HARMONIZAÇÃO FACIAL
1.1 CONCEITO DE BOTOX
As neurotoxinas botulínicas, produzidas pela bactéria anaeróbica conhecida como Clostridium botulinum, foram consideradas algumas das toxinas mais poderosas já descobertas. A variação Tipo A (TXB-A) foi inicialmente desenvolvida pelos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial como arma de guerra. Porém, sua aplicação na indústria farmacêutica só ocorreu em 1981, quando foi utilizado pela primeira vez para tratar anomalias faciais. Foi aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) em 1989 para fins terapêuticos sob o nome comercial de BOTOX®. (COLHADO; BOEING; ORTEGA, 2009).
As neurotoxinas produzidas pelo Clostridium botulinum consistem em uma cadeia polipeptídica solitária e descomplicada pesando 150 kDa. A cadeia compreende três segmentos, cada um pesando 50kD: os segmentos L, Hc e Hn, que juntos formam uma “fechadura funcional”. A ligação ao neurônio motor é função da cadeia Hc, enquanto a cadeia Hn é responsável pela internalização e translocação da membrana da célula nervosa. Após a clivagem da protease, a cadeia Hn se decompõe na forma ativa, criando duas novas cadeias: uma pesada e uma leve. A cadeia pesada (H) é bifurcada em dois segmentos, nomeadamente Hc e Hn. O peso molecular combinado de Hc e Hn é 100 KDa. Sua função principal é ligar-se a receptores externos e facilitar a internalização dentro das células neurais. O componente ativo da toxina é conhecido como cadeia leve (L), que tem função catalítica e é responsável por dificultar a exocitose dos sinaptossomas que contêm acetilcolina. Pesando 50 kDa, a cadeia L é responsável pela atividade da metaloprotease dependente do zinco, que obstrui efetivamente a liberação de neurotransmissores ao impedir a fusão das vesículas pré-sinápticas (SPOSITO, 2009).
A neurotoxina em questão é considerada uma das mais poderosas. Manifesta-se em sete serotipos distintos, nomeadamente A, B, C, D, E, F e G. Estes serotipos são eliminados durante a lise das bactérias (PENNA; SUGUIHARA; MUKNICKA, 2023).
Inicialmente, o estudo e a pesquisa em torno da toxina botulínica tipo A, comumente chamada de BOTOX®, estavam ligados à análise do botulismo, que é uma condição que surge devido à intoxicação causada pela bactéria anaeróbia gram-negativa chamada Clostridium botulinium. Esse processo neurotóxico tem como alvo a conexão mioneural, resultando em um quadro clínico caracterizado por disfagia, diplopia, miastenia e insuficiência respiratória, que pode levar à morte. Porém, é fundamental ressaltar que esse cenário só é evidente em pacientes expostos a alta concentração da toxina. (BARBOSA; BRITO, 2020).
Em 1970, após recomendação de Arthur Jampolsky envolvendo o uso de um eletromiógrafo para localizar a placa motora do músculo extraocular e administrar medicamentos, Alan Scott iniciou sua pesquisa sobre um medicamento que pudesse ajustar as forças motoras com efeitos colaterais mínimos. O objetivo era corrigir o estrabismo em pacientes sem a necessidade de procedimentos cirúrgicos invasivos (WANDERLEY; DE SOUZA PERSAUD; LIMA, 2021). 
Na pesquisa de Santos (2018), foi revelado que a Cetamina foi utilizada por Scott devido à sua capacidade de preservar a integridade do sinal eletromiográfico, ou seja, não o altera. O experimento inicial envolveu macacos Rhesus e quatro tipos distintos de drogas: fluorofosfato de diisopropil (DFP), bungarotoxina (veneno de víbora), toxina botulínica sugerida por Maumenee e álcool. 
Os resultados demonstraram que a toxina botulínica foi a mais eficaz, produzindo um efeito paralítico mais duradouro, com menor frequência de complicações locais (como diplopia e ptose transitória) e sem complicações sistêmicas. (MIRANDA, 2020).
A neurotoxina conhecida como toxina botulínica atua impedindo a transmissão dos impulsos nervosos. Sua principal função é reduzir a probabilidade de contrações musculares, inibindo a ação da acetilcolina. A eficácia do bloqueio nervoso na harmonização das características faciais é inegável. Nos casos em que há redução do “sorriso gengival” ou correção dos desequilíbrios musculares associados ao sorriso, conseguem-se resultados estéticos satisfatórios (MARTINO, 2022).
Durante a década de 1990, a pesquisa sobre as propriedades de uma toxina específica se aprofundou,estendendo-se ao campo da neurologia. Isto deveu-se à descoberta das qualidades inerentes à toxina e à sua capacidade de gerir espasmos musculares, particularmente em contextos clínicos onde estão presentes danos na medula espinal. Essas condições geralmente resultam em aumento do tônus ​​muscular e movimento exagerado dos músculos flexores, levando a espasmos musculares como resultado do alongamento (CAMPOS; DE MIRANDA, 2021).
1.2 UTILIZAÇÃO DO BOTOX NA HARMONIZAÇÃO FACIAL
A técnica de harmonização facial com Botox envolve a aplicação da toxina botulínica em músculos específicos do rosto para suavizar rugas, linhas de expressão e promover melhorias estéticas de forma não cirúrgica. A abordagem é personalizada de acordo com as características anatômicas individuais do paciente e suas preocupações estéticas (CUNHA ET AL., 2022).
Na avaliação inicial o profissional de saúde qualificado discute os objetivos do paciente, histórico médico, áreas de preocupação e expectativas realistas. A anatomia facial individual é considerada para desenvolver um plano personalizado. Antes do procedimento, a pele é limpa e, se necessário, pode ser aplicado um tópico anestésico para minimizar o desconforto durante as injeções. O profissional de saúde também marca as áreas-alvo no rosto (SILVA, 2023).
Usando uma agulha fina, o Botox é injetado diretamente nos músculos alvo. A toxina age bloqueando temporariamente os sinais nervosos que levam à contração muscular, atendendo a atividade muscular nessas áreas. Isso resulta em um relaxamento das rugas e linhas de expressão associadas aos músculos tratados. Após as injeções, é possível que haja um nível aumentado ou vermelhidão no local das injeções, mas isso geralmente diminui rapidamente. Os pacientes podem retomar suas atividades normais logo após o procedimento, evitando exercícios físicos intensos no mesmo dia (PENNA; SUGUIHARA; MUKNICKA, 2023).
Os resultados não são imediatamente visíveis, pois o Botox leva algum tempo para fazer efeito. Geralmente, os resultados começam a aparecer após alguns dias e atingem o pico em cerca de duas semanas. Os resultados duram em média de três a seis meses, após o que é necessário realizar retoques para manter os efeitos desejados. Os retoques são recomendados conforme os efeitos do Botox começam a diminuir. Os pacientes podem optar por repetir o procedimento para manter uma aparência rejuvenescida ao longo do tempo (FREITAS; OLIVEIRA, 2021).
Desde a sua aprovação em 1989 para o tratamento de estrabismo, blefaroespasmo e espasmo hemifacial, o Botox® (toxina botulínica tipo A) tem sido uma ferramenta poderosa tanto para fins terapêuticos quanto estéticos. Inicialmente, foi utilizado apenas para os fins médicos pretendidos até que efeitos adicionais, como diminuição das rugas de expressão, fossem observados durante o tratamento do blefaroespasmo. Estas observações levaram a novas pesquisas sobre suas potenciais aplicações cosméticas (LACORDIA, JANUÁRIO e PEREIRA, 2011).
O sucesso da toxina botulínica em procedimentos estéticos foi descoberto a partir do desejo dos estrabologistas em encontrar um tratamento não invasivo que pudesse corrigir com eficácia as alterações motoras dos desvios oculares. Conrad Behrems e Allan Scott foram os pioneiros na busca por tal solução. Behrens tentou resolver o problema para novos procedimentos injetando álcool nos músculos extraoculares, mas os resultados foram insatisfatórios e ele abandonou os estudos (FUJITA; HURTADO, 2021). 
A TBA, um dos procedimentos cosméticos não cirúrgicos mais realizados nos Estados Unidos e no Brasil, foi emitida pelo Ministério da Saúde em 1992.
 Segundo Santos (2013), foi pioneira em múltiplas técnicas não invasivas de envelhecimento, inaugurando assim a era dos injetáveis. Nos avanços da pesquisa na década de 1960, Allan B. Scott demonstrou a eficácia da toxina botulínica tipo A para uso terapêutico em doses moderadas.
Porém, só foi utilizado na forma terapêutica em 1980, sendo testado em humanos, com foco no estrabismo, e os resultados foram publicados no ano seguinte. (GOUVEIA; FERREIRA; SOBRINHO, 2020).
BOTOX®, nome comercial da toxina botulínica tipo A, é uma neurotoxina que existe na forma líquida estéril e liofilizada. É produzido pela bactéria anaeróbica Clostridium botulinum, que também produz vários outros tipos de neurotoxinas, incluindo os tipos B, C, D, E, F e G. O tipo A é considerado o mais potente entre esses vários tipos. (SPOSITO, 2009).
No organismo, a ação biológica é um processo complementar. Envolve a ligação aos receptores localizados nas extremidades dos nervos motores, o que impede a condução neuromuscular. Além disso, interage com os terminais nervosos, levando à inibição da liberação de acetilcolina. Quando administrada por via intramuscular, esta neurotoxina produz uma paralisia temporária dos músculos através de desnervação química. Isto resulta em atrofia muscular, o que leva a estrutura muscular a desenvolver receptores extrajuncionais associados à acetilcolina. Isto eventualmente leva à reversão da atonia muscular previamente estabelecida. É importante ressaltar que esse processo ocorre após a administração da neurotoxina (WANDERLEY; DE SOUZA PERSAUD; LIMA, 2021). 
O efeito da neurotoxina limita-se ao sistema nervoso periférico, pois não impede a liberação de acetilcolina ou qualquer outro transmissor no Sistema Nervoso Central. Isto se deve à sua incapacidade de atravessar a camada hematoencefálica. Espasticidade é um termo clínico que descreve um estado de hipertonia, caracterizado por níveis excessivos de tensão muscular e reflexos aumentados nos tendões. As consequências desta condição são observadas com mais destaque nos músculos antigravitacionais, que incluem os extensores dos membros inferiores e os flexores dos membros superiores (CUNHA ET AL., 2022).
Figura x: Pontos de atuação da Toxina Botulínica –
 
 
 
fonte: vitaclinicadental
A espasticidade é caracterizada por uma contração involuntária dos músculos, resultando em hiperatividade e causando um obstáculo significativo na mobilização ativa e passiva. Esta condição impede os padrões normais de movimento, levando a uma série de limitações na qualidade de vida geral do paciente (CAMPOS; DE MIRANDA, 2021).
Verificou-se que o uso da toxina botulínica é vantajoso na mitigação ou diminuição de certas condições, particularmente aquelas que afetam a aparência facial. Ao induzir o relaxamento muscular, a toxina botulínica ajuda a ampliar o alcance dos processos de reabilitação. A aplicação terapêutica da toxina botulínica tipo A, administrada por via intramuscular, é um método altamente eficaz para o tratamento de diversos distúrbios do movimento. Sua eficácia reside na capacidade de impedir a liberação exocitótica de acetilcolina nos nervos terminais motores, resultando na diminuição das contrações musculares (MIRANDA, 2020).
As vantagens clínicas e terapêuticas da BTX-A como neurotoxina no tratamento de condições médicas relacionadas a contrações musculares hiperativas são excepcionalmente valiosas. Sua eficácia no combate a tais condições o torna uma ferramenta potente para os médicos. A eficácia do tratamento com neurotoxina depende da dose e do local de aplicação. O impacto biológico da toxina é mais potente entre o sétimo e o décimo quarto dia após a sua administração. Embora possa durar até seis meses, a duração média dos seus efeitos normalmente varia de três a quatro meses (PENNA; SUGUIHARA; MUKNICKA, 2023). 
1.3 CONTRAINDICAÇÃO NO USO DA TOXINA BOTULÍNICA
A terapêutica com toxina botulínica é contraindicada para pacientes que sofrem de doenças neuromusculares, como: miastenia gravis, distúrbio de transmissão neuromuscular associado com fraqueza e fadiga anormais ao exercício; síndrome de Lambert Eaton, doença autoimune adquirida, muitas vezes associada ao adenocarcinoma de pulmão. Ambas as doenças irão diminuir a liberação de acetilcolina no sítio pré-sináptico da placa neural (CUNHA ET AL., 2022). 
Mulheres grávidas e/ou em período de lactação, pacientesque usam aminoglicosídeos e que possuem reações alérgicas à toxina também não podem utilizar a droga. A potência da toxina botulínica é medida (MIRANDA, 2020).
Em relação às desvantagens do uso da toxina botulínica está o alto custo, já que se administra por meio de doses que pelo valor não está acessível a toda a população. A injeção ou uso do produto pode resultar em efeitos colaterais. Embora essas reações desfavoráveis ​​sejam geralmente temporárias e de menor gravidade, elas ainda podem causar mal-estar e desconforto ao paciente. Embora não seja uma ocorrência frequente, os indivíduos que se submetem ao tratamento com Botox podem encontrar certos efeitos colaterais (WANDERLEY; DE SOUZA PERSAUD; LIMA, 2021).
A gama de sintomas que podem surgir como resultado de injeções de Botox é extensa. Esses sintomas incluem, mas não estão limitados a músculos enfraquecidos, dificuldades respiratórias, problemas de fala, urticária, desconforto no peito, incontinência e vermelhidão e sangramento no local da aplicação. Os efeitos a longo prazo das injeções de Botox podem variar de pessoa para pessoa, mas podem incluir músculos enfraquecidos no local da injeção durante o período de tratamento, uma aparência mais relaxada no local da injeção e atrofia muscular gradual devido ao uso prolongado (SILVA, 2023).
 Após uma injeção de toxina botulínica, vários efeitos colaterais podem surgir, como dor, inchaço, eritema, equimose e hipoestesia temporária. Esses efeitos colaterais não diferem do que pode ser experimentado após outras formas de injeção. Quando a toxina botulínica é administrada corretamente, a ocorrência desses efeitos colaterais é mínima (BARBOSA; BRITO, 2020).
Para evitar possíveis complicações, é importante realizar um exame abrangente dos registros médicos do paciente e administrar as injeções com a dosagem e técnica apropriadas. No entanto, deve-se notar que as injeções de toxina botulínica podem resultar em efeitos colaterais graves, principalmente quando causam difusão sistêmica e generalizada da toxina (WANDERLEY; DE SOUZA PERSAUD; LIMA, 2021).
Os efeitos adversos que ocorrem no local da injeção são tipicamente independentes, temporários e facilmente reversíveis. Esses efeitos colaterais transitórios e benignos surgem alguns dias após a injeção e geralmente desaparecem por conta própria, sem a necessidade de intervenção médica adicional. A maioria desses efeitos está localizada no local da injeção.
Conforme observado por Barbosa; Brito (2020), contusão ou equimose é um resultado comum de lesão em um vaso sanguíneo durante uma injeção e é mais frequentemente observado ao redor da área dos olhos. Os pacientes podem apresentar hematomas leves, que ocorrem em aproximadamente 11% a 25% dos casos. Uma complicação mais grave decorrente da lesão dos vasos sanguíneos é o hematoma, que pode ocorrer imediatamente após a injeção e persistir por um período mais prolongado. 
Esta condição específica é facilmente identificável, mas pode deteriorar-se ainda mais devido a fatores externos. Clinicamente, é caracterizada por danos neurais nas regiões superiores, comumente encontrados em casos de acidente vascular cerebral, traumatismo cranioencefálico, esclerose lateral amiotrófica, lesões medulares, inflamação da medula espinhal, como esclerose múltipla, e até mesmo em indivíduos com paralisia cerebral. Foi descoberto que uma toxina inibe os espasmos responsáveis ​​por esta condição, podendo até reverter a paralisia dos músculos afetados, levando a resultados mais eficazes na reabilitação fisioterapêutica para quem sofre de espasmos neurológicos (MIRANDA, 2020).

Continue navegando