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A ORIGEM DO NOME 
Paraíba significa ‘rio ruim, 
impraticável’ ou ‘rio mau’, 
diante da dificuldade de 
navegação nesse rio que dá 
nome ao estado
Outra versão é de que o 
nome na realidade significa 
‘grande enseada’. 
De qualquer forma, a 
capitania da Paraíba foi 
fundada ainda em 1585.
A HISTÓRIA DA PARAÍBA
HISTORIOGRAFIA 
FONTES 
HISTÓRICAS
PERIODIZAÇÃO
OS PRIMEIROS HABITANTES
• Os potiguaras, também conhecidos como potiguara, potiguares, petiguares,
pitaguares, pitiguares e pitiguaras, são um grupo indígena brasileiro que, no
século XVI, ocupava áreas hoje pertencentes aos estados de Pernambuco, da
Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Ceará.
• Os tabajaras são um povo indígena que habita o litoral do Brasil no trecho entre a
ilha de Itamaracá e a foz do rio Paraíba.
• No século XVI, eram 40 mil indivíduos, e se aliaram aos colonizadores
portugueses na Capitania de Pernambuco, além de terem ajudado a fundar o que
viria a ser a Capitania da Paraíba.
OS PRIMEIROS HABITANTES: OS TABAJARA
• Na Paraíba a população de Tabajaras é de aproximadamente 750.
• As famílias vivem em lotes da reforma agrária em Conde, Pitimbu e Alhandra e as
que não conseguiram lotes vivem em bairros periféricos da capital.
• Desde 2005, diversas famílias no estado da Paraíba vêm reivindicando o
reconhecimento étnico oficial de sua condição de indígenas tabajaras nos seguintes
municípios e localidades:
❖ Alhandra: Mucatu;
❖ Conde: Barra de Gramame, Jacumã e periferia do Conde;
❖ João Pessoa: Grotão, José Américo, Mandacaru, Cristo Redentor, Geisel, Jardim
Veneza;
❖ Pitimbu: Abiaí e Pitimbu
• Atualmente, sem território representativo, os Tabajara estão dispersos em
localidades da baixa renda, pela Microrregião Litoral Sul da Paraíba, como
Alhandra, Pitimbu e Conde, além de bairros periféricos dos municípios da Grande
João Pessoa, Bayeux e Santa Rita.
OS PRIMEIROS HABITANTES
Os 
potiguara e 
os 
Franceses.
Os 
Tabajaras e 
os 
Portugueses
OS PRIMEIROS HABITANTES: OS POTIGUARA
• Habitavam a região hoje compreendida
entre o Rio Paraíba e o baixo Jaguaribe
(atual Ceará);
• Conforme aponta documentação do século
XVI, eram conhecidos como os "senhores
do Paraíba“;
• Resistiram por décadas às investidas dos
colonizadores portugueses em direção ao
norte, pondo em risco o projeto colonizador;
• Segundo IHGP (Inst. Histórico e
Geográfico Paraibano) relata a história dos
Potiguara desde os primeiros contatos com
os europeus (início do XVI), o trato do pau-
brasil negociado com os franceses, as
primeiras investidas portuguesas no rio
Paraíba e o período Holandês
OS PRIMEIROS HABITANTES: OS POTIGUARA
• A conquista do Rio Paraíba foi motivada por
conta dos ataques que os índios Potiguara
deflagraram contra a Capitania de
Itamaracá a partir do século XVI;
• O território, antes, fazia parte da
Capitania de Itamaracá e fora devolvido
à Coroa Portuguesa por impossibilidade
dos herdeiros de Pero Lopes de Sousa
controlarem às terras;
• A Capitania se estendia desde a barra
do rio Goiana até a Baía da Traição.
• E era justamente dessa região que
saíam os ataques dos Potiguara;
• Os Potiguara contavam com o apoio
dos franceses (parceiros no negócio
do pau-brasil).
OS PRIMEIROS HABITANTES: OS POTIGUARA
• Hostilidades com os portugueses “Tragédia de Tracunhaém” (1574)
• Esse episódio ocorreu devido ao rapto e posterior desaparecimento de um
índia, filha do cacique potiguar, no Engenho de Tracunhaém (PE).
• Após receber a comitiva constituída pela índia e seus irmãos, vindos de
viagem, após resgatar a índia raptada, para pernoite em sua casa, um
senhor de engenho, Diogo Dias, provavelmente escondeu-a, de modo que
quando amanheceu o dia a moça havia desaparecido e seus irmãos
voltaram para sua tribo sem a índia.
OS PRIMEIROS HABITANTES: OS POTIGUARA
• Seu pai ainda apelou para as autoridades, enviando emissários a
Pernambuco sem o menor sucesso.
• Os franceses que se encontravam na Paraíba estimularam os potiguaras à
luta.
• Pouco tempo depois, todos os chefes potiguaras se reuniram,
movimentaram guerreiros da Paraíba e do Rio Grande do Norte e
atacaram o engenho de Diogo Dias.
• Foram centenas de índios que, ardilosamente, se acercaram do engenho
e realizaram um verdadeira chacina a morte de todos que encontraram
pela frente: proprietários, colonos e escravos, seguindo-se o incêndio do
engenho.
OS PRIMEIROS HABITANTES: OS POTIGUARA
• Após o massacre, o rei de Portugal desmembrou Itamaracá e deu a ordem
de punir os índios responsáveis pelo massacre, expulsar os franceses e
fundar uma cidade.
• Assim começaram as cinco expedições para a conquistar a Capitania Real
da Paraíba, atual estado da Paraíba.
A FORMAÇÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA
A Expansão 
Marítima
O 
Mercantilismo
O Sentido da 
Colonização 
O relativo 
abandono
Martim 
Afonso de 
Souza
PERIODIZAÇÃO DA PARAÍBA
PARAÍBA
COLONIAL 
PARAÍBA 
IMPERIAL 
PARAÍBA
REPUBLICANA
VICENTE PINZÓN
• navegador espanhol que teria chegado ao Brasil antes mesmo que
Cabral
• A história oficial sobre o Descobrimento do Brasil conta que o
português Pedro Álvares Cabral desembarcou no sul da Bahia, em 22
de abril de 1500, em um local batizado de Monte Pascoal.
• Porém, existem relatos documentados de que, cerca de três meses
antes, no dia 26 de janeiro, o espanhol Vicente Yáñez Pinzón já teria
aportado na Ponta do Mucuripe, em Fortaleza, nomeando o local de
Cabo de Santa Maria de la Consolación
• Pelo feito, o navegador e explorador ganhou importância na capital
cearense e acabou emprestando o nome a um dos bairros mais
interessantes de Fortaleza.
VICENTE PINZÓN
• navegador espanhol que teria chegado ao Brasil antes mesmo que
Cabral
• A história oficial sobre o Descobrimento do Brasil conta que o
português Pedro Álvares Cabral desembarcou no sul da Bahia, em 22
de abril de 1500, em um local batizado de Monte Pascoal.
• Porém, existem relatos documentados de que, cerca de três meses
antes, no dia 26 de janeiro, o espanhol Vicente Yáñez Pinzón já teria
aportado na Ponta do Mucuripe, em Fortaleza, nomeando o local de
Cabo de Santa Maria de la Consolación
• Pelo feito, o navegador e explorador ganhou importância na capital
cearense e acabou emprestando o nome a um dos bairros mais
interessantes de Fortaleza.
VICENTE PINZÓN: BIOGRAFIA 
• Nasceu em 1462, na cidade portuária de Palos de la Frontera, na
Costa Atlântica da Andaluzia.
• Era de longe o mais jovem dentre seus irmãos, e provavelmente
recebeu o sobrenome “Pinzón” de um certo Yáñez de Rodrigo Yáñez,
um funcionário da administração municipal espanhola, que seria seu
padrinho, como era costume na região.
• Desde muito pequeno aprendeu a arte de navegar com seu irmão mais
velho, um dos mais destacados navegadores da época e participou
desde a adolescência em combates e assaltos naqueles tempos
conturbados
• Casou-se duas vezes, a primeira com Teresa Rodríguez, que lhe deu
duas filhas: Ana Rodríguez e Juana González.
• A segunda, ao voltar de sua última viagem, à península de Iucatã, em
1509, com Ana Núñez de Trujillo, com quem viveu em Triana, um bairro
de Sevilha, até sua morte.
O mapa representa a rota de Pinzón 
segundo três interpretações. A 
primeira indica sua chegada ao cabo 
Orange. Essa tese foi defendida pelo 
historiador luso Duarte Leite, em 1926. 
A segunda, estabelecida por Justo 
Guedes, marca sua chegada ao Ceará 
e é a mais provável. A terceira o 
conduz até o cabo de Santo 
Agostinho (PE) e baseia-se nas 
afirmativas feitas pelo próprio Pinzón 
em 1515.
O PERÍODO PRÉ-COLONIAL (1500-1530)
• Relativo abandono
• O Comércio de especiarias nas Índias
• Falta de riquezas para explorar de imediato
• O escambo e o estando
• A Exploração do Pau-brasil
• As ameaças estrangeiras: piratas e corsários
O PERÍODO PRÉ-COLONIAL (1500-1530)
• Expedições exploratórias: tinham como função fazer o levantamento de
possíveis riquezas, mapeamento do litorale a exploração do pau-brasil.
• Expedições de patrulha ou guarda-costas: eram responsáveis por
fazer a proteção do litoral da colônia. A extensão do território era um fator
que dificultava esse controle.
• As primeiras expedições exploratórias foram feitas por portugueses como
Fernão de Noronha, Gaspar de Lemos e Gonçalo Coelho, principalmente
entre os anos de 1500 e 1505.
• O fracasso das expedições
O SISTEMA DE CAPITANIAS HEREDITÁRIAS
A viagem de 
Martim Afonso 
de Souza
A divisão em 
capitanias 
Hereditárias
TRADICIONAL DIVISÃO 
Os direitos e os deveres
Direitos dos donatários: 
explorar as capitanias e 
obter parte dos lucros da 
coroa com os produtos 
vendidos. 
Deveres dos donatários: 
povoar, defender e tornar 
sua capitania lucrativa 
fundando vilas e doando 
terras (sesmarias).
DIVISÃO ATUALIZADA
A CAPITANIA DE ITAMARACÁ
• Estendia-se do rio Santa Cruz até a Baía da Traição
• Inicialmente essa capitania foi doada à Pedro Lopes de Souza, que
não pôde assumir, vindo em seu lugar o administrador Francisco
Braga, que devido a uma rivalidade com Duarte Coelho, deixou a
capitania em falência, dando lugar a João Gonçalves, que realizou
algumas benfeitorias na capitania como a fundação da Vila da
Conceição e a construção de engenhos.
• Após a morte de João Gonçalves, a capitania entrou em declínio,
ficando a mercê de malfeitores e propiciando a continuidade do
contrabando de madeira.
• Com a tragédia de Tacunhaém, em 1574 o rei de Portugal
desmembrou Itamaracá, dando formação à Capitania Real da
Paraíba.
A FORMAÇÃO DA PARAÍBA
Existia uma grande preocupação por parte dos lusitanos em 
conquistar a capitania que atualmente é a Paraíba, pois havia 
a garantia do progresso da capitania pernambucana, a quebra 
da aliança entre Potiguaras e franceses, e ainda, estender sua 
colonização ao norte.
• Quando o Governador Geral (D. Luís de Brito) recebeu a ordem para separar Itamaracá, recebeu
também do rei de Portugal a ordem de punir os índios responsáveis pelo massacre, expulsar os
franceses e fundar uma cidade.
• Assim começaram as cinco expedições para a conquista da Paraíba. Para isso o rei D.
Sebastião mandou primeiramente o Ouvidor Geral D. Fernão da Silva.
• I Expedição (1574): O comandante desta expedição foi o Ouvidor Geral D. Fernão da Silva. Ao
chegar no Brasil, Fernão tomou posse das terras em nome do rei sem que houvesse nenhuma
resistência, mas isso foi apenas uma armadilha. Sua tropa foi surpreendida por indígenas e teve
que recuar para Pernambuco.
• II Expedição (1575): Quem comandou a segunda expedição foi o Governador Geral, D. Luís de
Brito. Sua expedição foi prejudicada por ventos desfavoráveis e eles nem chegaram sequer às
terras paraibanas. Três anos depois outro Governador Geral (Lourenço Veiga), tenta conquistar a
o Rio Paraíba, não obtendo êxito.
• III Expedição (1579): Frutuoso Barbosa impôs a condição de que se ele conquistasse a paraíba,
a governaria por dez anos. Essa ideia só lhe trouxe prejuízos, uma vez que quando estava vindo
à Paraíba, caiu sobre sua frota uma forte tormenta e além de ter que recuar até Portugal, ele
perdeu sua esposa.
AS EXPEDIÇÕES DE CONQUISTA DA PARAÍBA(1574-1585)
AS EXPEDIÇÕES DE CONQUISTA DA PARAÍBA(1574-1585)
• IV Expedição (1582): Com a mesma proposta imposta por ele na expedição anterior,
Frutuoso Barbosa volta decidido a conquistar a Paraíba, mas cai na armadilha dos índios
e dos franceses. Barbosa desiste após perder um filho em combate.
• V Expedição (1584): Este teve a presença de Flores Valdez, Felipe de Moura e o
insistente Frutuoso Barbosa, que conseguiram finalmente expulsar os franceses e
conquistar a Paraíba. Após a conquista, eles construíram os fortes de São Tiago e São
Felipe.
• Para as jornadas o Ouvidor Geral Martim Leitão formou uma tropa constituída por brancos,
índios, escravos e até religiosos. Quando aqui chegaram se depararam com índios que
sem defesa, fogem e são aprisionados. Ao saber que eram índios Tabajaras, Martim Leitão
manda soltá-los, afirmando que sua luta era contra os Potiguaras (rivais dos Tabajaras).
• Após o incidente, Leitão procurou formar uma aliança com os Tabajaras, que por temerem
outra traição, a rejeitaram. Depois de um certo tempo Leitão e sua tropa finalmente
chegaram aos fortes (São Felipe e São Tiago), ambos em decadência e miséria devido as
intrigas entre espanhóis e portugueses.
AS EXPEDIÇÕES DE CONQUISTA DA PARAÍBA(1574-1585)
• Com isso Martim Leitão nomeou outro português, conhecido como
Castrejon, para o cargo de Frutuoso Barbosa.
• A troca só fez piorar a situação. Ao saber que Castrejon havia abandonado,
destruído o Forte e jogado toda a sua artilharia ao mar, Leitão o prendeu e o
enviou de volta à Espanha.
• Quando ninguém esperava, os portugueses se unem aos Tabajaras,
fazendo com que os Potiguaras recuassem.
• Isto se deu no início de agosto de 1585.
• A conquista da Paraíba se deu no final de tudo através da união de um
português e um chefe indígena chamado Piragibe, palavra que significa
Braço de Peixe.
A FUNDAÇÃO DA PARAÍBA
Martim Leitão trouxe 
pedreiros, carpinteiros, 
engenheiros e outros 
para edificar a Cidade de 
Nossa Senhora das 
Neves. 
Com o início das obras, 
Leitão foi a Baía da 
Traição expulsar o resto 
dos franceses que 
permaneciam na 
Paraíba.
A FUNDAÇÃO DA PARAÍBA 
• Fundada em 1585, João Pessoa já nasceu cidade.
• Sem nunca ter passado pela designação de vila, povoado ou aldeia, visto
que foi fundada pela Cúpula da Fazenda Real, uma Capitania da Coroa, é
considerada a terceira cidade mais antiga do Brasil (Mello, 1987).
• A cidade de João Pessoa teve vários nomes antes da atual denominação.
• Primeiro foi chamada de Nossa Senhora das Neves, em 05 de agosto de
1585, em homenagem ao Santo do dia em que foi fundada.
• Depois foi chamada de Filipéia de Nossa Senhora das Neves, em 29 de
outubro de 1585, em atenção ao rei da Espanha D. Felipe II, quando
Portugal passou ao domínio Espanhol.
• Em seguida recebeu o nome de Frederikstadt (Frederica), em 26 de
dezembro de 1634, por ocasião da sua conquista pelos holandeses, em
homenagem a Sua Alteza, o Príncipe Orange, Frederico Henrique.
A FUNDAÇÃO DA PARAÍBA 
• Novamente mudou de nome, desta vez passando a chamar-se Parahyba, a
01 de fevereiro de 1654, com o retorno ao domínio português, recebendo a
mesma denominação que teve a capitania, depois a província e por último o
Estado.
• Em 04 de setembro de 1930, finalmente recebeu o nome de João Pessoa,
homenagem prestada ao Presidente do Estado assassinado em Recife por
ter negado apoio a Júlio Prestes, candidato oficial à Presidência da
República, nas eleições de 1930 (Rodriguez, 1991).
CRONOLOGIA 
• 1586 – Era chamada Povoação de N Sra das Neves.
• 1587 – Nominada de Cidade de N Sra das Neves.
• 1589 – Chamava-se Filipéia de N Sra das Neves, em homenagem a Felipe II,
então Rei da União Ibérica.
• 1599 – É denominada Cidade da Parahyba.
• 1634 – Com a invasão holandesa é nominada Frederica, homenagem ao
Príncipe de Orange, Frederico.
• 1654 – Após expulsão dos holandeses, volta a ser chamada de Parahyba.
• 1930 – Sob clamor popular a Assembleia muda o nome da Capital (Sede) para
João Pessoa, homenagem ao líder e reformista, assassinado em 1930.
RESOLUÇÃO 
DE QUESTÕES
A conquista, pelos portugueses, do atual território da Paraíba, em 1585, foi marcada por
um duro enfrentamento militar. Sobre essa guerra, leia o fragmento do texto do Sumário
das Armadas. “Chegando (os portugueses) à boca da barra do Paraíba, com a armada
que trouxe, e alguns caravelões destas duas capitanias, Tamaracá e Pernambuco,
entraram pelo rio acima, por terem aviso que sete ou oito naus francesas, que lá estavam
surtas, estavam bem descuidadas, e varadas em terra, e a maior parte da gente nela, e
os índios metidos pelo sertão, a fazer pau para a carga deles. E dando de súbito sobre
elas, queimaram cinco, esbulhando-as primeiro, que foi um honradofeito: as outras
fugiram com quase toda a gente.”
Fonte: Anônimo. História da Conquista da Paraíba. Brasília: Senado Federal, 2006, p. 34.
Com base no texto e nos conhecimentos históricos sobre o tema nele abordado, é
correto afirmar:
A) Portugal e suas colônias, entre elas o Brasil, eram parte, em 1585, do império
espanhol, que desejava construir um porto em Cabedelo e expulsar os potiguara dessa
área. Os portugueses mantinham boas relações com esse povo indígena, mas a
Espanha impôs suas ordens aos lusitanos, que foram forçados à guerra contra os
potiguara.
QUESTÃO 1 UFPB
B) Os portugueses e os franceses haviam entrado em acordo, uma vez que ambos
eram inimigos da Espanha. Por esse acerto, os franceses poderiam retirar o pau-brasil
da Paraíba, mas os potiguara, senhores do território, não aceitaram a aliança franco-
lusitana, o que impediu a exploração do território pelos franceses.
C) Portugal e suas colônias, desde 1580, estavam sob domínio da Espanha, o que
gerou conflitos entre portugueses e espanhóis não só na Europa, mas também na
América. Os espanhóis aliaram-se aos potiguara, habitantes do território hoje
paraibano, e guerrearam contra os portugueses, o que levou os últimos a se
apossarem das terras potiguara.
D) Os franceses aliaram-se aos índios potiguara, com os quais trocavam presentes e
armas por pau-brasil. Essa aliança ameaçava os engenhos de açúcar da Capitania de
Pernambuco e motivou os portugueses à guerra e à conquista do território que se
tornaria a Capitania da Paraíba.
E) Os franceses já ocupavam, desde a metade do século XVI, as terras da atual
Paraíba, em que estabeleceram contatos e acordos com os índios tabajara para a
exploração do pau-brasil. Os portugueses consideravam essa aliança uma ameaça ao
seu domínio e se aliaram aos índios potiguara, que eram inimigos dos tabajara.
QUESTÃO 1 UFPB
Leia o excerto e, em seguida, responda ao que se pede:
“Martim Leitão deu início à edificação da então cidade de Nossa
Senhora das Neves. Leitão nomeou João Tavares para ser o capitão do
Forte. Paraíba foi a terceira cidade a ser fundada no Brasil e a última do
século XVI.”
(FONTE: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pb/historico. Acesso em 14 de março às 22:00 horas).
Atualmente a cidade que faz referência ao fragmento do texto é:
A) Itabaiana.
B) Pombal.
C) Sousa.
D) Campina Grande.
E) João Pessoa.
QUESTÃO 2 UEPB
Durante o século XVI, por ordem do rei de Portugal, chegaram as
expedições para a conquista da Paraíba, mas foi somente na 5ª
expedição, em 1584, que o governo português conseguiu:
A) desmembrar Itamaracá, dando formação à Capitania do Rio
Paraíba.
B) desmembrar Santa Cruz, dando formação à Capitania de
Patos.
C) expulsar os holandeses e conquistar Santa Cruz.
D) expulsar os franceses e conquistar a capitania do Rio Grande.
E) expulsar os franceses e conquistar a Paraíba.
QUESTÃO 3 IBADE
Assumindo os ideais iluministas no reino, o Marquês de Pombal expulsou os
jesuítas de Portugal e colônias. Na Paraíba, os jesuítas foram expulsos por
Pombal, em 1759. A consequência dessa expulsão para a capitania foi a
A) criação de uma cultura formada por valores Indígenas Católicos.
B) expansão da pecuária sobre as terras dos indígenas no Sertão da Paraíba.
C) introdução de novos conhecimentos espirituais e científicos vindos da
Europa.
D) intensificação dos conflitos que ocorriam entre colonos e os Tupis-
Guaranis.
E) desarticulação do sistema de ensino mantido por essa Ordem Religiosa.
QUESTÃO 4 FCC
Contando em 1774 com (...) uma população total de 52.000 habitantes em toda
capitania, a Paraíba tornou-se presa para o Tribunal do Santo Ofício.
Especialistas sustentam haver sido ela a capitania mais perseguida pela
instituição, depois do Rio de Janeiro (...) No Brasil, a Inquisição significou
mecanismo do pacto colonial, ou seja, de transferência de riqueza de colônia
para a metrópole. (José Octávio de Arruda Mello. História da Paraíba , lutas e resistência. Paraíba,
Conselho Estadual de Cultura (SEC): União Editora, s/d. p. 81-82)
A partir do texto pode-se afirmar que a atuação da Inquisição na capitania, no
século XVIII,
A) foi um dos elementos responsáveis pelo atraso econômico da Paraíba.
B) fez com que a Paraíba superasse sua mais séria e longa crise financeira.
C) foi uma das causas pelo declínio da exploração metropolitana na Paraíba.
D) fez com que a metrópole aplicasse uma brutal alta de impostos na Paraíba.
E) foi responsável pelo crescimento da produção de subsistência na Paraíba.
QUESTÃO 5 FCC
Além das finalidades econômicas e militares, a nascente Capitania da
Paraíba cumpria funções político-administrativas e sociais. Isto por caber
articular a sociedade em formação. Nela, a figura central era o capitão-mor
com atribuições assemelhadas aos atuais governadores. (José Octávio de Arruda
Mello. História da Paraíba , lutas e resistência. Paraíba, Conselho Estadual de Cultura (SEC): União
Editora, s/d. p. 28)
Considerando as informações do texto e o conhecimento da História da
Paraíba, pode-se afirmar que a função político-administrativa da capitania
tinha em vista
A) restringir o povoamento para assegurar o sucesso da capitania.
B) implantar um sistema político semelhante à Metrópole, na Paraíba.
C) possibilitar maior participação dos colonos no governo da Paraíba.
D) garantir a subordinação da Paraíba à Metrópole, ou seja, a Portugal.
E) transferir o poder da Capitania para a Metrópole, ou seja, a Portugal.
QUESTÃO 6
Segundo o historiador José Octávio de A. Mello, foram responsáveis pela
ocupação do litoral e brejos e do interior da Paraíba, nos séculos XVI e XVII,
respectivamente,
A) a sesmaria, grande propriedade produtora de algodão, e o binômio
couro/tabaco
B) a produção agrícola voltada para o comércio interno, e o binômio
algodão/tabaco.
C) o latifúndio, unidade produtora de cana-de-açúcar, e o binômio
pecuária/algodão no sertão.
D) o minifúndio, unidade produtora de alimento e matéria-prima, e a
monocultura de açúcar no litoral.
E) a economia de subsistência, com base na mão de obra livre, e a
agroindústria açucareira no sertão.
QUESTÃO 7
Em verdade, os portugueses aproveitaram-se das diferenças étnicas entre as
tribos indígenas para jogar umas contra as outras e prevalecer. Assim, aliás,
atuará sempre o colonialismo... Sem a cisão do campo dos naturais da terra,
os representantes do Império não teriam dominado parte alguma do mundo.
(José Octávio de Arruda Mello. História da Paraíba, lutas e resistência. Paraíba, Conselho Estadual de Cultura
(SEC): União Editora, s/d. p. 25-26)
Com base no texto e no conhecimento histórico, pode-se afirmar que o
sucesso da expedição chefiada por João Tavares na conquista da Paraíba em
1585 deveu-se, principalmente,
A) aos acordos de paz entre os missionários e índios do grupo Tapuias.
B) ao estímulo português a conflitos entre índios Potiguaras e invasores.
C) à agressividade dos indígenas na luta entre portugueses e Tapuias.
D) à rivalidade existente entre os indígenas Tabajaras e Potiguaras.
E) aos constantes conflitos entre os franceses e os Tupis-Guaranis
QUESTÃO 8 FCC
Em 1574 aconteceu um incidente conhecido como "Tragédia de Tracunhaém", no
qual índios mataram todos os moradores de um engenho chamado Tracunhaém
em Pernambuco. Esse episódio ocorreu devido ao rapto e posterior
desaparecimento de uma índia, filha do cacique potiguar, no Engenho de
Tracunhaém. Com base no conhecimento da História da Paraíba, é correto afirmar
que essa Tragédia contribuiu para
A) a aliança entre os índios Potiguaras e portugueses e para o progresso da
Paraíba.
B) o desmembramento da capitania de Itamaracá e para a formação da capitania
da Paraíba.
C) a autonomia administrativa de colônia e para a expansão das bandeiras no
interior da Paraíba.
D) a resistência indígena à conquista portuguesa e para a expansão da pecuária
na Paraíba.
E) o ingresso de Ordens religiosas na capitania e para a catequização dosíndios
da Paraíba.
QUESTÃO 9 FCC
A Tragédia de Tracunhaém é a denominação do episódio histórico
A) em que centenas de indígenas, que habitavam o território entre Pernambuco e
Paraíba, foram massacrados por conquistadores portugueses, em um ataque
surpresa liderado por Frutuoso Barbosa.
B) ocorrido no rio de mesmo nome, quando uma frota de embarcações
portuguesas foi alvo do ataque de tribos indígenas e de colonizadores
holandeses, sendo todos os tripulantes mortos.
C) que resultou na morte de todos os colonos que habitavam o engenho de
mesmo nome, motivando a determinação dos portugueses em controlar mais
rigorosamente a região por meio da criação da capitania da Paraíba.
D) no qual uma forte epidemia de varíola se alastrou e dizimou, em poucos
meses, várias aldeias indígenas e as populações que habitavam diversas vilas
em Pernambuco, na Paraíba e no Rio Grande do Norte.
E) decorrente do enfrentamento entre colonizadores franceses e portugueses,
aliados a tribos indígenas, que terminou com a destruição completa dos
vilarejos da capitania de Itamaracá, e um grande número de mortos de ambos
os lados.
QUESTÃO 10 FCC
As dificuldades encontradas pelos portugueses na conquista da Paraíba tiveram
relação com
A) a prévia ocupação francesa na região, e as alianças entre os franceses e as
tribos Potiguaras.
B) a animosidade dos índios Tabajaras que, ao resistirem às tentativas de
ocupação, provocou seu extermínio.
C) os ataques empreendidos pelas vilas coloniais, fundadas por espanhóis e
densamente fortificadas.
D) o descaso da Coroa com a conquista dessa região, uma vez que nenhum tipo
de exploração econômica havia sido implantado.
E) o fracasso das sucessivas expedições de conquista que, devido às intempéries
marítimas, jamais chegaram ao seu destino.
QUESTÃO 11 FCC
A Paraíba está situada na porção leste da região Nordeste. Seu território abriga o ponto
extremo leste da América do Sul. Seu relevo comporta planície, planalto e depressões.
Com 1.197 metros de altitude, o pico do Jabre, na serra do Teixeira, é o ponto mais
elevado do território do estado. Quanto à vegetação, veem-se mangues, pequena área de
floresta tropical e caatinga. O clima comporta, basicamente, dois tipos: tropical e semiárido.
Entre suas principais cidades, estão a capital João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita,
Patos, Bayeux, Sousa, Guarabira, Cajazeiras, Sapé e Cabedelo. A ocupação e a
colonização da Paraíba tiveram início no mesmo século em que começou a colonização do
Brasil. A fundação da Vila de Felipéia de Nossa Senhora das Neves ocorreu em 1585. A
cana-de-açúcar esteve na origem da colonização do território paraibano, vinda de
Pernambuco. O desenvolvimento da economia açucareira atraiu a atenção de outros
europeus que tentaram se fixar na região. Na mesma época, na região em torno da atual
Campina Grande, desenvolvia- se a pecuária. No século XIX, a Paraíba envolveu-se nas
lutas pela independência do Brasil. Em 1874, uma revolta, verdadeira insurreição popular
contra a pobreza, a fome, os impostos elevados e o descaso pela população sertaneja,
sacudiu a província. Na Primeira República (1889-1930), a economia manteve-se atrelada
a uma agricultura estagnada e, sob o ponto de vista político, o Estado continuou submetido
ao poder das oligarquias.
QUESTÃO 12 FCC
Em 1930, a Paraíba teve importante papel na Revolução que levou Getúlio Vargas
ao poder nacional. Citada no texto, a Vila de Felipéia de Nossa Senhora das
Neves, fundada no século XVI, é a atual cidade de
A) Campina Grande.
B) Guarabira.
C) Sousa.
D) João Pessoa.
E) Patos.
QUESTÃO 12 CEBRASPE
1.D
2.E
3.E
4.E
5.A
6.D
7.C
8.D
9.B
10.C
11.A
12.D
GABARITO

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