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Autoria: Aislan da Silva Nunes - Revisão técnica: Douglas Almeida Lima Contabilidade avançada I UNIDADE 4 - CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E DEMONSTRAÇÕES INDIVIDUAIS Caro(a) estudante, nesta unidade, abordaremos assuntos referentes às consolidações das demonstrações contábeis e às demonstrações contábeis individuais entre empresas que têm combinações societárias. Assim, veremos como são apresentados os relatórios contábeis entre as empresas que controlam e que são controladas por meio de reorganização societária. Mas você sabe quais são os relatórios que devem ser consolidados? Ao longo desta unidade, você terá a resposta a essa pergunta! Como sabemos, o mercado financeiro tem se tornado cada vez mais competitivo e, dessa forma, buscar modos alternativos para se adequar a esse contexto e para expandir a vida financeira é uma opção que faz toda a diferença com relação à sobrevivência de uma empresa. Nesse cenário de competitividade, você sabe quais as vantagens que a consolidação das demonstrações contábeis de um grupo de empresas pode gerar para os envolvidos? Além disso, qual será o objetivo de fazer a união de tais relatórios? É evidente que os relatórios financeiros expressam a vida financeira e econômica de toda a empresa. Por meio da consolidação das demonstrações contábeis de um grupo de empresas que são combinadas entre controladas e controladoras, é possível evidenciar com mais precisão a situação real do grupo como um todo, bem como fazer uma análise estratégica frente ao planejamento das atividades econômicas. Tais relatórios podem atrair a atenção de potenciais investidores, permitindo a conquista de melhorias ou a expansão das atividades. Bons estudos! Introdução 4.1 Consolidações das demonstrações contábeis Como já sabemos, são diversos os casos de combinação societária e ainda muitos são os motivos que levam empresários a optarem pela combinação. A busca por essa prática está ligada diretamente ao aperfeiçoamento das operações combinadas, visando à redução de custos e de despesas operacionais. Nesse contexto de combinações, entra em cena a consolidação das demonstrações contábeis, sobre a qual abordaremos ao longo de nossos estudos. Assim, pergunta-se: a divulgação consolidada é obrigatória a quais demonstrações? E quais demonstrações poderão ser feitas individualmente? Para responder a essas perguntas, precisamos ter atenção às orientações apresentadas na Lei n. 6.404, de 1976, mais especificamente no art. 249; no Pronunciamento Técnico CPC 36 (R3); nas Normas Brasileiras de Contabilidade – NBC TG 36 (R3); em documentos da Comissão de Valores Monetários (CVM); e, ainda, na International Financial Reporting Standards (IFRS) 10, que são documentos oficiais que tratam do tema das consolidações contábeis. Porém, antes de partirmos diretamente para a consolidação das demonstrações contábeis, é importante destacar a tríade das principais demonstrações e ainda relembrar o objetivo de cada relatório da contabilidade. Relembremos, então, os objetivos da demonstração do resultado do exercício, da demonstração de fluxo de caixa e do balanço patrimonial. A importância de relembrar essa tríade reside no fato de que a consolidação das demonstrações contábeis é a combinação unificada de tais relatórios entre empresas controladoras e suas controladas, permitindo avaliar a saúde geral de todo o grupo econômico de entidades e não somente realizar análises individuais de tais empresas. De tal forma, os relatórios contábeis consolidados são reflexos da união das demonstrações contábeis individuais de duas ou mais entidades entre as quais há relações de controle direto ou indireto. Para compreender mais sobre esse tema, podemos imaginar uma empresa matriz que controla as operações financeiras, operacionais e econômicas de uma empresa filial. Ambas têm suas atividades operacionais e econômicas, porém, a empresa matriz controla a empresa filial. Um dos objetivos desse relatório é apresentar os resultados da empresa. Ele é elaborado observando o regime de competência, sendo as informações registradas conforme seus fatos geradores. Tem como objetivo apresentar as entradas e as saídas de caixa, além de completar as informações, evidenciando os grupos de receitas, de despesas, de investimentos e operacional. É um relatório fundamental para a contabilidade, evidenciando a situação patrimonial da empresa em determinado período. Demonstração do resultado do exercício (DRE) Demonstração de fluxo de caixa (DFC) Balanço patrimonial (BP) Nesse exemplo, podemos observar que, assim como as atividades operacionais são independentes, é possível que cada empresa gere seus próprios relatórios contábeis de forma individual. Porém, como se espera um retorno financeiro das empresas controladas, para as empresas investidoras, a consolidação das demonstrações contábeis serve de ferramenta que pode oferecer uma avaliação ampla e completa da posição econômica do grupo empresarial. Sabendo disso, na próxima seção, iremos detalhar as definições com relação às consolidações das demonstrações contábeis, além de apresentar os motivos de tais consolidações e outras definições fundamentais trazidas pelo CPC 36 (R3). Acompanhe! 4.1.1 Definições De modo geral, a consolidação das demonstrações contábeis, norteada pelo CPC 36 (R3), está relacionada à unificação dos relatórios de um conjunto de entidades, isto é, de um grupo econômico, tendo como objetivo evidenciar a posição dessa entidade econômica única. É por meio da consolidação desses relatórios que é possível agrupar o patrimônio, o resultado operacional e representar as decisões da controladora e de seus fluxos de caixas. Pelo CPC 36 (R3) (CPC, 2012b), podemos entender que a consolidação das demonstrações contábeis de um grupo econômico se dá pela apresentação, de forma única, dos ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da empresa controladora sobre as empresas controladas. Entende-se por grupo econômico a empresa controladora juntamente com todas as empresas controladas, e, ainda, a empresa controladora como a entidade que controla uma ou mais empresas. As demonstrações contábeis individuais são relatórios contábeis que são apresentados pelas empresas de forma individualizada, demonstrando as situações financeiras e econômicas de forma independente do grupo. Nas empresas controladoras, são apresentados os investimentos em suas controladas. Podemos encontrar na literatura contábil, ainda, a expressão demonstrações não consolidadas como sinônimo de demonstrações individuais. A obrigatoriedade da apresentação das demonstrações contábeis consolidadas pode ser vista na NBC TSP 17, que estabelece que uma empresa controladora deve apresentar as demonstrações consolidadas nos casos em que tiver investimento societário em controladas (CFC, 2018). As empresas que são controladoras deverão apresentar as demonstrações consolidadas juntamente com as demonstrações individuais e, ainda, apresentar os investimentos em suas controladas, atualizados pelo método de equivalência patrimonial independentemente do tipo societário da companhia. Assista à palestra CPC 36 e CPC 44 - Consolidação e combinação de demonstrações contábeis, que traz exemplos práticos e claros sobre as demonstrações contábeis consolidadas e combinadas. Acesse (https://www.youtube.com/watch? v=evcLZpBQ3NY) Você quer ver? https://www.youtube.com/watch?v=evcLZpBQ3NY Podemos consultar a obrigatoriedade das demonstrações contábeis consolidadas na Lei n. 6.404, de 1976, que abrange as companhias de capitais abertos. Segundo o seu art. 249, mais especificamente, nos casos em que a entidade possuir mais de 30% do valor do seu próprio patrimônio líquido, ela deverá elaborar e divulgar as demonstrações consolidadas e individuais, observando as orientações contidas no art. 250 da mesma lei (BRASIL, [2020]). Diante disso, percebemos que enquanto o CPC 36 (R3) orienta que todas as empresas controladoras apresentem as demonstrações consolidadas e individuais, a Lein. 6.404 torna obrigatória essa apresentação apenas para as empresas de capitais abertos. Assim, as empresas com capital fechado que não apresentarem tais demonstrações não estarão de acordo com as normas apresentadas pelo CPC 36 (R3). É importante observar ainda que a consolidação efetuada pela empresa investida dar-se-á a partir do momento em que o investidor obtiver o controle sobre a empresa investida, e findar-se- á no momento em que ele perder esse controle. Além disso, o CPC 36 (R3) (CPC, 2012b) apresenta algumas condições que permitem à empresa controladora não apresentar as demonstrações contábeis consolidadas. No entanto, é necessário que tal empresa cumpra, de fato, todas as condições que são apresentadas nesse documento. Com base no CPC 36 (R3) (CPC, 2012b), o investidor só poderá controlar a empresa investida se possuir os seguintes atributos: a) poder sobre a investida; b) exposição a, ou direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida; e c) capacidade de utilizar seu poder sobre a investida para afetar o valor de seus retornos. Você sabia? Primeira condição A controladora deve ser, ela própria, uma controlada integral ou parcial de outra empresa. Porém, a decisão de objeção ou não das apresentações das demonstrações contábeis consolidadas pela empresa controladora deve ser feita pelos proprietários. Segunda condição Essa condição se refere aos casos em que os instrumentos de dívidas ou o seu patrimônio não são objetos de negociação pública (por exemplo, bolsa de valores nacional ou internacional, mercado de balcão, entre outros). Além dessas exigências, há também uma outra possibilidade para a dispensa da divulgação das demonstrações contábeis consolidadas: estamos falando dos casos em que a controladora é uma entidade de investimento. Nessas situações, as empresas de investimentos — que deverão utilizar o método do valor justo para mensurar os investimentos em suas controladas, de acordo com as normas estabelecidas para os instrumentos financeiros — não precisam apresentar as demonstrações consolidadas e suas controladas não precisam aplicar as orientações trazidas pelo CPC. Contudo, a dispensa de consolidação não se aplica nos casos em que uma entidade, que não é uma empresa de investimento, é controladora de uma empresa de investimento, de modo que a controladora deverá, segundo o CPC 36 (R2) (CPC, 2012b, p. 7), “[...] consolidar todas as entidades que controlar, incluindo aquelas controladas por meio de controlada definida como entidade de investimento, exceto quando a própria controladora seja entidade de investimento”. Finalmente, é importante observar que o processo de elaboração das demonstrações consolidadas alcança todo o conjunto dos relatórios financeiros, incluindo as notas explicativas. Diante da extensão de relatórios, adiante, apresentaremos e exemplificaremos, para fins de Terceira condição A terceira condição está relacionada a quando não há processos de arquivamento transitando ou arquivados junto à CVM — ou a qualquer outro órgão competente regulador — com o objetivo de divisão pública de qualquer tipo de classe de instrumento no mercado de capitais. Quarta condição “A controladora final, ou qualquer controladora intermediária da controladora, disponibiliza ao público suas demonstrações em conformidade com os Pronunciamentos do CPC, em que as controladas são consolidadas ou são mensuradas ao valor justo por meio do resultado de acordo com este pronunciamento” (CPC, 2012b, p. 3). Eliseu Martins é contabilista e professor brasileiro, autor de grandes obras das áreas contábil e atuária, que mudaram a prática contábil no país. Entre suas publicações, estão livros como Manual de contabilidade das sociedades por ações: aplicável às demais sociedades (2018), escrito em parceria com outros autores de renome, bem como Contabilidade de custos (2018), entre outros (USP, [2021]). Você o conhece? fixação dos conceitos apresentados, a consolidação de duas demonstrações contábeis, o BP e a DRE. Porém, ressaltamos que as demais demonstrações contábeis poderão ser consolidadas a partir de demonstrações individuais específicas ou a partir do BP e da DRE consolidados. De posse dos conceitos e das definições apresentados neste tópico, veremos como efetuar a consolidação das demonstrações contábeis, apresentando, para isso, uma estrutura definida, bem como os lançamentos e a junção dos grupos de contas. 4.1.2 Lançamentos Como vimos, o principal objetivo da consolidação das demonstrações contábeis é refletir aos usuários das informações os resultados obtidos pelas operações das empresas, isto é, a real situação financeira, econômica e patrimonial do grupo empresarial, como se tal grupo fosse uma única entidade. Desse modo, a consolidação dos relatórios contábeis deverá ocorrer seguindo três procedimentos, conforme apresentados no CPC 36 (R3) (CPC, 2012b). Ao elaborarmos a consolidação das demonstrações contábeis, é necessário que os relatórios individuais de cada empresa (controlada e controladora) já tenham sido efetuados, para que, assim, os investimentos em controladas já tenham passado pelos processos de equivalência patrimonial. Veja que os ajustes decorrentes do processo de consolidação não resultam Reunir os grupos contábeis semelhantes do ativo, do passivo, do patrimônio líquido, das receitas, das despesas e do fluxo de caixa da empresa controladora juntamente com os das empresas controladas. Efetuar a compensação do valor contábil do investimento pela empresa controladora em cada uma das empresas controladas, juntamente com a parcela do investimento da empresa controladora no patrimônio líquido de cada empresa controlada. Excluir integralmente as parcelas de ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxo de caixa relativos ao intragrupo, ou seja, parcelas que estão relacionadas à transação entre entidades do grupo. Primeiro procedimento Segundo procedimento Terceiro procedimento necessariamente na escrituração dos registros contábeis entre as empresas que estão envolvidas entre si; os ajustes são feitos utilizando os controles e as planilhas para esse fim específico de consolidação. É muito importante destacar, ainda, dois pontos fundamentais no processo de consolidação das demonstrações contábeis: o primeiro deles é com relação à padronização das práticas contábeis adotadas por cada empresa que compõe o grupo econômico, e o segundo diz respeito à data-base de consolidação. Tais observações são premissas do processo de consolidação dos relatórios contábeis. A empresa Log-In, que opera no ramo de cargas por cabotagem e divulga suas demonstrações consolidadas anualmente, apresentou, no ano de 2018, um lucro líquido de R$ 15,2 milhões ao término do quarto trimestre. Naquele ano, a empresa conseguiu reverter o resultado negativo do ano anterior, quando o prejuízo foi de R$ 17,7 milhões. Essa mudança positiva foi resultado dos investimentos que o grupo obteve, bem como do crescimento em volumes transportados, que aumentou consideravelmente seu faturamento. Vejamos que a primeira observação se refere à utilização de práticas contábeis uniformes entre as empresas do mesmo grupo. Nesse caso, a empresa controladora deverá adotar práticas contábeis para elaboração e consolidação dos relatórios por meio de políticas contábeis uniformes para conseguir, desse modo, juntar transações similares ou eventos similares. Nos casos em que um grupo ou um evento não esteja adotando práticas contábeis uniformes, estas deverão ser ajustadas e posteriormente apropriadas aos relatórios consolidados, de modo que seja respeitada a uniformidade da prática contábil. No que se refere ao segundo aspecto, é muito importante que os relatórios contábeis de empresas controladoras e empresas controladas apresentem a mesma data-base. Quando não houver essa correspondência de datas-bases, a empresa controlada deverá preparar, com o objetivo de consolidação, informações adicionais necessárias de mesma data dos relatórios contábeisda empresa controladora a fim de efetuar a consolidação, a menos que tais informações adicionais sejam impraticáveis. Nos casos em que as informações adicionais são impraticáveis, a empresa controladora deverá unificar as informações contábeis da empresa controlada, utilizando-se, para isso, dos relatórios contábeis mais recentes dessa empresa, Além disso, deverá efetuar os ajustes necessários que melhor refletirem os resultados e as transações de eventos que são significativos entre as datas dos relatórios da empresa controlada e da empresa controladora. Caso É necessário ainda destacar que a diferença entre a data das demonstrações da empresa controlada e a dos relatórios consolidados, nos casos em que for preciso utilizar-se de relatórios recentes, não deverá ser superior a dois meses, e a duração dos períodos das demonstrações e qualquer diferença entre as datas das demonstrações devem ser as mesmas de período para período. Essa orientação pode ser consultada no CPC 36 (R3) (CPC, 2012b), referente a datas das demonstrações contábeis. Posto isso, iremos, a partir de agora, analisar um exemplo relacionado à consolidação do BP. Para esse exemplo, vamos imaginar que uma empresa A é investidora e opera apenas com investimentos na empresa B e na empresa C. Na empresa B, a participação da investidora é de 40%, enquanto a participação na empresa C é de 70%. Com o intuito de simplificar nosso exemplo, vamos descartar transações entre as empresas A, B e C, assim como as questões tributárias, deixando claro que nosso objetivo se centra apenas na apresentação da consolidação das demonstrações contábeis. Vejamos, então, no quadro a seguir, o BP da empresa A antes da consolidação. #PraCegoVer: quadro composto por duas colunas apresentando o balanço patrimonial referente aos resultados da empresa A antes da consolidação. Na primeira coluna, à esquerda, constam os itens do ativo. Já na segunda coluna, à direita, constam os itens do passivo. O valor total do ativo é de R$ 9 mil, conforme apresentado na última linha, à esquerda, sendo que esse ativo está dividido entre duas participações de investimentos, uma na empresa B, com um valor Teste seus conhecimentos (Atividade não pontuada) Quadro 1 - Balanço patrimonial da empresa A antes da consolidação Fonte: Elaborado pelo autor, 2020. de R$ 2 mil, e outra na empresa C, com um valor de R$ 7 mil. Já o valor total do passivo é de R$ 9 mil, dividido entre R$ 2 mil de empréstimos e um investimento do capital social no valor de R$ 7 mil. Ainda com relação à empresa A, a apuração dos lucros/prejuízos acumulados foi feita utilizando-se o método de equivalência patrimonial. Sabendo disso, vejamos no quadro a seguir como ficou a DRE dessa empresa. #PraCegoVer: quadro apresentando a demonstração do resultado do exercício da empresa A antes da consolidação das demonstrações. Na primeira linha, são apresentadas as receitas, não constando nenhum valor. Na segunda linha, é apresentado um resultado de equivalência patrimonial de R$ 2.500. Na última linha, consta um lucro/prejuízo do exercício de R$ 2.500. Na sequência, apresentamos a memória de cálculo de apuração do valor referente à equivalência patrimonial, obtida por meio dos resultados contábeis das empresas B e C. #PraCegoVer: quadro apresentando a memória de cálculo para apuração do resultado do exercício da empresa controladora, utilizando o método de equivalência patrimonial. Assim, é apresentado um lucro de R$ 1.000 da empresa B, na primeira linha, e um percentual de participação no PL de 40%, na segunda linha, de modo que a equivalência patrimonial, apresentada na terceira linha, é de R$ 400. Na quarta linha, é apresentado um lucro de R$ 3 mil Quadro 2 - Demonstração do resultado do exercício da empresa A antes da consolidação Fonte: Elaborado pelo autor, 2020. Quadro 3 - Memória de cálculo do método de equivalência patrimonial Fonte: Elaborado pelo autor, 2020. da empresa C. Já na quinta linha, consta um percentual de participação no PL de 70%. Logo, na sexta linha, é descrita uma equivalência patrimonial de R$ 2.100. Com isso, o resultado da equivalência patrimonial, discriminado na sétima linha, é de R$ 2.500. Conhecendo esses dados, a seguir, iremos apresentar o BP da empresa B. É importante observar sempre os dois pontos citados anteriormente: a data-base e as políticas contábeis empregadas nessas demonstrações. Para facilitar nossos exemplos, as demonstrações das empresas B e C, que são controladas pela empresa A, contemplam a mesma data-base e a mesma política contábil. #PraCegoVer: quadro apresentando o balanço patrimonial da empresa B, evidenciando o ativo, à esquerda, e o passivo da organização, à direita. No ativo, são apresentados como itens do circulante os bancos, a aplicação financeira e os estoques, cujos valores são de R$ 200, de R$ 1.800 e de R$ 4 mil, respectivamente. Depois, são apresentados os imobilizados, cujo valor é de R$ 2 mil. Assim, o total do ativo, apresentado na última linha à esquerda, é de R$ 8 mil. No ativo, à direita, são apresentados como itens do passivo circulante os fornecedores e os empréstimos, com valores de R$ 2 mil e de R$ 1.000, respectivamente; o passivo circulante sem valores; e o patrimônio líquido de R$ 5 mil, cujos itens descritos são o capital social e os lucros/prejuízos acumulados. Desse modo, o total do passivo, apresentado na última linha à direita, é de R$ 8 mil. Conhecidos esses dados, podemos verificar, a seguir, a DRE da empresa B, que apresenta um lucro no valor de R$ 1.000, o mesmo resultado que foi utilizado para o cálculo da equivalência patrimonial pela empresa A. Quadro 4 - Balanço patrimonial da empresa B para fins de consolidação Fonte: Elaborado pelo autor, 2020. #PraCegoVer: quadro apresentando a demonstração do resultado do exercício da empresa B, evidenciando, em cada linha, de cima para baixo, receitas, custos, despesas administrativas e lucro/prejuízo do exercício. Pelo exposto nessa demonstração, podemos verificar que o patrimônio líquido da empresa B aumentou no valor de R$ 1.000, conforme apresentado na DRE. Pelo método de equivalência patrimonial destacado anteriormente, é possível observar que a participação societária da empresa A é de 40% e, assim, o valor a ser reconhecido por tal empresa em sua demonstração é de R$ 400 nesse exercício. Agora, analisaremos o BP da empresa C, apresentado a seguir. #PraCegoVer: quadro apresentando o balanço patrimonial da empresa C, evidenciando o ativo, à esquerda, e o passivo da organização, à direita. No ativo, são apresentados como itens do ativo circulante os bancos, a aplicação financeira e os estoques, cujos valores são de R$ 800, Quadro 5 - Demonstração do resultado do exercício da empresa B Fonte: Elaborado pelo autor, 2020. Quadro 6 - Balanço patrimonial da empresa C para fins de consolidação Fonte: Elaborado pelo autor, 2020. de R$ 2.200 e de R$ 4 mil, respectivamente. Depois, são apresentados os imobilizados, cujo valor é de R$ 8 mil. Assim, o total do ativo, apresentado na última linha à esquerda, é de R$ 15 mil. No ativo, à direita, são apresentados como itens do passivo circulante os fornecedores e os empréstimos, com valores de R$ 3 mil e de R$ 2 mil, respectivamente; o passivo circulante sem valores; e o patrimônio líquido de R$ 10 mil, cujos itens descritos são o capital social e os lucros/prejuízos acumulados. Desse modo, o total do passivo, apresentado na última linha à direita, é de R$ 15 mil. Nesse momento, é importante observar que o lucro/prejuízo apresentado pela empresa C corresponde ao valor de R$ 3 mil. Tal valor será a base de cálculo da equivalência patrimonial, conforme apresentado em quadro anterior, referente a esse cálculo. A seguir, veremos a DRE que originou o lançamento nesse relatório. #PraCegoVer: quadro apresentando a demonstração do resultado do exercício da empresa C, evidenciando, em cada linha, de cima para baixo, receitas, custos, despesas administrativas e lucro/prejuízo do exercício. Após isso, na sequência, veremos maisdois quadros que trarão a memória de cálculo utilizada na consolidação do ativo e do passivo para a elaboração da demonstração contábil consolidada. Depois, iremos consolidar a demonstração contábil da empresa A. Quadro 7 - Demonstração do resultado do exercício da empresa C Fonte: Elaborado pelo autor, 2020. #PraCegoVer: quadro composto por seis colunas, apresentando a memória de cálculo do ativo para fins de consolidação. À esquerda, na primeira coluna, são apresentados os grupos de contas contábeis do ativo. Depois, na segunda coluna, são apresentados os saldos da empresa A, seguidos dos saldos da empresa B, na terceira coluna. Na quarta coluna, são apontados os saldos da empresa C, enquanto a quinta coluna traz as eliminações que devem ser feitas para fins de consolidação. Finalmente, na sexta coluna, é apresentado o saldo das consolidações dos grupos contábeis que serão transportados para o balanço patrimonial. É possível observar que a participação no ativo da empresa controladora A sobre as empresas controladas B e C é proporcional à participação da controladora na participação do patrimônio líquido investido. Desse modo, a consolidação será dada pela somatória dos valores proporcionais de cada conta ou grupo de conta contábil. Ainda é possível observar uma coluna de eliminação correspondente aos valores de investimentos que foram feitos pela empresa A sobre as empresas B e C. Esse valor será eliminado da demonstração consolidada. Sabendo disso, a seguir, apresentaremos o quadro com a memória de cálculo das consolidações das contas do passivo. Figura 1 - Memória de cálculo do ativo para fins de consolidação Fonte: Elaborado pelo autor, 2020. #PraCegoVer: quadro composto por seis colunas, apresentando a memória de cálculo do passivo para fins de consolidação. À esquerda, na primeira coluna, são apresentados os grupos de contas contábeis do passivo. Depois, na segunda coluna, são apresentados os saldos da empresa A, seguidos dos saldos da empresa B, na terceira coluna. Na quarta coluna, são apontados os saldos da empresa C, enquanto a quinta coluna traz as eliminações que devem ser feitas para fins de consolidação. Finalmente, na sexta coluna, é apresentado o saldo das consolidações dos grupos contábeis que serão transportados para o balanço patrimonial. Após apresentadas as memórias de cálculo do ativo e do passivo visando aos saldos que irão compor o BP a ser consolidado, apresentaremos, na sequência, o BP consolidado da empresa A. Quadro 8 - Memória de cálculo do passivo para fins de consolidação Fonte: Elaborado pelo autor, 2020. #PraCegoVer: quadro apresentando o balanço patrimonial da empresa A, com os saldos de ativo, passivo e patrimônio líquido consolidados. O balanço patrimonial é composto por duas colunas, sendo a primeira, à esquerda, relativa ao grupo do ativo, e a segunda coluna, à direita, relativa aos saldos do passivo e do patrimônio líquido. Concluímos, assim, a consolidação do BP da empresa A, que é controladora das empresas B e C e conta com participação de 40% e de 70%, respectivamente. No próximo tópico, veremos como deve ser feita a análise das consolidações, porém, antes disso, precisamos observar como considerar a participação dos não controladores. A participação dos não controladores está relacionada à parte de sócios ou de acionistas das empresas B e C que não corresponde à empresa A. Essa parte é assim denominada justamente por não estar sob controle da empresa controladora. Segundo a NBC TSP 6 (CFC, 2016, p. 2): Tal participação deverá ser apresentada no BP consolidado, juntamente com o patrimônio líquido da controlada e separada do patrimônio líquido dos sócios ou acionistas controladores. 4.1.3 Análise Quadro 9 - Balanço patrimonial consolidado da empresa A Fonte: Elaborado pelo autor, 2020. Participação minoritária (participação de não controladores) é aquela parte do resultado e do patrimônio líquido de uma controlada que pode ser atribuída a participações no patrimônio líquido que não sejam possuídas pela controladora, nem direta nem indiretamente através de outras entidades controladas. O formato padronizado oficial das demonstrações contábeis no Brasil é estabelecido por meio da Lei n. 6.404, mais especificamente no Capítulo XV. A referida lei estipulou que as demonstrações contábeis são obrigatórias para as sociedades anônimas, tendo sido tal obrigatoriedade posteriormente estendida para as demais sociedades. Para elaborar e apresentar tais relatórios, os fechamentos necessários devem ser efetuados ao longo do exercício. Com isso, espera-se demonstrar a situação patrimonial da empresa por meio da dinâmica existente entre os fatos contábeis e por meio das variações das contas de bens, direitos e obrigações. Ao fim do exercício, são apurados os resultados por meio dos lançamentos de encerramento. Para isso, são debitadas as contas de receitas e é creditada uma conta transitória, denominada, em geral, como apuração do resultado do exercício. Depois, é feito o inverso com as contas de despesas e de custos, isto é, a conta transitória mencionada é debitada, ao passo que as contas de despesas e de custos são creditadas. Ao término, o saldo da conta de apuração do resultado do exercício será transferido para a conta de resultado a destinar, sendo posteriormente distribuído para outras contas patrimoniais, conforme a proposta da administração. Após os ajustes pertinentes e os lançamentos de encerramento das contas de resultados, as contas que permanecerão com saldos são apenas as contas patrimoniais, que deverão ser apresentadas e classificadas de acordo com sua ordem de liquidez e nos grupos competentes do BP. Ao final, o saldo do grupo do ativo deve ser igual ao do grupo do passivo. Conforme as orientações do CPC 36 (R3) (CPC, 2012b), tanto as sociedades abertas quanto as fechadas têm a obrigatoriedade de praticar o procedimento de consolidação das demonstrações contábeis quando tiverem seus investimentos em sociedades controladas. É A empresa A apresenta um investimento na empresa B correspondente a 40% do seu patrimônio líquido, de modo que ela é controladora da empresa B. Ao término do exercício, a empresa B apresentou, na DRE, um lucro líquido de R$ 25 mil. Utilize o método de equivalência patrimonial para determinar o valor da equivalência patrimonial que a empresa A deverá evidenciar em seus registros contábeis. Vamos Praticar! Teste seus conhecimentos (Atividade não pontuada) preciso atentar-se para o fato de que até mesmo as sociedades limitadas, se divulgarem suas demonstrações contábeis, estarão obrigadas a realizar a consolidação. Porém, existem exceções, conforme já apresentado. Agora que abordamos os aspectos mais importantes relacionados às demonstrações consolidadas, conheceremos mais detalhes a respeito das demonstrações separadas. 4.2 Demonstrações separadas Nesse ponto de nossos estudos, precisamos, ainda, dar uma atenção especial ao processo de consolidação das demonstrações contábeis com relação aos investimentos. As contabilizações dos investimentos deverão ocorrer pelo método do custo. Para isso, primeiramente, o valor do investimento deve ser registrado pelo método de aquisição e, posteriormente, os rendimentos devem ser distribuídos para a investidora, respeitando os lucros acumulados com eventuais excessos considerados como recuperação do investimento. Diante desse contexto, segundo o CPC 35 (R2) (CPC, 2012a), as demonstrações separadas devem alcançar as empresas que têm investimentos em controladas ou coligadas e em controladas em conjunto quando o investidor solicitá-las ou nos casos de obrigatoriedade local. Não há menção nos documentos de empresas específicas que deverão apresentar as demonstrações separadas, porém, quando apresentados, tais relatórios deverão estar de acordo com os pronunciamentos técnicos, bem como com as interpretações e com as orientações do CPC. 4.2.1 Definições Em geral, as demonstrações separadas são aqueles relatórios apresentados por uma empresa controladora, ou seja, porum investidor que tem o controle individual sobre uma empresa investida, ou ainda por um investidor que mantém uma influência significativa sobre a empresa investida, utilizando os investimentos que são registrados mediante o custo histórico ou respeitando as orientações da NBC TG 35 (R2). É importante observar que tais relatórios não se confundem com as demonstrações individuais, visto que, nas demonstrações separadas, há a utilização do método do valor justo para a apresentação dos investimentos em coligadas, enquanto nas demonstrações individuais isso é feito conforme costume. Segundo o CPC 35 (R2) (CPC, 2012a, p. 2): Demonstrações separadas são aquelas apresentadas por uma entidade, na qual a entidade pode eleger, sujeitos aos requisitos deste Pronunciamento, os investimentos em controlada, em empreendimento controlado em conjunto e em coligada para contabilizar ao custo, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração, ou usando o método da equivalência patrimonial, conforme descrito no Pronunciamento Técnico CPC 18 – Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto. É preciso atenção às orientações do CPC 35 (R2) para efetuar a divulgação dos relatórios contábeis separados. Nos casos em que as sociedades controladoras optarem por não divulgar as demonstrações consolidadas, é possível apresentar os relatórios separados como uma forma alternativa. As normas não exigem que a controladora apresente suas demonstrações contábeis separadas ou as individuais. As demonstrações contábeis da entidade que não tem controlada não são demonstrações separadas. Portanto, a entidade que não é uma controladora, mas que é uma investidora em coligada ou tem participação empreendedora em empreendimento controlado em conjunto, também pode escolher apresentar demonstrações contábeis separadas. 4.2.2 Apresentações Na hipótese da não apresentação das demonstrações contábeis consolidadas, as empresas que têm investimentos de outras pessoas jurídicas deverão elaborar seus relatórios separados e fazer a apresentação respeitando algumas orientações. Por exemplo, elas deverão apresentar que tais relatórios se referem a demonstrações contábeis separadas. Nos casos em que for dispensada a apresentação das demonstrações consolidadas, deverão manter o nome e o endereço da empresa que divulgou as demonstrações contábeis consolidadas em conformidade com o CPC e deverão indicar a forma apresentada ao público, bem como o local dessa apresentação. Essas empresas deverão, ainda, listar os investimentos relevantes que estão em suas controladoras ou joint ventures e coligadas, evidenciando o endereço, o nome da empresa e a proporcionalidade na participação relativa do capital social dessas empresas ou a proporcionalidade do capital votante, além de evidenciar o método de atualização dos investimentos para sua contabilização. Nos casos de empresas controladoras dispensadas da divulgação das demonstrações consolidadas, deverão ser divulgados os relatórios separados. Estes deverão trazer os motivos pelos quais não estão sendo apresentados os relatórios contábeis consolidados, que são exigidos por lei. Deverão trazer, ainda, a listagem dos investimentos que são relevantes, incluindo nome da empresa, endereço e a proporcionalidade no capital social ou no capital votante que possuir, assim como a descrição do método utilizado para reconhecimento dos investimentos que foram listados. A Lei n. 6.404, de 1976, sofreu alterações devido aos processos de harmonização contábil. Tais alterações ocorreram por meio das leis n. 11.638, de 2007, e n. 11.941, de 2009. As mudanças impostas por meio dessas leis estão relacionadas à estrutura de apresentação das demonstrações contábeis, bem como ao conjunto das demonstrações que obrigatoriamente devem ser apresentadas. Confira as leis e fique atento(a) ao que mudou! Você quer ler? Chegamos ao término desta unidade! Aqui, compreendemos como deve ser feita a consolidação das demonstrações contábeis nos casos em que há investimentos entre empresas de um mesmo grupo econômico. Além disso, conhecemos as demonstrações separadas, elaboradas pelas empresas que não divulgam suas demonstrações contábeis consolidadas. Nesta unidade, você teve a oportunidade de: Conclusão compreender conceitos envolvendo as demonstrações consolidadas, que evidenciam a situação financeira e econômica de um grupo de entidades, discriminando o patrimônio e o resultado operacional de forma unitária; analisar os lançamentos e as apurações de valores para fins de consolidação das demonstrações contábeis de empresas do mesmo grupo; conhecer as demonstrações separadas, que são relatórios financeiros elaborados pelas empresas dispensadas da publicação de demonstrações consolidadas; observar as diferenças entre os relatórios contábeis separados e os relatórios contábeis individuais. BRASIL. Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Brasília, DF: Presidência da República, [2020]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm). Acesso em: 17 jan. 2021. BRASIL. Lei n. 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Altera e revoga dispositivos da Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei n. 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. Brasília, DF: Presidência da República, 2007. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 2010/2007/lei/l11638.htm (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 2010/2007/lei/l11638.htm). Acesso em: 17 jan. 2021. Referências http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm BRASIL. Lei n. 11.941, de 27 de maio de 2009. Altera a legislação tributária federal relativa ao parcelamento ordinário de débitos tributários; concede remissão nos casos em que especifica [...] e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2009. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 2010/2009/lei/l11941.htm (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 2010/2009/lei/l11941.htm). Acesso em: 17 jan. 2021. COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento Técnico CPC 35 (R2): demonstrações separadas. Brasília, DF: CPC, 31 out. 2012a. Disponível em: http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/363_CPC_35_R2_rev%2007.pdf (http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/363_CPC_35_R2_rev%2007.pdf). Acesso em: 17 jan. 2021. COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento Técnico CPC 36 (R3): demonstrações consolidadas. Brasília, DF: CPC, 7 dez. 2012b. Disponível em: http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/448_CPC_36_R3_rev%2008.pdf (http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/448_CPC_36_R3_rev%2008.pdf). Acesso em: 17 jan. 2021. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Norma brasileira de contabilidade, NBC TG 35 (R2), de 26 de dezembro de 2014. Altera a NBC TG 35 (R1) - demonstrações separadas. Brasília, DF: CFC, 2014. Disponível em: https://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTG35(R2).pdf (https://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTG35(R2).pdf). Acesso em: 17 jan. 2021. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Norma brasileira de contabilidade, NBC TG 36 (R2), de 6 de novembro de 2015. Altera a NBC TG 36 (R1) - demonstrações consolidadas. Brasília, DF: CFC, 2015. Disponível em: https://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTG36(R3).pdf (https://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTG36(R3).pdf). Acesso em: 17 jan. 2021. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Norma brasileira de contabilidade, NBC TG 6. Aprova a NBC TSP 6 - demonstrações consolidadas e separadas. Brasília, DF: CFC, 2016. Disponível em: https://cfc.org.br/wp- content/uploads/2016/02/NBC_TSP_6_Demonstracoes_Consolidadas_e_Separad as.pdf (https://cfc.org.br/wp- content/uploads/2016/02/NBC_TSP_6_Demonstracoes_Consolidadas_e_Separad as.pdf). Acessoem: 17 jan. 2021. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Norma brasileira de contabilidade, NBC TSP 17, de 18 de outubro de 2018. Aprova a NBC TSP 17 –demonstrações contábeis consolidadas. Brasília, DF: CFC, 2018. Disponível em: https://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTSP17.pdf (https://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTSP17.pdf). Acesso em: 17 jan. 2021. PALESTRA CPC 36 e CPC 44 - Consolidação e Combinação de Demonstrações Contábeis. [S. l.: s. n.], 2020. 1 vídeo (141 min). Publicado pelo canal SindContSP. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=evcLZpBQ3NY. Acesso em: 17 jan. 2021. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11941.htm http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/363_CPC_35_R2_rev%2007.pdf http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/448_CPC_36_R3_rev%2008.pdf https://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTG35(R2).pdf https://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTG36(R3).pdf https://cfc.org.br/wp-content/uploads/2016/02/NBC_TSP_6_Demonstracoes_Consolidadas_e_Separadas.pdf https://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTSP17.pdf UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Professores eméritos: Eliseu Martins. FEA USP, São Paulo, [2021]. Disponível em: https://www.fea.usp.br/fea/pessoas/professores- emeritos/eliseu-martins (https://www.fea.usp.br/fea/pessoas/professores- emeritos/eliseu-martins). Acesso em: 17 jan. 2021. https://www.fea.usp.br/fea/pessoas/professores-emeritos/eliseu-martins
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