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Universidade Católica do Salvador
 
 
 
 
 
 
 
 
EVILLYN BORGES RIBEIRO FERREIRA
 
	
 
 
 
 
 
 
  ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
 
 
 
 
 
 
SALVADOR
2022.2
 
 
 
EVILLYN BORGES RIBEIRO FERREIRA
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
  
 
 
 
 
Este artigo, apresentado à disciplina Direito Administrativo I do Eixo de Formação  Básico da Universidade Católica do Salvador, como requisito parcial de avaliação da disciplina Direito Administrativo I.
 
Docente: Marco Valério Viana Freire
 
 
 
 
 
 
SALVADOR
2022.2
HORVATH, Miriam V F. Administração Pública. Direito Administrativo. Barueri, Brasil: Editora Manole, 2011. p.6-17.
A Administração Pública, inserida no âmbito do Direito Administrativo, tem como finalidade o trabalho em prol do interesse público e dos entes que administra. Em sentido amplo, pode ser definida por dois aspectos, de acordo com Maria Silvya Zanella Di Pietro[footnoteRef:1], o subjetivo ou formal e o objetivo ou material, sendo um consistido por indivíduos inseridos na atividade administrativa para exercerem seus papéis, enquanto outro compreende as funções encarregadas de fixar e designar as atividades dos indivíduos, respectivamente. No geral, a função administrativa é de caráter executório quanto às regras governamentais. [1: PIETRO, Maria Sylvia Zanella D. Direito Administrativo. Brasil: Grupo GEN, 2021. p.49.] 
Considerando o objetivo do campo administrativo de atender a esfera pública, faz-se evidente a presença de uma série de serviços que se entrelaçam, e que funciona em paralelo com as mutações da convivência em sociedade, o Poder Público precisa dispor dessa flexibilidade. São inúmeras as atividades anexadas na Administração, bem como a atividade normativa, seguindo as leis; prestacional, que provê satisfação pública; punitiva, impondo restrições individuais prezando pelo coletivo; de fomento, que estimula o desenvolvimento tanto social como econômico; fiscalizadora, dentre outras incumbências. É em decorrência desse compilado de ocupações que o Poder Público possui autoridade para agir no setor de Administração, poder este que opera com base na satisfação do anseio de outros.
Referente aos poderes, seis são evidenciados pela doutrina, são eles: o vinculado, cujo administrador somente segue a solução determinada por lei, não tendo poder de atuação direta; o discricionário, detentor de maior liberdade de escolha quanto às normas solucionadoras, mas de forma ainda limitada; o regulamentar, atribuído ao Poder Executivo para incremento em lei de modo que favoreça sua aplicabilidade; o normativo, concedente à autoridade para expedição de atos normativos desde que não sejam meios restritos a lei; o hierárquico, dispositivo para assegurar a eficiência de atuação, podendo, por exemplo, dar ordens; e o disciplinar, que consiste na competência de punir falhas dos subordinados, podendo ser associado ao poder de hierarquia. 
Além dos poderes, há os princípios da Administração Pública para que o múnus ocorra de forma competente, são esses preceitos que dispõem de via para melhor solucionar ocorrências que a lei não faz referência. A começar pelo princípio da legalidade, que delega à Administração Pública somente ações que estão permitidas por lei, por alguns o introdutor da moralidade; seguido do princípio da impessoalidade, como o termo sugere, refere-se à igualdade de tratamento quanto à aplicação das práticas do ramo; do princípio da moralidade administrativa, que preza pela honradez e seriedade, com foco somente no interesse público, para Wallace Paiva Martins Júnior, “constitui verdadeiro superprincípio informador dos demais (ou um princípio dos princípios), não se podendo reduzi-lo a mero integrante do princípio da legalidade”[footnoteRef:2]; do princípio da publicidade, que exige transparência e informação quanto aos atos; do princípio da eficiência, estabelecendo a ação com agilidade e eficiência de resultado, sendo a instauração deste um marco na história do âmbito jurídico administrativo; do princípio da indisponibilidade, que proíbe a autoridade de atrasar ou ignorar deliberações de interesse público; princípio da veracidade, e o princípio da autotutela, cujo administrativo é incumbido de tutelar a legalidade de suas ações, são esses alguns dos regimentos que guiam o âmbito. [2: MARTINS JÚNIOR, Wallace Paiva. Probidade administrativa, p. 31.] 
Elucidado os poderes e princípios da Administração, a parte teórica, cabe então tratar do ramo prático, designar sobre como ocorre sua estruturação na sociedade. De antemão, cumpre alinhar a separação denominada por “vertical” e “horizontal”, constituída pelos níveis de governo Federal, compete a Presidência e Ministérios; Estadual, a governador e secretários; do Distrito Federal, e Municipal, ao prefeito; e a Administração direta ou indireta, nesta ordem. A direta corresponde à hierarquia e a generalidade de competências, que são subdivididas no setor Executivo, abarcando os quatro níveis de governo; enquanto a indireta não apresenta qualquer indício hierárquico, embora os poderes medulares exerçam domínio sobre, além de apresentar um cenário de poder descentralizado, e ser composta por autarquias, sociedade de economia variada, empresa e fundação públicas, além de entidades com situação diferenciada.
Quanto às entidades do contexto indireto, convém designar suas particularidades e atribuições. A autarquia é enquadrada na Administração Direta para que haja a descentralização da gestão administrativa e financeira, como o INSS e o IBAMA, tutelados pelo poder Executivo, enquanto a sociedade de economia variada ou mista inclui pessoas jurídicas do direito individual, regida por lei específica e visa o estudo da atuação econômica. Já a empresa pública abrange a pessoas jurídicas que prestam serviço público ou econômico dirigidos pela União, Distrito, Estados e Municípios, a Infraero e Caixa Econômica Federal são exemplos dessa entidade. 
No que tange a fundação pública, cujo patrimônio é atribuído para realização de um fim singular, não há fins lucrativos e é fiscalizada pelo Ministério Público, como a Universidade de Brasília. Por fim, a respeito das entidades diferenciadas ou fundações de apoio, que se inserem no Terceiro Setor, elucidado por Alexandre Mazza como o setor que “designa atividades que não são, nem governamentais (primeiro setor), nem empresariais e econômicas (segundo setor).”[footnoteRef:3], tem como como foco o apoio à instituições de ensino e pesquisa, como a OAB. [3: MAZZA, Alexandre. Manual de direito administrativo. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.] 
A descentralização é decorrente da Administração Indireta, que é quando o Estado determina que outras pessoas jurídicas executem suas funções, havendo possibilidade de ser por meio de outorga, através de Lei, sendo pertencente ao Administrativo Indireto; ou delegação, por entidades, e em concomitante a esta, há a desconcentração, inserida tanto na Indireta como na Direta, consiste na distribuição de funções em sua própria área, no campo interno, para melhor funcionamento do serviço público, ambas são símbolo de uma boa estruturação das incumbências do Estado. Diferente dessas determinações, a centralização ocorre quando o Estado atua diretamente na prestação de serviços, seja por meio dos seus órgãos ou agentes. 
Perante aos fatos supracitados, faz-se evidente a imprescindibilidade da Administração Pública para a construção de uma sociedade bem estruturada e amparada, o período pós Constituição de 1934 e de 1988 foi fator determinante para a instauração do objetivo de atender os interesses públicos e, consequentemente, o desenvolvimento social e econômico por meio desse dispositivo. Lamenta-se o fato da legislação precisar se ater a boa execução profissional dos seus agentes em suas atribuições, enquanto caberia sua presença apenas como forma de orientar tais atos. Por outro lado, esta se dispõe de tal responsabilidade e contribui para o aperfeiçoamento do Direito Administrativo e suas disposições, promovendo o bom funcionamento estatal e atendendoo bem comum e, consequentemente, aos anseios do seu público alvo, sem deixar de acatar a legislação e princípios. 
REFERÊNCIAS
HORVATH, Miriam V F. Administração Pública. Direito Administrativo. Barueri, Brasil: Editora Manole, 2011. p.6-17.
MARTINS JÚNIOR, Wallace Paiva. Probidade administrativa, p. 31.
MAZZA, Alexandre. Manual de direito administrativo. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
PIETRO, Maria Sylvia Zanella D. Direito Administrativo. Brasil: Grupo GEN, 2021. p.49.

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