Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 1 de 45 Número da Revisão: A CONTROLE DE REVISÕES REV. DATA ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO COMENTÁRIOS 0 27/04/2019 Marcelo Feitosa Andre Luis Marcelo Feitosa Emissão Inicial. A 12/05/2019 Marcelo Feitosa Andre Luis Marcelo Feitosa Revisão para atendimento dos comentários do cliente. B C D E F APROVAÇÕES EXTERNAS: OBSERVAÇÃO: PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 2 de 45 Número da Revisão: A Índice 1. OBJETIVO ................................................................................................................................ 5 2. APLICAÇÃO ........................................................................................................................ 5 3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA................................................................................. 5 4. DESCRIÇÃO DO PROCESSO ........................................................................................ 5 4.1 MATERIAIS A SEREM INSPECIONADOS .................................................................... 5 4.1.1 Conforme ASME B31.1 ed. 2018 ..................................................................................... 5 4.2 DETALHES DIMENSIONAIS DA SOLDA ...................................................................... 6 Figura 1a – Detalhe dos chanfros (V) ....................................................................................... 6 Figura 1b – Detalhe dos chanfros (V Modificado) .................................................................. 7 4.3 EQUIPAMENTO ................................................................................................................. 7 4.4 CABEÇOTES / SAPATAS / SCANNERS ....................................................................... 8 4.4.1 Dados técnicos dos cabeçotes ......................................................................................... 8 4.4.2 Dados técnicos das sapatas ............................................................................................. 8 4.4.3 Dados técnicos dos scanners ........................................................................................... 8 4.5 TÉCNICAS A SEREM EMPREGADAS .......................................................................... 9 4.6 CALIBRAÇÃO DO EQUIPAMENTO ............................................................................... 9 4.6.1 Calibração da linearidade horizontal ............................................................................... 9 4.6.1.a. Geral .................................................................................................................................... 9 4.6.1.b. Método ............................................................................................................................ 9 4.6.1.c. Tolerância ..................................................................................................................... 10 4.6.1.d Periodicidade .............................................................................................................. 10 4.6.2 Calibração da linearidade do controle de ganho ........................................................ 10 4.6.2.a. Geral .............................................................................................................................. 10 4.6.2.b. Método .......................................................................................................................... 10 4.6.2.c. Tolerância ..................................................................................................................... 10 4.6.2.d. Periodicidade ............................................................................................................... 11 4.7 AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DO CABEÇOTE PHASED ARRAY ........................... 11 4.7.1 Geral ................................................................................................................................... 11 PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 3 de 45 Número da Revisão: A 4.7.2 Método ................................................................................................................................ 11 4.7.3 Tolerância .......................................................................................................................... 12 4.7.4 Periodicidade ..................................................................................................................... 12 4.8 CALIBRAÇÃO DOS BLOCOS PADRÕES. .................................................................. 13 4.8.1 Geral ................................................................................................................................... 13 4.8.2 Tolerância .......................................................................................................................... 13 4.8.3 Periodicidade ..................................................................................................................... 13 4.9 CALIBRAÇÕES................................................................................................................. 13 4.9.1 Técnica Pulso-eco (Phased Array) ................................................................................ 13 4.9.1.1 Calibração da Velocidade .......................................................................................... 13 4.9.1.2 Calibração do Wedge Delay ...................................................................................... 14 4.9.1.2.A GERAL ........................................................................................................................... 14 4.9.1.2.b Método ......................................................................................................................... 14 4.9.1.2.c Tolerância .................................................................................................................... 14 4.9.1.2.d Periodicidade .............................................................................................................. 14 4.9.1.3 Equalização da sensibilidade das leis focais .......................................................... 14 4.9.1.3.a Geral .............................................................................................................................. 14 4.9.1.3.b Método .......................................................................................................................... 14 4.9.1.3.c Tolerância ..................................................................................................................... 15 4.9.1.3.d Periodicidade ............................................................................................................... 15 4.9.1.4 Calibração da sensibilidade do aparelho (TCG) – Ondas transversais ................... 15 4.9.1.4.a Bloco de referência / Bloco de varredura de confirmaçãodo sistema ................. 15 4.9.1.4.b Tolerância ....................................................................................................................... 15 4.9.1.4.c Configuração da TCG ................................................................................................... 16 4.9.1.4.d Ajuste do Equipamento ................................................................................................ 16 4.9.1.5 Calibração do Encoder .................................................................................................... 17 4.9.1.6 Verificação da Calibração ............................................................................................... 21 4.10.2 Técnica de preparação da superfície ............................................................................. 26 4.10.3 Temperatura da peça ........................................................................................................ 26 4.11 ACOPLANTE ..................................................................................................................... 26 PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 4 de 45 Número da Revisão: A 4.12 TÉCNICA DE VARREDURA........................................................................................... 26 4.12.1 Varredura para confirmação do sistema – Técnicas PAUT e ToFD ......................... 26 4.12.2 Velocidade de varredura .................................................................................................. 26 4.12.3 Direções e superfícies de varredura ............................................................................... 27 4.12.4 Detecção de descontinuidades no metal base: ...................................................... 27 4.12.5 Detecção de descontinuidades transversais: ................................................................ 27 4.12.6 Seleção da técnica de inspeção (PAUT e/ou ToFD) ................................................... 28 4.12.6.a Lado de Varredura ......................................................................................................... 28 4.12.6.b Sentido da Varredura ..................................................................................................... 28 4.12.6.c Varredura para aquisição de dados ............................................................................ 29 4.12.7 Varredura de Reparos ...................................................................................................... 29 4.12.8 Volume coberto pela inspeção ........................................................................................ 29 4.12.9 Juntas Tubo x Acessório (Acesso apenas por um lado da junta) .............................. 29 4.13 REQUISITOS ADICIONAIS................................................................................................. 30 4.14 SEQUENCIA DE ENSAIO E AVALIAÇÃO PRÉVIA DE RESULTADOS ..................... 30 4.14.3 Interpretação dos resultados ........................................................................................... 31 4.15.2 Critério de registro ............................................................................................................. 32 4.15.3 Critério de aceitação ......................................................................................................... 32 Critério de Aceitação conforme ASME B31.1 ed.2018 Parágrafo 136.4.6 ........................... 32 Critérios conforme ASME B31.1 ed.2018 Mandatory Appendix O. ....................................... 32 4.16 MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DAS DESCONTINUIDADES ............................ 37 4.17 SISTEMÁTICA DE REGISTRO DE RESULTADOS ....................................................... 38 4.18 RELATÓRIO DE REGISTRO DE RESULTADOS ...................................................... 39 4.19 QUALIFICAÇÂO DO PESSOAL .................................................................................... 39 4.20 LIMPEZA FINAL ............................................................................................................... 39 4.21 REQUISITOS DE SEGURANÇA E AMBIENTAIS ...................................................... 40 5. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES .................................................................. 40 PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 5 de 45 Número da Revisão: A 1. OBJETIVO Este procedimento descreve as condições mínimas para a execução do ensaio não destrutivo por ultrassom mecanizado, sistema computadorizado, utilizando as técnicas Phased Array e Time of Flight Difraction (ToFD), aplicados para a inspeção de soldas circunferenciais de tubulações fabricadas de aço carbono e aços baixa liga, em conformidade com as normas ASME B31.1- Power Piping – Ed.2018 e ASME Section V -Nondestructive Examination – Ed. 2017. 2. APLICAÇÃO Este procedimento aplica-se à empreendimentos construídos em conformidade com as normas referenciadas. 3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA NORMAS INTERNACIONAS ASME Section V Nondestructive Examination – ed. 2017 ASME B31.1 ASME Code for Pressure Piping – ed. 2018 ASTM SE-2491 Standard Guide for Evaluating Performance Characteristics of Phased Array Ultrasonic Testing Instrument and Systems ASTM SE-2700 Standard Practice for Contact Ultrasonic Testing of Welds Using Phased Arrays ISO 9712 Non-Destructive Testing – Qualification and Certification of Personnel - ed. 2012; ASNT SNT TC 1A Recommended Practice for Personnel Qualification and Certification in Nondestructive Testing. 4. DESCRIÇÃO DO PROCESSO Seguem abaixo os materiais, processos e métodos de inspeção. 4.1 MATERIAIS A SEREM INSPECIONADOS 4.1.1 Conforme ASME B31.1 ed. 2018 4.1.1.1 Soldas circunferenciais, conforme parágrafo 136.4.6 e tabela 136.4.1-1 e 136.4.1-2. PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 6 de 45 Número da Revisão: A Metal base Faixa de espessuras (mm) Faixa de diâmetros (mm) Aços carbono Aços liga e baixa liga* 6,35 a 70,0 >= 25,4 (>= 1 pol.) * Aços com os P-number 1, 3, 4, 5A a 5C e 15A a 15F são considerados equivalentes 4.2 DETALHES DIMENSIONAIS DA SOLDA As soldas a serem inspecionadas estarão dentro das dimensões definidas na tabela abaixo, e nas figuras 1ª e 1b. Tipo de Chanfro Ângulo do bisel (1) Ângulo do bisel (2) Abertura de raiz Altura do “nariz” Faixa de espessuras (3) Material V 30°-40° 10° +/- 2° 3-5 2-4 6,35 - 70 Aço Carbono Aços Baixa Liga Notas: (1) Ângulo superior do bisel; (2) Ângulo inferior do bisel; (3) Faixa de espessuras onde esta configuração é aplicável; Obs.: Dimensões em milímetro ou como indicado. t (mm) a (mm) b (mm) 6,35 t < 19 2 a 5 0 b 4 60 80 Figura 1a – Detalhe dos chanfros (V) PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seçãodo MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 7 de 45 Número da Revisão: A t (mm) a (mm) b (mm) 1 2 19 t 70 1 a 2 4 b 6 35 40 7,5 12,5 Figura 1b – Detalhe dos chanfros (V Modificado) 4.3 EQUIPAMENTO Para a realização do ensaio ultrassônico mecanizado será utilizado um Sistema fabricado pela Olympus NDT, que inclui: Equipamento Omniscan MX ou MX2, com módulo para operar com 32:128 elementos ativos. Unidade de aquisição de dados com software capaz de coletar e armazenar sinais em forma de onda cheia e mostrar os dados em um monitor nos padrões A-SCAN, B-SCAN, C-SCAN e S-SCAN, assim como as imagens do TOFD com dimensões algorítmicas na posição vertical; ENCODER com resolução entre 0,5 e 2,0mm; SCANNER modelos: Cobra (fabricado pela Olympus), Chain Scanner (fabricado pela Olympus) ou ODI (Fabricado pela Jireh) para fixação dos cabeçotes; SOFTWARE: Olympus OMNIPC ou TOMOVIEW 2.7* R3 (*ou versão superior); PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 8 de 45 Número da Revisão: A 4.4 CABEÇOTES / SAPATAS / SCANNERS 4.4.1 Dados técnicos dos cabeçotes TÉCNICA FABRICANTE MODELO FREQUENCIA (MHz) QUANTIDADE DE ELEMENTOS DIMENSÔES “Pitch” (mm) FAIXA DE ESPESSURAS (mm) PAUT OLYMPUS 5L64-A2 5 64 0,6 6,35 a 70,0 PAUT OLYMPUS 2,25L64-A2 2,25 64 0,6 6,35 a 70,0 PAUT OLYMPUS 5L128-I2 5 128 0,5 6,35 a 70,0 PAUT OLYMPUS 10L32-A10 10 32 0,5 6,35 a 70,0 PAUT OLYMPUS 7.5CCEV35-A15 7,5 16 0,5 6,35 a 70,0 TOFD OLYMPUS C563-SM 10 1 3 mm 6,35 a 70,0 TOFD SIUI T5-6L 5 1 6 6,35 a 70,0 4.4.2 Dados técnicos das sapatas TÉCNICA FABRICANTE MODELO ÂNGULO (graus) FAIXA DE ESPESSURAS (mm) PAUT OLYMPUS SA2-N55S-IHC-AODXX* 38º a 70º 6,35 a 70,0 PAUT OLYMPUS SA15-N60S-IHC-AODXX* 40° a 72° 6,35 a 70,0 PAUT OLYMPUS SA10-N55S-IHC 40° a 72° 6,35 a 70,0 TOFD OLYMPUS ST1-70L-IHC-AODXX* 70° 6,35 a 70,0 TOFD OLYMPUS ST1-60L-IHC-AODXX* 60° 6,35 a 70,0 TOFD SIUI TFB-60 60° 6,35 a 70,0 TOFD SIUI TFB-70 70° 6,35 a 70,0 *As sapatas devem possuir raio de curvatura no sentido de varredura axial conforme o diâmetro da tubulação a ser inspecionada. As mesmas sapatas utilizadas na calibração devem ser utilizadas na inspeção. 4.4.3 Dados técnicos dos scanners FABRICANTE MODELO FAIXA DE DIÂMETROS (pol) OLYMPUS Chain Scanner 4 a 40 Jireh Odi Scanner Não aplicável PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 9 de 45 Número da Revisão: A Jireh Stix Não Aplicável Jireh Circ It 1 a 4 4.5 TÉCNICAS A SEREM EMPREGADAS Serão empregadas as técnicas Pulso Eco (Phased Array) pelo método do contato direto e ToFD com transmissão pitch-catch. A inspeção será realizada com registro total do ensaio. O sistema de ensaio será por um conjunto de feixes sônicos emitidos por até dois cabeçotes PHASED ARRAY e por dois ou mais cabeçotes ToFD. O conjunto de cabeçotes será montado em um scanner, de maneira que a solda seja ensaiada pelos dois lados em uma única varredura, sempre que possível. Os sinais ultrassônicos serão gerados I transmitidos pelo equipamento computadorizado (equipamento OLYMPUS OMNISCAN MX ou MX2) onde são executadas a análise e avaliação dos resultados. A avaliação dos resultados poderá ser feita também utilizando o software Olympus OMNIPC ou Tomoview, em suas últimas versões disponíveis. 4.6 CALIBRAÇÃO DO EQUIPAMENTO Geral: O instrumento de Phased Array deve ser calibrado anualmente por laboratório acreditado pela rede RBC/INMETRO conforme norma ISO 17025. A calibração do instrumento deve atender aos requisitos da norma ASTM SE-2491. 4.6.1 Calibração da linearidade horizontal 4.6.1.a. Geral Esta calibração é realizada utilizando-se o bloco padrão V1 e o cabeçote de Phased Array com ajuste de varredura linear a 0º (apresentação da tela em A-Scan). A linearidade deve ser avaliada em uma extensão da escala pelo menos igual à que será utilizada posteriormente na inspeção. Obs.1: O bloco de calibração V1 deverá ser do mesmo grupo de materiais especificados no item 4.1. 4.6.1.b. Método (a) Ajustar a velocidade do material de teste para 5920m/s. Selecionar a VPA (lei focal) mais centralizada possível (22 ou 24). (b) Ajustar a extensão da escala para exibir 10 múltiplos do eco de fundo. (c) Calibrar a escala horizontal utilizando o primeiro e o décimo ecos de fundo. PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 10 de 45 Número da Revisão: A (d) Usando-se o gate, determinar a posição real de cada eco intermediário. 4.6.1.c. Tolerância Desvios na linearidade horizontal com até 2% da extensão total da escala serão tolerados. 4.6.1.d Periodicidade A calibração da linearidade horizontal deve ser feita mensalmente. 4.6.2 Calibração da linearidade do controle de ganho 4.6.2.a. Geral Esta calibração é realizada utilizando-se o bloco padrão V1 e o cabeçote de Phased Array com ajuste de varredura linear a 0º (apresentação da tela em A-Scan). Esta calibração verifica ao mesmo tempo duas características que afetam a linearidade vertical do aparelho, ou seja, a linearidade do amplificador e a linearidade do controle de ganho. Pode ser utilizado qualquer bloco (padrão ou referência) para a calibração e de preferência o cabeçote que será utilizado na inspeção posterior. 4.6.2.b. Método Posiciona-se o cabeçote no bloco de modo a obter o eco de um pequeno refletor (furo de 1,5 mm do bloco V1). Ajusta-se o sinal através do controle de ganho a 80% da altura da tela, anotando-se o ganho que foi necessário. Adicionam-se 2 dB ao ganho anterior. O sinal deve aumentar para 101% da escala. Retorna-se ao ganho original e então diminui-se 6 dB e o sinal deve cair para 40% da altura da tela. Diminui-se, sucessivamente o ganho de 6 em 6 dB e confirma-se a queda do sinal para 20, 10 e 5%, respectivamente. Esta verificação deve ser feita para cada canal 4.6.2.c. Tolerância A tolerância deve ser de acordo com a tabela a seguir: Ganho (dB) Altura correta na tela (%) Limite aceitável +2 101 Não menos que 95% PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 11 de 45 Número da Revisão: A 0 80 (Linha de referência) -6 40 38% a 42% -12 20 19% a 21% 4.6.2.d. Periodicidade Esta calibração deve ser feita mensalmente. 4.7 AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DO CABEÇOTE PHASED ARRAY 4.7.1 Geral Esta avaliação é usada para determinar se todos os elementos (cristais) do cabeçote Phased Array estão ativos. 4.7.2 Método (a) Ajustar um set-up com as seguintes características: - Tipo de feixe sônico: linear - Número de elementos:1 - Ângulo do feixe sônico: zero graus - Step: 1 - Número de leis focais (VPA): 64 (ou 16 para o transdutor de 16 elementos) - Tipo de Sapata: Contact - Velocidade do som: 2330 m/s - Escala: 40 mm (b) Posicionar o cabeçote na espessura de 25 mm do bloco V1, ajustando o eco para 80% da altura da tela. (c) Verificar na imagem D-scan (ou S-scan) se todos os elementos estão ativos, conforme exemplo na figura abaixo. PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 12 de 45 Número da Revisão: A Figura - Avaliação da atividade do cabeçote Phased Array. 4.7.3 Tolerância A cada 16 elementos ativos só serão permitidos um elemento inativo, caso possua mais de um elemento inativo a cada 16 elementos inativos ou dois adjacentes o cabeçote deverá ser retirado de serviço. 4.7.4 Periodicidade A verificação será feita diariamente. Notas: 1) Não é permitida a utilização de aparelhos que excedam a tolerância. 2) A periodicidade especificada e estabelecida para condições normais de trabalho. Esta periodicidade pode ser alterada, em função da frequência de utilização, rugosidade superficial e características dos equipamentos. PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 13 de 45 Número da Revisão: A 3) Qualquer reparo ou manutenção na aparelhagem implica na necessidade de nova calibração, independente da periodicidade estabelecida. 4.8 CALIBRAÇÃO DOS BLOCOS PADRÕES. 4.8.1 Geral Os blocos padrões serão verificados quanto à integridade, rugosidade superficial e dimensões por laboratório de metrologia com padrões rastreáveis a RBC (Rede Brasileira de Calibração). 4.8.2 Tolerância Os blocos devem estar de acordo com as tolerâncias definidas pelas normas pertinentes. 4.8.3 Periodicidade Os blocos serão calibrados a cada dois anos. 4.9 CALIBRAÇÕES 4.9.1 Técnica Pulso-eco (Phased Array) Geral: Os parâmetros de configuração das leis focais do Phased Array deverão ser ajustados conforme definido no plano de varredura específico para cada configuração de solda. O plano de varredura encontra-se detalhado na IT-US-42, que é mandatória para execução do ensaio conforme este procedimento. O ensaio será realizado pulsando de 16 a 32 elementos do cabeçote Phased Array para cada lei focal. Este item descreve as seguintes calibrações: 1) Velocidade 2) Wedge delay 3) Sensibilidade 4) TCG 4.9.1.1 Calibração da Velocidade A calibração da velocidade será realizada usando-se o software Omniscan, através do ajuste da velocidade do material e do tipo onda requerida (ex.: Onda transversal), a verificação da calibração será feita utilizando-se sapatas planas e o raio de 100 mm do bloco padrão V1. PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 14 de 45 Número da Revisão: A 4.9.1.2 Calibração do Wedge Delay 4.9.1.2.A GERAL Devido à variação da distância percorrida na sapata o equipamento deverá ser calibrado para profundidade real. 4.9.1.2.b Método Utiliza-se o raio de 100 mm do bloco V1. Ajusta-se a escala de forma a ver na tela o sinal do refletor, ajustando o sinal do furo em 80% de altura da tela. Após informar a distância do raio, ajustar o gate apropriadamente, movimenta-se o cabeçote para frente e para trás para que seja formado um envelope. Após a formação do envelope pressiona-se “calibrate” e verifica-se o envelope entre duas linhas pontilhadas vermelhas. 4.9.1.2.c Tolerância O envelope deve estar contido entre as duas linhas pontilhadas vermelhas. A tolerância permitida é de +/- 1 mm. 4.9.1.2.d Periodicidade A calibração deve ser feita antes da construção de um novo set-up (calibração de sensibilidade). 4.9.1.3 Equalização da sensibilidade das leis focais 4.9.1.3.a Geral Devido à variação da distância percorrida a resposta de cada lei focal, será diferente ao longo de cada conjunto de elemento; daí a necessidade de efetuar-se a equalização. 4.9.1.3.b Método Maximiza-se o sinal no furo lateral de 1,5 mm do bloco V1, ajustando-se a resposta para uma determinada altura da tela (ex. 80%), para um dado conjunto de elementos. Executa-se a movimentação do cabeçote para se ter a melhor resposta para aquele conjunto, e comanda-se a equalização através do software. A operação deverá ser repetida, quantas vezes forem necessárias, até que se obtenha a confirmação da equalização. O mesmo acoplante utilizado na inspeção deverá ser utilizado para calibração. Qualquer controle que afete a resposta da amplitude do equipamento, como, por exemplo duração do pulso, filtros, averaging, etc. devem estar com as mesmas configurações para calibração e para a inspeção. PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 15 de 45 Número da Revisão: A 4.9.1.3.c Tolerância Os elementos deverão estar equalizados a +/- 2% em sensibilidade, medido pela altura da resposta na tela. 4.9.1.3.d Periodicidade A calibração deve ser feita antes da construção de um novo set-up (calibração de sensibilidade). 4.9.1.4 Calibração da sensibilidade do aparelho (TCG) – Ondas transversais Geral: a) As calibrações devem incluir o sistema de inspeção completo (Equipamento, cabeçote e sapata) que será utilizado na inspeção. b) As calibrações devem ser realizadas a partir da superfície correspondente a superfície do componente a ser testado. c) O mesmo acoplante deve ser utilizado para a calibração e inspeção. d) A mesma sapata deve utilizada para a calibração e inspeção. e) Qualquer controle que afete a resposta da amplitude do equipamento, como, por exemplo duração do pulso, filtros, averaging, etc. devem estar com as mesmas configurações para calibração e para a inspeção. 4.9.1.4.a Bloco de referência / Bloco de varredura de confirmação do sistema a) Diâmetros inferiores que 6”: Para diâmetros inferiores a 6”, a curva TCG deverá ser traçada nos blocos curvos, conforme definido na figura 2. Este mesmo bloco será utilizado como bloco de varredura, dado que ele possui os refletores de referência requeridos na norma ASME Section V Article IV Mandatory Appendix VII §VII-434.2.4. b) Diâmetros iguais ou maiores que 6”: Para diâmetros iguais ou maiores que 6”, a curva TCG deverá ser traçada no bloco da figura 2A ou 2B, utilizando-se os furos laterais para a calibração da sensibilidade. Verificação da sensibilidade: A sensibilidade deverá ser verificada no bloco curvo com entalhe (figura 02), onde caso a amplitude do sinal de resposta do entalhe seja inferior a 80% FSH, o ganho deverá ser ajustado de forma a elevar o sinal a 80%. Caso a amplitude do sinal de resposta do entalhe esteja superior a 80% FSH, não é requerido ajuste de sensibilidade. Deve-se trabalhar com o ganho obtido com o furo. Este ganho será o Ganho Primário. 4.9.1.4.b TolerânciasEspessura: A espessura do bloco de referência deverá estar entre ± 25% da espessura do componente a ser inspecionado. PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 16 de 45 Número da Revisão: A Diâmetro: O diâmetro do componente a ser inspecionado deverá estar entre 0,9 a 1,5 vezes o diâmetro do bloco de calibração. 4.9.1.4.c Configuração da TCG A escala deve ser ajustada a fim de assegurar a cobertura completa do volume de solda inspecionado, até a distância de percurso sônico de um pulo e meio. a) A calibração de sensibilidade é utilizada para equalizar a resposta para o mesmo refletor. O nível de referência da calibração de sensibilidade é ajustado a 80%. b) O nível de referência da TCG é utilizado para compensar a atenuação e dispersão no material em função da distância. c) O cabeçote é posicionado de modo a obter a máxima amplitude do entalhe posicionado a 1/2 pulo. d) O ganho é ajustado de forma a proporcionar uma indicação de 80% da altura total da tela, na máxima amplitude do entalhe, que é então marcada na tela usando-se o recurso de marcação TCG do software do Omniscan. Este é chamado Ganho Primário (GP). e) O cabeçote é posicionado para resposta da máxima amplitude do entalhe posicionado em 1 pulo. O pico da indicação é observado no display e marcado usando-se o recurso TCG do software do Omniscan. O software TCG do Omniscan é ajustado de forma a fornecer uma resposta de 80% daquele sinal naquela distância ao longo da linha de base. f) O cabeçote é posicionado para resposta da máxima amplitude do entalhe posicionado a um pulo e meio. Quando completada, a resposta dos refletores de calibração fornecerá cada uma um sinal de 80% (ver figura 3). 4.9.1.4.d Ajuste do Equipamento O “gate” deverá ser ajustado para cada ângulo de cabeçote, em uma faixa iniciando-se o mais próximo possível da superfície, a fim de monitorar o acoplamento durante a operação de varredura e mais 10% do percurso sônico após um pulo para o gate da raiz e um pulo e meio para o gate de enchimento, para garantir registro de toda área útil da solda. PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 17 de 45 Número da Revisão: A 4.9.1.5 Calibração do Encoder O encoder deverá ser calibrado diariamente, antes do início do período de trabalho. O encoder será verificado em uma distância mínima de 500 mm, onde a tolerância para a distância informada deverá estar dentro de +/- 1% da distância percorrida pelo encoder. Caso seja verificado um desvio superior a +/- 1%, o encoder deverá ser calibrado utilizando o Calibration Wizard do instrumento. Figura 2 – Bloco de referência / Bloco de Varredura Notas: 1- Os entalhes devem estar localizados a uma distância “d” não menor que “T” ou 25 mm, a que for maior, em relação a qualquer lado do bloco. 2- O comprimento mínimo do bloco (C), deve ser de 203 mm ou 8T, o que for maior. 3- A largura do bloco (L) deve ser de, no mínimo, 150 mm, e para tubulações com diâmetro externo de 102 mm ou menor, o comprimento mínimo do arco deve ser de 270°. Para diâmetro externo maior que 102 mm, o comprimento mínimo de arco deve ser de 203 mm ou 3T (o que for menor). 20.00m m 15.00m m 5.00m m 10.00m m 25.00mm 25.00mm 4.00mm 4.00mm 1/2 L 300.00mm L C PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 18 de 45 Número da Revisão: A 4- A profundidade dos entalhes deve ser no mínimo 8% e no máximo 11% da espessura T. 5- A largura do entalhe deve ser no máximo 6,4 mm e o comprimento deve ter 25 mm, no mínimo. 6- O diâmetro dos furos SDH serão: 2,4 mm para t até 25 mm; 3,2 mm para t igual ou maior que 25 mm até 70 mm. PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 19 de 45 Número da Revisão: A Figura 2A – Bloco Plano de Referência PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 20 de 45 Número da Revisão: A Figura 2B – Bloco Plano de Referência (ASME V) PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 21 de 45 Número da Revisão: A Figura 3 – Traçagem da curva TCG 4.9.1.6 Verificação da Calibração Os parâmetros de calibração para escala de distância e sensibilidade devem ser verificados a cada início de trabalho, troca de inspetor (mudança de turno ou outro motivo), sempre que houver mudança no sistema (troca de cabeçote, sapata ou arquivo de set-up). Esta verificação da calibração também deverá ser realizada antes do desligamento do aparelho no fim de cada inspeção ou série de inspeções. 4.9.1.6a Escala de distância A variação máxima admissível para variação da escala é de 10% do valor da leitura individual ou 5% do valor total da escala utilizada, o que for maior. Caso seja notada variação superior ao permitido, a escala deve ser corrigida e registrada em relatório. Todas as indicações encontradas desde a última verificação satisfatória devem ser reavaliadas e registradas com os valores corrigidos. PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 22 de 45 Número da Revisão: A 4.9.1.6b Sensibilidade Se ocorrer um desvio 2 dB ou superior na calibração, a calibração de sensibilidade (TCG) deverá ser corrigida e registrada a nova sensibilidade. Se a variação da sensibilidade for negativa, todos os registros de inspeção desde a última verificação satisfatória devem ser marcados como obsoletos e as inspeções devem ser refeitas. Caso a variação da sensibilidade tenha variado positivamente, todas as indicações encontradas desde a última verificação satisfatória devem ser reavaliadas com a sensibilidade corrigida e os resultados registrados em relatório. Também deverá ser verificada diariamente e antes de cada recalibração a condição de acoplamento cabeçote x sapata. 4.9.1.7 Ajuste da Sensibilidade O Ganho Primário (GP) será o ganho obtido durante a calibração da TCG, eledeverá ser definido como dB REF no instrumento. O Ganho Corrigido (GC) será definido através da investigação de perdas por transferência, entre o bloco de referencia e a peça em ensaio, utilizando para isto ultrassom convencional com transdutores angulares. A diferença encontrada, que poderá ser negativa ou positiva, deverá ser somada ao GP. A soma do GP +/- PT será igual ao GC. O Ganho de Varredura (GV) será o ganho corrigido (GC) acrescido de 6dB. O Ganho de Avaliação (GA) das descontinuidades será executada com o Ganho Corrigido (GC). 4.9.2 Calibrações ToFD 4.9.2.1 Bloco de verificação da sensibilidade – Componentes com diâmetro >= 500 mm Para a inspeção de componentes com diâmetro externo superior a 500 mm, a verificação da sensibilidade deve ser realizada utilizando o bloco de calibração mostrado na figura 4, abaixo: PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 23 de 45 Número da Revisão: A - Dimensões dos furos laterais do bloco: Lado Esquerdo Lado Direito SDH nº Altura [A] (mm) Prof. [P] (mm) Diam. (mm) SDH nº Altura [A] (mm) Prof. [P] (mm) Diam. (mm) 1 5,0 25,0 3,0 8 10,0 25,0 3,0 2 15,0 30,0 3,0 9 20,0 25,0 3,0 3 25,0 35,0 3,0 10 30,0 25,0 3,0 4 35,0 40,0 3,0 11 40,0 25,0 3,0 5 45,0 45,0 3,0 12 50,0 25,0 3,0 6 55,0 50,0 3,0 13 60,0 25,0 3,0 7 65,0 55,0 3,0 A 2 mm 25 mm P 25 mm 2 mm 75 mm PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 24 de 45 Número da Revisão: A Obs: a) A espessura do bloco é de 70 mm. b) O diâmetro dos furos laterais é de 3,0 mm. c) Entalhes com dimensões de: 2,0 mm de profundidade por 25,0 de comprimento, por 2,0 mm de largura. d) Material do bloco: ASTM A36. 4.9.2.2 Bloco de verificação da sensibilidade – Componentes com diâmetro externo < 500 mm. Para a inspeção de componentes com diâmetro externo inferior a 500 mm, a faixa de diâmetro do bloco de verificação da sensibilidade deve obedecer aos requisitos estabelecidos no item 4.9.1.4.a. 4.9.3 CALIBRAÇÃO ToFD 4.9.3.1 Seleção do ângulo e ajuste do PCS Ajuste o PCS dos transdutores conforme a tabela abaixo: Dimensões da solda Scan Plan ToFD Zona 1 Zona 2 OD (") WT (mm) Chanfro Prof. (mm) Ângulo PCS (mm) Prof. (mm) Ângulo PCS (mm) 32 69,95 V Modif. 20,0 70 110 46,6 60 162 26 57,15 V Modif. 15,0 70 82 38,1 60 132 24 59,54 V Modif. 15,0 70 82 39,7 60 138 22 47,63 V Modif. 12,0 70 66 31,8 60 110 18 45,25 V Modif. 12,0 70 66 30,2 60 105 16 36,53 V Modif. 24,4 60 84 14 31,75 V Modif. 21,2 60 73 12 33,32 V Modif. 22,2 60 77 10 25,4 V Modif. 16,9 70 93 8 23,01 V Modif. 15,3 70 84 6 18,26 V Simples 4 13,49 V Simples 3 11,13 V Simples 2 8,74 V Simples 1 6,35 V Simples PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 25 de 45 Número da Revisão: A 4.9.3.2 Ajuste da Sensibilidade O eco proveniente da onda lateral, obtido na própria peça a ser inspecionada, será ajustado entre 40% e 90% da altura da tela, e, o nível de ruído deve estar entre 5% e 10% da altura da tela. O ganho necessário para o ajuste será chamado de Ganho Primário (GP). Para inspeções com múltiplas zonas, quando a onda lateral não é visível, o ajuste do ganho deve ser feito somente com base no nível de ruído. 4.9.3.3 Confirmação da sensibilidade Deve ser realizada uma varredura no bloco de verificação da sensibilidade, com os furos laterais centralizados entre os transdutores com o ajuste de ganho e PCS conforme o item acima. Os furos laterais da zona requerida devem estar, no mínimo, 6dB acima do nível de ruído e serem nítidas no B-Scan. Quando a solda for dividida em múltiplas zonas, repita os passos dos itens 4.9.3.1 e 4.9.3.2 para cada par de transdutores. Adicionalmente, o furo lateral da(s) zona(s) adjacentes devem ser detectados. 4.9.3.4 Confirmação da largura de cobertura Duas varreduras adicionais conforme o item 4.9.3.3 devem ser realizadas com os transdutores deslocados na distância das margens da solda a ser inspecionada +/- ½”. Caso todos os furos não sejam detectados, duas varreduras adicionais são requeridas com os transdutores deslocados na distância identificada acima. 4.10 CONDIÇÃO SUPERFICIAL E TÉCNICA DA PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE 4.10.1 Condição superficial A superfície de contato entre o cabeçote e a peça deverá estar limpa e livre de irregularidades que possam interferir no acoplamento e movimentação do cabeçote, tais como rugosidade excessiva, carepas, respingos, tinta etc. Na margem das soldas deverá haver concordância suave entre as superfícies. O reforço da solda transversal ao eixo da solda inspecionada deverá ser removido numa distância de 150mm da margem. PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 26 de 45 Número da Revisão: A 4.10.2 Técnica de preparação da superfície A superfície de ensaio deve ser adequada para permitir a inspeção na sensibilidade indicada. As superfícies devem estar limpas, livres de rugosidade, carepas de laminação, respingos de solda, depressões ou qualquer outra irregularidade que possa interferir no acoplamento ou na livre movimentação dos cabeçotes. As superfícies devem ser esmerilhadas, escovadas, raspadas ou preparadas de alguma outra forma para atender os requisitos do item 4.10.1. 4.10.3 Temperatura da peça A temperatura da peça deve estar entre 5 e 70 °C para execução do ensaio. A diferença de temperatura entre o bloco de calibração (durante a calibração) e a peça (durante o ensaio) não deverá ser superior a 14°C. 4.11 ACOPLANTE Será utilizado água, com utilização de recipientes de armazenamento e canais de irrigação nas sapatas. 4.12 TÉCNICA DE VARREDURA 4.12.1 Varredura para confirmação do sistema – Técnicas PAUT e ToFD Deve ser realizada uma varredura no Bloco de varredura (figura 2 para o PAUT e figura 4 para o ToFD), de forma que as indicações dos refletores de referência sejam registradas antes e depois de cada inspeção, ou série de inspeções de itens similares (mesmos diâmetros e espessuras), quando houver troca de pessoal e quando um novo arquivo de calibração for carregado no sistema. Esta varredura é válida para atendimento do item 4.9.1.6 e os parâmetros de sensibilidade e escala de distância devem ser verificados conforme os itens 4.9.1.6a e 4.9.1.6b respectivamente. 4.12.2 Resolução de varredura A resolução de varredura deve ser de 1,0 mm. 4.12.3 Velocidade de varredura A velocidade de varredura não será superior ao informado pelo aparelho Omniscan em função dos parâmetros selecionados e não poderá ter linhas reticuladas (linha branca) em uma extensão acumulada superior a 5% do comprimento ensaiado, ou quando houverem linhas adjacentes com perda de dados. PROCEDIMENTOTÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 27 de 45 Número da Revisão: A 4.12.4 Direções e superfícies de varredura As juntas soldadas serão inspecionadas por varredura setorial, com movimentação dos cabeçotes paralelos à solda (com distância fixa ao centro da mesma). Conforme figura 4. Em caso de dúvidas durante a avaliação dos resultados, as juntas poderão ser inspecionadas por varredura Linear movimentação dos cabeçotes paralelos à solda, esta será uma varredura livre, não tendo a necessidade de posicionamento fixo ao centro da solda e sem registro. 4.12.5 Detecção de descontinuidades no metal base: As regiões adjacentes às soldas que serão percorridas pelas ondas transversais, deverão ser inspecionadas com transdutor de ultrassom convencional, do tipo normal ou duplo-cristal para assegurar que não existam refletores que possam interferir com os ensaios por ultrassom Phased Array e ToFD. A presença de tais refletores deve ser registrada e considerada durante a execução da inspeção da solda. A calibração para esta inspeção deve ser feita colocando-se dois ecos de fundo no visor do tipo A- Scan e ajustando-se a amplitude da resposta do segundo eco de fundo a 80% da altura da tela. 4.12.6 Detecção de descontinuidades transversais: a) Varredura com o reforço da solda A inspeção para detecção de descontinuidades transversais deve ser realizada a partir do metal base adjacente e em ambos os lados da solda com transdutor 10L32-A10 Phased Array, varredura setorial variando de 45° até 70°, com 1° de incremento, ondas transversais. O transdutor deve ser posicionado em um ângulo de 0° a 45° em relação ao eixo da solda em ambos as direções axiais, com o feixe angular passando através de todo o volume a ser examinado. b) Varredura com o reforço removido Caso o reforço tenha sido removido, o transdutor 10L32-A10 Phased Array, varredura setorial variando de 45° até 70°, com 1° de incremento, ondas transversais, deve ser acoplado diretamente sobre a solda. Durante a varredura, o transdutor deve ser posicionado paralelamente ao eixo da solda, em ambos as direções, com o feixe angular passando através de todo o volume a ser examinado. PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 28 de 45 Número da Revisão: A Calibração: O transdutor angular deve ter a sensibilidade calibrada nos entalhes longitudinais do bloco de referência, criando uma curva TCG, com a referência a 80%, e que englobe todo o percurso sônico utilizado no exame para detecção de refletores transversais. 4.12.7 Seleção da técnica de inspeção (PAUT e/ou ToFD) Sempre que houver acesso pelos dois lados (tubo x tubo), as soldas devem ser ensaiadas por ambas as técnicas Phased Array e ToFD. A técnica pulso-eco (Phased Array) será destinada para detectar e avaliar as descontinuidades internas, na raiz e face das soldas. A técnica ToFD será destinada para detectar descontinuidades na região do bisel com preparação de 10° e para dimensionamento de altura das indicações. A técnica ToFD não é requerida para espessuras inferiores a 19,0 mm, onde a preparação do chanfro é em V simples, com 37° de bisel. Opcionalmente o ensaio poderá ser executado com a varredura independente para os cabeçotes Phased Array e TOFD. 4.12.7.a Lado de Varredura A varredura será feita pelo lado externo da tubulação, sempre que possível nos dois lados da solda. Caso exista restrição da área de varredura em um dos lados da solda, o distanciamento (stand- off) do transdutor ao centro da solda, previsto na IT-US-42 deve ser revisado de acordo com as condições de campo, onde uma nova simulação no software ES BeamTools deve ser feita e o Scan Plan específico validado pelo Nível 3. 4.12.7.b Sentido da Varredura O sentido da varredura será conforme estipulado pela regra da mão direita, respeitando o sentido do fluxo. O ponto zero, a definição dos skews e o sentido da varredura deverão ser marcados na peça com marcador industrial. PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 29 de 45 Número da Revisão: A Figura 4 – Ponto zero, skews e sentido da varredura 4.12.6.c Varredura para aquisição de dados A varredura para a aquisição de dados será feita de forma a garantir a cobertura comprimento total da solda. 4.12.7 Varredura de Reparos Toda cota onde o reparo estiver contido deverá ser varrida acrescido de 50 mm para cada extremidade. 4.12.8 Volume coberto pela inspeção As técnicas PE (Phased Array) em conjunto com o ToFD, devem garantir a cobertura volumétrica total da solda acrescida da ZTA (Zona Termicamente Afetada). 4.12.9 Juntas Tubo x Acessório (Acesso apenas por um lado da junta) A inspeção de soldas entre tubo x acessório (curva, T, redução ou flange) é limitada por fatores geométricos pelo fato de só permitir um bom acoplamento do cabeçote do lado do tubo. Estas limitações devem ser analisadas pelo inspetor de ultrassom, registradas – quando aplicável – e ensaiadas considerando-se as seguintes recomendações: PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 30 de 45 Número da Revisão: A I.Sempre que houver restrição de varredura pelos dos lados da solda, o plano de varredura deve ser revisado e validado pelo inspetor Nível 3, de forma a viabilizar o ensaio pelos dos lados da solda com cobertura total do volume soldado mais ZTA. Caso não seja possível o ensaio por ambos os lados, o item abaixo deve ser observado. II.Sempre que a varredura não puder ser efetuada pelos dois lados da solda, em virtude da presença de acessórios, o reforço deverá ser aplainado na região com restrição de varredura. Para o caso tubulações com diâmetros iguais ou menores que 6”, todo o perímetro da solda deverá ter o reforço rebaixado. III.A inspeção deverá cobrir a segunda reflexão (pulo e meio), de forma que o feixe incida na totalidade do bisel do lado oposto (do acessório). IV.Estas condições devem ser registradas no relatório através de croquis que facilitem o entendimento das condições de execução em campo. 4.13 REQUISITOS ADICIONAIS Antes de iniciar o ensaio o inspetor deverá saber: - Material base metal de adição da junta; - Processo de soldagem; - Dimensões da junta (ângulo do chanfro, abertura da raiz, etc.); - Norma de projeto do equipamento; - Critério de aceitação de descontinuidades aplicável ao equipamento. 4.14 SEQUENCIA DE ENSAIO E AVALIAÇÃO PRÉVIA DE RESULTADOS 4.14.1 Sequência do ensaio a) Confirmar a calibração da sensibilidade no bloco de referência, fazendo os ajustes necessários b) Marcar o ponto zero de início de varredura no tubo (ver item 4.12.6) c) Suprir o acoplante d) Fazer a aquisição de dados e) Verificar os resultados da aquisição Acoplamento Centralização do scanner Falhas na aquisição (falhas maiores que os limites estabelecidos no item 4.12.2). f) Caso a aquisição seja satisfatória proceder a interpretação dos resultados g) Emitir o relatório do ensaio PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 31 de 45 Número da Revisão: A 4.14.2 Motivos para re-inspeção 4.14.2.1 Problemas na calibração do aparelho Caso durante a verificação da calibração sejam constatadas variações na sensibilidade do ensaio ≥ 2dB, o ensaio será refeito em todas as juntas ensaiadas desde a última verificação satisfatória, exceto se for constatado que a sensibilidade está excessiva, onde apenas as descontinuidades registradas devem ser revisadas. 4.14.2.2 Problemas na execução do ensaio Todas as juntas ensaiadas cujo registro apresente perda de dados, em uma extensão acumulada superior a 5% do comprimento ensaiado, ou quando houverem linhas adjacentes com perda de dados. 4.14.3 Interpretação dos resultados Os sinais produzidos no ensaio serão avaliados para determinar se são provenientes da geometria da solda ou de descontinuidades. Caso o inspetor observe no resultado do ensaio que houve um erro da distância projetada (devido aos fenômenos de anisotropia do material), a mesma deverá ser corrigida via software (probe offset) através da análise da imagem de uma referência conhecida (raiz e/ou reforço da solda). 4.14.3.1 Se houver dúvida na interpretação dos resultados com relação a existência de descontinuidades transversais, trincas ou sinais de geometria da peça o inspetor poderá utilizar o ensaio por ultra-som manual para confirmação. 4.14.3.2 Descontinuidades volumétricas poderão ser avaliadas pela Técnica TOFD. Atenção especial deverá ser dada às porosiodades agrupadas, que caso ocorram devem ser avaliadas pela Técnica TOFD. 4.14.3.3 Caso seja detectada descontinuidade na raiz da solda, o inspetor deve solicitar ensaio complementar por videoscopia para auxiliar na interpretação e avaliação final. 4.14.3.4 Caso, pela interpretação dos sinais, haja suspeita de haver dupla-laminação no metal base, um ensaio adicional manual será feito na região duvidosa. 4.15. CRITÉRIO DE REGISTRO E ACEITAÇÃO DE DESCONTINUIDADES 4.15.1 Interpretação dos resultados 4.15.1.1 Os sinais produzidos no ensaio serão avaliados para determinar se são provenientes da geometria da solda ou de descontinuidades. PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 32 de 45 Número da Revisão: A 4.15.2 Critério de registro (1) Para o Phased Array, todas as indicações que atingirem ou superarem 20% do nível de referência (TCG), utilizando-se o Ganho de Avaliação (GA), deverão ter sua localização, amplitude e extensão avaliadas. (2) Para o ToFD, todas as indicações com comprimento superior a 4,0 mm deverão ser investigadas. 4.15.3 Critério de aceitação 4.15.3.1 Critério de Aceitação conforme ASME B31.1 ed.2018 Parágrafo 136.4.6 1) Descontinuidades avaliadas como sendo trincas, falta de fusão, falta de penetração ou falta de penetração são inaceitáveis independente do comprimento. 2) Outras descontinuidades são inaceitáveis caso excedam o ganho de avaliação (GA) e seus comprimentos excederem: a) 6 mm para espessuras de até 19,0 mm. b) 1/3t para espessuras a partir de 19,0 mm até 57,0 mm. c) 19,0 mm para espessuras superiores a 57,0 mm. 4.15.3.2 Critérios conforme ASME B31.1 ed.2018 Mandatory Appendix O. a. Critério de aceitação a) O comprimento máximo aceitável da indicação é 4t (quatro vezes a espessura), independente da altura. b) Espessura da solda, excluindo qualquer reforço. Para soldas de topo com chapas de diferentes espessuras, considerar t da chapa mais fina. c) A descontinuidade é considerada reprovada se suas dimensões excederem o valor de h/t ou o comprimento (l) máximo permitido. d) A razão altura/comprimento (h/l) utilizado deve ser determinado arredondando o valor (h/l) calculado para o valor mais próximo na coluna, ou por interpolação linear. Tabela 1 – Critério de aceitação para soldas com espessuras menores que 25 mm Tipo do defeito / Flaw Type h/t (Altura / Espessura) l (Comprimento) Superficial <= 0,100 <= 6,4 mm Subsuperficial <= 0,286 <= 6,4 mm PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 33 de 45 Número da Revisão: A Tabela 2 – Critério de aceitação para descontinuidades superficiais em soldas com espessuras entre 25 mm e 64 mm Razão altura / comprimento Flaw aspect ratio h / l Superficial h / t 0,00 0,031 0,05 0,033 0,10 0,036 0,15 0,041 0,20 0,047 0,25 0,055 0,30 0,064 0,35 0,074 0,40 0,083 0,45 0,085 0,50 0,087 Tabela 3 – Critério de aceitação para descontinuidades internas em soldas com espessuras entre 25 mm e 64 mm Razão altura / comprimento Flaw aspect ratio h / l Superficial h/t 0,00 0,054 PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 34 de 45 Número da Revisão: A 0,10 0,06 0,20 0,068 0,30 0,078 0,40 0,09 0,50 0,104 0,60 0,122 0,70 0,141 0,80 0,163 0,90 0,19 1,0 0,219 Tabela 4 – Critério de aceitação para descontinuidades superficiais em soldas com espessuras entre 64 mm e 100 mm. Razão altura / comprimento Flaw aspect ratio h / l Superficial h / t 0,00 0,025 0,05 0,0265 0,10 0,029 0,15 0,033 0,20 0,0375 0,25 0,044 0,30 0,051 0,35 0,059 0,40 0,0665 0,45 0,085 0,50 0,087 Tabela 5 – Critério de aceitação para descontinuidades internas em soldas com espessuras entre 64 mm e 100 mm. Razão altura / comprimento PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 35 de 45 Número da Revisão: A Flaw aspect ratio h / l Superficial h/t 0,00 0,068 0,10 0,076 0,20 0,086 0,30 0,098 0,40 0,114 0,50 0,132 0,60 0,156 0,70 0,180 0,80 0,210 0,90 0,246 1,0 0,286 a. Localização da profundidade abaixo da superfície de inspeção A localização reportada deverá ser a do ponto mais profundo da descontinuidade em relação à superfície de varredura. b. Localização ao longo do cordão da solda A localização reportada deverá ser a do ponto de início da descontinuidade em relação ao ponto zero de inspeção. c. Comprimento O comprimento (l) da descontinuidade deve ser medido no sentido paralelo ao comprimento da solda. d. Altura A altura da descontinuidade deve ser medida no sentido normal à superfície submetida aos esforços, e deve ser notada como “h” tanto para descontinuidades superficiais quantopara descontinuidades internas. e. Critérios de Interação PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 36 de 45 Número da Revisão: A a) Indicações descontínuas que estão orientadas primariamente em planos paralelos devem ser consideradas como coplanares se o espaçamento entre planos adjacentes é menor que 13 mm, ou 0,5t, o que for menor. b) Se o espaçamento entre indicações alinhadas ao longo do eixo da solda (direção do comprimento) for menor que a altura da indicação com maior altura, as duas descontinuidades devem ser consideradas como uma única descontinuidade. c) Se o espaçamento entre indicações alinhadas na seção transversal da solda (direção da espessura) for menor que a altura da indicação com maior altura, as duas descontinuidades devem ser consideradas como uma única descontinuidade. PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 37 de 45 Número da Revisão: A Figura 7 - Regras de interação / Interaction Rules 4.16 MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DAS DESCONTINUIDADES O dimensionamento do comprimento e da profundidade das descontinuidades será determinado pelo programa de análise Olympus OMNIPC ou TOMOVIEW 2.7 R3 ou uma versão acima. PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 38 de 45 Número da Revisão: A 4.16.1 COMPRIMENTO 4.16.1.1 Técnica TOFD O comprimento será determinado utilizando-se a parábola do cursor eletrônico do programa, posicionada nas extreminadades da descontinuidade, fazendo coincidir os cursores com o formato parábolico das extremidades das decontinuidades. 4.16.1.2 Técnica Pulso eco – Phased array 4.16.1.2.1 O comprimento será determinado pela técnica da queda dos 6dB. 4.16.2 ALTURA 4.16.2.1 O dimensionamento da altura do defeito deverá ser realizado através da técnica TOFD, com o emprego dos cursores parabólicos posicionados nos primeiros picos de cada sinal das extremidades das indicações. O inspetor deverá observar a limitação de resolução de altura para técnica ToFD, em função da espessura, PCS e profundidade da indicação. Indicações onde não seja possível distinguir os sinais da extremidades, o inspetor deverá avaliar qual a mínima dimensão possível para medir para uma dada configuração e buscar o dimensionamento através da técnica PAUT complementarmente. 4.16.2.1.1 Para dimensionamento pela técnica Phased Array será utilizada a técnica da queda dos 3dB, difração ou máxima amplitude. 4.16.2.1.2 A técnica TOFD será utilizada em complementação à Técnica Phased Array. Descontinuidades não detectadas na Técnica Phased Array, mas detectadas na Técnica TOFD ) deverão ser avaliadas pela técnica TOFD. 4.17 SISTEMÁTICA DE REGISTRO DE RESULTADOS Os resultados dos ensaios serão registrados de maneira que seja possível correlacionar o relatório com a localização física do local ensaiado e das descontinuidades detectadas e vice-versa. As descontinuidades consideradas como defeitos serão indicadas na peça, na sua verdadeira grandeza, através de giz de cera ou marcador industrial. Armazenamento de Dados e Arquivamento: Um backup em HD externo deve ser feito diariamente com as imagens realizadas naquele dia; Semanalmente, um DVD deverá ser gravado e uma cópia será entregue ao cliente. Os arquivos serão nomeados com associação da tubulação inspecionada, como por exemplo, DS-XXXX-SP-XX-J-XX-SKXX. o Onde: DS-XXXX = Número do desenho; PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 39 de 45 Número da Revisão: A SP-XX = Número do Spool; J-XX = Número da Junta; SKXX = Número do Skew ou varredura. Os arquivos de inspeção após reparo serão nomeados com a adição da letra “R” no final do arquivo, seguido do número do reparo, como por exemplo, DS-XXXX-SP-XX-J-XX-SKXX-R1. No final do projeto um DVD será entregue ao cliente o book completo da obra, contendo, no mínimo, os arquivos nativos aquisitados (solda), relatórios e o software para visualização dos dados coletados (Tomoviewer). Será armazenada na sede da QUALITEC em Minas Gerais uma cópia desse book. Para a gravação do DVD final do projeto as imagens das juntas deverão ser subdividas pelas seguintes pastas: Projeto – Equipamento Desenho – Spool – Junta 4.18 RELATÓRIO DE REGISTRO DE RESULTADOS O relatório será gerado conforme Anexo 1. 4.19 QUALIFICAÇÂO DO PESSOAL Para execução do ensaio por ultrassom nas técnicas PAUT e ToFD (calibração, varredura, análise e laudo dos dados), o inspetor deverá ser qualificado e certificado pelo SNQC-ABENDI, como US-N2- S2 ou em um subnível superior ,e, também conforme prática escrita do empregador ASNT SNT TC 1A, como US-N2-PA e US-N2-TOFD. Adicionalmente, os inspetores de ultrassom níveis 2 e 3 que irão analisar os dados e interpretar os resultados do exame deverão ter treinamento específico para aplicação dos requisitos deste procedimento. Este certificado deverá ser emitido por profissional Ultrassom Nível 3, certificado em sistema conforme ISO 9712 e ASNT NDT program. O Ensaio será supervisionado por um profissional certificado conforme ISO 9712 e ASNT NDT program em Ultrassom nível 3 na extensão necessária para assegurar que os requisitos deste procedimento estejam sendo atendidos. 4.20 LIMPEZA FINAL O acoplante utilizado não deixa resíduos prejudiciais à peça. Portanto, a limpeza final somente será realizada, caso seja solicitada pela empresa contratante dos serviços. PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 40 de 45 Número da Revisão: A Quando for utilizada escova rotativa ou manual, a mesma deverá ser do mesmo grupo de materiais especificados no item 3. 4.21 REQUISITOS DE SEGURANÇA E AMBIENTAIS Devem ser considerados os aspectos de impactos ambientais, riscos e perigos causados pela atividade de inspeção em serviço. Antes do início dos trabalhos de inspeção deve ser obtida uma permissão de trabalho, onde são definidos os requisitos de segurança para execução dos trabalhos de inspeção. Em caso de não- conformidade, comunicar ao órgão gestor da segurança industrial e meio ambiente. O inspetor deve utilizar os EPI’s necessários para execução dos serviços de inspeção, conforme a norma regulamentadora nº 6 (NR-6). O inspetor deve verificar se os acessos, andaimes e iluminação são suficientes e adequados. Os trabalhos de manutenção em paralelo não devem propiciar riscos à segurança do inspetor. 5. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES Todas as obrigações da equipe devem ser estritamenteestabelecidas em acordo com os requisitos do cliente e requisitos das legislações locais. Gerente/Coordenador/Supervisor É responsabilidade das lideranças assegurarem a divulgação e a correta aplicação deste procedimento nos seus âmbitos de responsabilidade. Empregados e Contratados Devem cumprir com as regras do cliente e requisitos legais locais. 6. REQUALIFICAÇÃO DO PROCEDIMENTO 6.1. Qualquer alteração nas variáveis essenciais ou não essenciais requer a revisão deste procedimento. 6.2. Alteração nas variáveis essenciais requer uma análise em conjunto com o cliente para estabelecer a necessidade de requalificação do procedimento. Variáveis do procedimento: Requisito Var. Essencial Não Essencial PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 41 de 45 Número da Revisão: A Configuração da solda a ser examinada, incluindo espessura, dimensões, material base e tipo do produto (tubo, chama, forjado, etc). X Superfícies de Varredura X Técnica (Contato direto, imersão, etc) X Ângulo e modo de propagação de ondas no material X Transdutores (tipo), frequência, dimensão do “pitch”, quantidade de elementos) X Sapatas X Equipamento de Ultrassom X Calibração (Blocos e técnica) X Direção e extensão de varredura X Varredura (Manual ou automática) X Método para distinção entre indicações de geometria e descontinuidades X Método de dimensionamento X Sistema de aquisição de dados X Sobreposição de varredura X Condição superficial X Acoplante X Limpeza final X Registros, incluindo itens mínimos de calibração a serem registrados X Distância focal X Tamanho da VPA (Número de elementos ativos x abertura passiva) X Scan Plan (Plano de escaneamento) X Marcação do eixo da solda X S-Scan (Faixa de ângulos, incremento angular, primeiro elemento, quantidade de elementos) X PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 42 de 45 Número da Revisão: A E-Scan (ângulo de varredura, primeiro e último elementos, quantidade de elementos, incremento de elementos X PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 43 de 45 Número da Revisão: A PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 44 de 45 Número da Revisão: A PROCEDIMENTO TÉCNICO NÚMERO: PT-US-42 Título: PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY e ToFD – em conformidade com a Norma ASME B31.1 – Ed.2018 e ASME Sec. V – Ed.2017 Seção do MG: Cap. 01 Elaborado Por: Marcelo Feitosa Aprovado por: Data da Emissão: 27/04/2019 Data da Revisão: 12/05/2019 Folha: 45 de 45 Número da Revisão: A
Compartilhar