Bizus Estratégicos para Concursos - Cursos Regulares (Administração Financeira e Orçamentária)-2020

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BIZU ESTRATÉGICO
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Bizus Estratégicos para Concursos -
Cursos Regulares (Administração
Financeira e Orçamentária)-2020
Autor:
05 de Maio de 2020
08048859408 - Suenice Candido
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BIZU ESTRATÉGICO – AFO (CURSO REGULAR) 
Fala, galera! Como andam esses estudos? 
Neste material, trazemos uma seleção de bizus da disciplina de Administração Financeira e Orçamentária - 
AFO com foco na Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF. 
O objetivo é proporcionar uma revisão de alta qualidade aos alunos por meio dos principais tópicos desse 
conteúdo com base no grau de incidência em prova. 
Espero que gostem do que preparamos para vocês, pois o conteúdo foi selecionado com o objetivo de 
vocês acertarem o maior número de questões. 
 Coach Ricardo Sampaio 
 Coach Leonardo Mathias 
 
 @vocemaisconcursado 
 
 @profleomathias 
AFO (Curso Regular – Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF) 
Assunto Bizus Caderno de Questões 
Disposições Preliminares 1 a 3 https://bit.ly/2G4ixtO 
Planejamento e Orçamento Público 5 a 10 https://bit.ly/2QvDTlW 
Receita Pública 11 a 12 https://bit.ly/3loGITR 
Despesa Pública 13 https://bit.ly/2D31W8s 
Transferências Voluntárias e Destinação de Recursos para 
o Setor Privado 
14 e 15 https://bit.ly/3lrG08j 
Dívida Pública e Endividamento 16 https://bit.ly/2QI81dX 
Gestão Patrimonial na LRF 17 https://bit.ly/3jizUFy 
Transparência, Controle e Fiscalização 18 a 20 https://bit.ly/31zrOT6 
Disposições Finais e Transitórias 21 https://bit.ly/3ln1enZ 
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ANÁLISE ESTATÍSTICA – AFO (CURSO REGULAR) 
Pessoal, realizamos a análise estatística dos últimos anos de todo o conteúdo programático disponibilizado 
no Curso Regular de Administração Financeira e Orçamentária - AFO, vejamos a frequência com que a 
banca vem exigindo os temas previstos: 
 
 
Com essa análise, podemos verificar quais são os temas mais cobrados pelas bancas e, com isso, focar nos 
principais conteúdos para revisar e detonar na prova! 
 
 
Administração Financeira e Orçamentária - AFO 
Assunto 
Quantidade de 
Questões 
 
% 
Lei de Responsabilidade Fiscal 1508 26,2% 
Orçamento Público: PPA, LDO e LOA. Conceitos e 
Técnicas. Vedações Constitucionais em matéria 
Orçamentária. 
943 16,4% 
Princípios Orçamentários. Créditos Ordinários e 
Adicionais 
893 15,5% 
Despesa Pública e Programação e Descentralização 
Orçamentária e Financeira 
681 11,8% 
Receita Pública 669 11,6% 
Estágios da Receita, da Despesa e Dívida Ativa 531 9,2% 
Restos a Pagar, Despesas de Exercícios Anteriores e 
Suprimento de Fundos 
397 6,9% 
Ciclo Orçamentário 134 2,3% 
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ANÁLISE ESTATÍSTICA – LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL 
- LRF 
Agora vamos ver a análise estatística detalhada da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF: 
 
 
 
 
 
 
Lei de Responsabilidade Fiscal (1508 questões – 26,2%) 
Assunto Quantidade de Questões 
 
% 
Disposições Preliminares 128 2,2% 
Planejamento e Orçamento Público 259 4,5% 
Receita Pública 129 2,2% 
Despesa Pública 286 5,0% 
Transferências Voluntárias e Destinação de 
Recursos para o Setor Privado 
67 1,1% 
Dívida Pública e Endividamento 207 3,6% 
Gestão Patrimonial na LRF 36 0,6% 
Transparência, Controle e Fiscalização 204 3,5% 
Disposições Finais e Transitórias 10 0,2% 
Temas mesclados 182 3,2% 
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Lei de Responsabilidade Fiscal 
1. Objetivos 
i. Estabelecer normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. 
ii. Ação planejada. 
iii. Ação transparente. 
iv. Prevenção de riscos capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas. 
v. Correção de desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas. 
vi. Cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e obediência a limites e condições 
no que tange à: 
➢ Renúncia de receita; 
➢ Geração de despesa com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e 
mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária - ARO; e 
➢ Concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar. 
2. Princípios 
i. Planejamento - determina os objetivos a alcançar e as ações a serem realizadas, compatibilizando-
as com os meios para a sua execução. 
ii. Transparência - Atos de entidades públicas sejam praticados com publicidade e ampla prestação de 
contas. 
iii. Controle - Ações fiscalizadoras e imposição de prazos na gestão de políticas e de procedimentos. 
iv. Responsabilização - Obrigação de prestar contas e responder por suas ações. 
3. Alcance e Receita Corrente Líquida 
i. Aplicável a: União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 
ii. Compreende: Poder Executivo, Poder Legislativo, inclusive Tribunais de Contas, Poder Judiciário e 
Ministério Público, administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais 
dependentes. 
▪ Empresa controlada: sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertença, 
direta ou indiretamente, a ente da federação. 
▪ Empresa estatal dependente: empresa controlada por ente público que receba dela recurso 
para pagamento de despesas com pessoal, de custeio em geral ou de capital, excluídos os 
provenientes de aumento da participação acionária. Seguem a LRF e fazem parte do 
Orçamento Fiscal e da Seguridade Social. 
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▪ Empresa estatal não dependente (ou independente): não faz parte do campo de aplicação da 
LRF. 
iii. Receita Corrente Líquida: 
 
➢ Conceito: 
▪ Corresponde ao somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, 
industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também 
correntes, com permissão para algumas deduções: 
- União - valores transferidos mediante transferências constitucionais legais, as 
contribuições relacionadas à seguridade social e às relativas ao PIS e ao PASEP. 
- Estados - parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional. 
- União, estados e municípios - contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de 
previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira entre 
os diversos sistemas previdenciários. 
- DF, Amapá e Roraima - recursos transferidos pela União decorrentes da competência da 
própria União para: 
o organizar e manter o Poder Judiciário, o MPDFT e a Defensoria Pública dos 
Territórios; 
o organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do 
DF; 
o prestar assistência financeira ao DF para a execução de serviços públicos; e 
o suprir despesas com servidores dos ex-territórios do Amapá e de Roraima. 
Cômputo - Somam-se as receitas arrecadas no mês de referência e nos 11 anteriores. 
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iv. LRF x Lei nº 4.320/64 
 
➢ LRF - Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. 
➢ Lei 4.320/64 - Refere-se a normas gerais para elaboração e controle dos orçamentos e balanço. 
4. Lei de Diretrizes Orçamentárias na LRFi. LDO na CF/88: 
 
 
 
ii. Além das funções previstas na CF/88, a LRF determinou que também cabe à LDO: 
Anexos da LDO: 
➢ Anexo de Metas Fiscais (AMF). 
➢ Anexo de Riscos Fiscais (ARF). 
➢ Anexo Específico. 
Previsão de condições para transferência de recursos a entidades públicas e privadas.
Previsão de critérios para limitação das despesas, no caso de a receita não comportá-las.
Exigências para realização de transferências voluntárias.
Equilíbrio entre receitas e despesas.
Normas para controle de custos e avaliação de resultados de programas financiados por recursos do 
orçamento.
Dispor sobre programação financeira e cronograma mensal de desembolso estabelecido pelo Poder 
Executivo em até 30 dias após publicação do orçamento.
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==1c4ab1==
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o Todos os entes devem elaborar o AMF e o ARF. Na época da publicação da LRF os Municípios com 
menos de 50 mil habitantes foram excepcionados nos primeiros 5 anos de vigência da lei. 
o No prazo de 90 dias após o encerramento de cada semestre, o Banco Central do Brasil apresentará, em 
reunião conjunta das comissões temáticas pertinentes do Congresso Nacional, avaliação do 
cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial. 
5. Anexos de Metas Fiscais 
i. Integrará o PLDO o Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores 
correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da 
dívida pública, para o exercício a que se referirem e os 2 seguintes. 
 
ii. Conterá: 
▪ Avaliação do cumprimento das METAS relativas ao ano anterior. 
▪ Evolução do PL nos últimos 3 exercícios. 
▪ Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de 
expansão das Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado - DOCC. 
▪ Avaliação da situação financeira e atuarial do RGPS, RPPS, FAT e demais fundos públicos e 
programas estatais de natureza atuarial. 
▪ Demonstrativo das metas anuais com memória e metodologia de cálculo, comparando-as com 
as fixadas nos 3 exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os 
objetivos da política creditícia, monetária e cambial. 
iii. Conceitos: 
▪ Resultado Primário 
➢ Considera apenas as receitas e despesas primárias (não financeiras). 
➢ Diferença entre receitas arrecadadas e despesas empenhadas, excluindo as despesas com juros 
da dívida. 
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▪ Resultado Nominal 
➢ Corresponde à diferença entre todas as receitas arrecadadas e as despesas empenhadas, 
incluindo despesas com juros e correção monetária e as receitas financeiras. 
➢ Define se o ente governamental necessita recorrer a novos financiamentos ou não. 
 
 
 
iv. Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro (um mês após o final do 
quadrimestre), o Poder Executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada 
quadrimestre, em audiência pública. 
6. Anexos de Riscos Fiscais 
i. Conceito: 
▪ Avalia os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, 
informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem. 
ii. Abrange: 
➢ Riscos da Dívida - Risco de flutuações de variáveis macroeconômicas. 
➢ Riscos Orçamentários - Risco de as receitas e despesas projetadas na elaboração do PLOA não se 
confirmarem durante o exercício financeiro. 
➢ Passivos Contingentes - Dívidas cuja existência dependa de fatores imprevisíveis. Exemplo: União 
for condenada em ação judicial de indenização, mas a sentença correspondente ainda não tiver 
transitado em julgado no momento da elaboração do projeto de LDO. 
 
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• Atenção! 
1) Riscos repetitivos deixam de ser riscos. 
2) Precatórios NÃO se enquadram no conceito de Risco Fiscal por se tratar de passivos "efetivos" e 
não de passivos contingentes. 
 
7. Anexos Específico 
i. Contém: 
▪ Metas de inflação - para o exercício subsequente. 
▪ Objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial. 
▪ Parâmetros e projeções para seus principais agregados e variáveis. 
8. Lei Orçamentária Anual na LRF 
ii. PLOA é elaborado em consonância com o PPA e a LDO. 
iii. Conterá demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e 
metas constantes no anexo de metas fiscais. 
iv. Apresentará documento de renúncias de receitas bem como as medidas de compensação a elas e 
ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado. 
v. Conterá Reserva de Contingência: 
➢ LDO - estabelece forma de utilização e o montante com base na RCL. 
➢ LOA - conterá a reserva de contingência. 
➢ Destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos imprevisíveis, 
a ser utilizada conforme disposições da LDO. 
 
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vi. Até 30 dias após a publicação do orçamento, o Poder Executivo estabelecerá a programação 
financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso. 
vii. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para 
atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício daquele em que ocorrer o ingresso. 
viii. Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as 
atenderão, constarão da LOA. 
ix. O refinanciamento da dívida mobiliária constará separadamente na LOA e nas de crédito adicional. 
x. É vedado consignar na LOA crédito com finalidade imprecisa ou crédito com dotação ilimitada. 
xi. A atualização monetária do principal da dívida mobiliária refinanciada não poderá superar a 
variação do índice de preços previsto na LDO, ou em legislação específica. 
xii. A LOA não consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro 
que não esteja previsto no PPA ou em lei que autorize sua inclusão. 
 
 
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9. Banco Central – BACEN 
i. Integrarão as despesas da União, e serão incluídas na LOA, as do Banco Central do Brasil relativas a 
pessoal e encargos sociais, custeio administrativo, inclusive os destinados a benefícios e assistência 
aos servidores, e a investimentos. 
ii. Resultados do BACEN: 
▪ Positivo - Receita do Tesouro Nacional. 
▪ Negativo - Despesa do Tesouro (obrigação do Tesouro com o BACEN). 
iii. O impacto e o custo fiscal das operações realizadas pelo BACEN serão demonstrados 
trimestralmente, nos termos em dispuser a LDO da União. 
10. Limitação de empenho 
i. Limitação de empenho ou contingenciamento consiste no bloqueio de despesas previstas na LOA. 
ii. Verificado, ao término de um bimestre, que a realização de receitas não comportará o 
cumprimento das metas do resultado primário previstas na LDO, os Poderes e Ministério Público 
promoverão limitação de empenho e movimentação financeira nos 30 dias subsequentes, segundo 
critérios estabelecidos na LDO. 
➢ O Poder Executivo não é autorizado a limitar os Poderes Legislativo e Judiciário e o 
Ministério Público caso estes não promovam no prazo estabelecido. 
iii. Não pode ocorrer no caso de excesso de despesas, a menos que seja por dívida. 
iv. No casode restabelecimento de receitas, haverá, proporcionalmente, recomposição das dotações 
cujos empenhos foram limitados. 
v. A limitação não alcançará obrigações constitucionais e legais, as ressalvadas pela LDO, nem 
dotações para pagamento da dívida. 
11. Receita Pública 
i. A reestimativa da receita é possível apenas em caso de erro comprovado ou omissão de ordem 
técnica ou legal. 
ii. As previsões de receita: 
➢ observarão as normas técnicas e legais; 
➢ considerarão os efeitos: 
▪ das alterações na legislação; 
▪ da variação do índice de preços; 
▪ do crescimento econômico; ou 
▪ de qualquer outro fator relevante. 
➢ serão acompanhadas: 
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▪ de demonstrativo de sua evolução nos últimos 3 anos; 
▪ da projeção para os 2 seguintes àquele a que se referirem; e 
▪ da metodologia de cálculo e premissas utilizadas. 
iii. O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério Público, 
no mínimo trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, 
os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da RCL, e as 
respectivas memórias de cálculo. 
iv. Regra de ouro: vedação à realização de operações de créditos que excedam o montante das 
despesas de capital. Exceção: despesa autorizada com finalidade precisa, mediante créditos 
suplementares ou especiais aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta (CF/88 art. 167 
III). 
12. Renúncia de Receitas 
i. Compreende: 
➢ Anistia - Perdão da multa. 
➢ Remissão - Perdão da dívida. 
➢ Subsídio - Incentivo do Estado. 
➢ Crédito presumido - governo atribui um crédito fiscal ao contribuinte sem taxação posterior. 
➢ Isenção de Caráter não geral - Concedida caso a caso, mediante exame da autoridade 
administrativa competente. 
➢ Alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo - Quando ocorrerem alterações que 
impliquem na redução discriminada de contribuições e tributos, sem leis específicas. 
 
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13. Despesa Pública 
i. Despesa corrente: não contribui para aquisição ou formação de capital (pessoal, encargos da dívida, 
material de consumo, etc.). 
ii. Despesa de capital: contribui para formação ou aquisição de bem de capital (investimentos, 
inversões financeiras, amortização da dívida). 
iii. Despesa obrigatória de caráter continuado (DOCC): 
1) Despesa corrente. 
2) Derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo. 
3) Execução por um período superior a 2 exercícios. 
iv. Requisitos para a despesa ser realizada: 
1) Estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois 
subsequentes; e 
2) Declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e 
financeira com a LOA e compatibilidade com o PPA e LDO. 
v. Requisitos Adicionais para a DOCC: 
3) Origem dos recursos para custeio; 
4) Comprovação de que a despesa não afetará a meta de resultado; 
5) Compensação dos efeitos financeiros por meio de aumento permanente de receita ou redução 
permanente de outra despesa. 
➢ Essas regras não são exigidas para reajuste de remuneração de pessoal e despesas destinadas ao 
serviço da dívida. 
vi. Despesas com pessoal: é apurada no mês de referência e nos 11 (onze) anteriores - regime de 
competência. São elas: 
▪ Ativos, inativos, pensionistas. 
▪ Relativas a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros do 
Poder. 
▪ Vencimentos, subsídios, vantagens fixas e variáveis, proventos de aposentadoria, pensões, horas 
extras, vantagens pessoais. 
▪ Encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente à Previdência. 
▪ Terceirização de mão de obra em substituição a servidores e empregados públicos. 
➢ Não entra como despesa com pessoal: indenização por demissão, incentivos à demissão voluntária, 
despesas do DF, do AP e de RR custeadas pela União, as decorrentes de decisão judicial cujo fato 
gerador tenha ocorrido antes do período de apuração, bem como os gastos com inativos e 
pensionistas provenientes de compensação financeira entre o RGPS e o RPPS, arrecadação de 
contribuições dos segurados e outras receitas arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade. 
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•Tribunal de Contas alertará cada Poder e órgão quando as despesas com 
pessoal ultrapassar 90% do limite.
De alerta: 
>90% limite
• Vedações:
•Concessão vantagem, aumento, reajuste de remuneração, salvo sentença 
judicial ou determinação legal ou contratual, bem como revisão geral anual;
•Criação de cargo, emprego ou função, e alteração de carreira que aumente 
despesas.
•Provimento de cargo público, admissão ou contratação salvo educação, 
saúde e segurança;
•Contratação de hora extra, salvo convocação extraordinária do CN em caso 
de urgência ou interesse público relevante e situações previstas na LDO.
Prudencial: 
>95% Limite
•Redução de, pelo menos, 20% cargos comissionados e funções de confiança.
•Exoneração de servidores não estáveis.
•Exoneração de servidor estável, este fará jus a 1 mês de remuneração a cada 
ano de serviço prestado.
Ultrapassado: 
>100%
➢ As verbas indenizatórias (auxílio alimentação, auxílio transporte, diárias, passagens) são despesas 
com pessoal, mas não entram no cálculo do limite. 
➢ Não poderá exceder os seguintes percentuais da Receita Corrente Líquida - RCL: 
LIMITES POR ENTE 
UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS 
50% 60% 60% 
LIMITES POR ESFERA 
FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL 
Legislativo (e TCU): 2,5% Legislativo (e TCE): 3% Legislativo (e TCM): 6% 
Judiciário: 6% Judiciário: 6% ______ 
Executivo: 40,9% Executivo: 49% Executivo: 54% 
MPU: 0,6% MPE: 2% 
 
Obs.: Se houver TCM (BA, GO e PA), Poder Executivo Estadual perderá 0,4% (48,6%) e o Legislativo Estadual ganhará 
0,4% (3,4%). 
 
Vedações impostas aos entes quando ultrapassarem os limites: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Os cargos extintos decorrentes da redução de despesa com pessoal não poderão ser criados com 
mesmas atribuições nos próximos 4 anos. 
➢ Após atingir 100%, as restrições do limite prudencial continuam valendo e o excesso deverá ser 
 
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reduzido da seguinte maneira: 
▪ 1/3 no Primeiro quadrimestre subsequente. 
▪ 2/3 no Segundo quadrimestre subsequente. 
➢ Caso o excesso não seja reduzido no período supracitado o ente não poderá: 
▪ Receber Transferências voluntárias, salvo saúde, educação e assistência social. 
▪ Obter garantia, direta ou indireta, de outro ente. 
▪ Contratar Operações de crédito, salvo para refinanciar a dívida mobiliária e reduzir despesas com 
pessoal ultrapassadas. 
➢ As restrições se aplicam imediatamente se a despesa total com pessoal exceder o limite no 1º 
quadrimestre do último ano do mandato dos titulares de Poder ou órgão. 
➢ No caso de calamidade pública, estado de defesa ou sítio, será suspensa a contagem dos prazos. 
➢ No caso de crescimento real baixo ou negativo do Produto Interno Bruto (PIB) (<1%) por período igual 
ou superior a 4 trimestres, os prazos serão duplicados. 
➢ É nulo de pleno direito o ato que resulte aumento de despesa com pessoal expedido nos 180 dias 
anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão. 
vii. Despesas coma Seguridade Social. 
➢ Seguridade Social = Saúde, Previdência e Assistência. 
Regra: Majoração, criação ou extensão devem indicar a fonte de custeio total e obedecer às 
disposições referentes às DOCC. 
Exceções: 
▪ Concessão de benefício a quem satisfaça as condições de habilitação. 
▪ Expansão quantitativa do atendimento e dos serviços. 
▪ Reajustamento de valor do benefício/Serviço para preservar seu valor real. 
14. Transferências Voluntárias 
i. Conceito: Entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de 
cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal 
ou os destinados ao Sistema Único de Saúde – SUS. 
ii. Requisitos: 
➢ Exigência de dotação específica 
➢ Comprovação, por parte do beneficiário, de: 
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▪ Observância dos limites da dívida consolidada e mobiliária, de operações de crédito, 
inclusive por ARO, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal; 
▪ Cumprimentos dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde; 
▪ Previsão orçamentária de Contrapartida; e 
▪ Estar em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos, financiamentos e prestações 
de contas de recursos recebidos. 
➢ Apesar de fiscalizar e arrecadar os tributos ser um requisito para recebimento de transferências 
voluntárias, a LRF veda transferências voluntárias para o ente que não realize a previsão e 
arrecadação no que se refere apenas aos impostos. 
➢ É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada. 
➢ Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias 
constantes da LRF, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e 
assistência social. 
➢ É vedada a entrega voluntária de recursos a outro ente da Federação para o 
pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista. 
15. Destinação de Recursos Públicos para o Setor Privado 
i. Requisitos: 
➢ Estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais. 
➢ Ser autorizadas em lei específica. 
➢ Atender às condições estabelecidas pela LDO. 
 
ii. Compreende: 
➢ Participação em constituição ou aumento de capital. 
➢ Financiamento e refinanciamento e suas respectivas prorrogações. 
➢ Concessão de subvenções. 
➢ Concessão de empréstimos. 
iii. Regra: Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos, inclusive de 
operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional, ainda que 
mediante a concessão de empréstimos de recuperação ou financiamento para mudança de controle 
acionário. 
Exceção: BACEN conceder às instituições financeiras operações de redesconto e de empréstimos de 
prazo inferior a 360 dias. 
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iv. Na concessão de crédito por ente da Federação a pessoa física, ou jurídica que não esteja sob seu 
controle direto ou indireto, os encargos financeiros, comissões e despesas congêneres não serão 
inferiores aos definidos em lei ou ao custo de captação. 
16. Dívida e Endividamento 
i. Dívida Pública consolidada ou fundada: 
➢ obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou 
tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a 12 meses. 
➢ operações de crédito de prazo inferior a 12 meses cujas receitas tenham constado no orçamento. 
➢ precatórios constantes no orçamento e não pagos no exercício. 
ii. Dívida Pública mobiliária: títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, dos 
Estados e dos Municípios. É uma especificação da dívida consolidada. 
iii. Dívida flutuante: compromissos cujos pagamentos independem de autorização orçamentária - 
restos a pagar, exceto dos serviços da dívida, serviços da dívida a pagar, depósitos, débitos de 
tesouraria (operações de crédito por antecipação de receita), papel-moeda. 
iv. Concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual 
assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada. 
v. Refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da 
atualização monetária. Não excederá, ao término de cada exercício financeiro, o montante do final 
do exercício anterior, somado ao das operações de crédito autorizadas no orçamento para este 
efeito e efetivamente realizadas, acrescido de atualização monetária. 
vi. Limites de endividamento: 
 
vii. Competência: 
➢ Senado Federal 
▪ Limites globais para o montante da dívida consolidada da União, Estados, DF e Municípios. 
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▪ Limites e condições relativos às operações de crédito externo e interno da União, Estados, 
DF e Municípios. 
▪ Concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno e o montante da 
dívida mobiliária dos Estados, DF e Municípios. 
➢ Congresso Nacional 
▪ Limites para o montante da dívida mobiliária federal. 
viii. Controle do Limite: se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite 
ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subsequentes, 
reduzindo o excedente em pelo menos 25% no primeiro. 
➢ O limite de gasto com pessoal, quando excedido, deverá ser reconduzido nos 2 quadrimestres 
seguintes, 1/3 no primeiro. Já o limite de endividamento, quando excedido, deverá ser 
reconduzido nos 3 quadrimestres seguintes e 25% por cento no primeiro. 
➢ Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido se submeterá às seguintes sanções: 
▪ I – estará proibido de realizar operação de crédito interna ou externa, inclusive por antecipação 
de receita, ressalvado o refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária. 
▪ II – obterá resultado primário necessário à recondução da dívida ao limite, promovendo, entre 
outras medidas, limitação de empenho. 
➢ Aqui se aplicam as mesmas regras da despesa com pessoal: aplicação imediata no primeiro 
quadrimestre do último ano do Chefe do Poder Executivo, bem como a suspensão e duplicação de 
prazos. 
➢ Em caso de mudanças drásticas na condução das políticas 
monetária e cambial, o prazo poderá ser ampliado em até 4 quadrimestres. 
ix. Operações de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, 
emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores 
provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações 
assemelhadas. 
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x. Antecipação da Receita Orçamentária - ARO 
➢ Contratação a partir de 10/01. 
➢ Liquidação até 10/12. 
➢ Não podem ser contratadas duas, bem como não pode ser contratada no último ano do mandato 
do chefe do Executivo. 
➢ Não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de juros da operação, 
obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que vier a esta substituir. 
xi. Garantia e Contragarantia 
➢ A concessão de garantia estará condicionada: 
▪ ao oferecimento de contragarantia, em valor igual ou superior ao da garantia a ser concedida; 
▪ à adimplência que a pleitear relativamente a suas obrigações junto ao garantidor; e 
▪ às entidadespor este controladas. 
➢ Não será exigida contragarantia de órgãos e entidades do próprio ente. 
➢ A contragarantia exigida pela União a estado ou município, ou pelos estados aos municípios, 
poderá consistir na vinculação de receitas tributárias e as provenientes de transferências 
constitucionais. 
➢ Regra: É vedado às entidades da Administração indireta, inclusive suas empresas controladas e 
subsidiárias, conceder garantia, ainda que com recursos de fundos. 
Exceções: 
▪ Empresa controlada a subsidiária ou controlada sua, nem à prestação de contragarantia nas 
mesmas condições; e 
▪ Instituição financeira a empresa nacional, nos termos da lei. 
➢ Excetua-se das regras dispostas na LRF: 
▪ Garantia prestada por instituições financeiras estatais, que 
se submeterão às normas aplicáveis às instituições financeiras privadas, de acordo com a 
legislação pertinente. 
▪ Prestada pela União, na forma de lei federal, a empresas de natureza financeira por ela 
controladas, direta e indiretamente, quanto às operações de seguro de crédito à 
exportação. 
xii. Restos a Pagar 
➢ É vedado ao titular de Poder ou órgão, nos últimos 2 quadrimestres do seu mandato, contrair 
obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha 
parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para 
este efeito. 
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17. Gestão e Preservação do Patrimônio Público 
i. Vedado o uso de recursos de alienação de bens e direitos em despesas correntes, salvo se aplicados 
no RGPS e RPPS. 
ii. É nulo de pleno direito ato de desapropriação de imóvel urbano expedido sem: 
▪ Prévia e justa indenização em dinheiro. 
▪ Prévio depósito judicial do valor da indenização. 
iii. Disponibilidades: 
 
➢ Disponibilidades de caixa do RGPS e do RPPS ainda que vinculados a fundos específicos são 
depositados em conta separada das demais disponibilidades de cada ente. 
➢ Essas disponibilidades não podem ser aplicadas em: 
▪ Títulos da dívida pública Estadual e Municipal. 
▪ Ações e Papéis relativos às empresas controladas. 
▪ Empréstimos. 
iv. A empresa controlada que firmar contrato de gestão em que se estabeleçam objetivos e metas de 
desempenho, na forma da lei, disporá de autonomia gerencial, orçamentária e financeira. 
18. Transparência 
i. Instrumentos de transparência: 
➢ planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias. 
➢ prestação de contas e respectivo parecer prévio. 
➢ Incentivos à participação popular e à audiência pública. 
➢ Liberação, em meio eletrônico, para acompanhamento da sociedade, de informações sobre a 
execução orçamentária e financeira em tempo real.* 
➢ Adoção de sistema integrado de Administração Financeira e controle.* 
*se não atendidos até o encerramento dos prazos previstos na LRF, o respectivo ente fica impossibilitado de 
receber transferências voluntárias. 
• Disponibilidades depositadas no BACEN.
• Disponibilidades operacionalizadas pelo Banco do Brasil.União
• Disponibilidades operacionalizadas por instituições financeiras oficiais, 
ressalvados casos previstos em lei.E, DF e M
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Relatório Resumido de Execução Orçamentária 
 
Relatório de Gestão Fiscal 
Publicado pelo Poder Executivo até 30 dias após o 
encerramento de cada bimestre. 
Publicado até 30 dias após o encerramento de 
cada quadrimestre pelos titulares dos Poderes e 
órgãos. 
Conteúdo: 
▪ Balanço Orçamentário; e 
▪ Demonstrativos de Execução das receitas e 
despesas. 
Dica: Ges - tão - Fis - cal = 4 sílabas = 
publicação quadrimestral. 
Acompanha demonstrativos de 
▪ Receitas e Despesas Previdenciárias. 
▪ Apuração da RCL e sua evolução. 
▪ Despesas com Juros. 
▪ Resultados Nominal e Primário. 
▪ Restos a Pagar. 
Conterá comparativos dos montantes da: 
▪ Despesa total com pessoal: distinguindo 
ativos e inativos. 
▪ Dívidas consolidada e mobiliária. 
▪ Concessão de garantias. 
▪ Operações de Crédito, inclusive por ARO. 
 
No último bimestre deverá demonstrar: 
1) Projeções atuariais do RGPS e RPPS. 
2) Variação Patrimonial, evidenciando a alienação 
de ativos e a aplicação dos recursos dela 
decorrentes. 
3) Cumprimento à Regra de Ouro. 
No último quadrimestre, deverá demonstrar: 
1) Disponibilidades de caixa em 31/12. 
2) Inscrições em Restos a Pagar. 
3) Comprovação de pagamento de ARO até 
10/12. 
Descumprimento: 
Regra: impede que receba transf. voluntárias e 
contrate operações de crédito. 
Exceções: Transf. voluntárias relativas a saúde, 
educação e assistência social e operações de 
crédito de refinanciamento da dívida mobiliária. 
Descumprimento: 
Regra: impede que receba transf. voluntárias e 
contrate operações de crédito. 
Exceções: Transf. voluntárias relativas a saúde, 
educação e assistência social e operações de 
crédito de refinanciamento da dívida mobiliária. 
 
➢ É facultado aos municípios com população inferior a 50 mil habitantes optar por divulgar 
semestralmente os demonstrativos do RREO e do RGF. 
ii. Conselho de Gestão Fiscal - CGF 
▪ Visa o acompanhamento e a avaliação, de forma permanente, da política e da operacionalidade 
da gestão fiscal. 
▪ Lei ordinária deve dispor sobre a composição e a forma de funcionamento do Conselho. 
▪ Enquanto não for implantado o CGF, cabe ao STN (órgão central de Contabilidade da União) a 
edição de normas gerais para a consolidação das contas públicas. 
 
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19. Escrituração das Contas 
i. A disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a 
órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada. 
ii. A despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência, 
apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa. 
iii. As receitas e despesas previdenciárias serão apresentadas em demonstrativos financeiros e 
orçamentários específicos. 
iv. As operações de crédito, as inscrições em Restos a Pagar e as demais formas de financiamento ou 
assunção de compromissos junto a terceiros, deverão ser escrituradas de modo a evidenciar o 
montante e a variação da dívida pública no período, detalhando, pelo menos, a natureza e o tipo de 
credor. 
20. Consolidação das Contas 
 
iii. Essa proibição de receber transferências voluntárias não atinge aquelas destinadas às ações de 
educação, saúde e de assistência social. 
21. Disposições Finais e Transitórias 
i. Lei estadual ou municipal poderá fixar limites inferiores àqueles previstos nesta Lei Complementar 
para as dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito e concessão de garantias. 
ii. Os Municípios só contribuirão para o custeio de despesas de competência de outros entes da 
Federação se houver: 
➢ autorização na LDO e na LOA; e 
➢ convênio, acordo, ajuste ou congênere, conforme sua legislação. 
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iii. Os títulos da dívida pública, desde que devidamente escriturados em sistema centralizado de 
liquidação e custódia, poderão ser oferecidos em caução para garantia de empréstimos, ou em 
outras transações previstas em lei. 
iv. Fundo do Regime Geral de Previdência Social 
➢ Vinculado ao Ministério daPrevidência e Assistência Social. 
➢ Finalidade: Prover recursos para o pagamento dos benefícios do RGPS. 
➢ Constituído por: 
▪ bens móveis e imóveis, valores e rendas do Instituto Nacional do Seguro Social não utilizados na 
operacionalização deste; 
▪ bens e direitos que, a qualquer título, lhe sejam adjudicados ou que lhe vierem a ser vinculados 
por força de lei; 
▪ receita das contribuições sociais para a seguridade social 
▪ produto da liquidação de bens e ativos de pessoa física ou jurídica em débito com a Previdência 
Social; 
▪ resultado da aplicação financeira de seus ativos; e 
▪ recursos provenientes do orçamento da União. 
 
 
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