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materiais e técnicas para conforto lumínico

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REDE DE ENSINO DOCTUM - JUIZ DE FORA
CURSO ARQUITETURA E URBANISMO
CONFORTO AMBIENTAL II - 4º PERÍODO
Jade Delmas
Nara Ladeira Roggini
Ravyer Cariús Teixeira Guimarães
Stephany da Silva Macedo
PESQUISA: MATERIAIS E TÉCNICAS PARA CONFORTO LUMÍNICO E
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Juiz de Fora
2021
1. INTRODUÇÃO:
Existe uma conexão profunda do conforto luminoso com a qualidade de vida e
bem-estar. A luz natural pode ser apontada como uma das necessidades básicas para o
nosso corpo, a presença dela em um ambiente proporciona modificações dinâmicas no
espaço, tendo em vista que, ao longo do dia existe uma alteração de cor, contraste, e
intensidade. Desse modo, uma luz mais ou menos concentrada afeta a sensação de
aconchego e acolhimento.
Fonte: Casa e Jardim - Globo
As aberturas, além de promoverem a passagem de luz natural, propicia a vista
para o exterior, interferindo muito na sensação de conforto. Sendo que, o contato visual
com o exterior, rompe a rotina dos ambientes artificiais através das diferenças climáticas
naturais, podendo citar a chuva, vento, nuvens e o sol.
Sendo assim, a incidência solar é uma das variáveis mais significativas a serem
consideradas em projetos de arquitetura, uma vez que, influenciam uma série de
decisões que vão desde a orientação da edificação no terreno à materiais utilizados.
Tendo vínculo também com o tipo de atividade que se desenvolve em cada ambiente, o
que esclarece a diferença do grau de conforto, seja através da iluminação natural ou
artificial.
2. TÉCNICAS E MATERIAIS DE ILUMINAÇÃO:
Uma boa opção de iluminação, é a zenital, que nada mais é que uma luz natural
que incide pela abertura dos telhados. Muito vantajosa, uma vez que além de
economizar economizar a energia elétrica, aprimora também a qualidade do projeto.
Levando em consideração também a estética e solução do ambiente, onde nem sempre é
possível colocar janelas. Podemos citar:
a) CLARABOIA:
É a forma mais conhecida como uma estratégia de iluminação, sendo
posicionada na cobertura da edificação. Uma desvantagem é que tende a aumentar a
temperatura do cômodo, então é recomendado em áreas de pouca permanência.
Fonte: Viva Decora
b) MUXARABI:
É uma técnica de iluminação e ventilação árabe que é composta de estruturas
leves, os seus espaçamentos devem ser calculados de acordo com a intensidade de
radiação solar presente em determinado lugar. É feito por traçados de madeira, que por
ser relativamente “rendado” possui uma penetração controlada dos raios solares.
Fonte: InstaCasa
c) ALVENARIA DE BLOCOS DE VIDRO:
É um elemento construtivo vantajoso que além de garantir a entrada de luz
natural, auxilia no quesito privacidade. O mesmo é adotado na construção de paredes,
divisórias e vedação de fachadas, todavia, não substituem pilares e vigas.
Fonte: Aecweb
4. ESTUDO DE CASO:
A escolha projetual foi a Casa dos Sobreiros, projetada em 2020 pelo escritório
Hugo Pereira Arquitetos, com um terreno com características morfológicas quase
intactas, aproveitando fielmente a topografia local e uma forte relação com a natureza,
aproveitando o exterior para valorizar a espacialidade interior. Fazendo uma perfeita
simbiose com o meio envolvente
Fonte: ArchDaily
É uma construção em que cada ambiente se relaciona, mesclando o interior com
a natureza. É nítida essa preocupação na fachada, sugere como uma continuidade no
terreno, que até a cor escolhida para realçar o verde. A escolha dos materiais
construtivos, foram fundamentais para esse envolvimento.
A piscina tem água salgada e cristalina, assumindo um espaço para
contemplação para a natureza, podendo admirar os pássaros no fundo.
As paredes em betão fazem contraste com as paredes de vidro, que permitem a
entrada de luz natural, natureza abundante do exterior, e que, de consequência, atraem
diversidade de insetos.
Fonte: ArchDaily
Tem um interior amplo e luminoso, a tonalidade escura faz contraste com a
madeira. O arquiteto aproveitou o máximo da iluminação natural com muito uso de
aberturas de esquadrias, que de consequência além de economizar energia elétrica, traz
também um conforto ambiental e aconchego.
Fonte: ArchDaily

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