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Processo de fabricacao I

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Processo de Fabricação I.
Ajustagem.
Etec Aristóteles Ferreira 
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÍGICA PAULA SOUZA
Escola técnica estadual “Aristóteles Ferreira”
Curso técnico em Mecânica Industrial.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÍGICA PAULA SOUZA
Escola técnica estadual “Aristóteles Ferreira”
Curso técnico em Mecânica Industrial
Kauany Karollyna Aguilar Soares - RM: 38448
Wallace Junior - RM: 38432
Trabalho de graduação do curso de Processo de Fabricação I, apresentada á escola técnica estadual “Aristóteles Ferreira ” como exigência parcial para a obtenção do titulo de técnico em mecânica industrial.
Orientador: Carlos Kenji Ito
SANTOS
 2023
introdução
A maior importância desse conteúdo é sintetizar de uma maneira objetiva características, manuseios e ferramentas agregadas a área da usinagem, local esse em que o mecânico tem papel muito importante no processo de fabricação, alguns temas são “Carros chefes” dessa pesquisa, e na medida em que cada item foi tendo a sua evolução dissertativa, foi notável o grande leque que enfatizamos o máximo de conteúdo de uma forma taxativa e básica aos assuntos.
Sumario
Noções de segurança .................................................................................................. 1
Ferramentas de Cortes ............................................................................................... 2
Ferramentas de Traçagem ....................................................................................... 14
Ferramentas Auxiliares................................................................................................. 20
Roscas ...................................................................................................................................32
Esmerilhadeira ...................................................................................................................47
Furadeira ..............................................................................................................................54
Brocas ................................................................................................................................... 58
Alargadores .........................................................................................................................62
Etec Aristóteles Ferreira
Escariadores ...............................................................................................................................62
Normas Regulamentadoras(NR’s) ...................................................................................63
Normas Regulamentadoras aplicadas/usadas na mecânica .............................65
Noções de segurança ou Higiene do trabalho, para que serve?
1
 Com o intuito de proteger a integridade física e mental do trabalhador, existem normas e procedimentos que chamamos de “higiene do trabalho”. Ela está diretamente relacionada ao diagnóstico e prevenção de doenças ocupacionais e para isso, observa e analise o comportamento humano em suas atuações no ambiente de trabalho.
Etec Aristóteles Ferreira
A higiene do trabalho se preocupa também com as condições de trabalho que muito influenciam no desenvolvimento e comportamento do homem no setor de trabalho onde desempenha sua função.
 É preciso mudar os hábitos e as condições de trabalho para que a higiene e a segurança no ambiente de trabalho se tornem satisfatórios. Nessas mudanças se faz necessário resgatar o valor humano
Fig.1 EPI’s
Ajustagem
2
Etec Aristóteles Ferreira
Nos trabalhos de ajustagem deparamos com um campo bastante vasto de ferramentas diversas para confecção de peças, reparos, acabamentos, etc. É necessário para facilitar o estudo, classificar as ferramentas manuais em:
1. Ferramentas de corte (com ou sem aparas); 
2. Ferramentas de traçagem; 
3. Ferramentas auxiliares; 
Ferramentas de corte
 Ferramentas de corte são aquelas que pelo uso manual, apartam uma parte do material de outra, e esse corte pode arrancar ou não arrancar pedacinhos deste material, estes pedacinhos são chamados de cavacos ou aparas. As ferramentas com aparas são as seguintes: limas, serras, machos, cossinetes, bedame e alargadores. Sem aparas: alicate de corte, talhadeira, tesoura, vazador
3
Etec Aristóteles Ferreira
4
Etec Aristóteles Ferreira
Ferramentas com aparas: Limas
 São ferramentas, feitas de aço carbono temperado, que realizam a operação de limar através de seus dentes cortantes das faces. 
Classificação: As limas são classificadas e especificadas de acordo com as seguintes características:
Comprimento: É especificado em milímetro ou polegada, excluindo o cabo da mesma. Apresentam-se geralmente nos comprimentos de 2” a 24”, e a largura é proporcional ao comprimento.
 Disposição do picado: Refere-se à disposição e forma dos dentes, podendo ser:
Simples: é empregado para materiais macios. (ex.: não ferrosos) 
 Cruzado: é empregado para materiais mais duros. (ex.: aços em geral) Quanto ao número de dentes podem ser: Bastarda: para desbaste grosso; Bastardinha: para desbaste médio; Murça: para operação de acabamento de peças. 
Fig.2 Limas
5
Etec Aristóteles Ferreira
Forma geométrica (secção transversal): As formas das limas são escolhidas de acordo com sua aplicação. 
Lima chata: para limar superfícies planas em geral. 
 Lima paralela: para limar superfícies planas internas em ângulo reto ou obtuso. 
 Lima quadrada: para limar superfícies planas em ângulos retos, rasgos extemos ou internos. 
 Lima triangular: para limar superfícies em ângulo maior que 60°. 
 Lima meia-cana e lima redonda: para limar 
superfícies côncavas. 
Lima faca: para limar superfícies em ângulos
 menores que 60°. 
Fig.3 Tipos de lima
 Lima tipo grosa é lima de dentes grossos e de forma triangular é utilizada para trabalho com madeiras
6
Etec Aristóteles Ferreira
As limas rotativas em metal duro são utilizadas junto à retificadora manual. Elas podem ser usadas diante de qualquer tipo de material e estas são utilizadas em operações como: desbaste de cordões de solda, Reparação em geral, abertura de juntas e chanfros para soldagem e as demais operações que demandem remoção de material.
Fig. 4 tipos de limas rotativas de metal duro
Lima agulha é utilizado em processos que necessita uma melhor precisão. Excelentes para trabalhos especiais como limagem de furos de pequenos diâmetros, ranhuras, superfícies com cantos vivos de pequenas dimensões. Possuem aspecto mais delgados/finos em relação às limas mecânicas. 
Fig. 5 Limas agulha
Fig.6 forma correta de usar limas
7
Etec Aristóteles Ferreira
A lâmina de serra manual é ferramenta de corte, fabricada geralmente de aço carbono ou aço rápido temperado é montada e fixada adequadamente em um arco de serra. A serra geralmente é utilizada para cortar materiais, para abrir fendas e iniciar ou abrir rasgos.
Serra
Classificação: são especificadas pelos seguintes fatores: 
I. Comprimento: distância entre os furos indicados em polegadas 
II. Largura; 
III. Espessura;
IV. Tipos de trava: se os dentes tivessem uma forma absolutamente paralela, esta ficaria presa no rasgo serrado, os dentes são travados para que se tiver uma largura de corte maior que a espessura da lâmina permitindo um movimento livre da serra.
Trava regular: formado por um dente travado para a direita e um dente travado para a esquerda, seguidos de um dente reto que tira o cavaco e permite a penetração da lâmina com mais facilidade no material. Eficiente para cortar aços de alto carbono e alta liga. 
 Trava ondulada: formado por um grupo de dentes travados em uma direção, seguido de outro grupo de dentes na direção oposta. Utilizada para serra materiais como chapas, canos e conduites. 
 Trava alternada: esta trava é formada por um dente travado para a esquerda e um dente travado para direita Quando há tendências de acúmulos de aparas no corte do material.
Tipos de Travas
8
Etec Aristóteles Ferreira
Tratamento térmico:
 ✓ Temperada em toda largura; para ferro fundido e latão.✓ Temperada só nos dentes (flexível): perfil leve em U, L, T, tubos etc. 
✓ Número de dentes por polegada: a escolha depende da espessura e do material a serem serradas (recomendação do fabricante STARRET), as serras tem geralmente 14, 18, 24,32 dentes por polegada. 
✓ 14-18 dentes: Metais não ferrosos e aços doces de grandes secções.
 ✓ 18 dentes: Aços de alto carbono e altas ligas em grandes secções. 
✓ 18-24 dentes: perfis e outros materiais de formato irregular. 
✓ 24-32 dentes: Canos, tubos, condutores e chapas de parede fina. A escolha com maior número de dentes para ter dois ou mais dentes em contatos com a parede do material;
Fig.
Selecionar a lâmina de acordo com o material e a espessura. 
I. Observar a colocação da lâmina de seria no arco (os dentes são voltados para frente) e a tensão no aperto da mesma. 
II. A pressão da serra não deve ser excessiva sobre o material e é feita durante o avanço da sena sobre o material, no retorno a serra deve correr livremente. 
III. Para evitar a quebra da serra deve-se escolher uma serra que tenha pelo menos dois dentes em contato com a peça.
IV. Utilizar todo o comprimento da serra, usando apenas o movimento dos braços, observando a velocidade de corte que deverá ser de aproximadamente de 40 à 60 golpes por minuto
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Etec Aristóteles Ferreira
Fig.8 Serra de fita.
Fig.9 Serra para arco.
Fig.10 Serra de copo e suporte.
Machos 
São ferramentas de aço rápido ou aço carbono temperado, tem o formato de um parafuso com vários canais longitudinais para permitir as saídas de aparas no ato do corte, sua ponta é cônica para facilitar a penetração no furo a ser aberta a rosca. Utiliza-se o macho para abrir roscas internas. Os machos são em número de três, ao conjunto dos três machos chamamos de temo de macho (para tubos são utilizados apenas 2 machos). Na abertura de roscas iniciamos com o macho N° 1 que tem a extremidade da ponta a conicidade mais acentuada, em seguida passamos o N° 2 que é o intermediário e para o acabamento final da operação o macho de N° 3 que praticamente não tem conicidade na ponta. 
Cossinetes
São ferramentas de aço rápido ou aço carbono temperado, tem a forma de uma porca redonda com vários canais para dar saídas das aparas. Serve para abrir roscas e tem um parafuso para pequenas regulagens de profundidade objetivando dar a medida final e o acabamento na rosca.
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Etec Aristóteles Ferreira
Fig.11 kit de Macho e vira macho
Fig.12 Cossinete e Cossinete ajustável
Alargadores 
 São ferramentas de aço rápido ou aço carbono temperado, provido de vários fios de corte ao longo de seu corpo, estes fios podem ser retos ou helicoidais, o corpo do alargador pode ser cilíndrico ou cônico. Serve para alargar furos de um diâmetro para outro ligeiramente superior, garantindo a circularidade e a medida final com precisão relativa dentro de tolerância exigida em determinadas aplicações e no caso de alargadores cônicos para pinos de fixação. 
Figura 13: Alargadores
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Etec Aristóteles Ferreira
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Etec Aristóteles Ferreira
Alicates de corte
 
 É uma ferramenta manual, especialmente preparada para cortar fios e arame, existindo em variados modelos conforme a sua aplicação.
Ferramentas de Corte sem Aparas:
Bedame e talhadeira
É uma ferramenta de aço forjado, temperado usado para o corte de materiais a frio. A ação cortante do bedame e da talhadeira deve-se a ação da cunha formada por suas superfícies. O ângulo da ponta dessas ferramentas varia de 35° a 70° conforme o material a ser cortado e o ângulo formado pelo eixo da ferramenta com a superfície biselada, dá maior ou menor profundidade de corte. O bedame é usado para abrir canais ou biselar superfícies grandes, por ser mais estreito que a talhadeira ou ainda como operações preparatórias para a talhadeira. 
Como, por exemplo, um rasgo de chaveta.
Fig.16 Bedame
Fig.15 talhadeira
Tesoura
 É uma ferramenta de aço forjado com a finalidade de cortar chapas com espessuras variadas de acordo com o porte da tesoura, tesourão ou guilhotina
13
Etec Aristóteles Ferreira
Vazador 
 É uma ferramenta de aço-forjado, temperado, utilizada para fazer furos em chapas (finas e maleáveis), couro, borracha, papelão, etc. Ocorrem casos em que o vazador possa ser classificado entre os punções.
Fig.18 tesoura para corte de chapa 
Figura 19: Tesoura de bancada
Fig.20 Vazadores
Etec Aristóteles Ferreira
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Ferramentas de Traçagem
 São instrumentos utilizados para traçar ou marcar as peças antes de serem submetidas a certos trabalhos de usinagem.
Régua ou escala
Fabricada em aço carbono ou inoxidável, às vezes tem um dos bordos biselados. 
Serve para auxiliar o riscador quando se traçam retas. Podem ser ou não graduada.
Esquadro
 Instrumento utilizado para traçar, geralmente, e por esta razão possui um ângulo de 
90° em suas arestas. Constituído de aço às vezes inoxidável, apresentam fios retificados para permitirem precisão no 'traçador. Existem vários tipos: esquadro preto, esquadro de centrar e o esquadro combinado que substitui os dois.
Etec Aristóteles Ferreira
Fig.22 esquadro comum
Fig.23 Esquadro combinado
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Compasso
 São instrumentos de aço carbono, constituídos de duas pernas que abrem e fecham 
através de uma articulação. Existem vários tipos de compasso, os dois mais utilizados 
na ajustagem são:
 Compasso de pernas retas (ou de pontas seca): Utilizados para traçar circunferências, 
arcos e transportar medidas.
 Compasso de centrar (ou hermafrodita): E constituída de uma perna reta e outra 
curva, utiliza-se para determinar centros ou traçar paralelas. O tamanho dos 
compassos variam de 4” a 10” aproximadamente acordo sua ampliação.
Etec Aristóteles Ferreira
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Fig. 24 Pernas retas
Fig. 25 Centrar
Fig. 26. Externo
Fig.27 Interno
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Etec Aristóteles Ferreira
Transferidor ou Goniômetro
 Instrumento que se utiliza para tomar medida de um ângulo ou construí-lo. Em caso de medidas angulares que não exigem rigor usam-se o goniômetro simples. Existem goniômetros com vernier para medir ângulos com maior precisão. Em geral são fabricados em aço inoxidável.
Riscador ou Graminho
 Os graminhos são utilizados para traçar peças onde os traços são retos e paralelos, possuem um parafuso de ajuste (parafuso de chamada) e uma escala graduada, com sensibilidade de 0.05mm e varia muito seu tamanho de acordo coma aplicação.
Os riscadores são fabricados de aço temperado, com ponta fina e ângulo de aproximadamente 10°, podendo ser retos, curvos ou mistos possibilitando maior variedade na sua utilização.
Fig. 28 transferidor
Fig. 29 Graminho
Fig. 30 Riscadores
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Etec Aristóteles Ferreira
Cintel 
 
Ferramenta de precisão composta por barras de aço cromado. Os cinteis são utilizados para traçar circunferências de grandes diâmetros (ex.: 910 mm quando utilizado sem o prolongador, com o prolongador chega a traçar até 1.800 mm). Os cinteis possuem vários acessórios, como por exemplo: pontas para traçar, pontas para edição interna e externa, prolongador, pontas com suporte para grafite, pontas esféricas e tira linhas.
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Etec Aristóteles Ferreira
Suta 
 A suta é um instrumento de medição utilizada para comparação e verificação de ângulos, ela também pode ser utilizada como uma espécie de verificador e ou gabarito de ângulos em serviços que não exijam muita precisão. Ela é composta por três lâminas, (suta combinada, no caso da suta universal possui apenas duas lâminas) sendo uma chamada de lâmina principal que possui um rasgo longitudinal aberto, e as outras duas são chamadas de lâminas auxiliares sendo umas com extremidade angular de 45° e a outra com extremidades angulares de 30° e 60° e dois dispositivos para trava 
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Etec Aristóteles Ferreira
Ferramentas Auxiliares 
 São instrumentos que por sua característica física não efetuam diretamente o trabalho, mas quando utilizadas com outras ferramentas quer seja de corte quer seja de traçagem proporcionam a execução do trabalho manual de ajustagem. Os instrumentos de medida podem ser classificados como auxiliares na ajustagem,pois com eles podemos executar o trabalho, mas não o teremos em termos de dimensões, a precisão requerida para a ajustagem. Algumas das ferramentas de ajustagem podem ao mesmo tempo pertencerem a duas categorias, como por exemplo, um punção pode ser ferramenta tanto de traçagem como auxiliar.
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Etec Aristóteles Ferreira
Morsa de Bancada 
 Acessório para fixar peças fabricadas. Geralmente são feitas de ferro fundido, é composta de duas mandíbulas, urna fixa e outra móvel que se deslocam guia por meio de um parafuso e urna porca acionada por um manípulo. As mordentes são de aço carbono temperado, extraído e fixado nas mandíbulas. E montada sobre uma bancada de madeira dai provem o seu nome.
Morsa de Mão ou Grampo
 É utilizado para prender peças em geral, ou seja, para fazê-las ficarem unidas possibilitando ao ajustador a execução do seu trabalho.
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Etec Aristóteles Ferreira
Martelo 
 
Ferramenta de impacto, constituída de aço carbono ou aço forjado temperado e revenido preso por um cabo de madeira. Os martelos se caracterizam pela forma e peso.
 macete
 
É uma ferramenta de impacto, constituído de urna cabeça que pode ser de madeira, borracha, cobre, chumbo, alumínio, plástico ou couro e um cabo de madeira e utilizado para bater peças ou materiais cuja superfície não possa sofrer deformações por efeito de pancadas. Os macetes se caracterizam pelo peso e pelo material que constitui a cabeça. Quando se utiliza o macete deve-se observar a superfície a ser lisa e o mesmo não deverá ter rebarbas na cabeça.
Fig. 31 Martelo Pena 
Fig. 32 Martelo bola
Fig. 33 Macete borracha
Fig. 34 Macete Tecnil
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Etec Aristóteles Ferreira
Punção
 
 Ferramenta auxiliar em aço tratado termicamente normalmente com comprimento com 120 mm e possui um corpo cilíndrico, às vezes recartilhado ou de forma prismática com uma ponta numa das extremidades, possuindo um ângulo variável conforme sua aplicação, como por exemplo, o punção de marcar tem o ângulo da ponta de aproximadamente 60° e o punção de centrar tem ângulo de 90° a 120° para deixar uma calota cônica que permita a centragem da broca por ocasião de furacão de peças e apoio de compassos. Outros tipos de punção com pontas cilíndricas e compridas são utilizados para sacar ou tirar pinos de alguns elementos de máquinas, como por exemplo, de polias ou volantes. Tais punções são chamados de toca-pinos ou saca-pinos, e punção deslocador para inicio da operação da saca-pinos.
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Etec Aristóteles Ferreira
Arco De Serra 
 Instrumento utilizado para fixar e permitir a serragem sem o risco de quebrar a lamina. Geralmente é regulável podendo receber os diferentes tipos de lâmina conforme sua aplicação.
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Etec Aristóteles Ferreira
Desandador
 
 Instrumento utilizador para imprimir aos machos e cossínetes movimenta de rotação para permitir ao mesmo desempenhar suas funções, ou seja, abrir roscas. Os desandadores variam de formato, pois difere conforme a ferramenta, macho, cossinete ou alargador manual. Os desandadores para machos podem ser fixos (com bitolas definidas) ou ajustáveis segundo o bitolado do macho. Os desandadores para cossinete variam de acordo com o diâmetro externo deste e tem um ou três parafusos para ajustar o diâmetro da rosca. Normalmente os modelos de desandadores são providos de cabos recartilhados, para facilitar a sua manipulação.
Etec Aristóteles Ferreira
26
Escantilhão, Verificador De Roscas, Verificador De Raios, Gabaritos.
 Todos estes instrumentos servem para conferir o trabalho de ajustagem, os escantilhões são utilizados na verificação dos ângulos, pois já os trazem definitivos. Verificador de rosca, o próprio nome já o define onde é variável com o sistema de rosca. O verificador de raio serve para conferir as peças côncavas e convexas, e são fabricados dentro de uma faixa de medida, como por exemplo, verificador de raio de 15 mm a 25 mm variando de 0,5mm de uma medida para outra. Os gabaritos são fabricados à medida que se precisa deles e tem formato de dimensões bastante variadas. Existe outro tipo de calibradores, como os de rosca, de eixo ou de furo do tipo passa não passa cujas medidas vêm no sistema de tolerância internacional, etc. 
Etec Aristóteles Ferreira
27
Alicates
 
São ferramentas manuais de aço feitas por fundição ou forjamentos. São constituídos de dois braços e um pino de articulação. E nas extremidades dos braços, encontram-se as garras, que são pontas cortantes temperadas e revenida. Os alicates são utilizados para segurar, curvar, apertar, afrouxar etc. Como exemplos dos tipos mais comuns têm: alicate universal, alicate de bico (redondo, fino ou curvo), alicate de pressão, alicate de eixo móvel e alicate de presilhas. 
Fig. 35 Bomba d'água
Fig. 36 Bico redondo
Fig. 37 Universa Tramontina
Fig. 38 Externo
Fig. 39 Pressão
Fig. 40 Plano
Etec Aristóteles Ferreira
28
Chaves de Aperto
 São ferramentas geralmente de aço para atarraxar ou desatarraxar parafusos e porcas. O aço utilizado na fabricação das mesmas são geralmente o vanádio ou o cromo-vanádio. As chaves de aperto classificam-se em: chave de boca simples, chave de boca, chave de encaixe, chave de boca reguláveis (inglesa e de grifo), chave Allen (ou encaixe hexagonal), chave de fendas. Para parafusos de cruzadas usa-se uma chave com cunha em forma de cruz, chamada de chave “Philips”, chave tipo canhão.
29
Etec Aristóteles Ferreira
Torquímetro 
 
 É um aparelho utilizado para medir o aperto dado em parafusos de certo organismo de máquinas, como por exemplo, em tampões de motores a combustão interna. É composta de um cabo, uma haste onde fica um ponteiro que desliza sobre uma escala e espiga quadrada que se acopla a chave de dimensão da cabeça do parafuso.
Desempeno
 É um bloco de ferro fundido robusta ou granito, plana e às vezes retificada para garantir a sua planicidade. Utilizado para medição, traçagem, controle e inspeção de peças.
Etec Aristóteles Ferreira
30
Rebites
 São peças de aço, alumínio, cobre ou latão utilizadas para unir duas ou mais peças ou chapas. São usados principalmente em estruturas metálicas de reservatórios, caldeiras, máquinas, navios, aviões, veículos de transporte e treliças. O comprimento útil do rebite deve ser igual à espessura total a rebitar mais a sobre para formar a outra cabeça.
Processo de rebitagem
 O processo de rebitagem pode ser de forma manual ou mecânico: 
Forma manual: o rebite é martelado até encorpar totalmente ao furo
Forma mecânica: Usa o rebitador para dar pressão ao rebite e com isso conforma-lo perante ao furo. 
31
Etec Aristóteles Ferreira
Régua de Precisão
 Estas réguas são fabricadas de aço especial, retificada o fio de contato também retificado é utilizada para verificação de superfícies planas, para seu manuseio exige-se atenção e procedimentos técnicos, devido a sua precisão.
32
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ROSCA
 Rosca é um conjunto de filetes que se distribui de forma helicoidal e constante. Desenvolve-se de forma uniforme, externa ou internamente ao redor de uma superfície cilíndrica ou cônica. Ela possibilita a união parcial de peças diferentes permitindo-a fácil desmonte e também utilizado no movimento de avanço de equipamentos máquina quando existe um movimento de rotação de uma das partes do conjunto como, por exemplo: Morsa, fuso de torno mecânico e fresadoras.
Tipo e aplicações das roscas quanto ao perfil 
 Triangulares: Usada para uniões e fixações em geral de parafusos, porcas e tubos
Trapezoidais: Para transmissão de movimento suave e uniforme de fusos de máquinas operatrizes. Ex.: fusos de tornos, fresadoras, etc.
Etec Aristóteles Ferreira
33
Etec Aristóteles Ferreira
Dente de Serra: quando o parafuso exerce grande esforço num só sentido.
 Ex. macaco mecânico, morsas, etc.
Quadrada: tipo de perfil de rosca pouco usado, mas ainda aplicada em parafusos de peças sujeitas a choque e grande esforço. 
Ex.: morsas. 
34
Redonda: Parafusos de grande diâmetro e que devem suportar grande esforço.
 Ex.: eixo para navio, peçasplásticas, equipamentos ferroviários etc. 
Número de entradas
 Rosca Simples (uma entrada): formada por uma só helicoidal, usada geralmente para fixações e uniões.
Etec Aristóteles Ferreira
35
Rosca Múltipla (várias entradas): formada por mais de uma helicoidal, aplicada quando se necessita de um maior avanço. O avanço é a distancia axial percorrida em uma volta completa. Na rosca múltipla, o avanço é encontrado multiplicando o passo pelo número de entradas.
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36
Sentido e direção do filete 
 Rosca à Direita: as maiorias das roscas são à direita, ou seja, o filete é ascendente da direita para a esquerda. O sentido de aperto é horário. 
Rosca à Esquerda: é usada quando a confecção assim exige, geralmente 
para se evitar desatarraxamento da peça. O filete é ascendente da esquerda 
para a direita. O sentido de aperto é anti-horário.
Ex.: Eixo de esmerilhadores com par de rebolos, eixo central de bicicletas, rosca de eixo 
principal de certas máquinas operatrizes.
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37
Localização 
 Externa: é executada roscas sobre superfícies cilíndricas e cônicas. O diâmetro e desbastado previamente na medida da rosca; podendo ser ligeiramente menor devido à tendência de aumento do diâmetro (depende de precisão da rosca).
Interna: na abertura de roscas internas é necessário calcular o diâmetro adequado a ser furado ou verificar em tabelas. A ferramenta assemelha-se com a ferramenta de tornear interno.
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Nomenclatura de uma rosca
Etec Aristóteles Ferreira
39
Sistemas de rosca
Os sistemas de rosca que são normalmente utilizados são o métrico, Whitworth e 
americano, ou seja, as dimensões de diâmetro, passo, ângulo do filete, forma da crista 
e da raiz já são predefinidos conforme o tipo de sistema adotado.
As características dos sistemas em que as roscas estão padronizadas são:
O sistema métrico ou internacional (ISO)
 As dimensões da rosca são determinadas em milímetros.
 Nesse sistema ângulo de perfil de uma rosca triangular igual a 60°.
 A rosca métrica é identificada pelo seu diâmetro externo.
Ex.: Uma rosca métrica grossa com diâmetro 8 mm é identificada como sendo 
rosca tipo M8, caso a rosca seja métrica com filetes finos, deve-se informar o 
passo da respectiva rosca, logo usando o mesmo exemplo, a identificação 
ficaria (caso o passo fosse igual a 0,75) rosca M8 x 0,75
Etec Aristóteles Ferreira
40
O sistema Whitworth (sistema inglês)
 As dimensões são dadas em polegadas.
 Nesse sistema ângulo de perfil de uma rosca
 triangular igual a 55°. 
 Passo é determinado dividindo-se uma polegada pelo número de filetes contidos na peça, por exemplo.
 • Na rosca 3/4 ‘’ triangular normal verificou-se na tabela que o número de filetes (NF) é igual a 10, então: Sabendo-se que 1’’ = 25,4 mm e NF = 10, então:
Etec Aristóteles Ferreira
41
A rosca normal é caracterizada pela sigla BSW (British standard Whitworth) consiste no padrão britânico para roscas normais e a rosca fina pela sigla BSF (British standard fine) para o padrão britânico de rosca fina, por exemplo:
 Rosca BSW 1/4’’ – rosca com diâmetro externo de 1/4’’ e 20 filetes por polegada (Ver tabela BSW).
 Rosca BSF 1/4’’ – rosca com diâmetro externo de 1/4’’ e 26 filetes por polegada (Ver tabela BSF
Etec Aristóteles Ferreira
42
No sistema americano
 As medidas são expressas em polegadas.
 Ângulo de perfil de uma rosca, triangular, é igual a 60°.
 Como no sistema inglês (Whitworth), o passo também é determinado dividindo-se uma polegada pelo número de filetes contidos.
 A rosca normal é caracterizada pela sigla NC (national coarse) e a 
rosca fina pela sigla NF (national fine).
Etec Aristóteles Ferreira
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Calculo técnico 
Cálculo usado para determinação do diâmetro da broca adequada para confeccionar rosca com macho.
Etec Aristóteles Ferreira
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45
Produção de roscas
A rosca pode ser confeccionada através do auxilio de máquinas operatrizes diversas 
tais como tornos mecânicos, furadeiras, máquinas rosqueadeiras, por laminação entre outros processos de fabricação. No curso iremos usinar a rosca manualmente com 
machos e cossinetes.
Alguns cuidados devem ser tomados ao começar o rosqueamento com machos: Selecionar a geometria correta do macho para o material componente e o tipo do furo.
 Verificar que o componente esteja firmemente fixado. 
 Selecionar a dimensão correta da broca nas tabelas de brocas para rosqueamento (Ver tabela). As dimensões corretas da broca também são mostradas nas páginas dos machos no catálogo.
 Utilizar o fluido de corte adequado para uma correta aplicação. 
Quando possível, fixar o macho num dispositivo de rosqueamento de boa qualidade. 
 Controlar a entrada suave do macho no furo, pois caso seja desigual poderá causar um alargamento da rosca
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Alguns cuidados devem ser tomados ao começar o rosqueamento com 
cossinetes:
 Antes de aplicar o cossinete, chanfrar a extremidade da barra.
Verificar se o cossinete seja apresentado perpendicularmente à barra.
Verificar que uma boa quantidade de lubrificante correto seja dirigida à área de corte.
Os cossinetes com rasgo podem ser fechados em aproximadamente 0.15 mm, girando os parafusos de regulagem por igual. A pressão num só lado do cossinete poderá provocar ruptura.
Calculo para determinar o diâmetro da barra adequado para o cossinete que vai ser utilizado
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Esmerilhadeira
Utilizada com frequência na indústria em serviços de corte, desbaste, rebarbação em peças usinadas e soldas, também utilizadas em desbaste ou acabamento em concreto aparente. Podendo ser elétrica ou pneumáticas de alta rotação
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Disco
O disco é fabricado de diversos tipos de matérias abrasivos, tendo uma grande variação de diâmetros: 4 ½”, 7”, 9”, 10” e 12”
Tipos de disco variam de acordo com operação a ser executada.
1. Disco de corte
 Utilizado em máquinas fixas "cut.-off" e em portáteis como a esmerilhadora.
Trabalha em um ângulo de 90°.
 Grande velocidade na execução de corte de tubos, barras, chapas metálicas, concreto, materiais ferrosos e não ferrosos.
 Não devem ser utilizados para corte de madeira.
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2. Disco de desbaste
Trabalha apenas em máquinas portáteis.
Trabalhar em um ângulo de 30°.
 Desbasta grandes quantidades de material em pouco tempo
Usado em desbaste de cordões de solda, rebarbação de peças e remoção de imperfeições superficiais.
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3. Discos de lixa
Trabalha em máquinas portáteis;
Remover ferrugem em metal, decapar superfícies pintadas (madeira reservado às superfícies côncavas ou não visíveis).
Dar acabamento em cordões de solda (Disco tipo Flap).
O disco é classificado de acordo com suas granulações, onde se aplica o número de granulação por polegada
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Uso adequado para esmerilhadoras e motor esmeril.
 ✓ Não use roupas soltas ou joias ao redor de esmeris ou outro equipamento em movimento, porque você pode ser puxado pelas partes móveis. Se você tiver que usar luvas, lembre-se de que elas também podem ser puxadas.
 
✓ As pessoas que estiverem auxiliando no trabalho com o esmeril, também devem estar utilizando os EPI´s adequados.
 
✓ Assegure-se que todos às proteções estão em ordem e bem fixados em seus lugares, antes de começar qualquer trabalho. Além disso, tenha certeza que o restante das ferramentas está ajustado corretamente. 
✓ É importante que você inspecione o rebolo (roda do esmeril) ou o disco que vai ser usado antes de colocá-lo em uso. Não deve estar danificado de qualquer forma e devem ser descartados os rebolos estragados (com trincas) imediatamente.
 ✓ Para verificar se os mesmos estão trincados, basta segurá-los com um gancho e dar pequenas pancadas com pedaço de metal. Se o som produzido for igual à de um sino, o mesmo não está trincado. Porém, se produzir um som apagado, está trincado.
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✓ Use o rebolo adequado para o esmeril e para o trabalho que você estará fazendo. O rebolo deve ser projetado para se ajustar ao esmeril que você está usando. Dependendo do material a ser esmerilhado, deve ser o tipo de rebolo a ser utilizado. 
✓ primeiro passo é ter certeza que você está usando os EPI´s corretamente. Pode ser necessário também o uso de proteção respiratória ou outro equipamento dependendo do trabalho a ser executado. 
✓ Muito cuidado na hora da troca dos rebolos. Certifique-se de que o equipamento está desligado.
 ✓ Se você achar qualquer defeito, você tem que etiquetar o esmeril e tem que remover este imediatamente de serviço. 
✓ Deixe o rebolo girar livremente no mínimo por 1 minuto antes de iniciar o trabalho. 
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Relação dos problemas mais comuns ocorridos no trabalho com esmerilhadoras e motor esmeril.
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FURADEIRA
 Na indústria existe vários processos de obtenção de furos em peças, dentre os estes, destacam-se: processos de conformação e máquinas operatrizes. As principais máquinas utilizadas são tornos, fresadoras e furadeiras. As furadeiras são máquinas de funcionamento relativamente simples, onde consiste em um eixo arvore que rotaciona com velocidades determinadas pelo operador, nesta é fixada o mandril que serve de suporte para fixar a ferramenta. O movimento de corte é rotativo e com avanço linear de apenas uma direção. Para alguns tipos de furadeiras pode-se ter uma mesa onde fixa-se a peça.
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Classificação 
As furadeiras classificam-se: 
 Quanto ao sistema de avanço: manual ou automático (elétrico ou hidráulico).
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Quanto ao tipo:
 portátil, de coluna, de bancada, radial e horizontal
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Quanto ao número de árvore:
simples, gêmea e múltipla
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Brocas
 São ferramenta utilizadas para abertura de furos. Possuem 2 até 4 arestas de corte, com canais helicoidais por onde corre o cavaco e facilita a refrigeração. O angulo da ponta varia de 90° a 150°,o variação de ângulo normalmente sendo a de 120° a mais utilizada.
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Tipos de brocas
Os tipos de brocas mais comuns são:
 Broca cilíndrica: Tipo de broca bastante utilizadas nas indústria.
 
Broca de centro: Utilizado para começar o processo de furação, ou seja, faz o perfuro para posterior utilização de brocas de diâmetro maiores.
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Broca soldada: Utilizada em furação de materiais com dureza mais elevada ou para ter um rendimento maior no processo. Existem tipos de broca com partilhas intercambiáveis, onde possibilita a troca da pastilha quando necessário e também inteiriças de metal duro, estas por sua vez utilizadas em máquinas com recursos técnicos modernos.
Broca escalonada: São especialmente afiadas para executar furos 
complexo em apenas uma operação, normalmente utilizadas em 
grandes produções.
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Calculo técnico para furadeira
O calculo necessário para determinar a rotação (rpm) adequada para a furação é dado pela formula:
Onde,
n = rotação (rpm)
Vc = Velocidade de corte 
d = diâmetro do furo
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Os alargadores
 são utilizados pelas furadeiras para aumentar o diâmetro de furos previamente abertos. O objetivo desse processo é proporcionar ao furo cilindricidade, diâmetro e rugosidade que não consegue com o furo com broca.
Os escariadores
 São ferramentas utilizadas para rebaixar furos (escariar), dentro os casos mais comuns de escariação são: Encaixe cilíndrico de maior diâmetro que o furo, encaixe cônico e furo esférico.
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NR 01 - Disposições Gerais
NR 02 - Inspeção Prévia
NR 03 - Embargo ou Interdição
NR 04 - Serviços Especializados em Eng. de Segurança e em Medicina do Trabalho
NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de Aicdentes
NR 06 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI
NR 07 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional
NR 08 - Edificações
NR 09 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais
NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
NR 12 - Máquinas e Equipamentos
NR 13 - Caldeiras, Vasos de Pressão e Tabulações e Tanques Metálicos de Armazenamento
NR 14 - Fornos
NR 15 - Atividades e Operações Insalubres
NR 16 - Atividades e Operações Perigosas
NR 17 - Ergonomia
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
NR 19 - Explosivos
Normas Regulamentadoras (NR) 
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NR 20 - Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis
NR 21 - Trabalhos a Céu Aberto
NR 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
NR 23 - Proteção Contra Incêndios
NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
NR 25 - Resíduos Industriais
NR 26 - Sinalização de Segurança
NR 27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTB (Revogada pela Portaria GM n.º262/2008)
NR 28 - Fiscalização e Penalidades
NR 29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
NR 30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
NR 31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura
NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde
NR 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados
NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, Reparação e Desmonte Naval
NR 35 - Trabalho em Altura  
NR 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados
NR 37 - Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo
NR 38 - Atividades de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos 
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NR’s Aplicadas na Mecânica
NR 5. 
A prevenção de acidentes e doenças ocupacionais é extremamente importante para proteger os trabalhadores. Por isso, o Ministério do Trabalho criou a NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA para promover a saúde dos colaboradores e garantir a segurança durante a jornada de trabalho.
NR 6
 A lei que discorre sobre as regras a respeito do uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) em todas as áreas do ambiente de trabalho. Ela tem o objetivo principal de preservar a segurança e saúde dos colaboradores.
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NR 9. 
um conjunto de diretrizes regulamentadas pelo Ministério do Trabalho e do Emprego para assegurar que os ambientes de trabalho estejam em condições ideais para não comprometer a saúde, nem a segurança dos trabalhadores.
NR 10. 
Norma regulamentadora responsável por estabelecer as condições mínimas para a segurança e saúde do trabalhador em instalações elétricas e serviços em eletricidade. Ela determina os parâmetros necessários para prevenção e controle dos riscos no ambiente de trabalho.
NR 11. 
uma medida do Ministério do Trabalho e da Previdência que estabelece critérios técnicos para garantir a segurança do trabalho dos funcionários no seu dia a dia, assegurando que estejam protegidos nos ambientes interno e externo onde estão empregados.
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NR 12.
Diz respeito à segurança do trabalho de máquinas e equipamentos. Estabelece medidas de proteção para garantir a integridade física dos trabalhadores e impede o processo de fabricação, importação, comercialização, exposição e repasse a qualquer pessoa durante a fase de projeto e uso de máquinas e equipamentos
NR 13.
 Tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos que o empregador e o proprietários dos equipamentos devem cumprir para a gestão da integridade estrutural de caldeiras, vasos de pressão, suas tubulações de interligação e tanques metálicos de armazenamento nos aspectos relacionados à instalação, inspeção, operação e manutenção, visando a segurança e saúde dos trabalhadores.
NR 14.
Estabelecendo requisitos mínimos de segurança na construção, instalação, operação e manutenção de fornos, de maneira a regulamentaro artigo 187 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),
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NR 17.
Norma da ergonomia. Isso porque, essa regulamentação trata sobre a saúde ocupacional do colaborador. A ergonomia, no entanto, pode ser aplicada em todo e qualquer local de trabalho. 
Os aspectos gerais da NR 17 são:
Levantamento e transporte individuais de carga/materiais;
Mobílias e equipamentos dos postos de trabalho; 
Condições ambientais de trabalho (iluminação, ruídos, etc);
Organização do trabalho;
Trabalho dos operadores de checkout;
Trabalho em teleatendimento/telemarketing.
NR 26. 
Apresenta as diretrizes para sinalização de segurança dentro de uma empresa, com o objetivo de garantir a proteção dos trabalhadores.
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NR 33 
Tem por objetivo proporcionar condições mínimas para a constatação de espaço confinado, além de avaliar, reconhecer, monitorar e controlar os possíveis riscos existentes.
NR 34
Estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção à segurança, à saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da indústria de construção, reparação e desmonte naval.
NR 35
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade
NR 37
Foi desenvolvida com o intuito precípuo de reduzir o número de acidentes e doenças ocupacionais, assim como contribuir para preservar o meio ambiente marinho e a integridade das diferentes plataformas envolvidas em todo este processo produtivo.

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