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UNIDADE 05 -DISPOSIÇÃO DAS CONSTRUÇÕES EM UMA INSTALAÇÃO INDUSTRIAL

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Prof. Me. Augusto César R. Araújo
UNIDADE 05 –DISPOSIÇÃO DAS 
CONSTRUÇÕES EM INSTALAÇÃO 
INDUSTRIAL
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 INTRODUÇÃO
 DISPOSIÇÃO GERAL DAS ÁREAS
 DISPOSIÇÕES EM ÁREAS DE PROCESSO
 PLANTAS DE ARRANJO
UNIDADE 05 –DISPOSIÇÃO DAS 
CONSTRUÇÕES EM INSTALAÇÃO 
INDUSTRIAL
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
 O projeto e traçado das tubulações estão interligados a
disposição no terreno das diversas construções e
equipamentos em uma instalação.
 Em qualquer instalação industrial a rede completa de
tubulações abrange a maior parte da área do terreno
ocupado;
 O estudo de lay-out é um passo primordial para o
projeto global.
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INTRODUÇÃO
 Equipe de diversas especializadas;
 Todos na equipe com vasta experiência;
 Coordenado por um especialista em tubulações;
 Analisao o custo inicial da obra e suas condições
econômicas de funcionamento;
 Condições de segurança na obra;
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INTRODUÇÃO
 Conhecimento da legislação vigente;
 Aplicar todas as normas cabíveis;
 Estudar mais de uma alternativa para o projeto;
 Escolher o projeto que mais se adequa ao custo,
operacional e segurança;
 Frequentemente modificações deverão ser realizadas
sendo a fase final a configuração definitiva;
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DISPOSIÇÃO GERAL 
DAS ÁREAS
DISPOSIÇÃO GERAL DAS ÁREAS
1) Listagem das atividades básicas
 Primeira etapa no estudo;
 Listagem de todas as atividades que devam existir na
indústria;
 Atividades-fim, atividades auxiliares e de apoio;
 Não necessariamente precisar detalhar todas as
atividades.
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DISPOSIÇÃO GERAL DAS ÁREAS
1) Listagem das atividades básicas
 Unidades de processo;
 Áreas de armazenamento de M.P., P.I e P.A.;
 Utilidades: casa de força, subsestações elétricas,
tratamento de água, torre de resfriamento;
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DISPOSIÇÃO GERAL DAS ÁREAS
1) Listagem das atividades básicas
 Áreas de recebimento, de manuseio de M.P. e de
despacho de produtos finais;
 Oficinas, almoxarifados, laboratório, casas de controle;
 Escritório e outros prédios administrativos.
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DISPOSIÇÃO GERAL DAS ÁREAS
2) Cálculo das áreas para cada atividade
 Avaliar as áreas necessárias para cada atividade;
 Antecipar a possibilidade de ampliações de cada
atividade na indústria;
 Reservando espaço para possíveis ampliações.
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DISPOSIÇÃO GERAL DAS ÁREAS
3) Diagrama de bloco de circulação de materiais
 Após a segunda etapa deve ser realizado este diagrama;
 Irá ser apresentado as circulação de material entre as
áreas;
 Devendo sempre indicara natureza do material, vazão,
pressão e temperatura em todas as etapas.
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DISPOSIÇÃO GERAL DAS ÁREAS
4) Direções ortoganais básicas
 Escolher entre duas direções: Norte-Sul ou Leste-Oeste;
 Orientação do traçado de ruas, avenidas, limites de
páreas, alinhamento de prédios, traçado de tubulaões
horizontais;
 Normalmente uma das direções costumam se apresentar
de 3 formas.
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DISPOSIÇÃO GERAL DAS ÁREAS
4) Direções ortoganais básicas
 Paralela ao lado maior ao eixo principal
 Paralela ao lado mais importante do terreno
 Paralela ou perpendicular à estrada de acesso
 Paralelas aos lado ortogonais
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DISPOSIÇÃO GERAL DAS ÁREAS
5) Disposição geral das áreas
 Após avaliar as áreas necessárias deverá ser realizada a
disposição de acordo com as orientações de projeto;
 A disposição deve levar em conta a interdependência
entre as unidades de processo, armazenagem e demais
construções;
 Sequência de escoamento do material visando
facilidades operacionais
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DISPOSIÇÃO GERAL DAS ÁREAS
5) Disposição geral das áreas
 Minimizar o comprimento das tubulações como da
movimentação de materiais e de pessoas;
 Deve-se procurar minimizar as interligações;
 Exceto em instalações pequenas onde ocorre a
necessidade de um grande número de interligações.
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DISPOSIÇÃO GERAL DAS ÁREAS
5) Disposição geral das áreas
Atender as prioridades:
 Fluxos contínuos sobre os de caráter intermitente;
 Fluxos de grande vazão
 Fluxos em grandes pressões e/ou altas temperaturas;
 Tubulações de materiais de alto custo;
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DISPOSIÇÃO GERAL DAS ÁREAS
5) Disposição geral das áreas
Como regra geral
 Unidades de processo na parte central do terreno;
 Áreas de armazenagem de inflamáveis distantes dos
vizinhos (ruas e estradas externas);
 Áreas de grande risco o mais distante possível dos
vizinhos e outras construções
 Subestações e outras instalações elétricas fora da área de
produtos inflamáveis e explosivos.
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DISPOSIÇÃO GERAL DAS ÁREAS
5) Disposição geral das áreas
Como regra geral
 Instalações de grande ruído devem ficar devidamente
afastadas;
 Armazéns, oficinas e almoxarifados devem ficar junto as
estradas de acesso rodoviário ou cais marítimo ou fluvial;
 Instalações de recebimento e despacho de materiais devem
ficar próximo aos locais de chegada e saída de materiais.
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DISPOSIÇÃO GERAL DAS ÁREAS
5) Disposição geral das áreas
 Construções mais importantes ou mais pesadas devem
ser localizadas onde o subsolo for melhor visando
reduzir o custo de fundações;
 Aproveitar a topografia do terreno para escoamento por
gravidade e evitando movimentação de terras;
 Locais para abastecimento de água e despejo de esgoto e
efluentes;
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DISPOSIÇÃO GERAL DAS ÁREAS
5) Disposição geral das áreas
 Direção dos ventos visando diminuir os impactos com a
poluição atmosférica;
 Atender a otimização do traçado da rede de utilidades
considerando aspecto de custo, perda de cargas e outros;
 Observar a necessidade de construções que possuem
localização obrigatória.
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DISPOSIÇÃO GERAL DAS ÁREAS
6) Traçado de ruas e subdivisões das áreas
 Subdividir as grandes áreas em quadras por meio de ruas
e avenidas que seguem as direções ortogonais do
projeto;
 Facilitar o aproveitamento da área e facilitar o acesso de
pessoas e veículos ao terreno;
 Nas quadras de unidade de processo devem possuir ruas
de acesso por todos os lados.
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DISPOSIÇÃO GERAL DAS ÁREAS
7) Faixa de passagem de tubulações
 Realizar o traçado e reservar espaço para a passagem de
tubulação;
 A passagem de tubulação deve ficar na parte central do
terreno, adjacente as áreas de processo;
 A faixa de passagem devem ser paralelas e adjacentes a
pelo menos uma rua ou avenida.
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DISPOSIÇÃO GERAL DAS ÁREAS
8) Fixação dos níveis de projeto
 São fixados níveis em relação a terraplanagem
necessária;
 Realiza-se o estudo de drenagem pluvial geral do terreno
para que os locais no terreno possuam o declive
necessário;
 Verificar se os níveis atendem as necessidades das linha
de sucção de bombas.
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DISPOSIÇÃO NAS ÁREAS 
DE PROCESSO
DISPOSIÇÃO NAS ÁREAS DE PROCESSO
1) Lista de equipamentos
 Equipamentos principais:
Torres de destilação, fracionamento, reatores diversos,
tanques de armazenagem, vasos de pressão;
Pequeno número, não mais que dez em cana unidade fabril.
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DISPOSIÇÃO NAS ÁREAS DE PROCESSO
1) Lista de equipamentos
 Trocadores de calor e vasos de pressão e pequeno porte
Equipamentos de menores dimensões;
Encontram-se em grande quantidade, mais que 50 em uma
unidade fabril.
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DISPOSIÇÃO NAS ÁREAS DE PROCESSO
1) Lista de equipamentos
 Bombas
São máquinas de pequeno médio porte, muito numerosas
 Fornos
Equipamentos de médio e grande porte, não mais que 2 a 3
por unidade fabril e sempre com risco elevado.
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DISPOSIÇÃO NAS ÁREAS DE PROCESSO
1) Lista de equipamentos
 Resfriadores a ara
Equipamento que ocupam grande área.
 Compressores
Equipamentos de grande porte, não mais que 2 a 3 por
unidade fabril.
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DISPOSIÇÃO NAS ÁREAS DE PROCESSO
2) Disposição dos equipamentos
 Equipamentos devem ficar alinhados e orientados em
uma mesma direção formando filas paralelas;
 Equipamentos grandes ficam normalmente na parte
central da fábrica em uma ou duas filas;
 Os locais de inspeção devem ser voltados para as ruas ou
passagem de acesso.
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DISPOSIÇÃO NAS ÁREAS DE PROCESSO
2) Disposição dos equipamentos
 Normalmentepor economia de espaço o necessidade de
operação os trocadores de calor em posições elevadas e
superpostos;
 Resfriadores de ar encontram-se sobre as tubulações
elevadas nas faixas de passagem de tubulações;
 Resfriadores de ar devem ficar longe de equipamentos
que despendam calor
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DISPOSIÇÃO NAS ÁREAS DE PROCESSO
2) Disposição dos equipamentos
 Não devem ser colocados bombas para produtos
inflamáveis embaixo dos resfriadores de ar;
 Equipamentos de grande risco potencial (fornos) devem
ficar sempre no limite da área, longe dos demais
equipamentos;
 As válvulas de controle no nível do solo junto as colunas
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DISPOSIÇÃO NAS ÁREAS DE PROCESSO
2) Disposição dos equipamentos
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DISPOSIÇÃO NAS ÁREAS DE PROCESSO
2) Disposição dos equipamentos
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DISPOSIÇÃO NAS ÁREAS DE PROCESSO
2) Disposição dos equipamentos
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DISPOSIÇÃO NAS ÁREAS DE PROCESSO
3) Cotas de elevação dos equipamentos
 Todos os equipamentos devem ser colocados na menor
cota de elevação possível visando facilitar a operação,
manutenção e economizar na estruturas e fundações;
 Todas as máquinas devem ser instaladas no mínimo
0,3m acima do piso;
 Tanques, vasos, torres, reatores devem ser colocados
sobre sobre bases de pequenas altura
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DISPOSIÇÃO NAS ÁREAS DE PROCESSO
3) Cotas de elevação dos equipamentos
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DISPOSIÇÃO NAS ÁREAS DE PROCESSO
3) Cotas de elevação dos equipamentos
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DISPOSIÇÃO NAS ÁREAS DE PROCESSO
3) Cotas de elevação dos equipamentos
 Fixação de níveis dos reservatórios em que haja fluxo
por gravidade deve ser feito de modo que garanta o
fluxo desejado nas condições mais desfavoráveis;
 As cotas na fase de projeto são valores aproximados;
 Valores exatos dependem do detalhamento do projeto.
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DISPOSIÇÃO NAS ÁREAS DE PROCESSO
4) Faixas de tráfego e de passagem das tubulações
 Devem ser disposta na parte central da área, entre a fila de
equipamentos para simplificar os traçados das tubulações;
 As larguras devem considerar a quantidade máxima de
tubulação, deve ser deixado folga para possíveis ampliações.
 Previsão com bastante folga de altura e largura livres par o
tráfego de veículos utilizados na instalação.
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DISPOSIÇÃO NAS ÁREAS DE PROCESSO
4) Faixas de tráfego e de passagem das tubulações
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DISPOSIÇÃO NAS ÁREAS DE PROCESSO
4) Faixas de tráfego e de passagem das tubulações
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DISPOSIÇÃO NAS ÁREAS DE PROCESSO
5) Distâncias, larguras e alturas recomendadas
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DISPOSIÇÃO NAS ÁREAS DE PROCESSO
6) Facilidade para montagem, operação e manutenção
 Devem ser previstas amplas facilidades de acesso e manobra
par guindastes, caminhões e empilhadeiras e outros veículos
de transporte;
 Todos os equipamentos devem permitir fácil acesso a
montagem e desmontagem e remoção quando necessário;
 Máquinas muito pesadas devem ser desmontadas e
removidas por ponte rolante, monovia com trilhos.
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DISPOSIÇÃO NAS ÁREAS DE PROCESSO
6) Facilidade para montagem, operação e manutenção
 Devem ser acessíveis do solo ou de um piso de
operação:
 Válvulas de controle e segurança
 Válvulas de operação manual
 Resfriadores de ar;
 Bocas de visitas.
 Janelas de observação;
 Queimadores e sopradores de fuligem.
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DISPOSIÇÃO NAS ÁREAS DE PROCESSO
6) Facilidade para montagem, operação e manutenção
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DISPOSIÇÃO NAS ÁREAS DE PROCESSO
6) Facilidade para montagem, operação e manutenção
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DISPOSIÇÃO NAS ÁREAS DE PROCESSO
7) Drenagem
 Estudo sobre a drenagem pluvial, drenagem de efluentes
e de possíveis vazamentos do próprio funcionamento;
 Quando os fluidos circulantes forem tóxicos ou
perigosos a drenagem dos despejos deve ser
completamente segregada da drenagem pluvial;
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DISPOSIÇÃO NAS ÁREAS DE PROCESSO
7) Drenagem
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DISPOSIÇÃO NAS ÁREAS DE PROCESSO
8) Unidades a céu aberto ou dentro de prédios
 Inviabilidade de construções de cobertura por motivos
econômicos e de segurança;
 So se encontram dentro de prédios equipamentos de
pequeno e médio porte onde necessitam de área limpa,
clima controlado principalmente da área farmacêutica e
alimentar
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PLANTAS DE ARRANJO
PLANTAS DE ARRANJO
 São desenhos feitos em escala que mostram em projeção
horizontal a disposição em geral das diversas
construções e equipamentos em um instalação industrial;
 Plantas de arranjo geral (terreno), plantas de arranjo de
cada unidade de processo, plantas de arranjo de
armazenagem, faixa de tubulações e outras áreas
externas;
 Se existir equipamentos superpostos em várias elevações
diferentes é comum fazer mais de uma planta de arranjo.
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PLANTAS DE ARRANJO
 Muitas vezes se faz necessário a utilização de modelos
reduzidos feitos em escala nos quais diversos prédios,
vasos, equipamentos e outras construções são
representados em escala;
 Facilita a modificação da disposição geral comparando
as vantagens e desvantagens de cada modelo proposto;
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