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CENTRO UNIVERSITÁRIO FACID WYDEN
ENGENHARIAS WYDEN
PROJETO DE EXTENSÃO
[ADICIONAR TÍTULO]
TERESINA/PI
2023
ADRIANO PORTELA BEZZERRA DE MOURA-201951537831
ENILSON ÂNGELO BENIGNO DE SOUSA-201951478002
FABIO WILLAMY PERREIRA NUNES-201851335226
HENRIQUE FELIPE LIMA FERREIRA DE SOUSA-201751124118
PEDRO GABRIEL NASCIMENTO DELGADO-202102088704
RENATO RIBEIRO DOS SANTOS SOBRINHO-202051262869
RHAYSSA KALAINY DA SILVA CARVALHO- 201851110038
LUANDERSON SOUSA BARROS-201951480376
PROJETO DE EXTENSÃO
[ADICIONAR TÍTULO]
Projeto de extensão apresentado à disciplina de Topografia e Geomatica dos cursos de Engenharias, da faculdade Unifacid Wyden.
Prof. Jandson Vieira Costa
TERESINA/PI
2023
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A política pedagógica de extensão do curso de Graduação em Engenharia Civil da IES, fundamentada na Resolução CNE/CES nº7/2018, direciona a formação de seus discentes por meio de um constante processo de articulação entre a teoria e a prática, somado a uma busca incessante por novos conhecimentos adequados à atualização e inserção na realidade profissional e social do Engenheiro Civil e do mercado. Diante do crescimento das demandas das populações em situação de vulnerabilidade, a extensão acadêmica se torna cada vez mais necessária, pois propõe uma relação com várias áreas de conhecimento, conduzindo o aluno ao aprofundamento do saber, permitindo uma vivência prática contextualizada e o desenvolvimento de atividades voltadas para ações de responsabilidade social, objetivando a formação educacional voltada para os direitos humanos e o desenvolvimento de uma mentalidade coletiva para o exercício da solidariedade e do respeito às diferenças. 
As informações apresentadas neste Roteiro de Projeto de Extensão têm por objetivo nortear a tomada de decisões para que o aluno possa desenvolver um projeto de extensão capaz de contribuir significativamente com o seu aprendizado e o desenvolvimento de suas habilidades e competências. Esta é uma metodologia de aprendizagem ativa por meio da solução de problemas reais, cabendo ao professor da disciplina o suporte e a orientação técnica dos projetos propostos pelos alunos, de modo que estes venham a atender às especificidades da prática extensionista com a promoção de oportunidades de aprendizagem alinhadas ao perfil do aluno, às Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão propostas no PPC do curso de Engenharia Civil da IES.
Um Projeto de Extensão deverá contemplar o atendimento a um rol de envolvidos, de modo que os envolvidos devem ser:
· Discentes que estejam cursando a disciplina; 
· Corpo docente, tutores, pesquisadores e monitores envolvidos na área acadêmica; 
· Comunidade local e regional impactadas pelo estudo;
· Setores privados e públicos do município, que possam estar ligados à área de Gestão e gerenciamento na área de urbanismo. 
A escolha das áreas, regiões e locais a serem pesquisadas será feita com base no diagnóstico de vulnerabilidade e demandas realizados pelos alunos apoiados pelo curador acadêmico, em caráter local. Serão priorizadas aquelas que se encontram em proximidade com a IES, aquelas reconhecidas por órgãos de gestão municipal ou ainda aquelas que os alunos indiquem por afinidades. 
Por se tratar de sistemas de conhecimentos integrados, os projetos deverão ser desenvolvidos em grupos de trabalho, ficando a cargo do professor definir o número de integrantes em função do perfil da turma. Será admitida, no desenvolvimento deste projeto, a contribuição de monitores egressos que cumpram os requisitos definidos nas ações desenvolvidas.
Caberá ao professor da disciplina a escolha de metodologias complementares e ajustes à realidade local, de modo a tornar o processo de ensino-aprendizagem, por meio da extensão universitária, uma experiencia valorosa e significativa, capaz de contribuir para o desenvolvimento socioeconômico-ambiental de comunidades, especialmente as carentes, e oportunizar aos alunos extensionistas o desenvolvimento de habilidades, a convivência com a realidade social e a prática profissional.
A definição de recursos está condicionada às características de execução e demandas de cada projeto. Tendo em vista que a IES não possui previsão de recursos específicos para disciplinas da grade curricular, sugere-se ainda a adoção de estratégias que minimizem ao máximo o dispêndio de custos financeiros e objetivem a busca por parcerias/convênios como alternativa para o seu desenvolvimento. Deverá ser considerada a realização de parcerias/convênios com a iniciativa privada (empresas de tecnologias, geoprocessamento, centros de pesquisa ou interessados de áreas afins) e públicas (secretarias executivas de infraestrutura e meio ambiente) para o subsídio e custeio do projeto, ampliando a capacidade de gestão e autonomia dos alunos frente aos desafios do ambiente de trabalho, sendo, portanto, parte essencial para o planejamento dos projetos. 
Já os setores públicos poderão atuar da mesma forma que os setores privados, com parcerias no fornecimento dos estudos de vulnerabilidade, mapeamentos e demais documentos de identificação de demandas sociais capazes de serem atendidas pelas ações propostas, podendo receber como contrapartida os subsídios para a implementação e utilização em políticas públicas. Cabe ressaltar que a busca por parcerias com instituições públicas e privadas será de responsabilidade dos alunos, cabendo ao professor da disciplina as orientações necessárias para o bom aproveitamento deste processo.
Exige-se que todo o processo de desenvolvimento do projeto de extensão seja documentado e registrado através de evidências (registros fotográficos, atas de reunião, notícias de jornal, postagens em redes sociais, vídeos e demais meios de documentação) capazes de validar o seu processo de desenvolvimento. Estas evidências poderão ser utilizadas para exposição do projeto em mostras acadêmico-científicas e seminários de extensão a serem realizados pelas IES.
Os alunos devem explorar a formação de seminários integradores de socialização entre os grupos de trabalho envolvidos, e posteriormente com a comunidade participante e instituições parceiras (se houver), como forma de avaliar e nivelar o percurso dos projetos desenvolvidos, além de favorecer o processo de divulgação e planejamento participativo em todas as etapas do projeto de extensão. 
A seguir, serão apresentadas as instruções e etapas que deverão ser cumpridas para o aproveitamento satisfatório e o desenvolvimento do projeto de extensão.
1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. Para ter sucesso em um projeto é necessário delinear exatamente o produto ou resultado que se espera ao final do prazo estipulado, alinhando as etapas de apresentação e entendimento do problema a ser resolvido, se houver parcerias, ver os recursos que serão disponibilizados, escolha do local a ser estudado, coleta de dados, processamento dos dados, análise dos resultados obtidos, visão crítica e científica das informações obtidas, elaboração do material de apresentação do resultado com a conclusão final. Uma forma interessante de ter êxito é utilizar a Aprendizagem Baseada em Projetos (Project Based Learning), que é baseada numa metodologia ativa de ensino que propõe a atividade prática como ferramenta. Ao invés de explicar todos os detalhes de uma atividade, o aluno é convidado a participar de ações reais para o desenvolvimento da competência a ser trabalhada.
As etapas da Aprendizagem Baseada em Projetos são: 
· Sugerir um problema;
· Investigar possíveis causas;
· Elaborar hipóteses;
· Definir táticas ou meios para a resolução do problema;
· Elaborar um projeto;
· Apresentar a executar o projeto;
· Colher e divulgar os resultados obtidos.
Para a identificação do projeto, além da definição das partes envolvidas e parceiros, o grupo de trabalho deverá apresentar os estudos iniciais que deram origem à delimitação do projeto proposto. Esses estudos iniciais são necessários para que se possadefinir a significância de um projeto de extensão são: as situação-problemas e/ou demandas identificadas, a demanda sociocomunitária priorizada (considerando seu nível de importância e a exequibilidade de realização das ações) e justificativa acadêmica, os objetivos a serem alcançados, o referencial teórico e as metas, critérios ou indicadores de avaliação do projeto.
Assim, para um projeto ter sucesso ele deve partir do desenvolvimento de uma ideia que tenha um objetivo específico. O professor/ curador deverá disponibilizar antes do início da criação efetiva do projeto um rol de materiais que serão imprescindíveis para as primeiras reflexões, como notícias, artigos de jornais, revistas ou até acadêmicos que exponham questões que envolvam situações de alagamentos, deslizamentos de solos, ocupações urbanas irregulares ou em locais perigosos. Tais dados e informações serão compartilhados na Sala Virtual da Estácio, o aplicativo Microsoft Teams ou em qualquer outro que o professor e alunos achem prudente. O material deve ser disponibilizado para turma até uma semana antes do início do período letivo.
Para desenvolvimento e formulação da ideia do projeto recomenda-se que o aluno faça leitura de artigos selecionados, visualize grupos que serão o público-participante direto e indireto do projeto, que pode ser habitantes de uma região em risco, ONGs, empresas privadas, públicas, particulares ou qualquer outro grupo que os alunos identificarem como potencial. 
1.1. Identificação das partes envolvidas e parceiros 
As partes envolvidas e parceiros são os indivíduos ou grupos de indivíduos que afetam direta ou indiretamente o projeto e são afetados por ele, de forma positiva ou negativa. Embora cada projeto seja único e possua suas próprias partes interessadas, elas normalmente podem incluir: professores, alunos, corpo técnico-administrativo da IES, moradores de bairros circunvizinhos e comunidades em geral, que poderão ser representados por associações comunitárias que estejam em torno da IES e/ou localidades onde os discentes estão inseridos social e /ou profissionalmente, organizações não governamentais – ONG’S, empresas privadas, setores de planejamento urbano relacionados à gestão pública, entre outro.
Nesta etapa, é importante demonstrar quem são os participantes para justificar a pertinência social do projeto. As áreas de pertinência social são delimitadas no inciso III do artigo 6° da Resolução CNE/CES nº 7, de dezembro de 2018, a saber: comunicação, cultura, direitos humanos e justiça, educação, meio ambiente, saúde, tecnologia e produção, e trabalho, em consonância com as políticas ligadas às diretrizes para a educação ambiental, educação étnico-racial, direitos humanos e educação indígena.
O grupo de trabalho deverá identificar e apresentar de modo claro (sugere-se um quadro explicativo produzido em Excel, Word, Canva, ou outro aplicativo/software capaz de produzir representação satisfatória) as partes que serão envolvidas no desenvolvimento do projeto em todas as suas etapas. Segue modelo no Quadro 1: 
Figura 1 – Exemplo de figura com a apresentação das partes envolvidas, produzido no Canva.
Nesta etapa a elaboração de mapa mental, cujo tema será o problema ou a situação problema levantada pelo corpo discente, que deve ser conectada as justificativas que conduziram aquele grupo identificá-la como uma questão a ser resolvida. Recomenda-se que o docente use o aplicativo gratuito disponível no site: www.canva.com
1.2. Situação-problema e/ou demandas identificadas
As exigências da sociedade atual são pautadas em um profissional que consiga ser competitivo, com grande capacidade de desenvolver as suas competências e habilidades de maneira criativa e coerente. Sem dúvida, o atendimento às demandas resultantes da adequação pós-pandemia de COVID-19 evidenciou a importância da ciência para enfrentar os desafios desse momento histórico e, consequentemente, possibilitar a continuidade da vida. 
A definição de uma problemática é o ponto inicial para o desenvolvimento de qualquer projeto de extensão; ela é o conjunto das questões que são levantadas em relação aos meios, pontos de vista ou objetos de estudo. 
Para a identificação da problemática, o grupo de trabalho deverá apresentar a comunidade participante por meio de diagnóstico de vulnerabilidade e demandas, realizados, em caráter local (sugere-se o uso de levantamento fotográfico in loco, mapas, aplicação de entrevistas, questionários ou outro meio de coleta de informações capaz de produzir suporte para a explicação da problemática identificada).
1.3. Demanda sociocomunitária e justificativa acadêmica 
Constantemente os meios de comunicação mostram problemas de infraestrutura na maioria das cidades, como inundações, enchentes, deslizamentos de terra, área de ocupação irregulares e outras, independente do seu tamanho. A urbanização e o crescimento das cidades nem sempre seguem as melhores práticas de engenharia e o resultado disso são as constantes catástrofes noticiadas, mostrando vidas se perdendo e danos ambientais enormes. 
Neste campo, as demandas técnicas e sociocomunitárias deverão ser identificadas pelo grupo de trabalho por meio de pesquisa qualitativa, observacional e participativa, onde instrumentos como visitas de campo, levantamentos fotográficos, questionários e entrevistas poderão ser aplicados junto à comunidade. Imagens de satélite, consulta a mapas topográficos, condições dos rios e suas margens que cruzam cidades, área de morro e elevações acentuadas vistas em mapas de curvas de nível ou modelos digitais de terreno ajudam na base de dados. 
A principal motivação acadêmica é que, enquanto estudante, nossos discentes extensionistas serão instruídos a ter bem claro a função cidadã que irão desempenhar e, principalmente, a ter uma preparação para um novo contexto social e econômico, posto que a sociedade se desenvolve constantemente. Além disso, o discente extensionista poderá buscar de todas as maneiras oferecer o melhor, já que público externo participante do projeto depende dele para atingir os objetivos. 
Com isso, o discente tenderá a desenvolver um sentimento de pertencimento com o público externo, comunidade ou entidade participante, no qual o projeto de extensão será desenvolvido. O discente terá oportunidade de tomar conhecimento das carências e oportunidades da região onde o curso está inserido e, dessa forma, sua participação promoverá a formação de um profissional comprometido em alterar a realidade utilizando seu conhecimento acadêmico visto a necessidade de aprender a planejar, fazer adaptações e assumir a responsabilidade com o interesse do outro, possibilitando assim a sua integração ao mercado de trabalho.
Ainda se tem nos termos propostos pela Resolução CNE/CES nº 2, de 24 de abril de 2019, em seu artigo 3° menciona o perfil e as competências esperadas do egresso:
I. ter visão holística e humanista, ser crítico, reflexivo, criativo, cooperativo e ético e com forte formação técnica. 
II. estar apto a pesquisar, desenvolver, adaptar e utilizar novas tecnologias, com atuação inovadora e empreendedora. 
III. ser capaz de reconhecer as necessidades dos usuários, formular, analisar e resolver, de forma criativa, os problemas de Engenharia. 
IV. adotar perspectivas multidisciplinares e transdisciplinares em sua prática. 
V. considerar os aspectos globais, políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e de segurança e saúde no trabalho. 
VI. atuar com isenção e comprometimento com a responsabilidade social e com o desenvolvimento sustentável. 
Motiva-se, ainda, o fato de que o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Engenharia Civil da IES contempla em sua estrutura curricular a obrigatoriedade de cumprir 360 (trezentas e sessenta) horas em projetos / programas de extensão.
O produto a ser entregue nesta etapa será uma ata de reunião com a escolha dos locais de estudos e a descrição do problema que será estudado na área e um quadro com os envolvidos no estudo com suas atribuições.
1.4. Objetivos a serem alcançadosCada grupo de trabalho da turma planejará e implementará o seu projeto a partir de demandas/necessidades dos públicos envolvidos as quais fundamentarão a formalização de um (01) a três (03) objetivos, os quais deverão ser alcançados pela equipe ao desenvolver o projeto de extensão. Nesta etapa, os objetos devem ser descritos com verbos de ação, sugere-se a Taxonomia de Bloom para delimitação dos objetivos. Observar a exequibilidade e mensurabilidade dos referidos objetivos, considerando-se tempo, públicos, recursos. 
Os objetivos propostos deverão atender às seguintes questões: 
Fazer o quê? 
De que forma? 
Para quê? 
Além disto, estes objetivos devem ser norteados pelos objetivos apresentados no Plano de Ensino da disciplina:
· INTERPRETAR projetos de Engenharia em levantamentos topográficos e na ciência do mapeamento, decifrando as projeções físicas e as informações geográficas empregadas na geomática, para compreender os mapas, plantas e projetos; 
· DESENVOLVER as técnicas de planialtimétrica, processamento e produção de informações geográficas através do uso equipamentos, softwares e técnicas, para representar elementos empregados em projetos de Engenharia;
· PLANEJAR os procedimentos de trabalho usando ferramentas para a representação do relevo e processar os dados em meio digital;
· EXECUTAR as atividades que envolvam a topografia e a geomática no desenvolvimento de produtos que podem constituir bases de dados digitais dos mais diversos tipos, para auxiliar no planejamento, supervisão, elaboração e coordenação de projetos de engenharia através da qualificação na fiscalização e no direcionamento das obras em equipes multidisciplinares.
Os objetivos devem ser descritos com verbos de ação e devem estar relacionados aos “Temas de Aprendizagem” apresentados no “Plano de Ensino” da disciplina.
Como produto, deve-se elaborar quadro-síntese com a representação visual relacionando os objetivos às demandas e à problemática encontrada. 
Quadro 2 – Exemplo de Quadro-sínese.
Sugere-se a utilização de ferramentas digitais como Holmesdoc, Canva, PowerPoint, ou outros meios de representação que o docente e os grupos considerem capazes de subsidiar a elaboração deste produto.
Este quadro terá por finalidade, além do auxílio ao planejamento, a distribuição de funções, a explicação e apresentação do projeto nos seminários e processos de avaliação do projeto. 
1.5. Referencial teórico (subsídio teórico para propositura de ações da extensão)
O referencial teórico extensionista não precisa ser delimitado ao que é apresentado no plano de ensino, podendo ser ampliado, porém ele deve abranger pelo menos 75% dos temas de aprendizagem. Como produto, sugere-se que seja elaborada uma pasta em algo depositório virtual (Google Drive, Microsoft Onedrive, entre outros). Nesta pasta recomenda-se segmentar por tipo de arquivo e uma lista de links para o livro da biblioteca virtual do aluno.
A fim de atender o enfoque generalista da formação do Engenheiro Civil, bem como aos requisitos da prática extensionista, o grupo de trabalho deverá buscar a utilização de fontes de conhecimento complementares ao que é apresentado no Plano de Aprendizagem de Extensão, podendo ser ampliado além bibliografia indicada e devendo articular as temáticas apreendidas e questões-problema a serem abordadas no desenvolvimento do projeto. A elaboração do referencial teórico deverá partir da consulta e utilização da “Bibliografia básica” e “Bibliografia complementar” indicadas no “Plano de Aprendizagem de Extensão”.
O referencial teórico escolhido deve fundamentar os objetivos, metodologia e as discussões das ações propostas e desenvolvidas. As obras e autores citados devem apresentar respostas teórico-científicas apropriadas para os desafios a serem enfrentados durante a execução do projeto de extensão.
É indicado que o grupo de trabalho utilize, além das obras disponíveis nas bibliotecas presenciais e virtuais da instituição, novas fontes, instrumentos normativos de relevância e demais fontes bibliográficas capazes de subsidiar práticas inovadoras relacionadas aos estudos de topografia e geométrica.
Como produto, sugere-se elaborar quadro-síntese ou outro tipo de representação visual (organograma, mapa mental, infográfico, entre outros) relacionando os temas considerados no referencial teórico e a sua aplicação no projeto. Sugere-se a utilização de ferramentas digitais como Holmesdoc, Canva, PowerPoint, ou outros meios de representação que o docente e os grupos considerem capazes de subsidiar a elaboração deste produto.
Esta representação visual terá por finalidade, além do auxílio ao planejamento, a distribuição de funções, a explicação e apresentação do projeto nos seminários e processos de avaliação e divulgação do projeto. 
1.6. Metas, critérios ou indicadores de avaliação do projeto
Cada objetivo definido no desenvolvimento deste Roteiro deve ser acompanhado de uma meta e de um indicador de avaliação. As metas representam o estado futuro de desempenho desejado. São resultados quantificáveis de indicadores. Já os indicadores de avaliação dos projetos permitem avaliar, por exemplo, a efetividade das ações e a performance do projeto, sendo um guia para a tomada de decisões futuras.
As metas, critérios e indicadores de avaliação do projeto devem ser propostos pelo grupo de trabalho e definidos após análise em conjunto com o professor, de modo participativo e colaborativo. 
Sugere-se como produto, a elaboração de um Quadro ou outro tipo de representação visual (organograma, mapa mental, infográfico, entre outros) relacionando os objetivos, metas e indicadores. As metas e indicadores devem estar de acordo com o entendimento dos resultados do projeto de extensão desenvolvido na comunidade em articulação com a disciplina do curso da IES. Como sugestão para a definição das metas, indica-se a articulação com as questões apontadas abaixo:
Relevância acadêmica:
· Se há potencial para divulgação de conhecimentos/procedimentos/novas tecnologias na área de conhecimento (objetivos do curso).
· Se há potencial para articulação com atividades de ensino e/ou pesquisa.
· Se há potencial para integração entre disciplinas dos cursos e/ou entre diferentes cursos da IES ou interinstitucional.
· Se há potencial para ampliar a formação integral dos discentes.
· Se poderá contribuir para formação acadêmica e cidadã dos participantes.
· Se poderá contribuir com a disseminação do conhecimento produzido na IES.
Relevância social
· Se aborda e/ou dissemina conhecimentos sobre questões sociais relevantes para a IES/sociedade.
· Se é relevante para o desenvolvimento da região onde o curso está inserido.
· Se há interação com instituições / organismos da sociedade civil / Estado e/ou com movimentos sociais.
· Se há proposição de ações voltadas para o desenvolvimento da região onde o curso está inserido, na perspectiva da produção de conhecimento da IES proponente.
Para o desenvolvimento de um projeto de extensão, é necessário compreender a relação construída com o público envolvido e as suas demandas, sendo a sua participação, portanto, fundamental para o processo avaliativo destes projetos, já que a construção dos indicadores parte da sua compreensão dos cenários construídos. A definição dos critérios, peso e meios de coletas dessas avaliações serão propostos pelo grupo de trabalho em acordo com a disponibilidade e acesso da comunidade participante. Segue sugestão de critérios para a definição dos indicadores preliminares de avaliação das atividades desenvolvidas durante a execução dos projetos:
Quanto às diretrizes da Política de Extensão da IES
· Contribuição para a integração IES-Sociedade.
· Contribuição para o desenvolvimento de parcerias com instituições públicas, privadas.
· Integração com movimentos sociais da região onde o curso está inserido.
Quanto aos objetivos do Projeto de Extensão
· Os objetivos propostos foram atingidos.
· Existem resultados quantitativos e qualitativos.
· Contribuição para a formação acadêmica e profissional.
· Integração entreas práticas de ensino e pesquisa.
Quanto à relevância acadêmica do projeto de extensão
· Benefícios e transformações promovidas.
· Inovação nas soluções apresentadas.
· Viabilidade técnica para a execução da proposta de modo continuado.
· Aproveitamento de potencialidades e recursos existentes.
· Convivência com a realidade social e a prática profissional.
Quanto à relevância social do Projeto de Extensão
· Eficiência na abordagem e interação com a comunidade.
· Participação da comunidade na tomada de decisões do projeto.
· Discussão de questões sociais relevantes para o desenvolvimento da região onde o curso está inserido.
· Incentivo ao desenvolvimento socioeconômico-ambiental da comunidade.
· Discussão de questões sociais relevantes para o desempenho docente / profissional dos participantes (grupos).
2. PLANEJAMENTO PARA DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
Além de otimizar a rotina do grupo de trabalho e o controle das demandas do projeto, este produto irá auxiliar o acompanhamento e avaliação do professor, bem como a correta sistematização dos conteúdos da disciplina e adequação ao calendário acadêmico da IES.
Seguem abaixo, de modo detalhado, os componentes essenciais para a elaboração deste planejamento.
2.1. Identificação do público diretamente envolvido no projeto
Como produto desta etapa, o grupo de trabalho deverá apresentar, se houver, o perfil do público participante: Organizações não-governamentais; Empresas privadas, empresas públicas; prefeituras; Comunidades urbanas no entorno da IES; outras partes interessadas (a serem validadas pelo docente). Todos os envolvidos deverão ser caracterizados de forma detalhada, sendo possível identificar a sua atuação no desenvolvimento do projeto.
Logo nas primeiras aulas será necessário dividir os grupos para escolha da região e definir o público envolvido no projeto. Nesta etapa serão esboçadas as primeiras concepções do problema que será resolvido, então sugere-se as seguintes ações:
a)	Liste os temas possíveis – diante dos grupos listados pelo professor e dos temas de aprendizagem, listar os problemas que podem ser resolvidos a partir dos estudos da geomática e topografia.
b)	Delimite o problema – reescreva o problema no formato “como podemos...”, para que pareça como uma responsabilidade. Utilizar uma ferramenta de mapa mental para que os grupos desenvolvam soluções em torno desse problema.
c)	Definir os fatores críticos de sucesso a serem respondidos em cada etapa. É importante guardar todas as respostas dessas perguntas, pois com o desenvolvimento do projeto as respostas podem ser readaptadas e ajustadas conforme a experiência do aluno.
d)	Estabeleça limites – é importante saber os pontos de chegada de forma realista e objetiva, com o tempo que será disponibilizado para o projeto.
e)	Escrever um resumo – o grupo deve escrever um resumo do projeto, contendo a descrição da situação-problema e as ideias que conduziram à resolução.
f)	Esboçar os objetivos finais – O grupo deve se perguntar “onde pretendemos chegar ao final desse processo?” “Por qual motivo estamos fazendo a pesquisa?". Aqui é o momento que os alunos devem pensar sobre o projeto e descobrir os objetivos do projeto. É importante que eles descubram qual é o produto que eles irão entregar (objetivo geral) e todos entregáveis necessários para alcançar o resultado esperado (objetivos específicos). 
É importante lembrar que esta etapa não estabelece marcos e sim memórias do projeto, para que seja possível verificar a evolução dele. Por isso é importante salvar os arquivos de mapa mental e arquivar, de forma que ao término da disciplina seja feita a comparação entre o que foi pensado no início e no que foi concluído, a fim de verificar a evolução da equipe no projeto.
Sugere-se também, como produto, a elaboração de Quadro ou outro tipo de representação visual (organograma, mapa mental, infográfico, entre outros) capaz de apresentar de forma clara e sintética esta caracterização. 
2.2. Plano de ação no modelo Ciclo PDCA (ou outras ferramentas de planejamento de preferência do professor)
O plano de ação irá detalhar o processo evolutivo do projeto de extensão a ser desenvolvido, relacionando todas as suas etapas. A sua utilização favorece o registro das atividades, responsáveis e prazos, favorecendo a execução com eficiência, o seu acompanhamento e a realização de ajustes, quando necessário.
Como metodologias para a elaboração do plano de ação, indica-se o Ciclo PDCA para descrição deste plano. O professor poderá escolher outra metodologia para a elaboração do plano de ação, desde que esta se adapte ao perfil da turma e alcance os resultados esperados.
Como melhorar processos é uma das demandas da utilização de sistemas prediais domóticos, o Ciclo PDCA pode ajudar no aperfeiçoamento desses processos já existentes e na preparação para a implementação de novos projetos ou ideias. Nesse sentido, a ferramenta PDCA é um das mais difundidas e utilizadas por gestores que buscam a melhoria contínua de seus processos. O ciclo PDCA é um método extremamente eficiente para a resolução de problemas. A sigla refere-se às etapas Plan-Do-Check-Act (Planejar, Fazer, Checar e Agir), ou seja, ações básicas que devem ser seguidas para a boa gestão de projetos.
Neste ciclo, as ações de planejamento, de execução e de análise são aplicadas, de forma contínua, ao longo de todo o projeto. O fundamento principal é que os grupos de trabalhos/gestores mantenham os processos que estão produzindo resultados e apresentem melhorias para a próxima etapa.
Além de otimizar processos, o método é muito eficiente para gerar conhecimento ao longo de todo o ciclo de vida do projeto. 
Sugere-se que o plano de ação seja apresentado por meio de planilhas eletrônicas, tabelas e quadros editáveis, posteriormente compartilhados para que as etapas e o desenvolvimento de cada grupo de trabalho sejam acompanhados pelo professor responsável, conforme ciclo PDCA apresentado na Figura 2.
Figura 2- Ciclo PDCA 
Seguindo esta metodologia, o grupo de trabalho deverá elaborar plano de ação detalhado para a apresentação de informações sobre as ações a serem executadas para atingir os objetivos do projeto, os responsáveis por cada tarefa, cronograma com os prazos de execução, recursos e formas de acompanhamento dos resultados, bem como a previsão de retroalimentação e melhorias no processo. 
Quadro 4 – Sugestão de Plano de Ação desenvolvido com base no ciclo PDCA, desenvolvido no Excel
O plano de ação pode ser formulado de forma digital, de maneira assíncrona ou síncrona, ou mesmo por uso de material físico em sala de aula, tais como: cartolinas, quadro branco, murais, Trello, Project 16, entre outros.
Além disso, no plano de ação devem ser previstas, pelo grupo de trabalho, as formas de avaliação individual e coletiva, além da avaliação do público participante, seguindo o calendário acadêmico da disciplina.
2.3. Descrição da forma de participação do público participante na formulação do projeto, seu desenvolvimento e avaliação.
O grupo de trabalho deverá realizar, de acordo com planejamento definido inicialmente, entrevistas, questionários, levantamentos fotográficos, consulta a mapas no site do IBGE, Google Maps, Google Earth, mapas municipais, visitas à comunidade participante, por meio de encontros articulados com as representações locais (líder comunitário, quando houver) para subsidiar o entendimento e diagnóstico das fragilidades a serem trabalhadas de modo participativo. Esta articulação com a comunidade se dará com o auxílio do professor em sala de aula, podendo ser realizadas em parceria com o poder público por meio da participação em audiências ou vistorias promovidas por estes.
Após a compreensão do processo de interação com a comunidade participante, o grupo de trabalho deverá apresentar de forma clara como a comunidade irá participar do desenvolvimento do projeto (planejamento, execução, acompanhamento, entre outros) e como serão trabalhados os indicadores de avaliação (será aplicado um questionário de percepção, será realizadoum seminário onde irão expor as percepções sobre o projeto, entre outros). A escolha da forma de participação, desenvolvimento e avaliação deverá ser definida pelo grupo de trabalho; caberá ao professor a orientação e indicação de ajustes, quando necessário.
2.4. Cronograma do projeto
O Cronograma de Planejamento e Execução do Projeto é ferramenta essencial para o gerenciamento de um projeto em qualquer área de atuação da Engenharia Civil. Ele fornece, por meio de uma visão sistêmica do processo, o suporte necessário para acompanhamento do desenvolvimento das etapas dos projetos e a articulação com prazos, metas e responsáveis.
Diante disto, o grupo de trabalho deverá desenvolver o Cronograma de Planejamento e Execução do Projeto relacionando o Plano de Ação com os objetivos, metas, responsáveis, prazos e demais informações necessárias à gestão do desenvolvimento do projeto articulado com a comunidade participante e os demais envolvidos.
Sugere-se o seu desenvolvimento por meio de planilha eletrônica ou softwares (Excel, Asana, Wrike, Monday, Project 16 - que está disponível no ambiente virtual de softwares da IES – VDI, entre outros) e aplicativos, preferencialmente gratuitos. Nesse cronograma deverão estar relacionados os objetivos, metas, responsáveis, prazos e demais informações necessárias à gestão do desenvolvimento do projeto articulado com a comunidade participante e os demais envolvidos.
As datas de entregas dos produtos devem estar em acordo com o Plano de Aprendizagem da Extensão e o planejamento do professor.
Como sugestão, indica-se que nas semanas 1 a 6 deve ocorrer a fundamentação teórica destinada para apresentação dos temas de aprendizagem da disciplina aos discentes, por meio do uso de metodologias ativas como a sala de aula invertida. Na semana 6 sugere-se iniciar a elaboração do Plano de Ação conforme a metodologia sugerida (PDCA).
Para as semanas 7 a 9 deve ser desenvolvida a 1ª Etapa do Plano de Aprendizagem da Extensão, que prevê o diagnóstico e teorização do projeto de extensão. Nesta etapa deve ocorrer a Identificação do Projeto constante neste Roteiro de Projeto. Os grupos de trabalho devem realizar estudo de diagnóstico documental e in loco para subsidiar a escolha da situação-problema e do público participante.
Após definição desses parâmetros, deve ser realizada discussão para a exposição, avaliação e aprofundamento teórico dos cenários encontrados e da situação-problema a ser trabalhada. Sugere-se a realização de rodas de conversa, seminários de integração ou qualquer outra metodologia ativa que o professor julgar aplicável para a eficiência deste processo.
 Nas semanas 10 a 15 deve ser desenvolvida a 2ª Etapa do projeto que, de acordo com o Plano de Aprendizagem da Extensão e este Roteiro, trata-se do Planejamento e Desenvolvimento do projeto. Nesta etapa ocorre a elaboração do projeto a partir da situação-problema, com a avaliação de viabilidade econômica e/ou tecnológica.
Nas semanas 16 a 18 deve ocorrer a 3ª Etapa, que corresponde à etapa de Encerramento do Projeto constante no Plano de Aprendizagem da Extensão e neste Roteiro de Projeto. Esta etapa abrange a entrega individual e a entrega coletiva dos resultados, além da avaliação destes pelo público envolvido. O processo avaliativo engloba:
· Avaliações qualitativas (formativas) – serão realizadas ao longo do projeto e o aluno acompanhará o seu próprio desempenho. O feedback será imediato e terá o objetivo de estimular o aluno a colaborar de forma positiva com o projeto;
· Avaliações quantitativas (somativas) – fornecem a avaliação de desempenho ao final do projeto. Esta terá o objetivo de definir a nota do aluno, que será composta pela avaliação do professor e do público participante.
A nota do aluno será composta pela soma da avaliação individual do aluno (30%) através do relato de experiência com a avaliação do Relatório Final e apresentação do grupo de trabalho (70%).
2.5. Grupo de trabalho (descrição da responsabilidade de cada membro)
O grupo deverá apresentar as responsabilidades e ações de cada membro da equipe de trabalho, comunidade participante e demais envolvidos, segundo o problema e as justificativas sociocomunitária e acadêmica do projeto.
Exemplo:
· Professor: apresenta a situação/problema – Orientar a escolha da área de vulnerabilidade a ser estudada, conforme exemplo apresentado:
· Alunos: Desenvolver projeto de intervenção predial domótica de baixo custo.
· Órgãos públicos ligados ao problema: Fornecer material de apoio para diagnóstico e tomada de decisões, apoio técnico às visitas de campo. 
· Iniciativa privada: Fornecer equipamentos e tecnologias para o desenvolvimento das ações/projetos.
· Comunidade participante: Grupo de residências que serão contempladas com os projetos e/ou tecnologias desenvolvidos.
Nesta etapa é importante demonstrar de modo detalhado como o projeto será estruturado, desenvolvido pelo grupo de trabalho e avaliado dentro do período da disciplina, considerando as etapas previstas no Plano de Aprendizagem da Extensão, inclusive os Seminários de Integração, demonstrando a pertinência e articulação acadêmica do ensino-aprendizagem por projetos. 
2.6. Recursos previstos
Os recursos materiais, institucionais e humanos necessários para o desenvolvimento do projeto de extensão devem ser previstos pelo grupo de trabalho durante os estudo iniciais de viabilidade do projeto. Devem ser priorizadas as práticas inovadoras de baixo custo capazes de atender aos objetivos apresentados. A definição de recursos está condicionada às características de execução e demandas de cada projeto, a IES não possui previsão de recursos específicos para disciplinas da grade curricular.
Deverá ser considerada a realização de parcerias/convênios com a iniciativa privada (empresas de tecnologias, insumos da construção civil, ou interessados de áreas afins) e públicas (secretarias executivas de infraestrutura e meio ambiente) para o fornecimento e manutenção desses recursos.
Todos os recursos deverão ser listados com a quantidade e datas de utilização do recurso (caso haja ou seja necessário). Ao final do documento, deve haver um espaço para assinatura do Coordenador do Curso e Gestor do Campus. 
Tabela 1 - Exemplo simplificado para definição de recursos de projeto, produzido no Excel.
	Título do Projeto:
	
	Disciplina:/ período:
	Recursos Humanos
	Tipo
	Nome
	Setor
	Função no Projeto
	Docentes
	
	
	
	Discentes
	
	
	
	Técnico-Administrativo
	
	
	
	Recursos Materiais
	Materiais e Equipamentos disponíveis na IES
	Descrição
	Quantidade
	Utilização no projeto
	Data de início e término da utilização
	
	
	
	
	Materiais e Equipamentos não disponíveis na IES
	Descrição
	Quantidade
	Utilização no projeto
	Data de início e término da utilização
	
	
	
	
	Observações sobre os recursos (humanos e materiais/equipamentos não disponíveis na IES):
	
	Recursos Financeiros
	Descrição
	Valor unitário e total (R$)
	Utilização no projeto
	Data de início da utilização
	Fonte 
	
	
	
	
	
	Assinaturas:
	Coordenador/Docente:
	
	Gestor da IES:
	
Como produto desta etapa, o grupo de trabalho deverá elaborar por meio de planilha eletrônica ou softwares (Excel, Asana, Wrike, Monday, Project 16 - que está disponível no ambiente virtual de softwares da IES – VDI, entre outros) e aplicativos, preferencialmente gratuitos, demonstrativo de recursos necessários para o desenvolvimento do projeto.
3. ENCERRAMENTO DO PROJETO
Para o encerramento do projeto, o grupo de trabalho deverá apresentar Relatório Geral do Projeto de Extensão (coletivo), apresentando as informações referentes ao desenvolvimento do projeto, os resultados obtidos, indicadores de eficiência e deverá ser disponibilizado na página da web da IES (se houver), na Biblioteca e/ou repositório do campus, disponibilizado para a comunidade participante, instituições parceiras (quando houver) e órgãos gestores municipais, a fim de subsidiar a elaboração de políticas/ações públicas, a continuidade e a divulgação dos projetos desenvolvidos.
Alémdeste relatório, serão obrigatórias as duas formas de entregas descritas abaixo:
3.1. Forma de entrega coletiva (podendo ser oral e escrita ou apenas escrita)
A forma de entrega coletiva do encerramento do projeto deve ser proposta pelos grupos de trabalho e analisada em conjunto com o professor da disciplina. 
Destaca-se que, nesta etapa, deve-se garantir que o produto escolhido para entrega seja capaz de fornecer informações de modo eficiente para evidenciar as etapas do desenvolvimento do projeto e a interação realizada entre os grupos de trabalho e as comunidades participantes. 
A entrega é obrigatória, ficando a critério do grupo de trabalho a definição do formato: documentário, vídeo, stop motion ou qualquer outra forma de expressão em que se possa identificar a síntese visual dos produtos apresentados nas etapas anteriores e suas respectivas análises e resultados, possibilitando o diálogo entre os grupos de trabalho, a comunidade participante, instituições parceiras e o professor. 
As formas de entregas sugeridas abaixo podem ser trabalhadas individualmente ou combinadas. 
· Stop motions 
· Podcast 
· Fórum aberto ao público 
· Cartilhas informativas
· Seminário Coletivo
· Minicursos e oficinas 
· Entre outros
Independente do formato de entrega definido, deverão ser apresentadas as informações necessárias para a compreensão do percurso do projeto, seus objetivos, metas, desafios, resultados e demais informações pertinentes à compreensão e avaliação do projeto desenvolvido em todas as esferas envolvidas.
Posteriormente indica-se que este material seja disponibilizado para a comunidade participante, instituições parceiras (quando houver) e órgãos gestores municipais, a fim de subsidiar a elaboração de políticas/ações públicas, a continuidade e a divulgação dos projetos desenvolvidos.
3.2. Forma de entrega individual (podendo ser oral e escrita ou apenas escrita)
A entrega individual do desenvolvimento e resultado do projeto deve ser analisada e definida pelo professor em função do perfil dos grupos de trabalho, recursos disponíveis e das particularidades de cada projeto. Fica a critério do professor a definição do formato: escrito, vídeo, desenhos, modelos, projetos visuais, entre outros. As entregas individuais são obrigatórias, podendo o professor definir, em diálogo com os grupos de trabalho, a forma da entrega, seja por trabalho escrito ou por vídeo.
Como sugestão de entrega indica-se:
· Apresentação de um (01) relatório individual descritivo 
· Seminário de integração com apresentação individual 
· Vídeos com depoimentos dos alunos sobre o projeto desenvolvido
Independentemente do formato de entrega definido, ele deverá contemplar a visão do aluno sobre o projeto realizado, sua relação com a IES na execução do projeto, indicadores de impacto interno e externo, importância na sua formação, geração de produtos e processos e coerência entre os objetivos e a fundamentação teórica/metodológica.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Exige-se que todo o processo de desenvolvimento do projeto de extensão seja documentado e registrado através de evidências (registros fotográficos, atas de reunião, notícias de jornal, postagens em redes sociais, vídeos e demais meios de documentação), tendo em vista que o conjunto de evidências não apenas irá compor a comprovação da realização das atividades, para fins regulatórios, como também poderão ser usadas para exposição do projeto em mostras acadêmico-científicas e seminários de extensão a serem realizados pelas IES.
Os grupos de trabalho devem explorar a participação em seminários integradores de socialização com a comunidade participante, como forma de avaliar e nivelar o percurso dos projetos desenvolvidos, além de favorecer o processo de planejamento participativo em todas as etapas do projeto de extensão.
As informações apresentadas neste Roteiro de Projeto de Extensão têm por objetivo nortear a tomada de decisões e planejamento para o desenvolvimento das atividades, cabendo ao professor e alunos a realização dos ajustes necessários à sua realidade, de modo a tornar o processo de ensino-aprendizagem, por meio da extensão universitária, uma experiencia valorosa e significativa, capaz de contribuir para o desenvolvimento sócio-econômico-ambiental de comunidades, especialmente as carentes, e possibilitar aos alunos extensionistas o desenvolvimento de habilidades, a convivência com a realidade social e a prática profissional.

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