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resenha estágio III (tx Aldrin)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS 
FACULDADE DE HISTÓRIA (BACHARELADO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NATHÁLIA RODRIGUES DE LIMA 
 
 
RADIOGRAFIA DO TEXTO “O MUSEU COMO PATRIMÔNIO, A REPÚBLICA 
COMO MEMÓRIA: ARTE E COLECIONISMO EM BELÉM DO PARÁ (1890-
1940)” 
PROF. AGENOR SARRAF 
 
 
 
 
 
 
BELÉM 
2023 
 
2 
 
FIGUEIREDO, A. M. de. O museu como patrimônio, a república como memória: 
arte e colecionismo em Belém do Pará (1890-1940). Antíteses, [S. l.], v. 7, n. 14, 
p. 20–42, 2014. DOI: 10.5433/1984-3356.2014v7n14p20. Disponível em: 
https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/20524. 
Aldrin Moura de Figueiredo é graduado em História pena Universidade 
Federal do Pará, em 1989, é especialista em Antropologia Social (UFPA, 1993), 
mestre e doutor em História pela UNICAMP em 1996 e 200. Desde 1991 é 
professor da Faculdade de História da Universidade Federal do Pará. Sua área 
de interesse é atualmente às conexões entre arte, racismo e colecionismo na 
Amazônia entre o século XIX e o XX. Dedica-se ao estudo das artes plásticas e 
literárias na Amazônia nos séculos XIX e XX, patrimônio histórico e história social 
da intelectualidade na Amazônica (séculos XVIII-XX). É autor do artigo O museu 
como patrimônio, a república como memória: arte e colecionismo em Belém do 
Pará, analisado no presente trabalho. 
 Em seu artigo intitulado O Museu como patrimônio, a república como 
memória: arte e colecionismo em Belém do Pará (1890 - 1940), o autor tem como 
objetivo estudar a coleção de arte do Museu de Arte de Belém (MAB), como 
patrimônio histórico e cultural de Belém do Pará, que se iniciou no período 
imperial, e ganhou mais relevância no período republicano nacionalista, com a 
consideração da arte como elementos formadores da identidade nacional. 
 Figueiredo deixa claro no início de seu texto que se utilizará do conceito 
de arte republicana, que se significa arte nacional, pois contribuiu para 
Construção movimento intelectual a partindo do início do século XX. 
O autor utiliza como fontes e apoios da sua pesquisa algumas imagens, 
como: “a fundação da cidade de Belém do Pará”, de Theodoro Braga, “salão do 
Conselho Municipal”, “Os últimos dias de Carlos Gomes”, de Domenico de 
Angelis e Giovanni Capranezi, “arte e pátria” de Carlos Servi, e “romanos no 
Fórum” de João Gomes Correia de Farias. Assim como o livro “o Guarani” de 
José de Alencar. 
 Aldrin Figueiredo faz uso de diversos argumentos para manter a sua tese. 
Assim, dá início ao seu debate com a utilização da tela “a fundação da cidade de 
3 
 
nossa senhora de Belém do Pará”, que está integrada ao acervo da Pinacoteca 
Municipal. O autor explica e expõe diversos aspectos da obra, enfatizando a 
história narrada por Theodoro Braga. 
Um ponto importante para costura do texto é a obra “últimos dias de Carlos 
Gomes de Domenico de Ângelis e Geovanni Capranezi, Finalizado em Roma de 
1899. No texto, o autor narra a tela e dar detalhes da sua confecção além de 
expandir o estudo para questão musical, já que Carlos Gomes era um maestro. 
Portanto, neste tópico Figueiredo narra a influência desta tela e de outras como 
“o retrato da modelo do teto do teatro da paz”, “a mulher deitada“, e arte pátria“. 
 Dessa forma, o historiador trata sobre a tela intitulada “tatuagem” do pintor 
amazonense Manoel Santiago, enfatizando que o homem também faz parte da 
natureza que o rodeia. Trazendo para o foco a importância da obra para o 
movimento neomarajoara. E, assim sendo, é importante citar que as primeiras 
décadas do século XX reafirmaram a nacionalidade por meio das obras de arte, 
ou artes visuais. 
 São citados diversos pintores e obras durante o texto, pode-se usar como 
exemplo “Avenida independência”, “palácio do governo” de Wambach, “Teatro 
da paz”, “Litoral de Mosqueiro”, “floresta” de Cotta, em que o autor descreve tons, 
posições e ângulos importantes para contribuir para a análise da obra. Também 
é citado a realidade representada da Amazônia colonial em quadros como “velho 
solar colonial” de Alfredo, e “interior da Catedral de Belém” de 1969, de Leônidas 
monte. O patrimônio museológico também abrange o mobiliário do século XIX 
que dialoga com os temas das exposições, expondo o gosto da sociedade 
paraense de 1800. 
 
 
 
 
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