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Prova Psicologia Forence

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O Direito e a Psicologia se aproximaram em razão da preocupação com a conduta humana. O momento histórico pelo qual a Psicologia passou fez com que, inicialmente, essa aproximação se desse por meio da realização de psicodiagnósticos, dos quais as instituições judiciárias passaram a se ocupar. Contudo, outras formas de atuação, além da avaliação psicológica, ganharam força, entre elas a implantação de medidas de proteção e socioeducativas e o encaminhamento e acompanhamento de crianças e/ou adolescentes. Observa-se que a avaliação psicológica ainda é a principal demanda dos operadores do Direito. Porém, outras atividades de intervenção, como acompanhamento e orientação, são igualmente importantes.
 LAGO, Vivian de Medeiros et al. Um breve histórico da psicologia jurídica no Brasil e seus campos de atuação. Estudos de psicologia, Campinas, v. 26, p. 483-491, 2009 (adaptado).
 Dado o exposto, considere a situação hipotética a seguir.
Ana Maria, psicóloga, está participando de uma equipe que irá atuar no sistema penal, aplicando a Escala Hare, também conhecida como PCL-R.
Considerando a situação apresentada, pode-se afirmar que o exame aplicado permite:
R: avaliar a personalidade do preso no sistema penal, visando identificar traços psicopáticos para mensurar o grau de reincidência em atos violentos.
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A criminologia como ciência que estuda as condutas delitivas tem auxiliado o Direito tanto na adoção de políticas públicas de combate ao crime quanto na verificação da responsabilidade e da imputabilidade do delinquente. A conduta delitiva é estudada por várias vertentes, e a psicologia e a psiquiatria utilizam-se de modelos diferentes na compreensão e caracterização do delinquente. Pelo ângulo da psicologia, estuda-se o comportamento humano levando em consideração todos os fatores que o cercam, como o meio em que está inserido. Pelo ângulo da psiquiatria, estuda-se as patologias, ou seja, as doenças mentais que podem levar o indivíduo ao cometimento de delitos.
Considerando a relação entre a Psicologia e o Direito, julgue as afirmações a seguir.
I. A psicopatia é relevante para a criminologia forense, uma vez que cria a conexão entre os transtornos de personalidade ou as anomalias psíquicas e o crime, a exemplo dos crimes cometidos pelos esquizofrênicos.
II. A psicanálise afirma que no próprio indivíduo estão enraizadas as fontes do delito e que as patologias podem ser identificadas pelas características do comportamento humano, a exemplo do desprezo pelas obrigações sociais.
III. Pelo ângulo da psicologia, o crime é explicado por intermédio do meio em que o delinquente está inserido; o fator biológico, a exemplo da hereditariedade, não interfere na criminalidade, confirmando a expressão de que o homem é o produto do meio.
É correto o que se afirma em
R: I e II, apenas.
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A psicologia jurídica é uma vertente de estudo da psicologia. Consiste na aplicação dos conhecimentos psicológicos aos assuntos relacionados ao Direito, principalmente quanto à saúde mental, quanto aos estudos sociojurídicos dos crimes e quanto à personalidade da Pessoa Natural e seus embates subjetivos. Por essa razão, a Psicologia Forense tem se dividido em outros ramos de estudo, de acordo com as matérias a que se referem. A Psicologia Jurídica tem diversas ramificações: vai desde o cuidado da saúde mental de funcionários de um tribunal ou fórum, até casos de verificação de abuso infantil. Apesar de ser uma área muito ampla, são poucos os psicólogos que se dedicam a ela – o que significa mais possibilidades de carreira para quem busca essa qualificação.
NOVO, Benigno Nuñez. A importância da psicologia jurídica. Âmbito Jurídico, São Paulo, n. 171, 1 abr. 2018. Disponível em: https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-171/a-importancia-da-psicologia-juridica/. Acesso em: 29 ago. 2021.
Com base no texto lido, analise a situação hipotética a seguir.
Otávio, psicólogo, trabalha no tribunal de justiça de São Paulo auxiliando em diversos projetos. Atualmente, ele foi designado para atuar utilizando aspectos da justiça restaurativa.
Considerando aspectos da justiça restaurativa, diante do contexto apresentado, avalie as afirmações a seguir.
I. Otávio, baseado em aspectos da justiça restaurativa, deve utilizar a criatividade e a sensibilidade para a resolução de conflitos.
II. Trabalhando com aspectos da justiça restaurativa, é fundamental que Otávio ouça todos os envolvidos: transgressores e vítimas.
III. Na justiça restaurativa, Otávio deve compreender um crime como a violação de pessoas e suas relações interpessoais, criando a obrigação de reparação dos erros.
É correto o que se afirma em:
R: I, II e III.
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O crime em nossa sociedade consiste, além de um fenômeno social, uma realidade. Ele está presente no dia a dia da população e não pode ser classificado apenas como um conceito imutável, estático e único, no espaço e no tempo. O conceito de crime evoluiu e se modificou ao longo do tempo. Atualmente, após várias modificações, o Código Penal não traz mais em seu conteúdo a definição do que é crime, como era o caso do Código Criminal do Império do ano de 1830 e o Código Penal de 1890, cabendo à doutrina a elaboração desse conceito. Dessa forma, o crime passou a ser conceituado de diferentes formas pelas inúmeras escolas penais. E dessas escolas ainda emanavam vários conceitos, os quais ainda possuíam vertentes de subdivisão. Assim, surgem os conceitos material, formal e o analítico. O conceito material se refere à definição real, que estabelece o conteúdo do fato punível. O conceito formal faz correspondência à definição nominal, a relação do termo com aquilo que ele designa. E o conceito analítico, sendo de grande importância, indica os elementos que constituem o crime.
COLHADO, Junyor Gomes. Conceito de crime no Direito Penal brasileiro. Revista Jus Navigandi, [s. l.], 2016. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/47517/conceito-de-crime-no-direito-penal-brasileiro. Acesso em: 18 ago. 2021 (adaptado).
Dado o exposto, considere a situação hipotética a seguir.
José Wilson, ginecologista, atendeu Jacira, de 25 anos. Com intuito de ter conjunção carnal com ela, inventou que Jacira possuía uma grave doença, que poderia ser curada somente através de atos sexuais com pessoas com o tipo de sangue P+. José Wilson informou que esse sangue é muito raro, mas que ele o possuía e poderia ajudar. Convencida de que essa seria a única possibilidade de cura, Jacira aceitou por livre vontade ter conjunção carnal com José Wilson. Posteriormente, o crime de José Wilson chegou aos jornais e Patrícia foi chamada para expor sua opinião, como psicóloga, sobre o fato.
Considerando a psicopatia e a situação apresentada, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Patrícia precisa de mais informações para afirmar que José Wilson é um psicopata sexual, não sendo possível associar a psicopatia a todos os tipos de crime.
PORQUE
II. Assim como nem todo psicopata é criminoso, nem todo criminoso é psicopata, devendo considerar um certo perfil que inclui a indiferença com uma conduta erotizada.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
R: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
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Além das avaliações psicológicas, realizadas comumente nos trabalhos nesta área, as(os) psicólogas(os) ampliaram suas intervenções, realizando orientação, aconselhamento, encaminhamento, práticas alternativas de resolução pacífica de conflitos, trabalhos com grupos, mediação, participação ativa na articulação de políticas públicas de atendimento em rede, entre outros. A mudança de postura, mais preocupada com os efeitos do trabalho para as pessoas que encaminharam seus conflitos ao Judiciário, demarca também um avanço nas reflexõessobre a prática cotidiana nas instituições judiciais. Nota-se, assim, que o trabalho a ser executado não se restringe à realização de diagnósticos ou às perícias judiciais. 
Neste momento de expansão da Psicologia Jurídica como uma das áreas da profissão que atuam diretamente no Sistema de Garantia de Direitos da Infância e da Juventude, da Família, das Mulheres, dos Idosos, faz-se relevante refletir sobre a maneira como a(o) psicóloga(o) se posiciona diante da complexidade dos fenômenos psicológicos, expressos em questões jurídicas. Essas questões, de cunho interdisciplinar, exigem da(o) profissional psicóloga(o) postura crítica perante sua própria atuação.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Referências Técnicas para atuação de psicólogas(os) em varas de família. 2. ed. Brasília: CFP, 2019.
Diante disso, considere a situação hipotética a seguir.
 
Marina é psicóloga no Tribunal de Justiça de Santa Luzia e, durante o desenvolvimento de seu trabalho, deve considerar a sua atuação enquanto psicóloga no contexto jurídico sob a perspectiva interdisciplinar.
Sobre a atuação do psicólogo no contexto jurídico, considerando a situação e o texto apresentados, julgue as afirmações a seguir.
I. Marina deve considerar o contexto histórico da inserção do psicólogo no contexto judiciário e a evolução desse trabalho até o momento.
 II. Marina deve compreender a importância do posicionamento crítico e da formação continuada para atender tanto as complexidades das demandas como também o trabalho interdisciplinar. 
III. A profissional deve demonstrar conhecimento da atuação diversa do psicólogo, como em situações que geram muita polêmica, como, por exemplo, as medidas socioeducativas de internação. 
É correto o que se afirma em:
R: I, II e III.
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As primeiras menções à expressão “menor” articulam-se às leis criminais do Brasil Império e definem as penas a serem aplicadas no caso de cometimento de crimes “por menores de idade”. Assimilada a partir do universo jurídico, a expressão foi absorvida no discurso social no final do século XIX para designar as crianças nascidas das camadas mais baixas da pirâmide social. Nesse trajeto, do jurídico ao social, a expressão assume conotação de controle político, pois, ao segmentar certos setores sociais, criam-se categorias de crianças consideradas “suspeitas” e potencialmente “perigosas”.
(SANTOS, E. P. S. (Des) construindo a ‘menoridade’: uma análise crítica sobre o papel da psicologia na produção da categoria “menor”. In: GONÇALVES, H. S.; BRANDÃO, E. P. (org.). Psicologia jurídica no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Nau, 2005. p. 205-248.)
 
Acerca da construção da categoria “menor de idade”, julgue os itens a seguir.
I. A infância nem sempre foi concebida do modo como a vemos hoje. A preocupação com a infância tem seus primórdios no capitalismo e em sua preocupação em formar um mercado consumidor e mão de obra adestrada e dócil.
II. A psicologia contribuiu com o processo de “separação” entre os menores ditos delinquentes e aqueles ditos normais, uma vez que construiu parâmetros de normalidade e anormalidade pautados em conhecimentos eugenistas e higienistas.
III. A assimilação jurídica dos preceitos higienistas promoveu o entendimento de que apenas os “menores” em situação irregular – o que, na prática, elegia os menores abandonados, delinquentes, pervertidos ou em perigo de ser – seriam alvo da tutela do Estado. 
É correto o que se afirma em:
R: I, II e III.
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Considere as seguintes afirmações acerca Síndrome da Alienação Parental (SAP):
I. Gardner (1985) apresenta a Síndrome de Alienação Parental como uma forma de abuso emocional, proveniente de uma combinação da influência parental e das contribuições ativas do filho na campanha de denegrir o genitor. Na síndrome, muitas vezes, há acusações falsas de abuso e negligência.
II. São comportamentos típicos das crianças vítimas de SAP: o filho passa a se aliar ao genitor alienador numa campanha para denegrir o outro genitor; as racionalizações para denegrir o genitor são fracas, frívolas e absurdas; na animosidade para com o genitor rejeitado está ausente a ambivalência normal das relações humanas.
III. São comportamentos clássicos de um genitor alienador: recusar a passar chamadas telefônicas dos filhos; culpar o outro genitor pelo mau comportamento dos filhos; apresentar o novo cônjuge como sua nova mãe ou seu novo pai; favorecer arranjos de visitas flexíveis entre os filhos e o genitor alienado.
É correto apenas o que se afirma em
R: I e II.
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O psicopata já é clinicamente considerado doente, pois de certa forma não possui total controle sobre sua vida. Mas será que o direito encara o psicopata como doente mental? Para se chegar a uma resposta concreta, é necessário analisar as características que fazem com que o psicopata seja diferente de uma pessoa normal e como o direito as vê no ordenamento jurídico. Uma recente pesquisa feita em Londres sugere que o portador da psicopatia tenha o cérebro diferente daquele pertencente a um cidadão normal, pois, ao comparar cérebros de portadores do transtorno mental com o cérebro de pessoas normais, notaram que nos cérebros dos psicopatas havia desvios nos neurônios que conduziam impulsos magnéticos cerebrais. Esses desvios fazem com que os psicopatas desenvolvam características em excesso ou em déficit na sua personalidade ou em seu caráter. O americano Hervey Cleckley, em 1941, conseguiu conceituar 16 características diferentes que compõem o perfil de um psicopata em seu livro The Mask of Sanity.
CASTRO, M. Psicopatia. Jus.com.br, [S. l.], 2017. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/54917/psicopatia. Acesso em: 17 ago. 2021 (adaptado).
Com base no texto lido, analise a situação hipotética a seguir.
Em um caso de assassinato que abalou o país, a psicóloga Ana Cristina foi convidada para dar sua opinião, em um famoso programa de televisão, sobre o comportamento do assassino X. Analisando com cuidado as informações, Ana Cristina identificou um possível caso de psicopatia.
Considerando as informações apresentadas e possíveis menções na fala de Ana Cristina sobre psicopatia, avalie as afirmações a seguir.
I. Ana Cristina pode mencionar que a psicopatia, assim como a sociopatia, está ligada a personalidades antissociais, tendo os indivíduos comportamentos diferentes dos padrões da sociedade e da ética.
II. Ana Cristina deve esclarecer que quem tem psicopatia não é um criminoso, mas tem uma chance maior de se tornar um devido à falta de consciência, ao egocentrismo e ao comportamento impulsivo.
III. Ana Cristina deve falar que as pessoas com psicopatia podem ser classificadas como agressivo-predadores ou passivo-parasitários.
É correto o que se afirma em:
R:I, II e III.
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Sobre a Síndrome da Alienação Parental não é adequado afirmar:
Resposta: 
A Alienação Parental é um distúrbio mental que está diretamente atrelado à alienação que pais, parentes ou tutores exercem sobre a criança e/ou adolescente em face de um dos genitores, alimentando a imagem positiva deste.
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A Psicologia Jurídica emergiu da Psicologia do Testemunho, cuja prática, em âmbito internacional, ajudou a consolidar a Psicologia enquanto ciência, dada a necessidade de sua contribuição na comprovação da fidedignidade de testemunhos, principalmente com o surgimento e aplicação dos testes psicológicos, em meados do século XX, assim como o desenvolvimento de estudos sobre os funcionamentos dos interrogatórios, dos delitos, dos falsos testemunhos e falsas memórias etc., colaborando para a criação dos primeiros laboratórios de Psicologia.
NOVO, B. N. A importância da psicologia jurídica. Âmbito Jurídico, São Paulo, 1 abr. 2018. Disponível em: https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-171/a-importancia-da-psicologia-juridica/.Acesso em: 29 ago. 2021.
Com base no texto lido, analise a situação hipotética a seguir.
Ana Lívia deseja atuar como psicóloga forense participando da rotina do tribunal e assessorando a resolução de casos através de seus conhecimentos.
Considerando a prática de Ana Lívia, avalie as afirmações a seguir.
I. Como psicóloga forense, Ana Lívia deve avaliar os comportamentos e a situação mental das pessoas para responder à demanda judicial.
II. Como psicóloga forense, Ana Lívia deve utilizar técnicas reconhecidas da psicologia e aspectos técnicos e imparciais, visando não emitir juízo de valor sobre os casos.
III. Como psicóloga forense, Ana Lívia pode ser designada para avaliar os riscos ou ameaças de violência de uma determinada pessoa.
É correto o que se afirma em
R:I, II e III.
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11 O trabalho do psicólogo, em questões envolvendo as disputas de guarda dos filhos, no Brasil, ganha importância à medida que o número de divórcios aumenta. Trata-se de uma demanda que exige um profissional devidamente capacitado para a elaboração de laudos técnicos, que subsidiarão as decisões judiciais. Os laudos feitos por peritos ou assistentes técnicos devem considerar aspectos como a saúde mental das pessoas envolvidas e, principalmente, o bem-estar da criança, alvo de disputa de guarda. Ao ser solicitado para elaborar um laudo para a guarda de crianças, o profissional precisa, também, estar preparado para as pressões das partes, por isso, faz-se necessário que o documento seja, acima de tudo, muito bem documentado, o psicólogo deve utilizar ferramentas devidamente referenciadas pelo Conselho Federal de Psicologia.
 Disponível em: http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/cadernos_tematicos/10/frames/fr_aatuacao.aspx. Acesso em: 29 jun. 2019.
Sobre as ferramentas utilizadas na elaboração de laudos periciais, para fins de disputas familiares, julgue os itens a seguir. 
I. O psicólogo pode aplicar testes projetivos, que identifiquem traços de personalidade.
II. A entrevista individual que pode ser estruturada ou semi-estruturada pelo psicólogo.
III. O psicólogo vale-se de sofisticados testes para identificar mentiras e, assim, dar seu parecer favorável ou desfavorável.
IV. A escuta psicológica dos diversos aspectos, envolvendo as partes do devido processo legal, fundamenta a decisão judicial.
É correto apenas o que se afirma em
R:I, II e IV.
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Sobre a violência doméstica contra crianças e adolescentes, julgue os itens a seguir. 
I. É uma forma de violação dos direitos essenciais da criança e do adolescente como pessoas e, portanto, uma negação de valores humanos fundamentais, como a vida, a liberdade e a segurança.
II. É um processo de vitimização, que às vezes se prolonga por vários meses e até por anos.
III. É uma violência interpessoal.
É CORRETO o que se afirma em
R: I, II e III.
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Em termos simplificados, podemos dizer que a guarda, para o direito de família, é o ato de cuidado e proteção praticado, normalmente, pelos pais aos seus filhos. Porém, há casos em que essa função de cuidar e proteger será exercida por um terceiro, substituto dos genitores. Aquele que possui a guarda é chamado de guardião, ficando responsável legalmente pelo menor até ele completar a maioridade. A propósito, segundo o artigo 1.635 do Código Civil, o poder familiar, igualmente, extingue-se com a maioridade civil do filho, ocasião em que passará a responder pelos próprios atos.
SILVA, E. P. Aspectos relevantes da guarda do menor. Jus.com.br, Teresina, 2021. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/95411/aspectos-relevantes-da-guarda-do-menor. Acesso em: 17 jan. 2022.
Considerando o texto lido, analise a situação hipotética a seguir.
Renata e Carlos Alberto se conheceram em 1995 e formaram um casal apaixonado. Vivendo em união estável desde 1998, tiveram dois filhos, Caio, em 2015, e Artur, em 2020. Em janeiro de 2022, decidiram realizar a dissolução da união estável, juntamente com pedidos de estabelecimento de guarda dos menores e prestação de alimentos.
Considerando aspectos relacionados à proteção dos filhos, guarda e separação, e a situação apresentada, julgue os itens a seguir.
I. No caso de Renata e Carlos, o tipo padrão de guarda deve ser a guarda compartilhada, que é utilizada quando existe a dissolução do vínculo conjugal.
II. Caso Carlos não queira ter a guarda dos filhos, é possível que o juiz decrete a guarda unilateral, expressa no art. 1.584, § 2º do código civil.
III. Renata e Carlos devem respeitar o acordo de guarda, podendo o juiz reduzir as prerrogativas decorrentes da guarda compartilhada do genitor que descumprir o acordo.
 E correto o que se afirma em
R: I, II e III.
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Um breve estudo axiológico permite demonstrar a diferença do Direito finalista e da Psicologia causalista, aquele pertencendo ao mundo do dever ser (mundo ideal) e esta ao mundo do ser (realidade social). Mundos aparentemente estranhos, em que o homem é o ator principal. Primeiramente, há de se considerar que a intervenção psicológica e a intervenção judicial são diferenciadas. Ao se inserir em um contexto jurídico, não terapêutico, o psicólogo pode enfrentar um problema de identidade, tornando sua atuação inadequada. Observa-se, por outro lado, que o Direito não opera com conjecturas, não pode o juiz proferir decisão por mera presunção. A certeza da autoria dos fatos e da culpabilidade do agente é necessária, tanto na área cível como na criminal as responsabilidades dependem de provas, as quais precisam ser firmes e seguras a ponto de ensejar a decisão.
SOUZA, Cristiana Jobim. Psicologia jurídica: encontros e desencontros em sua prática. Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 19, n. 3992, 6 jun. 2014 (adaptado).
Diante do exposto, analise a situação a seguir.
Carlos, psicólogo, foi nomeado para avaliar Ricardo em processo do judicial. Carlos realizou um processo psicodiagnóstico e deve redigir um relatório psicológico em consonância com a resolução CFP Nº 007/2003, que estabeleceu diretrizes do Manual de Elaboração de Documentos Escritos Produzidos pelo Psicólogo.
Em relação aos aspectos do relatório psicológico que deve ser elaborado, avalie as afirmações a seguir.
I. O relatório elaborado por Carlos deve conter, no mínimo, a identificação, a descrição, o procedimento, a análise e a conclusão da demanda.
 II. Carlos deve elaborar o relatório como uma peça de natureza e valor científico, utilizando narrativa e didática adequadas com clareza.
III. O relatório de Carlos deve indicar a decisão do juiz, incluindo o código CID e artigos da constituição, com base no perfil psicológico do acusado, sendo obrigatório que o juiz aceite o parecer do psicólogo.
É correto o que se afirma em
R: I e II, apenas.

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