Buscar

PTG ADM Producao de laranja e a demanda pela fruta na pandemia

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
ADMINISTRAÇÃO
Aluno - RA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR:
 PRODUÇÃO DE LARANJA E A DEMANDA PELA FRUTA NA PANDEMIA
CIDADE
2021
ALUNO - RA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR:
 PRODUÇÃO DE LARANJA E A DEMANDA PELA FRUTA NA PANDEMIA
Trabalho apresentado à Universidade ANHANGUERA, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Planejamento Estratégico; Macroeconomia; Estratégia Empresarial e Negociação; Teorias da Administração E Planejamento Tributário.
Professores: Dayane Freire Romagnolo 
Clevia Israel Faria França
Nicole Cerci Mostagi 
Luisa Maria Sarábia Cavenaghi 
Paulo Alexandre da Silva Pires
Tutor (a): XXXXXXXXXXXXXXXXX
CIDADE
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 DESENVOLVIMENTO	5
PASSO 1: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO	5
PASSO 2: TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO	6
PASSO 3: ESTRATÉGIA EMPRESARIAL E NEGOCIAÇÃO	8
PASSO 4: MACROECONOMIA	9
PASSO 5: PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO	13
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	15
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS	16
1 INTRODUÇÃO
Nitidamente podemos perceber que a pandemia transformou o comportamento dos consumidores, porém mesmo com esse cenário pandêmico, novas oportunidades de negócio surgiram e vieram para ficar. 
Diante disto, iremos abordar nessa produção textual o crescimento na demanda do consumo de vitamina C, encontrando também no suco de laranja e com isso o aumento das vendas.
Iremos também buscar planejamento de novos empreendimentos e negócios, visando à minimização de riscos e perdas, apurando conhecimentos teóricos e práticos para o mercado de trabalho.
2 DESENVOLVIMENTO
PASSO 1: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 
Tem-se aqui a proposta de estratégias de diversificação considerando o mercado e a demanda, observando a logística e analisando as potencialidades, através de uma análise SWOT, avaliando as oportunidades e ameaças da diversificação do portfólio, bem como as forças e fraquezas da Fazenda Costa e Mello, a fim de propor a estratégia de diversificação. 
O planejamento estratégico deverá fornecer total domínio sobre o negócio, conhecimento sobre o ramo de atuação (concorrentes, fornecedores e clientes), garantir o passo-a-passo detalhado para o crescimento saudável e otimização de recursos, além de proporcionar o direcionamento para que o negócio possa alavancar a partir da execução do plano de ação fornecido.
Figura 1 – Matriz SWOT 
	
FORÇAS
	
FRAQUEZAS
	
Produtos sazonais
	Controle da colheita no campo
	
OPORTUNIDADES
	
AMEAÇAS
	
Aumento na demanda por consumo de produtos que tenham vitamina C;
Aumentar as vendas e se consolidar no mercado;
	
Controlar a Logística;
Procura muito instável e irregular; 
Fonte: Pinto (2016, p. 90) 
PASSO 2: TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 
A teoria contingencial é uma teoria comportamental, que defende a inexistência de uma única maneira ideal de projetar estruturas organizacionais. De acordo com esta ideia, o melhor método para administrar uma empresa depende da situação interna e externa, já que tudo é relativo e está em constante mudança.
O intuito dessa abordagem é adaptar o projeto da empresa às incertezas enfrentadas pela organização, como cenários de crise ou a situação de mercado. O ponto central consiste em projetar uma estrutura organizacional que possa passar por situações de contingência — ou seja: situações inesperadas — de maneira eficaz e eficiente.
No intuito de se verificar os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de indústrias, alguns pesquisadores passaram a abordar os vários aspectos que compunham o êxito ou não de várias organizações procurando compreender e explicar o modo como as empresas funcionavam em diferentes condições. Baseados nestes estudos, puderam confrontar como (aspecto das organizações) interagem as variáveis ambientais, as técnicas administrativas e a relação funcional dentro das organizações.
A abordagem contingencial conclui que os fatores ambiente e tecnologia são fundamentais para o equilíbrio e ponderação dentro das organizações, podendo tais aspectos atuarem como oportunidade ou restrições que influenciam a estrutura e os processos internos da organização e que tais fatores devem ser constantemente identificados, especificados e reformulados para uma Administração equilibrada e de acordo com seu objetivo alcançado.
Considerando que abordagem contingencial pressupõe a existência de dois tipos de organizações: mecanísticas e orgânicas, faz-se mister conceituá-las.
No Sistema mecanista a administração é baseada na hierarquia como demostrado em organogramas. É um sistema vertical onde as operações, o sistema de trabalho, as informações seguem o padrão de comando do superior ao funcionário. Devendo o indivíduo executar esta tarefa para o retorno ao superior, sem se preocupar com a cumplicidade de seu trabalho na totalidade da organização.
No Sistema orgânico é adaptado a condições instáveis, os sistemas de trabalho são atribuídos a especialistas que executam suas tarefas com o conhecimento global da importância delas passa a empresa. 
Os indivíduos se interagem em suas funções. A situação efetua-se tanto lateral como verticalmente, há a comunicação entre indivíduos de categorias diferentes e hierarquias diferentes, a chefia passa a ser parte do grupo, todos buscando um êxito comum.
As Teorias de Administração são práticas de gestão empresarial que foram desenvolvidas segundo as necessidades de cada época, com o intuito de solucionar determinados problemas administrativos. É bem verdade que muitas caíram em desuso por motivos diversos, mas todas continuam aplicáveis hoje, dependendo das contingências. Porém o fato é de que, em Administração, teoria se confunde com prática, por isso não é perda de tempo.
A famosa TGA (teoria geral da administração) oferece inúmeras técnicas, ferramentas e tecnologias à disposição de gestores e empresários e que, se bem implementadas, podem gerar ótimos resultados para as organizações. O problema é que desde cedo fomos educados que ciência é apenas matemática, física e química. 
Parece que no mercado não há espaço para falar e fazer ciência. Isso explica o elevado grau de improvisação e o baixo profissionalismo dos gestores em inúmeras organizações no Brasil e a consequência é o elevado número de empresas que fecham as portas ano após ano. Na história da humanidade, grandes progressos só foram possíveis com a aplicação sistemática e desenvolvimento científico. A Administração é uma ciência com princípios e postulados passíveis de verificação empírica e como tal deve ser valorizada e considerada.
· Os atores e/ou organizações, presentes na cadeia produtiva da laranja tem baixo uso no consumo de defensivos, a indústria de suco de laranja utiliza uma quantidade pequena de defensivos se comparada a outras culturas;
· Os atores e/ou organizações, presentes na cadeia produtiva da laranja quanto ao consumo energético além da energia obtida pela rede de abastecimento, que vem de fontes renováveis (hidrelétricas e queima de bagaço) as indústrias utilizam cogeração de energia com bagaço de cana ou até mesmo de laranja, e implantam processos que usem a energia racionalmente
PASSO 3: ESTRATÉGIA EMPRESARIAL E NEGOCIAÇÃO 
A essência de um planejamento estratégico competitivo é poder estabelecer um relacionamento direto da empresa com seu meio ambiente. Embora o meio ambiente relevante possa ser muito amplo, abrangendo forças econômicas das mais variadas, o aspecto principal do meio ambiente é a indústria em que essa empresa atual ou compete. 
No intuito de aumentar as vendas e se consolidar no mercado, a Fazenda Costa Mello decidiu desenvolver estratégias competitivas bem-definidas, com o tema “Produzindo qualidade e cultivando amizades”. 
A escolha das estratégias competitivas bem-sucedidas deu-se por construção e sustentação. Estratégias competitivas de construção são aquelas que visam tornar a empresa mais competitividade; representando umdiferencial competitivo em relação aos concorrentes de mercado. Estratégias de sustentação são aquelas que contribuem para o funcionamento da empresa no mercado, dando sustentação às atividades da organização.
Para Hooley (2011), posicionamento de mercado é um conceito de marketing que se refere à posição que uma marca ocupa na mente do consumidor, ou seja, do ponto de vista estratégico, posicionar sua empresa no mercado significa se diferenciar da concorrência e alcançar a liderança, conquistando um lugar de destaque entre os consumidores. Kotler (2000) frisa que posicionamento é a ação de projetar a oferta e a imagem da empresa para que ela ocupe um lugar diferenciado na mente do público-alvo.
Diante disto, o posicionamento de mercado que a “Fazenda Costa Mello” pretende ter refere-se ao preço.
O preço é tão importante para o valor da marca quanto outros diferenciadores, pois uma das funções do preço é que ele transmite uma mensagem de qualidade e, portanto, pode influenciar o lugar conceitual que sua marca ocupa na mente do consumidor-alvo. Como a promessa da sua marca não é explícita, muitas vezes percebemos empresas subestimando ou superestimando seus preços porque não sabem exatamente o que estão comunicando aos clientes.
Para Boas (2016), o posicionamento de preço é o ato de colocar um preço em um produto ou serviço dentro de um determinado intervalo de preços. O posicionamento de preços indica onde um produto se encaixa em relação a seus concorrentes em um determinado mercado, bem como na mente de distintos clientes.
O posicionamento de preço também tem impacto sobre se um produto é visto como barato (preço baixo) ou caro (preço alto). Uma forma de visualizar isso é usando uma matriz preço-valor. 
PASSO 4: MACROECONOMIA
Diante do cenário apresentado na SGA, é possível refletir sobre diversos aspectos econômicos relacionados ao consumo e produção. Nesse sentido, você deve pesquisar e realizar a leitura de materiais referentes ao cenário econômico brasileiro para 2021 e identificar, por meio do texto, como tal cenário poderá influenciar consumidores e ofertantes, no que diz respeito a variáveis como: inflação, taxa de juros, emprego, renda e agronegócio. 
Os cenários relacionados a Macroeconomia para 2021 baseiam-se em algumas considerações que refletem diversos riscos, mas também indicações da relativa robustez da economia brasileira.
Apesar da gravidade da pandemia, e da fragilidade da população de menor renda, os riscos para a economia brasileira são, hoje, menores do que em outros momentos críticos do passado, em decorrência da evolução institucional dos últimos 20 anos e do acúmulo de reservas internacionais, assim como do panorama internacional relativamente favorável ao Brasil.
Esse conjunto de fatores permite que nosso cenário central seja um de continuação da recuperação econômica em 2021, com inflação sob controle e modicidade nas taxas de juros. Contudo, não deixamos de estar alerta aos riscos que cercam a economia brasileira e o encaminhamento de medidas de governo necessárias ao fortalecimento da economia. A pandemia do Covid-19 alterou a dinâmica das economias ao redor do mundo e deverá deixar um legado estrutural.
A mudança mais imediata após o fim da pandemia deve ser no mercado de trabalho, pela aceleração da digitalização da economia ocorrida em 2020. Isso terá implicações em vários segmentos do setor de serviços, notadamente os de viagens, hotelaria e entretenimento, assim como do comércio.
No Brasil, 22,7 milhões de pessoas estavam ocupadas nesses segmentos antes da pandemia, sendo 10 milhões de maneira informal ou por conta própria, tendo o contingente total se reduzido em 3,5 milhões de pessoas ao longo da pandemia, segundo a PNAD contínua trimestral (-15%).
Uma redução persistente de 10% no emprego nesses segmentos causará, portanto, um excedente de trabalhadores da ordem de 2,3 milhões de pessoas, que podem pesar na retomada mais geral das atividades econômicas em 2021.
O setor externo brasileiro foi favorecido em 2020, e deverá continuar a ser favorecido em 2021, segundo nossos especialistas.
Esse “vento a favor” decorre em parte de respostas monetárias e fiscais dos governos das economias avançadas, que se traduzem em taxas de juros globais baixas, um dólar mais fraco, e uma menor contração da economia mundial. Com isso, o preço em dólar das commodities tendeu a aumentar, de acordo com nosso time de Macroeconomia, o que vem sendo reforçado pela rápida retomada econômica da China e pelos desdobramentos da crise da produção suína ocorrida em 2019, que tem mantido aquecida a demanda por minério de ferro e grãos, especialmente a soja e o milho.
Outro fator externo favorável ao Brasil são os níveis historicamente baixos das taxas de juros globais, como refletido na conta corrente de 2020, que pela primeira vez em quase 15 anos terá um superávit.
Em 2020 deveremos observar redução de 15% nas importações e de quase 80% nas despesas líquidas de viagens internacionais, e uma queda de quase 40% nas despesas com juros e remessas de lucro, refletindo principalmente o quadro benigno de juros.
O bom desempenho do setor agropecuário e a robustez das reservas internacionais também refletem a força do mercado externo. A estimativa de aumento de renda é da ordem de R$ 147 bilhões com grande efeito multiplicador no interior do país. As reservas internacionais funcionam como um grande amortecedor, inclusive em relação à variação de fluxos de capitais, tendo crescido em valor em moeda local nos últimos anos.
O fluxo de capital estrangeiro é outro fator potencialmente positivo em 2021, depois da grande saída ocorrida em 2020, notadamente da bolsa de valores.
Quanto ao Câmbio e inflação tem-se que a volatilidade do real em 2020 e suas repercussões na inflação, apesar do bom desempenho do setor externo deve-se a alguns fatores. Segundo nosso time de Macroeconomia, entre eles estão a redução das taxas de juros domésticas (Selic a 2% ao ano), a incerteza sobre o crescimento e especialmente as pressões fiscais, com o forte aumento da dívida pública.
Essa desvalorização, se benéfica para o setor exportador, tem sido um fator de aceleração da inflação pelo repasse dos preços externos em um momento de retomada da demanda doméstica de diminuição do hiato do produto na esteira dos Auxílios Emergenciais.
Pode-se considerar também alguns aspectos técnicos, como as compras líquidas de dólar pelos bancos (fim da necessidade de overhedge) já ocorridas e esperadas, as quais parecem ter motivado o Banco Central a sinalizar para a possibilidade de algumas medidas para abrandar eventuais pressões no câmbio mediante a rolagem e mesmo aumento dos swaps cambiais nos próximos meses.
Apesar da maior oferta de dólares tender a apreciar o real no primeiro momento, a consequente redução dos ativos do setor público e da disponibilidade de dólares poderia levar a uma depreciação do câmbio a seguir, com reflexos menos positivos na inflação em 2021.
O encerramento do programa de auxílio emergencial impactará o consumo das famílias no começo do ano, mas talvez menos do que esperado, explica nosso time de Macroeconomia, visto que maior parte do dinheiro injetado na economia está preservado.
Esses recursos, afora o que foi dissipado pela inflação, e junto com aqueles decorrentes da injeção de liquidez pela autoridade monetária, encontram-se nas poupanças das famílias, na medida em que não foram gastos, e das empresas, na medida em que o investimento não aumentou e a compra de insumos importados não os consumiu por conta do aumento do câmbio.
Parte desses recursos também voltou para os cofres públicos como impostos, especialmente indiretos, tanto a nível federal quanto estadual, diminuindo o déficit do governo geral. Esse retorno seria devido principalmente pelo aumento da demanda por bens manufaturados, sujeitos a uma tributação relativamente alta (por volta de 20% efetivos).
Essa poupança e o relativo alívio dos cofres públicos facilitam a transição para uma economia sem tantas transferências oficiais de renda paraas famílias. Evidentemente, afirmam nossos especialistas, em qualquer caso o governo deve se preparar para uma ampliação ordenada dos programas de proteção contra a pobreza e a extrema pobreza, se a retomada do emprego, especialmente informal, atrasar por conta de um recrudescimento da covid-19 no final do ano ou por outros fatores.
Essa falta de estratégia compartilhada com o mercado, continuam nossos especialistas, tem se manifestado pelo forte aumento da taxa de juros de médio prazo, apesar dos elementos favoráveis à economia discutidos acima.
Nosso cenário base considera, assim, a queda gradual do contágio e das fatalidades e a permanência do atual regime fiscal.
A recuperação também é importante para a permanência do regime fiscal, com a manutenção do teto de gastos e com o atendimento dos mais vulneráveis dentro do quadro do Bolsa Família ou de um eventual programa que o suceda, observando o mais próximo possível os limites globais de gastos previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2021.
O cenário também contempla o progresso nas reformas sobre o funcionalismo público ao longo de 2021 para reforçar a ancoragem do gasto público em 2022 e nos anos subsequentes. Os anos seguintes poderão exigir também um reforço do superávit primário mediante aumento das receitas dos governos.
Em suma, o cenário central é compatível com uma transição relativamente suave do quadro da pandemia, sem quebra do regime fiscal e com inflação moderada, e possível manutenção da "prescrição futura" do Banco Central, que sinaliza juros estável ao longo de boa parte de 2021.
Neste cenário a taxa de câmbio deve permanecer entre R$ 5,35-5,45/US$ em 2021. Esses valores podem se reduzir dependendo de eventual atuação do BC e do avanço de reformas no Congresso, o que se tornará mais claro nas próximas semanas;
De acordo com Silva (2021), neste cenário a variação do IPCA deve alcançar 3,5% em 2021, ainda mostrando efeito do câmbio no preço de bens industriais. Como já abordamos em ocasiões anteriores, a inflação de alimentos seguirá bastante pressionada, tanto por questões climáticas quanto pela forte demanda externa. Além disso, confirmada a hipótese de avanço da reabertura a economia e retomada gradual do emprego, a inflação de serviços deve mostrar alguma aceleração em 2021.
A política monetária começa a ser ajustada no quarto trimestre de 2021, com a taxa Selic terminando o ano que vem em 2,5% ao ano, refletindo o crescente peso da meta de inflação de 2022 nas ações do Banco Central.
O crescimento do PIB está projetado em 4,5% em 2021, refletindo um carrego estatístico elevado (+3,3%) e a normalização do PIB da Administração Pública (+0,9%), está em consequência da metodologia adotada pelo IBGE face à pandemia. O crescimento ao longo do ano estaria assim em um ritmo médio de 0,4% na comparação trimestral, abaixo do observado em 2017-19.
O risco mais claro ao cenário central é a evolução da pandemia. Até há algumas semanas, o risco parecia moderado e tendente a desaparecer, mas recentemente houve aumento do contágio, óbitos e hospitalização pelo vírus.
Com isso, surge a possibilidade de interrupção no processo de reabertura e recuperação da economia. O impacto de um recrudescimento da pandemia poderá diferir bastante, a depender do tratamento oferecido pelo governo no que se refere à velocidade de disseminação da vacina e outras medidas profiláxicas, assim como à continuidade dos programas compensatórios e seus efeitos no gasto público.
PASSO 5: PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
A escolha do regime tributário é, segundo Chiavenato (2014) um dos passos mais importantes para o sucesso de uma empresa. Uma opção mal feita nesta etapa do processo pode gerar a necessidade do pagamento de um conjunto de impostos inadequados, comprometendo sensivelmente a saúde financeira do negócio, ou até mesmo gerando problemas fiscais com a Receita Federal.
Há três tipos de regimes de tributação que podem ser adotados pelas empresas: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. O indicado é que a escolha seja feita e analisada por um contador, que tem experiência e conhecimento no assunto e pode lhe dar as devidas instruções e saber qual a melhor opção para o seu negócio através estudos de diversos fatores específicos de casa caso, como análise de porte do negócio, área de atuação, estudo de mercado, planejamentos de rendimento, entre outros.
Para Chaves (2017), no Regime tributário Simples Nacional há duas grandes vantagens: uma refere-se aos valores de alíquotas que são menores e a outra se refere à simplicidade da agenda tributária, facilitando o controle. Neste caso, enquadram-se empresas com receita bruta de até R$4,8 milhões. Este regime apresenta alíquotas reduzidas, pois há a união de oito impostos e contribuições: PIS, Cofins, IPI, ICMS, CSLL, ISS, Imposto de Renda da pessoa jurídica e, em alguns casos, INSS patronal. Contudo, nem sempre este é o regime mais vantajoso, especialmente para empresas prestadoras de serviços, que recolhem à parte a contribuição do INSS e por isso suas alíquotas variam conforme a folha de pagamento.
Boas (2016) destaca que quanto ao Regime tributário de Lucro Real, este regime é obrigatório para empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões e empresas com atividades voltadas para o setor financeiro. Neste caso, as alíquotas são calculadas com base no lucro real, ou seja, receita menos despesas. Por este motivo, é preciso que a empresa seja muito organizada com suas contas.
No Regime tributário Lucro Presumido assim como no anterior, qualquer empresa pode se cadastrar. Contudo, o seu faturamento anual neste regime tributário não pode ser superior a R$ 78 milhões. Neste caso, o Imposto de Renda e a CSLL incidem sobre uma alíquota definida pela Receita Federal.
Considerando a expectativa de crescimento para o futuro, considerando que o faturamento anual da fábrica está em 3.000.000,00 de reais a empresa enquadra-se no regime tributário Simples Nacional, onde há duas grandes vantagens uma refere-se aos valores de alíquotas que são menores e a outra se refere à simplicidade da agenda tributária, facilitando o controle. 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Reforçar o consumo de laranja e outros alimentos com vitamina C para melhorar a imunidade tem sido um recurso adotado por parte da população para auxiliar na de maior imunidade contra o vírus Covid-19. 
A redução da pandemia permitiria à economia seguir seu processo de reabertura gradual, contribuindo para que o mercado de trabalho volte a criar vagas. A recuperação, principalmente do emprego informal de baixa remuneração, que foi a categoria que mais sofreu os efeitos do isolamento social, é indispensável para o Auxílio Emergencial poder se encerar, sem excessivo empobrecimento da população e forte contração no consumo das famílias, explica nosso time de Macroeconomia.
Observou-se inclusive que a mudança ambiental é o principal evento dos ajustes na estrutura organizacional, então, “diferentes ambientes levam as empresas a adotar diferentes estratégias”, as quais exigem estruturas organizacionais diferentes. 
Portanto, os resultados encontrados permitiram identificar que, para o contexto brasileiro, a diversificação de produtos tem relação inversa com a performance após a dedução dos juros e impostos, caracterizando que estes apresentam cargas elevadas e influenciam no resultado.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOAS, E. D. V. Estratégia empresarial e negociação. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 
 
CHAVES, F. C. Planejamento tributário na prática: gestão tributária aplicada. 4. ed. – São Paulo: Atlas, 2017. 
 
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 9. ed. Barueri: Malone, 2014. 
 
HOOLEY, G.; PIERCY, N. F.; NICOULAUD, B. Estratégia de marketing e posicionamento competitivo. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. 
 
MACHADO, A. J. Contabilidade fiscal e planejamento tributário. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2020. 208 p. 
 
NASCIMENTO, E. R. do; PAIM, W. M.; MAZZOCO, A.; MACHADO,A. J.; COSTA FILHO, A. J. da. Planejamento tributário. 2. ed. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2019. 256 p. 
 
RODRIGUES, E. de A. Teorias da administração. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 
 
PORTAL DO GOVERNO. Estado mantém setor de produção de laranja ativo para suprir demanda pela fruta. Portal do Governo de São Paulo. 2020. Disponível em: https://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/estado-mantem-setor-de-producao-de-laranjaativo-para-atender-demanda-pela-fruta/ 
 
PINTO, L. F. Planejamento estratégico. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 
3

Continue navegando

Outros materiais