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Conteúdo: TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Rubens Ghelen Conteúdo: Biomateriais Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Descrever as características e as diversas aplicações dos biomateriais. � Identificar, nos biomateriais, os efeitos da corrosão e do desgaste. � Listar as técnicas para evitar a corrosão e o desgaste em biomateriais. Introdução Neste capítulo, você vai estudar as características dos diversos bio- materiais disponíveis para aplicações biomédicas, quais os biomateriais adequados para substituir vários tecidos específicos, os efeitos da corrosão e do desgaste em biomateriais e quais as técnicas para evitá-los. Características e propriedades dos biomateriais Ao contrário do entendimento de que a palavra “biomateriais” possa induzir, estes não são materiais de origem biológica. Biomateriais são todos os materiais utilizados para implantes ou incorporação em organismos vivos. Tratam-se dos materiais utilizados para a confecção de próteses, reparo de órgão e tecidos, por exemplo. Devem apresentar biocompatibilidade para evitar o processo de rejeição pelo organismo. Biomateriais são materiais que podem ser implantados para substituir ou reparar tecidos em falta. Podem ser de origem natural ou sintetizados em laboratório e são capazes de interagir com o corpo humano. Os biomateriais, tais como substitutos ósseos e membranas de colágeno, são usados regular- mente em odontologia regenerativa e também para a regeneração óssea e cartilaginosa em ortopedia. Existem diferentes denominações de biomateriais. A mais aceita é a que define bio- materiais como sendo toda substância (com exceção de drogas), ou combinação de substâncias, de origem sintética ou natural, que durante um período de tempo indeterminado é empregada como um todo ou parte integrante de um sistema para tratamento, ampliação ou substituição de quaisquer tecidos, órgãos ou funções corporais. Esta definição passou a ser adotada a partir da Conferência de Consenso em Biomateriais para aplicações clínicas, de 1982. Apesar do grande avanço realizado pela Tecnologia dos Materiais, os bio- materiais ainda não alcançaram o desempenho dos materiais biológicos, uma vez que a capacidade de autorreparo ainda não foi alcançada pela engenharia. Porém, os biomateriais têm contribuído significativamente para avanços na medicina moderna, principalmente para: � procedimentos clínicos que utilizam biomateriais visando restaurar ou substituir órgãos e/ou tecidos lesados; � dispositivos para realização de exames; � sistemas para assistência cirúrgica; � implantes temporários ou permanentes. Devido às diferentes funções que os tecidos exercem nos organismos vivos, é necessário lançar mão de todas as alternativas disponíveis. Portanto a combinação de diversos biomateriais tem se mostrado a melhor alternativa no seu desenvolvimento (Figura 1) (SMITH; HASHEMI, 2012). Biomateriais2 Figura 1. (a) Stent cardíaco em preparação. (b) Stent em posição. Fonte: Ozgur Guvenc/Shutterstock.com e crystal light/Shutterstock.com. Biometais A escolha natural para substituir o tecido ósseo (aplicações ortopédicas) recai sobre os metais em função de sua grande resistência mecânica. Os metais que reúnem as características necessárias para contato prolongado com fluidos de organismos vivos são chamados de biometais. Para a correta seleção de um biometal, é necessário conhecimento das funções e características do tecido a ser substituído ou reparado (SMITH; HASHEMI, 2012). Os biometais apresentam muitas características necessárias que os tornam adequados para aplicação no corpo humano, iniciando pela biocompatibili- dade. Como os biometais são aplicados no tecido ósseo, eles devem apresen- tar propriedades semelhantes a ele. Propriedades como a alta resistência ao escoamento, resistência à fadiga, dureza e baixo módulo de elasticidade são 3Biomateriais algumas das principais propriedades que um biometal deve exibir, além, é claro, de alta resistência à corrosão (SMITH; HASHEMI, 2012). Aço inoxidável: para aplicações biomédicas é um dos materiais mais popu- lares, porém, apresenta algumas limitações. Não é adequado para aplicações de longo prazo, em razão de liberar níquel no corpo humano devido à corrosão do metal. É utilizado para estabilizar o tecido ósseo por meio de dispositivos tem- porários como: pinos, parafusos e placas. Devem ser removidos após o período de estabilização e cicatrização do tecido ósseo (SMITH; HASHEMI, 2012). Ligas à base de cobalto: são utilizadas principalmente em aplicações com carga constante. Apresentam resistência à corrosão superior ao aço inoxidável, o que torna possível sua aplicação permanente em elementos de articulações, por exemplo. São, portanto, mais biocompatíveis que o aço inoxidável. Ligas à base de titânio: são as ligas que apresentam a melhor resistência à corrosão entre os biometais, têm excelente biocompatibilidade, além de apresentarem baixo módulo de elasticidade (Figura 2 [a] e [b]). Entretanto, apresentam baixa resistência mecânica que se traduz por desgaste e/ou fadiga prematuros. Figura 2. (a) Implante de quadril em liga de titânio. (b) Raio X de fratura fixada com para- fusos e placa. Fonte: LeonP/Shutterstock.com e Praisaeng/Shutterstock.com. Biomateriais4 Biopolímeros A tradicional versatilidade dos polímeros também ocorre nos biopolímeros. São aplicados no reparo de diversos tecidos ao mesmo tempo em que per- mitem o uso de dispositivos temporários enquanto se aguarda pela solução definitiva. Algumas válvulas cardíacas são exemplo dessa aplicação. Apesar de menos resistentes que os metais e as cerâmicas, suas outras propriedades os tornam muito atraentes para aplicações na área médica. Muitos biopolímeros são termoplásticos, porém, na odontologia, o uso de resinas termofixas já é consagrado (SMITH; HASHEMI, 2012). Assim como nos biometais, para a correta seleção de um biopolímero, é necessário conhecimento das funções e características do tecido a ser substi- tuído ou reparado. É grande a variedade de biopolímeros disponíveis, porém, alguns materiais inicialmente biocompatíveis podem perder essa caracterís- tica por aditivação. São exemplos de biopolímeros: polietileno, poliuretano, policarbonato, polipropileno, polimetilmetacrilato, entre outros (SMITH; HASHEMI, 2012). Alguns exemplos da aplicação de biopolímeros são listados a seguir (SMITH; HASHEMI, 2012): � Válvulas cardíacas: combinação de biometais com Teflon e Dacron (PET) permitem a revascularização do coração (Figura 3). � Oxigenadores do sangue: membranas de polipropileno realizam a troca gasosa entre CO2 e O2 durante cirurgias em que é necessária a circulação extracorpórea do sangue. � Oftalmologia: na forma de lentes de contato ou intraoculares permitem a recuperação da visão em casos de catarata, por exemplo. Biopolímero aplicado: PMMA. � Ortopedia: em conjunto com os biometais, são utilizados nas próteses articulares como agente de deslizamento entre as partes metálicas ou ainda com cimento ósseo nos implantes. Biopolímeros aplicados: polieti- leno de ultra-alto peso molecular (PEUAPM) e PMMA, respectivamente. 5Biomateriais Figura 3. Válvulas cardíacas. Fonte: pirke/Shutterstock.com. Biocerâmicas Biocerâmicas também são utilizadas intensamente na área biomédica. Apre- sentam biocompatibilidade, alta resistência à corrosão e ao desgaste, alta rigidez e baixo atrito, propriedades desejadas para qualquer biomaterial. Em aplicações ortopédicas, algumas biocerâmicas têm excelente adesão ao osso devido a sua similaridade química (SMITH; HASHEMI, 2012). As principais aplicações das biocerâmicas são na área ortopédica e odon- tológica, conforme descrito a seguir (SMITH; HASHEMI, 2012). � Ortopedia: no caso das próteses totais do quadril, em muitas situações será vantajosa a substituição das superfícies de deslizamento metal sobre polímero por cerâmica sobre cerâmicautilizando a alumina (Figura 4). Ainda podem formar implantes com resposta biológica que vai desde uma resposta inerte até a reabsorção pela utilização de biocerâmicas como o fosfato tricálcico e a hidroxiapatita (SHACKELFORD, 2008). � Odontologia: implantes dentários podem ser fixados utilizando alumina em razão da sua bioatividade, enquanto as coroas utilizam a porcelana. Biomateriais6 Figura 4. Prótese total do quadril. Fonte: Suttha Burawonk/Shutterstock.com. Biocompósitos Biocompósitos podem ser combinados de forma a obter a melhor combinação de propriedades para determinada aplicação. São similares aos tecidos humanos, uma vez que estes são compósitos naturais. Por serem, ainda, relativamente novos, muitos estudos estão em andamento. Porém, as primeiras pesquisas mostram bons resultados na substituição de PEUAPM por compósito de poliéster reforçado com fibra de carbono em próteses de articulações. Na Odontologia, a utilização de compósito de PMMA com partículas de cerâmica para restaurações de coroas já é muito comum (SMITH; HASHEMI, 2012). O termo biocompatibilidade é utilizado para determinar o comportamento dos materiais quando utilizados em organismos vivos e no ser humano em especial. Significa que um material é estável quimicamente, resistente à corrosão, não tóxico e não carcinogênico quando em contato com os fluídos e tecidos humanos (SMITH; HASHEMI, 2012). 7Biomateriais Biomateriais: definições gerais Antes de falarmos sobre a corrosão em biomateriais, é fundamental enten- dermos alguns conceitos importantes destes materiais. De acordo com Santos (2002), os biomateriais podem ser classificados em quatro classes distintas, de acordo com a compatibilidade que apresentam com os tecidos adjacentes, sendo estes: � Biotolerante: Implantes separados do osso adjacente por uma camada de tecido mole ao longo da interface. Não há contato na osteogênese. A camada é induzida pela liberação por parte do implante de monôme- ros, íons e/ou produtos de corrosão. Praticamente todos os polímeros sintéticos e a grande maioria dos metais se enquadram nesta categoria. � Bioinerte: Implantes em contato direto com o tecido ósseo, ocorrendo participação na osteogênese. No entanto, não ocorre nenhuma reação química entre o tecido e o implante. Não há, ao menos em quantidade detectável pelas células, liberação de nenhum componente. Exemplos de biomateriais bioinertes são: alumina, zircônia, titânio, tântalo, nióbio e carbono. � Bioativo: Ocorre interação entre o implante e o tecido ósseo, interferindo diretamente na osteogênese. Por similaridade química a parte mineral do tecido ósseo se liga ao implante promovendo a osteocondução. Os principais materiais desta classe são: Ca-fosfato, vitro-cerâmicas e hidroxiapatita. � Bioreabsorvíveis: Materiais que, após certo período de tempo em contato com os tecidos, acabam sendo degradados, solubilizados ou fagocitados pelo organismo. São interessantes em aplicações clínicas onde seja desaconselhável a reintervenção para retirada do implante. Os representantes desta classe são o fosfato tricálcico (TCP) e o PLLA (poli-L-ácido láctico). Em relação aos biomateriais, estes devem apresentar algumas características fundamentais, como: resistência mecânica, biocompatibilidade e resistência à corrosão. Neste capítulo, será dada ênfase à corrosão dos biomateriais e às formas de combatê-la. Biomateriais8 Corrosão em biomateriais O interior do corpo humano é altamente corrosivo pelas constantes reações químicas e trocas iônicas necessárias para a manutenção da vida. Os bio- materiais devem ser resistentes à corrosão, ou seja, devem apresentar alta resistência química. Todas as classes de biomateriais poderão apresentar processos corrosivos uma vez que são projetados para permanecer no corpo humano por longos períodos de tempo (SMITH; HASHEMI, 2012). Apesar de todos os biomateriais apresentarem algum tipo de corrosão, as biocerâmicas e os biopolímeros são naturalmente mais resistentes que os biometais. Normalmente, suas falhas ocorrem por desgaste, razão pela qual esta seção abordará os processos corrosivos nos biometais. Os tipos de corrosão mais frequentes nos biometais são a corrosão por pite e a corrosão em fresta. Os mecanismos envolvidos podem ser por corrosão galvânica e por contato/atrito, principalmente. Algumas peças apresentam processo corrosivo típico, como o caso dos parafusos de fixação, em que a corrosão por pite é comum nas faces inferiores das cabeças dos parafusos. Já a corrosão por fresta é mais frequente no corpo dos implantes, em que existem superfícies com diferentes níveis de proteção, o que desencadeia o processo de corrosão nas frestas pelo mecanismo galvânico (SMITH; HASHEMI, 2012). Corrosão por pite (ou puntiforme): a corrosão age em pontos ou pequenas áreas na superfície metálica, produzindo pites, que são definidas como cavidades com fundo em forma angulosa e profundidade maior que seu diâmetro. A corrosão por pite é frequente em metais formadores de películas protetoras, em geral passivas, que, sob a ação de certos agentes agressivos, são destruídas em pontos localizados, os quais tornam-se ativos, possibilitando corrosão muito intensa. Corrosão por frestas: é uma forma de corrosão localizada que acontece nas regiões com frestas ou fechadas, nas quais o meio corrosivo pode entrar e permanecer em condições estagnadas. A fresta pode ser provocada por um detalhe de projeto, uma falha na execução da soldagem, um depósito na superfície do material (ancoramento de sujeira, produtos contaminantes e incrustações diversas). 9Biomateriais De acordo com Smith e Hashemi (2012), a corrosão pode ter dois efeitos principais. Primeiro, a integridade mecânica do implante pode ser comprometida como resultado da corrosão, levando a sua falha prematura. Em segundo lugar, os produtos de corrosão podem resultar em reação tecidual adversa. Os fluidos do nosso corpo estão em equilíbrio com íons específicos sob condições fisiológicas. A implantação de material estranho aumenta significativamente as concentrações de vários íons ao redor do tecido. Às vezes, inchaço e dor são observados no tecido e em volta do implante. Os rejeitos da corrosão podem migrar para outras partes do corpo. O sistema imunológico do nosso corpo ataca os rejeitos e os tecidos ao seu redor. Isso pode resultar em perda óssea periprotética, resultando em soltura do implante. Esta condição é conhecida como osteólise. Os rejeitos de corrosão também podem migrar para a superfície de deslizamento da prótese, resultando em desgaste a três corpos. Enquanto os materiais de implante são testados quanto à biocompatibilidade, a corrosão ainda ocorre em um ritmo muito lento e seus efeitos podem ser sentidos no longo prazo. A corrosão nos biometais pode ser minimizada, ou mesmo eliminada, pela correta escolha da liga, por tratamentos de superfície e pelo projeto adequado das peças. Ligas de cobalto-titânio, utilização de metais nobres como ouro e platina, tratamento de superfície como a nitretação e inclusão de molibdênio podem ser listadas como ações que reduzem a corrosão nos biometais. Geralmente, os efeitos da corrosão nos biometais podem levar à falha prematura dos implantes e à biorreação adversa dos tecidos, provocando dor e inchaço mesmo que mantida a funcionalidade do implante (SMITH; HASHEMI, 2012). Biotribologia é o nome que recebe a área da Engenharia Biomédica que estuda as relações de atrito, desgaste e lubrificação em superfícies com carregamento e movi- mentação relativa em implantes (SMITH; HASHEMI, 2012). Desgaste dos biomateriais Quando duas superfícies apresentam movimento relativo uma em relação à outra, gera-se força de atrito na região de contato e, consequentemente, desgaste das superfícies (Figura 5). As próteses de articulações têm como fundamento a manutenção da sua movimentação. Neste caso, ocorre movimento relativo entre Biomateriais10 as partes constituintesda prótese. Esse movimento gera atrito que, por sua vez, gera desgaste das superfícies. Os resíduos de desgaste geram resposta biológica na forma de inflamação e perda óssea, por exemplo (SMITH; HASHEMI, 2012). Figura 5. Desgaste abrasivo grave no acetábulo de polie- tileno de um implante de quadril. Fonte: Smith e Hashemi (2012). Quando observamos ao microscópio duas superfícies em contato, vamos perceber que a maior parte da superfície não está, realmente, em contato. Menos de 1% da superfície disponível está em contato. Esse fenômeno ocorre em função das microirregularidades das superfícies. Mesmo superfícies bem- -acabadas apresentam essas irregularidades. A consequência é que a tensão nos locais de contato torna-se muito alta, excedendo o limite de elasticidade dos materiais que estão em contato. Quando o movimento é retomado, esses pontos de união são rompidos e liberam detritos que irão acelerar o processo de desgaste. Tal mecanismo é chamado de desgaste adesivo e é típico de aplicações biomédicas. Outro mecanismo de desgaste é o “desgaste abrasivo”. Por esse mecanismo, quando uma superfície macia é friccionada por uma mais dura, as asperezas desta arrancam partículas daquela. Tal mecanismo também ocorre em próteses de articulações em que ocorre contato metal sobre polímero. Em algumas situações, o material macio arrancado pode se depositar sobre a superfície dura, formando um “filme de transferência” que reduz a taxa de desgaste por aumentar a área de contato (SMITH; HASHEMI, 2012). 11Biomateriais Para prever o comportamento de desgaste, um “fator de desgaste dimen- sional – K” foi estabelecido para que o nível de grandeza fique aparente. A Tabela 1 a seguir mostra o fator de desgaste para as principais combinações de implantes ortopédicos (SMITH; HASHEMI, 2012): Fonte: Smith e Hashemi (2012). Materiais Fator de desgaste K (mm3/Nm) PEUAPM sobre metal 10-7 Metal sobre metal 10-7 Cerâmica sobre cerâmica 10-8 Tabela 1. Fator de desgaste K. O tamanho das partículas de desgaste é outra informação importante. Quanto menor a partícula, mais fácil é sua migração para outras posições dentro do corpo, gerando resposta inflamatória. O tamanho das partículas gerado pelo desgaste adesivo pode ser calculado pela expressão (SMITH; HASHEMI, 2012): Onde: � d = Diâmetro da partícula de desgaste; � W12 = Energia de superfície da aderência entre os materiais 1 e 2; � H = Dureza da superfície de desgaste. Para reduzir os efeitos do desgaste, algumas ações podem ser tomadas. Ajuste de tolerâncias entre as superfícies de deslizamento para promover a formação de filmes de lubrificação, tratamento da superfície por nitretação e revestimento da superfície com metal duro são algumas das técnicas que podem ser utilizadas (SMITH; HASHEMI, 2012). Biomateriais12 Outro exemplo da utilização de biopolímeros são os sistemas de fornecimento de me- dicamentos. O uso de polímeros biodegradáveis como o ácido polilático (PLA) permite que a matriz polimérica biodegradável seja implantada no corpo, na posição adequada, e a medida que o biopolímero degrada a droga é liberada (SMITH; HASHEMI, 2012). SHACKELFORD, J. F. Introdução à ciência dos materiais para engenheiros. Porto Alegre: Pearson Prentice Hall, 2008. SMITH, W. F.; HASHEMI, J. Fundamentos de engenharia e ciência dos materiais. 5. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. Leitura recomendada CALLISTER, W. D.; RETHWISCH, D. G. Materials science and engineering: an introduction. New Jersey: John Wiley & Sons, 2010. 13Biomateriais Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. Conteúdo:
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