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29/08 - LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS - WILLIAM DORNELA - 19H ÀS 21H O Plano Nacional de Educação é um do- cumento criado pela Lei Nº 13.005, san- cionada em 25 de junho de 2014, que es- tabelece 20 metas para garantir acesso à educação de qualidade no Brasil até 2024. Com base no PNE, julgue os itens a seguir: 1100. O nível de aprendizagem no país ain- da está distante das exigências do mundo atual. Desta forma, o PNE é um importante norteador para a implementação de polí- ticas públicas educacionais, que visa dimi- nuir as desigualdades e combater a pre- carização das condições de trabalho dos professores. 1099. O plano estabelece que cada Estado e Município é responsável por elaborar e aprovar o seu plano de educação em arti- culação com as metas nacionais, os chama- dos Planos Plurianuais de Educação. 1098. A Lei do PNE define que o planeja- mento da execução das metas deve ter como referência a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, o censo demográ- fico e os censos nacionais da educação bá- sica e do ensino superior mais atualizados. 1097. Quanto a aplicação do plano nos es- tados, DF e munícipios, o PNE será aplicado desconsiderando as diferenças e particula- ridades regionais de cada estado, municí- pio e região do Brasil, pois deverá seguir a rigorosamente as estratégias apresentadas no Plano Nacional. 1096. O PNE prevê a elevação da escolari- dade média da população de 18 a 29 anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 anos de estudo. 1095. A meta 1 visa universalizar, até 2016, a educação infantil em pré-escola e em cre- che de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 5 (três) anos. 1094. Consta como meta 5, a alfabetização de todas as crianças, no máximo, até o final do 2o ano do ensino fundamental. 1093. Conforme definido em lei, o acompa- nhamento da execução e cumprimento das metas do PNE devem ser realizadas pelo Mi- nistério da Educação (MEC), pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal, pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), e pelo Fórum Nacional de Educação. 1092. A meta 2 estabelece a universalização do ensino fundamental de 9 anos para toda a população de 6 a 14 anos e garantir que pelo menos 85% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada. 1091. Uma das estratégias previstas no PNE é a de promover a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, em parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e juventude. 1090. Desenvolver tecnologias pedagógicas que combinem, de maneira articulada, a organização do tempo e das atividades di- dáticas entre a escola e o ambiente comu- nitário, considerando as especificidades da educação especial, das escolas do campo e das comunidades indígenas e quilombolas, é uma das estratégias da Meta 2 do PNE. 1089. Disciplinar, no âmbito dos sistemas de ensino, a organização flexível do traba- lho pedagógico, incluindo adequação do calendário escolar de acordo com a reali- dade local, a identidade cultural e as condi- ções climáticas da região, é uma das metas presentes no PNE. 1088. O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica, coordenado pela União, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, constituirá fonte de informação para a avaliação da qualidade da educação básica e para a orientação das políticas públicas desse nível de ensino. 1087. Por estar presente enquanto diretriz do PNE, a valorização dos profissionais da educação, não se fez necessário o desmem- bramento dessa diretriz como meta. 1086. A União promoverá a realização de pelo menos 2 conferências nacionais de educação até o final do decênio, precedi- das de conferências distrital, municipais e estaduais, articuladas e coordenadas pelo Fórum Nacional de Educação. 1085. Ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mí- nimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto - PIB do País no 5oano de vigência do PNE e, no máximo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio. 1084. A erradicação do analfabetismo é uma diretriz do Plano Nacional de Educa- ção, conforme previsto na Lei Federal nº 13.005, de 2014, é responsabilidade exclusiva do MEC. 1083. A Lei de Diretrizes e Bases discorre que lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o obje- tivo de articular o sistema nacional de edu- cação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manuten- ção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades. 1082. As metas previstas no Plano Nacional de Educação deverão ter como referência o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB. 1081. Uma das metas do PNE objetiva ofe- recer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional. Instituído pela Lei nº 5.499/2015, o Plano Distrital de Educação é a referência para o planejamento das ações desta Secreta- ria de Estado de Educação, com período de vigência de 2015 a 2024. A respeito do PNE, julgue os itens a seguir: 1080. O Plano Distrital de Educação de du- ração decenal, configura-se como política de governo que visa à articulação e à inte- gração de ações das diferentes esferas fe- derativas. 1079. O PDE é o instrumento de planeja- mento, gestão e integração do sistema de ensino do Distrito Federal, construído com a participação da sociedade, para ser exe- cutado pelos gestores educacionais. 1078. A promoção dos princípios do respei- to aos direitos humanos e à sustentabilida- de socioambiental, respeitando as convic- ções morais dos estudantes e de seus pais ou responsáveis, é uma diretriz expressa no PDE. 1077. Por se tratar de um plano de âmbito distrital, as metas, diretrizes e estratégias serão sempre inferiores e de fácil resolução do que as propostas pelo Plano Nacional de Educação. 1076. A execução do PDE e o cumprimento de suas metas devem ser objeto de monito- ramento contínuo e de avaliações periódi- cas, realizados pela SEDF, Conselho de Edu- cação do DF, Fórum Distrital de Educação e pela Câmara Legislativa do Distrito Federal. As instâncias devem divulgar, a cada 2 anos, por meio de suas páginas oficiais na inter- net, todos os resultados do monitoramento e das avaliações. 1075. Compete ao Fórum Distrital de Edu- cação coordenar e realizar no mínimo 2 conferências inter-regionais de educação e 2 conferências distritais de educação, cum- prindo o que foi previsto no PNE. 1074. É garantida prioridade de matrícula e de atendimento a todas as crianças e ado- lescentes com deficiência em todas as eta- pas nas escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal. 1073. No prazo de até 360 dias da publica- ção do PDE, o Poder Executivo deve enca- minhar à Câmara Legislativa projetos de lei de adequação da Lei da Gestão Democrá- tica, do sistema distrital de ensino, da res- ponsabilidade educacional sobre o Progra- ma de Descentralização Administrativa e Financeira, e projeto de lei sobre a criação do Conselho de Representantes dos Conse- lhos Escolares. 1072. Universalizar, até 2016, a educação in- fantil na pré-escola para as crianças de 4 a 5 anos de idade e ampliar a oferta de edu- cação infantil em creches públicas e conve- niadas, de forma a atender no mínimo 60% da população dessa faixa etária, sendo no mínimo 5% a cada ano até a final de vigên- cia deste Plano Distrital de Educação – PDE, e ao menos 90% em período integral. 1071. Objetivando cumprir a meta 01, o PDE estabeleceu a estratégia de implantar a ava- liação da educação infantil, a ser realizada a cada 2 anos, com base em parâmetros na- cionais de qualidade e infraestrutura, a fim de aferir a infraestrutura física, o quadro de pessoal, as condiçõesde gestão, os recursos pedagógicos e a situação de acessibilidade. 1070. Garantir o acesso universal, assegu- rando a permanência e a aprendizagem dos estudantes a partir dos 5 anos de idade, ao ensino fundamental de 9 anos, assegu- rando, também, a conclusão dessa etapa até os 15 anos de idade, é a meta 2 do PDE. 1069. Consta como estratégia da meta 2, a ampliação do quadro de profissionais, ga- rantindo 1 pedagogo ou 1 analista em ges- tão educacional com especialidade em Psi- cologia, por escola, para atuar no Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem – SEAA. 1068. Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegu- rando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento público. 1067. Apresenta-se como meta 4, a univer- salização do atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e a elevação da taxa bruta de matrículas no ensino médio para 100%, assegurando o acesso, a perma- nência e a aprendizagem. 1066. Universalizar, para a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensi- no, é meta 4 do PDE. 1065. Com o objetivo de fomentar a quali- dade da educação básica em todas as eta- pas e modalidades, a meta 7 apresentou como uma das estratégias a garantia de que cada unidade escolar disponha de bi- blioteca com no mínimo 2 títulos por aluno, quadra poliesportiva coberta, laboratório de ciências equipado, laboratório de infor- mática com acesso à rede mundial de com- putadores e auditório com capacidade para acomodar no mínimo 1/3 do total de alunos e profissionais da unidade. 1064. Elevar, gradualmente, o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação de 2.200 mes- tres e 950 doutores por ano letivo. 1063. Apresenta-se como meta 20, a am- pliação do investimento público em edu- cação pública de forma a duplicar o atual percentual de investimento em relação ao Produto Interno Bruto do Distrito Federal, assegurando ampliação gradual de 3,23% para 6,12 até o fim do PNE. 1062. Garantir, já no quadriênio de vigência do PDE, 100% do atendimento escolar para todos os adolescentes que cumprem me- dida socioeducativa e internação cautelar, em consonância com os princípios dos di- reitos humanos e com qualidade pedagó- gica, consta como meta 21. 1061. Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegu- rando a qualidade da oferta em pelo menos 75% da expansão na rede pública, priorizan- do a educação integrada ao ensino médio. O Currículo em Movimento para a Educa- ção Básica, proposto pela SEEDF empe- nha-se para garantir não apenas o acesso de todos e todas à educação básica, mas, sobretudo, a permanência com qualidade referenciada nos sujeitos sociais. Tendo como referência o caderno de Pressupos- tos Teóricos, julgue os itens a seguir: 1060. O currículo em movimento ocorrerá de modo dinâmico e dialético, onde novos saberes e experiências são considerados na relação com os conhecimentos produzidos pelas ciências, sendo educandos e educa- dores protagonistas na elaboração, desen- volvimento e na avaliação dos processos de ensinar, aprender, pesquisar e avaliar na educação básica. 1059. O Conselho Nacional de Educação propõe o Currículo em Movimento como um instrumento aberto em que os conhe- cimentos dialogam entre si, estimulando a pesquisa, a inovação e a utilização de recur- sos e práticas pedagógicas mais criativas, flexíveis e humanizadas. 1058. Ao considerar a relevância da opção teórica, a SEEDF elaborou seu Currículo a partir de alguns pressupostos da Teoria Crí- tica ao questionar o que pode parecer natu- ral na sociedade. Desta forma, um currículo a partir da teoria pós–crítica, deve ser visto como um complemento, como uma forma de aprofundamento e ampliação às teorias críticas. 1057. É correto afirmar que na perspectiva da Teoria Crítica, são considerados a orga- nização curricular de conceitos, como ide- ologia, reprodução cultural e social, poder, classe social, capitalismo, relações sociais de produção, conscientização, emancipa- ção e libertação, currículo oculto, resistên- cia. Com a intenção de converter o currículo em possibilidade de emancipação pelo co- nhecimento. 1056. A ideia da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal de promover a Educação Integral é um resgate da própria história de Brasília, que se confunde com os ideais de Anísio Teixeira para a escola, como um espaço de múltiplas funções e de con- vívio social, que busca o desenvolvimento integral do ser humano. 1055. Entre os documentos normativos da Secretaria de Estado de Educação do Distri- to Federal, estão o Currículo em Movimen- to da Educação Básica, que busca ampliar tempos, espaços e oportunidades educa- cionais, e as diretrizes pedagógicas para a organização escolar, que buscam superar o ensino fragmentado e excludente. 1054. O fundamento do Currículo em Mo- vimento é a educação em tempo integral, que tem como princípios: a integralidade; a intersetorização; a transversalidade; o diá- logo escola-comunidade; a territorialidade; o trabalho em rede; e a convivência escolar negociada. 1053. A organização escolar por ciclos con- sidera as características da rede pública de ensino do DF, com fundamentação na ges- tão democrática, princípio de ensino. 1052. A Prática social é compreendida como o conjunto de saberes, experiências e per- cepções construídas pelo estudante em sua trajetória pessoal e acadêmica e que é transposto para o estudo dos conhecimen- tos científicos. 1051. Na educação de jovens e adultos, deve ser considerada apenas a avaliação infor- mal, em contraposição a uma perspectiva excludente, uma vez que se deve conside- rar os saberes adquiridos ao longo da traje- tória de vida de jovens, adultos e idosos. 30/08 - LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS - WILLIAM DORNELA E CARLINHOS COSTA - 19 ÀS 21H A Educação Especial na perspectiva de uma educação inclusiva está associada a ideia de uma educação para todos e no respeito a peculiaridade de cada indiví- duo. Acerca da educação especial e inclu- siva, julgue os itens abaixo. 1050. A Educação Inclusiva tem como ob- jetivo o acesso, a participação e a apren- dizagem dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas escolas regulares, garantindo a formação de profes- sores para o atendimento educacional es- pecializado e demais profissionais da edu- cação para a inclusão escolar. 1049. A utilização de recursos e apoio espe- cializados, de acordo com a especificidade de cada criança, bem como o investimento na formação inicial e continuada de profes- sores, são medidas adequadas para o de- senvolvimento de uma prática educativa inclusiva. 1048. Entre os desafios que se impõem à educação especial, está a garantia de ade- quações estruturais para garantir a aces- sibilidade, tendo em vista que essa é uma omissão significativa na legislação perti- nente. 1047. A educação especial é uma modalida- de de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimen- to educacional especializado, disponibiliza os recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização no processo de ensino e aprendi- zagem nas classes especiais de ensino. 1046. Dentre as atividades de atendimento educacional especializado são disponibili- zados programas de enriquecimento cur- ricular, o ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização e tecnologia assistiva. Ao longo de todo o processo de escolarização esse atendimen- to deve estar articulado com a proposta pe- dagógica do ensino especial. A gestão escolar democrática é o modelo de organização no qual se prioriza a par- ticipação do coletivo, nela todosos envol- vidos na comunidade escolar podem opi- nar de maneira ativa nas decisões. Acerca do princípio de gestão democrática nas escolas públicas, julgue os itens subse- quentes. 1045. O papel do diretor na gestão demo- crática é o de promover um ambiente edu- cacional de qualidade, garantindo que os princípios de horizontalidade e de escuta sejam respeitados e exercendo liderança com os demais setores da escola. 1044. Em relação à construção da gestão escolar no enfoque democrático um dos fa- tores favoráveis à gestão escolar democrá- tica é o próprio exemplo da cultura política brasileira, com sua horizontalidade nas rela- ções de poder. 1043. A gestão democrática e participativa nos desafia a olhar a escola como centro do processo educativo e não como um elo me- diador. 1042. Uma gestão escolar compartilhada entre todos os envolvidos torna a escola um espaço mais atrativo, garantindo a aprendi- zagem dos alunos. 1041. A gestão democrática também abran- ge a transparência de recursos e investi- mentos da escola. Uma vez que uma co- munidade informada é mais propensa a engajar-se com as atividades. 1040. O paradigma da gestão escolar de- mocrática traz a ideia de conceber respon- sabilidades e olhares direcionados, de for- ma exclusiva, para a comunidade interna escolar. A avaliação escolar corresponde a um dos componentes do processo de ensi- no-aprendizagem que busca comparar o que foi adquirido com o que se pretende alcançar. A cerca da avaliação escolar, jul- gue os próximos itens. 1039. Por meio da avaliação, é possível ana- lisar os resultados, quantitativos e qualita- tivos, obtidos para perceber se os objetivos propostos foram alcançados. Um resultado quantitativo é o que pode ser mensurado por meio das notas e de informações. Já o resultado qualitativo refere-se ao produto do processo de ensino-aprendizagem, sen- do observado de forma contínua e global. 1038. Na função formativa são proporciona- dos aos professores as informações neces- sárias para corrigir possíveis dificuldades de aprendizagem, estimulando a continuarem a se desenvolver enquanto profissionais. 1037. Uma das implicações que a avaliação escolar traz para o ensino são os seus be- nefícios para os alunos e até mesmo para os educadores. No caso dos estudantes, ela é importante para verificar como está o andamento do seu aprendizado e permite que se busquem novos métodos para im- pulsionar os estudos, porém não incentiva a autoavaliação. 1036. Segundo a LDB, a avaliação ocorrerá de modo que seja realizada a verificação do rendimento escolar que deve priorizar os aspectos qualitativos e quantitativos do aprendizado. Mas não deve ser praticado somente no ato das provas, pois ocorrerá de forma contínua e cumulativa. O currículo escolar abrange as experiên- cias de aprendizagens implementadas pelas instituições escolares e que dever o ser vivenciadas pelos estudantes. A cerca do currículo do proposto a prática, jugue os próximos itens. 1035. Independentemente da perspectiva de currículo, pode-se perceber que há um entendimento comum por trás de todas essas visões, no sentido de que currículo se refere a ideia de organização, prévia ou não, de experiências de aprendizagem realiza- das por professores ou escolas de forma a levar a cabo um processo educativo. 1034. O currículo é definido como as expe- riências de aprendizagem não planejadas, formuladas através da reconstrução siste- mática do conhecimento e da experiência sob o apoio da escola para o crescimento contínuo e social do aluno. 1033. Estudos contribuíram para que o cur- rículo fosse visto como uma construção social e auxiliaram na compreensão dos lugares entre currículo, cultura e poder, de forma que, hoje, percebe-se no currículo a sua imparcialidade ou a sua não neutralida- de. 1032. No que se refere ao currículo, Althus- ser entende que esse instrumento seria utilizado para garantir a transmissão da ideologia dominante, sendo as disciplinas e conteúdos trabalhados nas escolas uma seleção interessada e articulada para asse- gurar o domínio e a reprodução social. 1031. Entende-se que uma teoria crítica em educação precisa ser reflexiva quanto a ma- nutenção de estruturas e a possibilidade de modifica-las. 1030. As teorias pós-críticas baseiam-se, em princípio, no multiculturalismo, esten- dendo-se para os estudos de gênero e ét- nico-raciais. Essa teoria questiona conceitos da modernidade, como razão e ciência, e aponta a problemática da desvalorização do desenvolvimento cultural e histórico de alguns grupos étnicos. 1029. O currículo tradicional organiza as disciplinas com seus conteúdos de forma contextualizada. Por isso, a educação ocor- re de modo linear, sem articulação entre os temas. 1028. O currículo progressivista ou escola- novista sobressai o desenvolvimento das capacidades cognitivas. Nessa concepção, o professor atua como facilitador e o ritmo de cada aluno deve ser respeitado, pois as experiências dos próprios alunos que per- mitem a aprendizagem. 1027. O currículo globalizado é interdisci- plinar, pois relaciona as disciplinas de for- ma holística. Percebe a prática curricular como um processo de investigação. Assim, por meio da definição de um tema gerador, as disciplinas se associam, gerando um co- nhecimento integrado a respeito do tema definido. 1026. No desenvolvimento do currículo a sua concepção e implementação ultrapas- sa o âmbito dos professores e engloba os contextos político administrativo e de ges- tão, não apresentando ligação ideológica nesse momento. 1025. O currículo não tem valor nele mes- mo, visto que não é o valor da teoria nem são os métodos, isoladamente, que fazem a diferença. 1024. O papel do professor no trabalho/es- tudo é dar a orientação inicial, subsidiar e ser mediador do processo, é interagir edu- cacionalmente, é avaliar. Agir superficial- mente ou na base do mimetismo ou do mecanicismo é insuficiente para assegurar- -lhes uma formação plena. 1023. Para educar além da disciplinaridade, as disciplinas perdem sua centralidade, mas não desaparecem do processo educacional. Elas ficam a serviço da compreensão dos conteúdos e do mundo por parte de quem estuda. 1022. Na prática, o professor aprende com o aluno ao pesquisar sua realidade, seu de- senvolvimento cognitivo e afetivo. Já o aluno aprende por meio dos conhecimentos que o professor possui e busca compartilhar. Todavia, deve-se destacar que essa prática excluirá a autoridade do professor em sala. 1021. O currículo explícito é aquele que, de fato, acontece dentro da sala de aula. 1020. Currículo em ação são os saberes e competências desenvolvidas no ambiente escolar, mas que não aparecem nos progra- mas oficiais. 1019. O currículo implícito, nulo ou oculto são os saberes e competências desenvolvi- dos no ambiente escolar, mas que não apa- recem nos programas oficiais, seja porque contém um viés ideológico, seja porque es- sas manifestações simplesmente escapam do controle institucional. 1018. É importante evitar, sistematicamen- te, que situações ocorridas na escola tra- gam contextos diferentes daqueles que es- tão devidamente planejados e incluídos no currículo. 1017. O conhecimento escolar é tudo que se aprende na escola e que, de alguma forma, explicita ou implicitamente, está contido no currículo. O Projeto Político Pedagógico, ou PPP es- colar, é um documento fundamental para o planejamento e o acompanhamento das atividades de uma instituição de en- sino. Sobre o PPP, julgue os itens abaixo: 1016. O PPP escolar é um documento que deve ser elaborado por cada instituição de ensino para orientar os trabalhos durante o período de vigência dos gestores. 1015. O PPP é um normativo de caráter obrigatório, pois visa garantir que todos os integrantes da comunidade escolar a pos- sibilidade de contribuir no processo educa- cional. 1014. O projeto político pedagógico deve ser elaborado de maneira colaborativa.Assim, cabe a cada escola decidir o modo mais efi- ciente de incluir toda a comunidade no pro- cesso de criação do documento. 1013. A organização do Projeto Político Pe- dagógico ficará a cargo do diretor escolar, que viabilizará o projeto de maneira demo- crática e eficiente, estruturará a versão final do documento e divulgará o projeto para a comunidade escolar. 1012. Uma vez que a comunidade escolar participa ativamente do PPP, é dispensá- vel criar um panorama do público atendido pela escola, pois assim é possível orientar adequadamente os trabalhos que serão de- senvolvidos. 1011. O PPP é um documento que deve acompanhar as mudanças da escola. Po- rém, ele não deve passar por constantes atualizações, pois, implicaria em alterações que prejudicariam o desenvolvimento pe- dagógico das atividades. 1010. O PPP desencadeará um permanente exercício da cidadania. 1009. Para que o PPP, como forma de orga- nização do trabalho da escola, seja coerente com a escola pública e democrática, é pre- ciso fundamentar-se nos princípios básicos de equidade, qualidade, gestão democráti- ca, liberdade e valorização do magistério. O planejamento é todo ato intencional, político e técnico para direcionar as ativi- dades do campo educacional, buscando racionalizar os fins e os meios para con- seguir os objetivos propostos. Com base nos conhecimentos sobre o planejamen- to escola, julgue os itens a seguir: 1008. O planejamento é intencional, na me- dida em que não pode ser efetivado fortui- tamente. 1007. O Planejamento do sistema educa- cional acontece em nível macro, caracte- rizando como uma intervenção do estado visando à implantação de uma determina- da política educacional, estabelecida com a finalidade de possibilitar que o sistema educacional cumpra as funções que lhe são impróprias em determinado momento his- tórico. 1006. O planejamento escolar é um modo de dimensionar política, científica e tecni- camente a atividade escolar, portanto, deve ser resultado das discussões e contribui- ções do coletivo da escola, além de consti- tuir uma atividade permanente de reflexão e ação. 1005. O planejamento de ensino é a espe- cificação do planejamento curricular. De- senvolvido, unicamente, a partir da ação do professor e compete a ele definir os objeti- vos a serem alcançados, desde seu progra- ma de trabalho até eventuais e necessárias mudanças de rumo. 1004. O planejamento de ensino não pode ser visto como uma atividade estanque. 1003. O resultado do planejamento de ensi- no é o plano de aula, por se tornar um rotei- ro organizado das unidades didáticas para um ano, um semestre ou um bimestre. 1002. O planejamento participativo tem como objetivo estruturar ações de foco pe- dagógico que levem em conta a multipli- cidade dos diversos pontos de vista. Ele só será considerado participativo se houver coerência e harmonia entre aquilo que se propõe (teoria), as ações (prática) e o traba- lho conjunto das partes interessadas nos momentos oportunos. 1001. São três, os tipos de planejamento existentes, considerando os grandes níveis hierárquicos o planejamento estratégico, planejamento tático e planejamento ope- racional. O primeiro está relacionado as in- formações não programadas, concentran- do-se em um nível médio de decisão, pois desenvolvem planos de curto e médio pra- zo. 31/08 - LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS - GUILHERME AUGUSTO - 19H ÀS 21H DCNs EI 1000. As propostas pedagógicas da Educa- ção Infantil deverão considerar que a crian- ça é sujeito histórico e de direitos, centro do planejamento curricular e produtora de cul- tura. 999. É dever do Estado garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sendo vedado estabelecer requi- sito de seleção. 998. É facultado às famílias matricular as crianças que completam 4 ou 5 anos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula na Educação Infantil. 997. É vedado estabelecer como pré-requi- sito para a matrícula no Ensino Fundamen- tal, a frequência na Educação Infantil. 996. É considerada Educação Infantil em tempo parcial, a jornada de, no mínimo, quatro horas diárias e, em tempo integral, a jornada com duração de sete horas diárias, configurando-se irregularidade a perma- nência da criança na instituição por tempo superior a sete horas. 995. A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve garantir que elas cumpram plenamente sua função sociopo- lítica e pedagógica possibilitando tanto a convivência entre crianças e entre adultos e crianças quanto a subtração de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas. 994. Na efetivação dos objetivos da Edu- cação Infantil, as propostas pedagógicas das instituições deverão assegurar o esta- belecimento de uma relação efetiva com a comunidade local e de mecanismos que garantam a gestão democrática desconsi- derando os saberes da comunidade. 993. As instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para acompa- nhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou clas- sificação, garantindo utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças. DCNs EF 992. O Ensino Fundamental deve compro- meter-se com uma educação com qualida- de social, igualmente entendida como di- reito humano. 991. Os sistemas de ensino e as escolas adotarão, como norteadores das políticas educativas e das ações pedagógicas, den- tre outros, os princípios éticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racio- nalidade; do enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização das diferentes manifestações culturais, especialmente a da cultura brasi- leira; da construção de identidades plurais e solidárias. 990. Um dos objetivos do Ensino Funda- mental é o desenvolvimento da capacida- de de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e das tecnologias digitais. 989. É obrigatória a matrícula no Ensino Fundamental de crianças com 6 anos com- pletos ou a completar até o dia 31 de maio do ano em que ocorrer a matrícula. 988. A base nacional comum e a parte di- versificada do currículo do Ensino Funda- mental constituem um todo integrado e não podem ser consideradas como dois blocos distintos. 987. A história e as culturas indígena e afro- -brasileira, presentes, obrigatoriamente, nos conteúdos desenvolvidos no âmbito de todo o currículo escolar e, em especial, no ensino de Arte, Literatura e História do Bra- sil, assim como a História da África, deverão assegurar o conhecimento e o reconheci- mento desses povos para a constituição da nação. 986. O Ensino Religioso, de matrícula facul- tativa ao aluno, é parte integrante da forma- ção básica do cidadão e constitui compo- nente curricular dos horários normais das escolas públicas de Ensino Fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultu- ral e religiosa do Brasil, asseguradas as for- mas de proselitismo. 985. A avaliação dos alunos do ensino fun- damental, a ser realizada pelos professo- res e pela escola como parte integrante da proposta curricular e da implementação do currículo, é redimensionadora da ação pe- dagógica e deve assumir um caráter pro- cessual, formativo e participativo, ser contí- nua, cumulativa e diagnóstica, com vistas a manter a família informada sobre o desem- penho dos alunos. DCNs EM 984. O ensino médio em todas as suas mo- dalidades de ensino e as suas formas de or- ganização e oferta, além dos princípios ge- rais estabelecidos para a educação nacional, será orientado pelo princípio da compreen- são da diversidade e realidade dos sujeitos, das formas de produção e de trabalho e das culturas. 983. O currículo do ensino médio deve con- templar tratamento metodológico que evi- dencie a contextualização, a diversificação e a pluridisciplinaridade ou outras formas de interação e articulação entre diferentes campos de saberesespecíficos, contem- plando vivências práticas e vinculando a educação escolar ao mundo do trabalho e à prática social e possibilitando o aproveita- mento de estudos e o reconhecimento de saberes adquiridos nas experiências pesso- ais, sociais e do trabalho. 982. A organização por áreas do conheci- mento no ensino médio implica o fortale- cimento das relações entre os saberes e a sua contextualização para apreensão e in- tervenção na realidade, requerendo plane- jamento e execução conjugados e coopera- tivos dos seus professores. 981. Os itinerários formativos devem con- siderar as demandas e necessidades do mundo contemporâneo, estar sintonizados com os diferentes interesses dos estudan- tes e sua inserção na sociedade, o contexto local e as possibilidades de oferta dos siste- mas e instituições de ensino. 980. Itinerários formativos integrados não podem ser ofertados por meio de arranjos curriculares que combinem mais de uma área de conhecimento e da formação técni- ca e profissional. 979. Os currículos podem permitir que o es- tudante curse mais de um itinerário forma- tivo dentro de seu curso de ensino médio, apenas de forma sequencial. 978. A proposta pedagógica das unidades escolares que ofertam o ensino médio deve considerar atividades integradoras artís- tico-culturais, tecnológicas e de iniciação científica, vinculadas ao trabalho, ao meio ambiente e à prática social. 977. As matrizes do Exame Nacional do En- sino Médio (ENEM) e dos demais processos seletivos para acesso à educação superior deverão necessariamente ser elaboradas em consonância com a Base Nacional Co- mum Curricular (BNCC) e o disposto nos Referenciais para a Elaboração dos Itinerá- rios Formativos. EJA 976. A EJA é organizada em regime semes- tral ou modular, em segmentos e etapas, com a possibilidade de flexibilização do tempo para cumprimento da carga horá- ria exigida. Para os anos iniciais do Ensino Fundamental na EJA, a carga horária total mínima será de 1.600 horas. 975. A duração mínima dos cursos da EJA, desenvolvidos por meio da EaD, poderá ser menor que a estabelecida para a EJA pre- sencial. 974. A EJA articulada à Educação Profissio- nal poderá ser ofertada de forma integrada, a qual resulta de um currículo pedagógico que integra os componentes curriculares da formação geral com os da formação pro- fissional em uma proposta pedagógica úni- ca. 973. O 1º segmento da EJA, correspondente aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, deverá ser ofertado na forma presencial. 972. A unidade escolar da EJA deverá ofer- tar ao menos uma língua estrangeira, pre- ferencialmente a Língua inglesa. 971. Na EJA Combinada a carga horária direta será de, no mínimo, 30% (trinta por cento), sempre com o professor, para me- diação dos conhecimentos, conteúdos e experiências; e carga horária indireta, de no máximo 70% (setenta por cento) da carga horária exigida para a EJA, para a execução de atividades pedagógicas complementa- res, elaboradas pelo professor regente. 970. As turmas de EJA Vinculada serão ofertadas, preferencialmente, em unida- des escolares próprias, chamadas unidades acolhedoras, e estarão vinculadas a uma unidade escolar com oferta da EJA, deno- minada unidade ofertante. 969. A idade mínima para matrícula em cursos da EJA e para inscrição e realização de exames de conclusão da EJA do Ensino Médio (3º segmento) é de 15 anos comple- tos. TICs 968. Um novo modelo de educação está sendo desenhado a partir das novas tecno- logias, alterando os paradigmas da educa- ção e rompendo com os padrões do ensino tradicional, beneficiando as escolas, os edu- cadores e os alunos. 967. Na sociedade contemporânea, as rápi- das transformações no mundo do trabalho, o avanço tecnológico, configurando a socie- dade virtual e os meios de comunicação e informação incidem fortemente na escola, aumentando os desafios para torná-la uma conquista efetiva. 966. O papel da tecnologia no processo en- sino-aprendizagem se dá como ferramenta pedagógica que tem como fundamental mediador o computador. 965. O computador deve ser usado como ferramenta para melhorar a capacidade dos alunos de reproduzir informações vei- culadas na Internet. 964. O professor precisa conhecer as dife- rentes modalidades de uso das tecnologias na Educação e entender os recursos que elas oferecem para a construção de conhe- cimento. No caso de busca e acesso à in- formação na Internet, essa informação não deve ser utilizada sem antes ser criticada e discutida. 963. A utilização de recursos tecnológicos no processo de ensino é cada vez mais ne- cessária, tornando a aula mais atrativa e proporcionando aos alunos uma forma di- ferenciada de ensino. 962. O interesse dos alunos pelas tecnolo- gias de informação é exterior aos assuntos escolares. 961. O professor precisa se preparar, com atualização e formação profissional, para utilizar pedagogicamente as tecnologias na formação dos cidadãos produtores e in- térpretes das linguagens do mundo atual e futuro. Educação do Campo, Educação Ambien- tal, Educação Integral, Políticas Públicas, Interdisciplinaridade e Transdisciplinari- dade 960. Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de ensino pro- moverão as adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente organização escolar própria, incluindo adequação do ca- lendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas. 959. A identidade da escola do campo é definida pela vinculação com as questões inerentes à sua realidade, com propostas pedagógicas que contemplam sua diversi- dade em todos os aspectos, tais como so- ciais, culturais, políticos, econômicos, de gê- nero, geração e etnia. 958. A educação ambiental, por seu caráter fundamental, deve ser implantada como disciplina específica nos currículos de ensi- no. 957. A educação ambiental tem como ob- jetivo o estímulo à cooperação entre as di- versas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equili- brada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justi- ça social, responsabilidade e sustentabilida- de. 956. Não se deve reduzir a educação inte- gral ao aumento da carga horária do aluno na escola. Integralidade deve ser entendi- da a partir da formação integral de crian- ças, adolescentes e jovens, buscando dar a devida atenção para todas as dimensões humanas, com equilíbrio entre os aspectos cognitivos, afetivos, psicomotores e sociais. Esse processo formativo deve considerar que a aprendizagem se dá ao longo da vida (crianças, adolescentes, jovens e adultos aprendem o tempo todo), por meio de prá- ticas educativas associadas a diversas áreas do conhecimento, tais como cultura, artes, esporte, lazer, informática, entre outras, vi- sando ao pleno desenvolvimento das po- tencialidades humanas. 955. A educação integral trata o indivíduo como um ser linear. No âmbito escolar se expressa por meio de um currículo, tam- bém integrado, e que não é dependente do tempo integral, embora possa se realizar melhor com ele; se empenha na formação integral do indivíduo em seus aspectos cog- nitivos, culturais, éticos, estéticos e políticos. 954. Na perspectiva escolar, a interdiscipli- naridade tem a pretensão de criar novas disciplinas ou saberes. 953. A interdisciplinaridade supõe um eixo integrador, que pode ser o objeto de conhe- cimento, um projeto de investigação, um plano de intervenção. 952. As políticas educacionais podem ser entendidas como um meio de construção de valores e conhecimentos que possibili- tam o pleno desenvolvimento do educan- do, incluindo sua capacidade de se comu- nicar, compreender o mundo ao seu redor, defender suas ideias e exercer a cidadania. 951. Nas políticas públicas educacionais es- tão contidos dispositivos que garantem a Educação a todos, bem como a avaliação e ajuda na melhoriada qualidade do ensino no país. 01/09 - DIREITO ADMINISTRATIVO - SUZELE VELOSO - 19H ÀS 21H 950. A administração direta é formada pelo conjunto de entidades políticas e adminis- trativas que desempenham serviço público de forma centralizada. 949. A desconcentração é técnica de orga- nização administrativa de distribuição in- terna de competência que pode ocorrer na centralização e na descentralização. 948. As autarquias são órgãos da adminis- tração pública indireta criadas por meio de lei para exercer atividades típicas da admi- nistração pública de forma descentralizada. 947. Sociedades de economia mista e em- presas públicas são entidades da Adminis- tração Indireta dotadas de personalidade jurídica de direito privado, criadas através de lei para prestação de serviço público ou exploração de atividades econômicas. Sobre administração pública direta e indi- reta, julgue o item abaixo. 946. As fundações, públicas e privadas, per- tencem a administração pública indireta. 945. As empresas públicas, dotadas de per- sonalidade jurídica de direito privado, são criadas mediante autorização em lei, com capital majoritariamente público e sob qualquer forma admitida em direito. Quanto a organização administrativa, jul- gue o item abaixo. 944. A descentralização por outorga se dá através da criação de novas pessoas jurídi- cas dotadas de personalidade jurídica pró- pria que passam a integrar a administração pública indireta. 943. A criação de uma nova secretaria pelo Distrito Federal configura hipótese de des- centralização administrativa efetivada me- diante delegação. Julgue o item a respeito da organização da administração pública. 942. Todas as entidades que compõem a administração pública indireta dispõem de personalidade jurídica de direito público, vinculando-se ao ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade. Julgue o item abaixo acerca das funda- ções. 941. Fundação pública é pessoa jurídica ins- tituída por lei para o desempenho de ativi- dade de natureza econômica, de interesse coletivo, mantida com recursos públicos. 940. É correto afirmar que a desconcentra- ção administrativa ocorre quando um ente político cria, por lei específica, uma nova pessoa jurídica de direito público ou de di- reito privado para auxiliar a administração pública direta. 939. Cada um dos Poderes do Estado de- sempenha funções típicas e atípicas. 938. Território, governo e população são os elementos constitutivos do conceito de Es- tado. 937. Os servidores públicos são pessoas físi- cas que podem possuir vínculo estatutário ou celetista com a Administração Pública. 936. Para ser considerado agente público é necessário ocupar um cargo ou emprego público no âmbito da administração direta ou indireta. 935. Os agentes políticos são as pessoas fí- sicas convocadas temporariamente para exercer uma função pública em razão de sua condição cívica. 934. Para ser servidor público é obrigatório ser aprovado em concurso público de pro- vas ou provas e títulos. 933. O poder polícia incide sobre bens, ati- vidades, direitos e pessoas. 932. O poder disciplinar confere à adminis- tração pública a prerrogativa de aplicar pu- nições, tais como suspensão, advertência, multas de trânsito e interdição de estabe- lecimentos. No tocante ao abuso de poder, julgue o item abaixo. 931. Antônio, diretor de um departamento, se desentendeu com Caio, seu subordina- do, em razão de uma partida de futebol em que torciam para times diferentes. O time de Caio venceu a partida e com raiva, Antô- nio determinou a remoção de Caio para ou- tro departamento. Diante disso é possível afirmar que Antônio responderá por abuso de poder, na modalidade excesso de poder. No tocante ao abuso de poder, julgue o item abaixo. 930. Antônio, diretor de um departamento, se desentendeu com Caio, seu subordina- do, em razão de uma partida de futebol em que torciam para times diferentes. O time de Caio venceu a partida e com raiva, An- tônio determinou a remoção de Caio para outro departamento. Diante disso é possí- vel afirmar que apesar do ato de remoção ser inválido, ele é passível de convalidação. 929. Através do poder regulamentar, o che- fe do executivo poderá expedir decretos, instruções e resoluções com vistas a efeti- var a correta aplicação da lei. 928. São consequências do poder hierár- quico ordenar, coordenar, controlar e corri- gir as atividades administrativas, no âmbito interno da Administração Pública. 927. Situação hipotética: o delegado de po- lícia recebe em suas mãos uma ordem de prisão e, ao abri-la, percebe que se trata de um desafeto seu (são inimigos desde a infância). O delegado de polícia, sabendo que o seu maior inimigo vai se casar na semana que vem, deixa para cumprir a ordem de prisão quando o noivo sobe ao altar, apenas para constrangê-lo e subme- tê-lo a uma situação vexatória. Assertiva: O delegado agiu com desvio de poder. 926. Situação hipotética: o Distrito Federal celebra um contrato com uma empresa privada para entrega de merenda escolar. De uma hora para a outra, a empresa dei- xa de cumprir aquela obrigação, e passa a prestar o serviço de maneira insatisfatória. Nesse caso, em decorrência do poder dis- ciplinar, a administração pública pode reto- mar o serviço e aplicar a penalidade à em- presa. 925. Situação hipotética: um aluno de uma escola pública municipal, durante o re- creio, coloca uma bomba no banheiro, que explode e causa uma série de danos àque- la municipalidade. Em razão disso, o aluno é suspenso. Assertiva: a suspensão do aluno decorre do exercício do poder de polícia do Estado. 924. O poder de polícia é, em regra, um poder negativo haja vista o fato de que ele costuma trazer em si uma abstenção para o particular. 923. A autoexecutoriedade é um atributo presente em todos os atos decorrentes do Poder de Polícia. Com relação aos atos administrativos, jul- gue o item. 922. A presunção de legitimidade dos atos administrativos é uma presunção jure et de jure, ou seja, uma presunção absoluta. Com relação aos atos administrativos, jul- gue o item. 921. Motivo e motivação do ato administra- tivo são conceitos equivalentes no direito administrativo. Em relação aos atos administrativos, jul- gue o item. 920. Revogação consiste na supressão de ato legítimo e eficaz realizada pela admi- nistração, por considerá-lo inconveniente ao interesse público. 919. Referente aos atos administrativos po- de-se afirmar que a presunção de legitimi- dade, a imperatividade e autoexecutorieda- de são atributos sempre presentes no ato administrativo. 918. A imperatividade é o elemento pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros independentemente de sua con- cordância. 917. Em razão do atributo da autoexecu- toriedade, a administração pública pode apreender mercadorias comercializadas em praça pública, desde que haja autoriza- ção judicial. 916. Situação hipotética: um servidor pú- blico buscou atendimento médico em um hospital público em razão de fortes dores abdominais. O médico emitiu um atestado já que em razão da doença, o servidor não possuía condições de exercer suas funções. Ao apresentar o atestado médico para sua chefia imediata o servidor foi informado de que o atestado deveria ser homologado pelo setor de pessoal de seu órgão. Assertiva: o atestado médico emitido pelo hospital público que posteriormente foi ho- mologado por outro órgão é exemplo de ato administrativo composto. 915. A nomeação de aprovados em concur- so público é exemplo de ato administrativo geral. 914. A concessão e aposentadoria compul- sória a um servidor público é exemplo de ato administrativo vinculado. 913. A nomeação de cargo em comissão é exemplo de ato administrativo individual e discricionário. 912. Os atos administrativos podem ser pra- ticados por órgãos do poder legislativo e judiciário no exercício de funções típicas e atípicas. 911.Uma vez preenchidos os requisitos, o particular faz jus a concessão da licença para funcionamento de estabelecimento comercial, já que se trata de um ato vincu- lado. 910. A multa de trânsito e a advertência apli- cada a um servidor público são exemplos de atos punitivos e decorrem do exercício do poder de polícia e do poder disciplinar na administração pública. 909. As certidões, os atestados, os decretos e as circulares internas são atos administra- tivos enunciativos. 908. Uma vez verificada a ilegalidade de um ato administrativo, é possível a sua anu- lação pelo poder judiciário ou pela adminis- tração pública, de ofício ou mediante pro- vocação, com efeitos ex-tunc. 907. O poder judiciário pode controlar a le- galidade e o mérito dos atos administrati- vos. 906. Um paciente de um hospital psiqui- átrico conseguiu fugir da instituição em que estava internado, ao aproveitar um momento em que os servidores de plantão largaram seus postos para acompanhar um jogo de futebol na televisão. Na fuga, ao pular de um viaduto próximo ao hospi- tal, sofreu uma queda e, em razão dos fe- rimentos, veio a falecer. Nesse caso, resta configurada a responsabilidade objetiva do Estado. 905. Um paciente de um hospital psiqui- átrico conseguiu fugir da instituição em que estava internado, ao aproveitar um momento em que os servidores de plantão largaram seus postos para acompanhar um jogo de futebol na televisão. Na fuga, ao pular de um viaduto próximo ao hospi- tal, sofreu uma queda e, em razão dos feri- mentos, veio a falecer. Nesse caso, os servi- dores que estavam de plantão responderão subjetivamente via ação regressiva. 904. A teoria do risco integral não tem cabi- mento no ordenamento jurídico brasileiro. 903. Em se tratando de dano decorrente de força maior ou culpa exclusiva da vítima, ca- berá a exclusão da responsabilidade civil do Estado. 902. O Estado responderá de forma objeti- va em se tratando de danos decorrentes de atos comissivos ou omissivos. 901. Um particular que teve seu veículo atingido por uma viatura que perseguia o carro de um bandido poderá ingressar judi- cialmente contra o Estado e contra o agen- te público causador do dano. 04/09 - RIDE - CLEBER MONTEIRO - 9H ÀS 11H 900. Antes de se tornar realidade, a criação de Brasília foi fruto de ideais e de debates ao longo da história brasileira, presentes desde o período colonial. 899. A mudança da capital foi articulada no Império na forma de proposta de emenda constitucional, no Congresso Constituinte de 1823, constando na Constituição de 1824, 1891, 1934 e de 1946. 898. O conselheiro José Bonifácio de An- drada e Silva teve papel decisivo na con- solidação da mudança da capital, pois, em 1821, redigiu a proposta da transferência e a tornou presente na Constituição Imperial, originando a publicação na qual se defende a fundação da capital do reino, já com a de- nominação de Brasília, “no centro do Brasil”. 897. Na comemoração do centenário da in- dependência, em 1922, o Presidente Epitá- cio Pessoa fez lançar, nas proximidades da cidade de Planaltina, a pedra fundamental da futura capital. 896. No âmbito do Governo do Estado de Goiás foram necessárias medidas jurídicas para o desmembramento do seu território para a criação do Distrito Federal. Nesse sentido, a Lei nº 41 de 13 de dezembro de 1947 dispôs sobre a venda de terras ao Go- verno Federal, de toda a área de terras de- volutas compreendidas na zona que fosse escolhida para a Nova Capital da República. 895. A implantação da nova capital exi- giu a construção dos primeiros canteiros de obras e de vários acampamentos para os trabalhadores e técnicos envolvidos na obra, originalmente de caráter temporário, porém muitos desses acampamentos aca- baram se tornando a origem de novas ci- dades permanentes e existentes até os dias atuais. 894. Ao dar início à construção de Brasília, em setembro de 1956, o presidente Jusce- lino Kubitschek instituiu a Companhia Ur- banizadora da Nova Capital (Novacap) e no- meou como presidente o arquiteto Oscar Niemeyer. 893. O projeto de Lúcio Costa considera- va que o Plano Piloto deveria abrigar até 500.000 habitantes no ano 2000. Porém, em 1960, a população total do Distrito Fe- deral era de 141.742 habitantes e em 1970 já haviam 546.015 pessoas, superando o total estimado para os anos 2000 à época do pla- nejamento. 892. Única mulher na equipe de Oscar Nie- meyer na construção da nova capital, a ar- tista Marianne Peretti deixou sua marca em vários monumentos de Brasília, como por exemplo, os exuberantes 2.240 metros quadrados de vitrais da Catedral e a grande escultura de bronze do Teatro Nacional de Brasília. 891. A obra Os Guerreiros foi a primeira es- cultura criada por Bruno Giorgi em Brasília. Elaborada em 1959 e mais conhecida como Os Candangos, a obra é feita em bronze e está localizada na Praça dos Três Poderes. 890. O Panteão da Pátria, foi criado por Os- car Niemeyer para homenagear os heróis nacionais que possuíram ideais de liberda- de e democracia. 889. Após eleito, JK assina a mensagem de Goiás – Projeto de lei da mudança da capi- tal – onde cria a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (NOVACAP) e escolhe como seu presidente Oscar Niemeyer. 888. Brasília surgiu da ousadia de Jusceli- no Kubitschek e do trabalho de centenas de candangos. Ela cresceu e hoje tem pela frente desafios inerentes aos grandes cen- tros urbanos, como o crescimento desorde- nado, o transporte público ineficiente e os congestionamentos devido ao grande nú- mero de carros. 887. Em 1960, no feriado de Tiradentes, Jus- celino Kubitschek cumpriu a sua ambiciosa promessa eleitoral e deu ao Brasil uma nova capital. O plano do presidente era novo e original, sendo ele o idealizador e executor da transferência da capital para o centro do país. 886. No decorrer de 150 anos antes da inau- guração de Brasília, sucessivos imperadores e presidentes tiveram nas mãos projetos se- melhantes ao de JK de trocar o Rio de Ja- neiro por uma cidade planejada no coração do remoto Planalto Central. 885. Varnhagen se aventurou pelos sertões do Planalto Central em 1877 para procurar a localização mais apropriada para a nova capital. Após a expedição, ele sugeriu que se erguesse a cidade de Imperatória entre as lagoas Formosa, Feia e Mestre d’Armas. 884. Cruls posicionou seu quadrilátero no triângulo formado pelas lagoas Formosa, Feia e Mestre d’Armas. O mesmo local indi- cado por Varnhagen em 1877. 883. Quando planejou a capital, Lúcio Cos- ta acreditava que haveria a possibilidade de harmonizar o fluxo de automóveis nas vias rápidas projetadas por ele, com o objetivo de evitar congestionamentos já presentes, segundo ele, em São Paulo e no Rio de Ja- neiro. 882. A construção de Brasília em territórios do Goiás, se enquadra na política de ocupa- ção da marcha para oeste. 881. Em 10 de novembro de 1956, foi inau- gurado o Catetinho, palácio presidencial de tábuas de Niemeyer, construído em pleno ermo, perto de uma improvisada pista de pouso. O Catetinho foi à primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek no novo Distrito Federal na época da cons- trução da nova capital do país, Brasília. 880. A complexidade de suas funções tor- na Brasília uma metrópole, que se espraia pelo território de forma polinucleada e so- cialmente desigual, formando assim uma área metropolitana complexa, heterogênea e interligada. 879. Brasília não deve ser vista apenas como cidade planejada, ou como patrimô- nio da humanidade, mas como uma cidade do mundo atual, plantada no Centro-Oeste brasileiro e submetida às injunções desse mundo, com suas contradições, interpreta- ções e reações dos agentes locais. 878. Os problemas viários, em Brasília, são bem diferentes das grandes metrópoles mundiais, pois oferecemos vários meios modais para o transporte de pessoas e mer- cadorias, entre eles: rodoviário, ferroviário, metroviário,aeroviário, hidroviário, cicloviá- rio e fluvial. 877. A maioria da população economica- mente ativa de Brasília trabalha na área de serviços, sendo que, aproximadamente, 15% é servidor da administração pública, defesa ou seguridade social. 876. Até 2050, o DF terá um crescimento no número de jovens e uma queda na popula- ção idosa, gerando uma nova onda de au- mento na fecundidade. 875. De acordo com o PDAD 2021, 55,5% dos moradores do DF são oriundos de outros estados, com destaque para Minas Gerais, Bahia e Goiás. 874. Em 2021, o IBGE estimou a população do DF em 3.091.667 habitantes, sendo com- posto por 33 Regiões Administrativas. 873. No Distrito Federal, 57,4% dos morado- res se declaram Pardos e Pretos, sendo que 68,1% se encontram no grupo de renda con- siderada baixa. 872. A Ceilândia (RA IX) surgiu em decor- rência de um grande projeto de relocação de população que morava em áreas não re- gulares por meio da Campanha de Erradi- cação de Invasões — CEI, que deu origem ao seu nome. 871. Aqui no DF, o Plano Diretor de Orde- namento Territorial do Distrito Federal ins- tituiu as Unidades de Planejamento Ter- ritorial – UPTs para fins de ordenamento e gestão do território do DF. O Distrito Federal foi dividido em 7 (sete) UPTs: as UPTs Norte, Sul, Leste, Oeste, Central, Central Adjacente I e Central Adjacente II. 870. A Bacia do Rio São Bartolomeu é a maior em área no DF, estendendo-se no sentido Leste-oeste. Ela é a única bacia to- talmente inserida no DF e abrange Planal- tina, Paranoá, São Sebastião e Santa Maria. 869. Brasília faz parte do Planalto Central, onde se encontram as cabeceiras de afluen- tes de três dos maiores rios brasileiros – o Rio Maranhão (afluente do Rio Tocantins), o Rio Preto (afluente do São Francisco) e os rios São Bartolomeu e Descoberto (tributá- rios do Rio Paraná). 868. Nas últimas décadas, em virtude do forte crescimento demográfico e o desen- volvimento urbano, vêm ocorrendo uma forte pressão sobre o meio ambiente, colo- cando em risco sua manutenção e susten- tabilidade. 867. O nome águas emendadas é originado pelo fenômeno natural singular e impor- tante em que, de uma mesma vereda, ver- tem águas para duas grandes bacias hidro- gráficas (Rio Maranhão, que deságua no Rio Tocantins; e São Bartolomeu, que flui para a Bacia do Rio Paraná). 866. O Distrito Federal abrange cinco ba- cias hidrográficas, sendo elas a dos Corum- bá, Descoberto, Paranoá, São Bartolomeu e São Marcos. Essas bacias são responsáveis por abastecer três grandes bacias nacio- nais: São Francisco, Tocantins-Araguaia e Paraná. 865. Os solos da região do Distrito Federal são rasos, pouco drenado, ácidos e apre- sentam boa fertilidade, o que estimulou a expansão da fronteira agrícola para a área central do país. 864. A Bacia do Rio Descoberto, localizada na porção Oeste do Distrito Federal, é res- ponsável pelo abastecimento de mais de 60% da população brasiliense. 863. Segundo a classificação climática de Köppen, o clima no Distrito Federal é o tro- pical e possui dois períodos bem marcados, o chuvoso ocorre de outubro à abril e o perí- odo de seca se estende de maio à setembro. 862. O relevo propicia a dispersão da drena- gem, originando afluentes pertencentes a bacias hidrográficas fora dos limites do DF. 861. A RIDE tem como objetivo articular e harmonizar as ações administrativas da União, dos Estados e dos Municípios para a promoção de projetos que visam à dinami- zação econômica e provisão de infraestru- turas necessárias ao desenvolvimento em escala regional. 860. São áreas de interesse em políticas pú- blicas da RIDE-DF: saúde, segurança, em- prego, habitação, turismo, saneamento bá- sico, abastecimento de água, coleta de lixo, tratamento de esgoto e limpeza pública. 859. Uma Ride é constituída a partir do agrupamento de dois ou mais municípios, envolvendo duas ou mais unidades da Fe- deração instituídas por lei complementar federal, com o objetivo de articular e har- monizar as ações administrativas da União, dos estados e dos municípios. 858. Conforme a lei complementar 94/98, há impedimentos para a criação de novos municípios, já que estes, ainda que resul- tem do desmembramento de territórios da RIDE, não serão considerados parte dos ter- ritórios contemplados por inúmeros benefí- cios fiscais concedidos pela União. 857. A Região Integrada de Desenvolvimen- to do Distrito Federal e Entorno, destina-se à articulação da ação administrativa da União, dos Estados de Goiás e Minas Gerais e do Distrito Federal. 856. A criação de uma RIDE envolve a nego- ciação prévia entre os estados envolvidos so- bre questões como os limites e municípios que a integram, os instrumentos necessá- rios para alcançar os objetivos e a adequa- ção às necessidades específicas de gestão. Os recursos públicos destinados às RIDEs visam promover o seu desenvolvimento e a redução das desigualdades sociais. 855. O DF e a região do seu entorno têm experimentado um grande crescimento populacional. Novas áreas e novos assenta- mentos têm surgido e se consolidado nos últimos anos, atestando um veloz processo de expansão urbana. 854. A Região Integrada do DF e entorno (RIDE) compõe uma região metropolitana com características homogêneas quanto ao crescimento demográfico, índice de oferta de empregos e população economicamen- te ativa. 853. O Conselho Administrativo da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno - COARIDE, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Regional, tem a finalidade de coordenar as atividades a serem desenvolvidas na RIDE. 852. O COARIDE se reunirá em caráter or- dinário trimestralmente e em caráter extra- ordinário sempre que convocado por seu Presidente, por solicitação de um terço dos membros e no prazo de até trinta dias após a reunião em que tenha havido concessão de vista de matéria constante da pauta. 851. A Área Metropolitana de Brasília é for- mada por 12 municípios limítrofes ao DF. Região conhecida como entorno. Dessa for- ma, podemos afirmar que o território da RI- DE-DF é maior que o território da Área Me- tropolitana de Brasília (AMB). 04/09 - CONHECIMENTOS PEDAGÓGI- COS - RODRIGO RODRIGUES - 13H ÀS 15H Com base na Função Social da Escola, as- sinale as alternativas abaixo entre certo ou errado: 850. A função da escola muda dentro de cada sociedade, bem como suas atuações e finalidades: 849. Aspectos sócio-culturais, históricos e políticos não interferem diretamente na construção desta função, não condicionan- do por consequência a forma como a escola atua: 848. Cada sociedade, bem como seus indi- víduos, possuem interesses diferenciados no que tange os objetivos sociais dos pro- cessos formativos desempenhados pela es- cola: 847. É possível afirmar que existe educação neutra e, consequentemente, a ação da es- cola também será: 846. A escola é a instituição própria de en- sino que dentro da sociedade realiza a edu- cação forma: A Educação pode ocorrer de várias for- mas e se posicionar de acordo com o lu- gar no qual acontece, bem como com os objetivos que possui. Sobre as classifi- cações dos tipos de Educação, julgue os itens abaixo: 845. A educação formal é aquela que en- globa maior nível de organização, sistema- tização e formalização, estando diretamen- te relacionada com documentos oficiais e órgãos normativos. 844. Compreende-se que a Educação For- mal independe de um locus próprio para ocorrer, podendo ser realizada em lugares diferentes e diversos dentro da sociedade. 843. A Educação Informal permeia movi- mentos formativos que ocorrem na família ou mesmo dentro da sociedade civil, sem a necessidade de qualquer forma de institu- cionalização ou organização prévia. 842. É possível classificar um movimento formativo que ocorre através de uma cam- panha de conscientização organizada por um ministério e voltada para a população nacional como um todo, como Educação Informal. 841.A Educação Não Formal é aquela que acontece sem a necessidade de um lugar específico para ocorrer, mas que possui ob- jetivos e finalidades bem delimitadas, bem como um motivo próprio pelo qual ocorre. Em concordância com o Desenvolvimen- to histórico das concepções pedagógicas, julgue os itens abaixo: 840. A educação redentora tem o papel de adaptar, integrar o indivíduo à sociedade para que ele desempenhe a sua função e, assim, contribua para a pacificação social. Não cabe à educação transformar a socie- dade, e sim reproduzir seus valores. 839. A educação em uma perspectiva re- produtora entende a escola como um meio reprodutor das relações sociais capitalis- tas, ou seja, um aparelho de inculcação das idéias burguesas. A educação, então, é utili- zada para conservar formas de pensamen- to e lógica social estabelecida pelo sistema capitalista. 838. Na lógica Transformadora, reconhe- ce-se a dupla função social da educação, partindo-se do entendimento de que esta pode manter padrões sociais vigentes, bem como mudar a realidade social dos indiví- duos. 837. Em uma perspectiva transformado- ra, compreende-se a educação como par- te da sociedade, com seus condicionantes, determinantes e seus projetos, que podem ser conservadores ou não, mas com a possi- bilidade de trabalhar pela democratização dessa sociedade. 836. A tendência reprodutivista concebe a sociedade como um conjunto de seres hu- manos que vivem de forma orgânica e har- moniosa, com desvios de grupos ou indiví- duos situados à margem desse todo; nesse contexto, cabe à educação, como instância social, integrar harmoniosamente os indiví- duos no todo social já existente. Acerca da pedagogia liberal, julgue os itens: 835. A educação é instrumento de perpetu- ação social. 834. A educação possibilita a manutenção da realidade histórico-social e explicita o papel do predisposto para cada indivíduo nessa mesma realidade. 833. Lança mão de uma concepção de edu- cação que valoriza a igualdade de oportu- nidades. 832. A escola é vista como uma instituição que desenvolve uma visão crítica da reali- dade social. 831. O papel da escola é a mudança dos modelos e papéis sociais construídos histo- ricamente. José Carlos Libâneo se destaca no estudo da História da Educação Brasileira, dentre outras coisas, por apresentar dois gran- des papéis que a escola assume neste cenário: Liberal e Progressista. Acerca do autor e das ideias em questão, assinale as alternativas entre certo ou errado: 830. A educação Liberal propõe a manu- tenção do Status Quo da sociedade vigente, apresentando para isso uma proposta ino- vadora, que se fundamenta nos pilares da inovação, abertura e democracia. 829. Compreende-se que o discurso que defende a igualdade de oportunidades e omite a desigualdade das condições de concorrência permeia o Pensamento Libe- ral. 828. O paradigma progressista se vincula e se alicerça nas bases de pensamento mar- xista, para assim compreender a cena que o circunda e na qual se insere, para conse- quentemente tentar mudá-la. 827. O pensamento progressista acredita que a sociedade é desigual e que a escola faz parte e tem culpa nisso, reconhecendo assim a impossibilidade de transformação da realidade estudada. 826. Compõem o bloco Liberal, as seguin- tes tendências: Tradicional, Progressiva, Não-diretiva e Libertária. A partir dos papéis sociais que se mani- festam historicamente na educação bra- sileira, julgue os itens a seguir: 825. Surgindo na primeira metade do sé- culo XX, a partir da igreja católica e de seus objetivos de formação moral e intelectual, a primeira tendência a se manifestar na his- tória da educação brasileira recebe o nome de Tradicional. 824. Conteúdos baseados na cultura clás- sica e os quais traduzem conhecimentos enciclopédicos e dogmáticos, permeiam a pedagogia histórico crítica. 823. A tendência Libertária é não diretiva e defende valores e atitudes com foco na au- to-realização dos alunos, uma vez que estes são capazes de se auto-construir a partir de sua ação própria. 822. A pedagogia histórico-crítica lança mão uma atuação pautada em mediações docentes que relacionam conhecimentos sistematizados de base científicas, com as práticas sociais dos sujeitos. 821. Na tendência libertadora, o professor atua na vivência grupal, orientando e cata- lisando os processos de ensino-aprendiza- gem. Referindo-se aspectos pedagógicos nas Tendências Pedagógicas, assinale as al- ternativas entre certo ou errado: 820. Conforme MATUI (1988), a tendência tradicional baseada na teoria de aprendiza- gem S R, vê o aluno como depositário pas- sivo dos conhecimentos, que resultam na mente humana com base em uma pers- pectiva epistemológica empírica. 819. No tecnicismo as relações afetivas, in- telectuais ou maturacionais pouco impor- tam para o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, sendo que o ob- jetivo imediato da escola é o de produzir in- divíduos competentes para o mercado de trabalho. 818. Na tendência liberal renovada progres- sivista, o professor deve assegurar um clima de relacionamento original, pessoal e au- têntico, visando o desenvolvimento de valo- res e atitudes. 817. O auto-desenvolvimento ou auto-cons- trução dos indivíduos caracteriza-se como foco do processo formativo preconizado na concepção não diretiva. 816. Cabe à escola progressiva organizar-se de forma a retratar a vida, proporcionando problemas, experiências e desafios que sa- tisfaçam aos interesses de preparação dos alunos às exigências sociais predispostas historicamente. Sobre a Sequência Didática de Saviani, julgue os itens entre certo ou errado: 815. A problematização atua para estabe- lecer contato introdutório da teoria com a realidade dos sujeitos no trabalho pedagó- gico, relacionando a sala de aula com suas experiências de vida. 814. Pode-se definir a prática social como ponto de partida isolado, do qual o indiví- duo se distancia durante o contato com a teoria, sendo retomada apenas ao final, com foco nos objetivos propostos. 813. Ao se realizar a instrumentalização é preciso tornar legítima a aproximação do educando com os referenciais teóricos tra- balhados, com foco no alcance do conheci- mento sistematizado. 812. Embora reconheça-se a práxis como um dos principais objetivos dos processos formativos, sem ela também é possível o al- cance da emancipação dos sujeitos. 811. A função primordial da unidade prática social-teoria-prática social ressignificada, é estabelecer os movimentos de leitura, en- tendimento/compreensão e resolução da realidade a qual se vive. Acerca do pensamento dos sociólogos franceses da educação e pensamento crí- tico-reprodutivista, julgue os itens abaixo: 810. As teorias de reprodução nos anos 70/80 colaboraram para explicar o fracasso escolar demonstrando sua produção en- quanto reprodução de desigualdades. 809. As teorias de reprodução explicaram suficientemente as mediações pelas quais se opera a produção das desigualdades nas práticas pedagógica e docente que ocor- rem nas organizações escolares, dada que essas mediações não envolvem as ações de alunos, pais, professores, escolas, políticas curriculares e sistemas de ensino entre ou- tras. 808. Na escola observam-se espaços, tem- pos, papéis sociais, relações de poder e de trabalho decorrentes de convenções sociais e históricas dissociadas da influência das gerações passadas. 807. A escola constitui-se num aparelho ide- ológico central porque atinge praticamente toda a população durante longo período de tempo. Essas ideias estão presentes na obra de Althusser. 806. Para Bourdieu, a escola tem um pa- pel ativo no processo social de reprodução das desigualdades sociais, ao dissimular as bases sociais e convertê-las em diferenças acadêmicas e cognitivas, relacionadas aos méritos e dons individuais. Dentro dos movimentos que englobam o pensamento educacional a partir dos au- tores oriundos da Filosofiae Sociologia, deve-se dar especial destaque ao pensa- mento francês dos anos 70. Sobre os au- tores presentes neste grupo e com base em suas teorias, assinale as alternativas entre certo ou errado: 805. Há uma importante contribuição por parte destes autores para o entendimento de como a escola contribui para a perpetu- ação de papéis sociais a partir do fracasso escolar dos indivíduos oriundos das classes subalternas da sociedade capitalista. 804. Deve-se discutir os motivos da repro- dução ideológica e das formas de pensa- mento com base nos objetivos que há por trás deste movimento: a busca por uma sociedade cada vez mais homogênea cul- turalmente e na qual os indivíduos conser- vem os lugares sociais constituídos histori- camente. 803. Bourdieu e Passeron explicitaram como a meritocracia atua para eximir siste- mas educacionais, currículos, mecanismos de avaliação e até mesmo docentes, da cul- pa pela reprodução do pensamento, bem como do fracasso escolar. 802. Em Althusser, um aparelho ideológico atua exclusivamente na propagação de ide- ologias que permitem ao sujeitos pensarem tal qual a classe que os domina, sendo que cabe de forma exclusiva a ação repressora aos aparelhos repressivos do estado. 801. Reconhecidamente existem caminhos formativos semelhantes na sociedade de classes para os indivíduos que a constituem, independente de suas classes sociais de ori- gem ou de serem dirigentes ou dirigidos. 05/09 - ECA - SUZELE VELOSO - 20H ÀS 22H 800. De acordo com a Lei 8069/90, Estatu- to da Criança e do Adolescente, considera- -se criança, para os efeitos desta Lei, a pes- soa até doze anos de idade, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Julgue o item quanto ao direito à vida e a saúde: 799. Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no último trimestre da gestação, ao estabele- cimento em que será realizado o parto, ga- rantido o direito de opção da mulher. O ECA garante a criança e ao adolescente o direito à vida e a à saúde. NO tocante a esse direito julgue o item abaixo: 798. Incumbe ao poder público proporcio- nar assistência psicológica à gestante, à mãe e ao bebê, no período pré e pós-natal, inclusive como forma de prevenir ou mino- rar as consequências do estado puerperal. 797. De acordo com a Lei 8.069/90, a ges- tante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência durante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato. O ECA garante a criança e ao adolescente o direito à vida e a à saúde. No tocante a esse direito julgue o item abaixo: 796. A gestante tem direito a acompanha- mento saudável durante toda a gestação e de opção quanto a modalidade de parto. 795. Os hospitais e demais estabelecimen- tos de atenção à saúde de gestantes, públi- cos e particulares, são obrigados a fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do par- to e do desenvolvimento do neonato, bem como manter alojamento conjunto, possi- bilitando ao neonato a permanência junto aos pais. 794. Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamen- to cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obriga- toriamente comunicados ao Conselho Tu- telar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. 793. Situação hipotética: Ana Cláudia está gestante e em consulta de pré-natal mani- festou seu interesse em entregar seu filho para adoção. Ao ouvir a manifestação de Cláudia, Joana, enfermeira, afirmou que esse tipo de conduta era errado e que ela deveria arcar com as consequências de sua irresponsabilidade. Assertiva: a conduta de Joana está total- mente em desconformidade com o dis- posto no ECA que, nesses casos, determina que as gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para ado- ção serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude. 792. Dentre outros, o direito à liberdade compreende o direito de opinião e expres- são e participação na vida política, na forma da lei. 791. O pai de Marcos ficou muito nervoso com o fato de que o menino tirou notas baixas nas provas da escola e o agrediu com um padeço de madeira deixando-lhe marcas nos braços e nas pernas. De acordo com o disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente, a conduta do pai de Marcos configura castigo físico e poderá acarretar, dentre outras medidas, ao encaminhamen- to a cursos ou programas de orientação. 790. Toda criança ou adolescente que esti- ver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) me- ses, devendo a autoridade judiciária com- petente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisci- plinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação em família substituta. 789. Júlio está privado de sua liberdade e possui três filhos pequenos, Alisson, Ander- son e Alícia. A guarda das crianças ficou com a avó materna que semanalmente leva as crianças para visitar o pai. Diante disso, nos termos do ECA, para que as crian- ças adentrem no estabelecimento prisional onde se encontra Júlio, é necessário autori- zação judicial. No tocante ao programa de acolhimento previsto no ECA, julgue o item a seguir: 788. Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 (dezoito) anos, ins- critas nos cadastros de adoção, desde que cumpram os requisitos exigidos pelo pro- grama de apadrinhamento de que fazem parte. 787. O poder familiar será exercido, em igual- dade de condições, pelo pai e pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, as- segurado a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, recorrer ao Conselho Tutelar para a solução da divergênci. 786. A condenação criminal do pai ou da mãe por crime doloso sujeito a pena de de- tenção contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente implicará a destitui- ção do poder familiar. De acordo com a Lei 8069/90, julgue o item abaixo: 785. Entende-se por família extensa ou am- pliada aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do ca- sal, formada pelos parentes consanguíneos da quais a criança ou adolescente. Sobre a colocação de criança e adoles- cente em família substituta, julgue o item abaixo: 784. A guarda obriga a prestação de as- sistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, in- clusive aos pais. Sobre a colocação de criança e adoles- cente em família substituta, julgue o item abaixo: 783. A guarda poderá ser revogada a qual- quer tempo, mediante ato judicial funda- mentado, ouvido o Conselho Tutelar. Sobre a colocação de criança e adoles- cente em família substituta, julgue o item abaixo: 782. O deferimento da tutela não acarreta- rá necessariamente a prévia decretação da perda ou suspensão do familiar. Sobre a colocação de criança e adoles- cente em família substituta, julgue o item abaixo: 781. Situação hipotética: Juliana comple- tou 18 anos em março desse ano e está sob a guarda de sua tia, Ana Célia desde que tinha 12 anos de idade. Ana Célia sempre manifestou o interesse em adotar Juliana, porém, foi informada de que o adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido de adoção. Assertiva: mesmo já tendo mais de 18 anos, de acordo com o disposto no ECA, Ana Célia poderá ingressar com o pedido de adoção de Juliana. Sobre o instituto da adoção, julgue o item abaixo: 780. O ECA veda expressamente a adoção por parentes. Sobre o instituto da adoção, julgue o item abaixo: 779. Situação hipotética: Ana Marcela e Paulo, de 21 e 29 anos, respectivamente, são casados e decidiram realizar adoção
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