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29/08 - LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS - WILLIAM 
DORNELA - 19H ÀS 21H
O Plano Nacional de Educação é um do-
cumento criado pela Lei Nº 13.005, san-
cionada em 25 de junho de 2014, que es-
tabelece 20 metas para garantir acesso 
à educação de qualidade no Brasil até 
2024. Com base no PNE, julgue os itens a 
seguir:
1100. O nível de aprendizagem no país ain-
da está distante das exigências do mundo 
atual. Desta forma, o PNE é um importante 
norteador para a implementação de polí-
ticas públicas educacionais, que visa dimi-
nuir as desigualdades e combater a pre-
carização das condições de trabalho dos 
professores.
1099. O plano estabelece que cada Estado 
e Município é responsável por elaborar e 
aprovar o seu plano de educação em arti-
culação com as metas nacionais, os chama-
dos Planos Plurianuais de Educação. 
1098. A Lei do PNE define que o planeja-
mento da execução das metas deve ter 
como referência a Pesquisa Nacional por 
Amostra de Domicílios, o censo demográ-
fico e os censos nacionais da educação bá-
sica e do ensino superior mais atualizados.
1097. Quanto a aplicação do plano nos es-
tados, DF e munícipios, o PNE será aplicado 
desconsiderando as diferenças e particula-
ridades regionais de cada estado, municí-
pio e região do Brasil, pois deverá seguir a 
rigorosamente as estratégias apresentadas 
no Plano Nacional.
1096. O PNE prevê a elevação da escolari-
dade média da população de 18 a 29 anos, 
de modo a alcançar, no mínimo, 12 anos de 
estudo. 
1095. A meta 1 visa universalizar, até 2016, a 
educação infantil em pré-escola e em cre-
che de forma a atender, no mínimo, 50% 
(cinquenta por cento) das crianças de até 5 
(três) anos.
1094. Consta como meta 5, a alfabetização 
de todas as crianças, no máximo, até o final 
do 2o ano do ensino fundamental.
1093. Conforme definido em lei, o acompa-
nhamento da execução e cumprimento das 
metas do PNE devem ser realizadas pelo Mi-
nistério da Educação (MEC), pela Comissão 
de Educação da Câmara dos Deputados e 
Comissão de Educação, Cultura e Esporte 
do Senado Federal, pelo Conselho Nacional 
de Educação (CNE), e pelo Fórum Nacional 
de Educação.
1092. A meta 2 estabelece a universalização 
do ensino fundamental de 9 anos para toda 
a população de 6 a 14 anos e garantir que 
pelo menos 85% dos alunos concluam essa 
etapa na idade recomendada.
1091. Uma das estratégias previstas no PNE 
é a de promover a busca ativa de crianças 
e adolescentes fora da escola, em parceria 
com órgãos públicos de assistência social, 
saúde e proteção à infância, adolescência e 
juventude.
1090. Desenvolver tecnologias pedagógicas 
que combinem, de maneira articulada, a 
organização do tempo e das atividades di-
dáticas entre a escola e o ambiente comu-
nitário, considerando as especificidades da 
educação especial, das escolas do campo e 
das comunidades indígenas e quilombolas, 
é uma das estratégias da Meta 2 do PNE.
1089. Disciplinar, no âmbito dos sistemas 
de ensino, a organização flexível do traba-
lho pedagógico, incluindo adequação do 
calendário escolar de acordo com a reali-
dade local, a identidade cultural e as condi-
ções climáticas da região, é uma das metas 
presentes no PNE. 
1088. O Sistema Nacional de Avaliação da 
Educação Básica, coordenado pela União, 
em colaboração com os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios, constituirá fonte de 
informação para a avaliação da qualidade 
da educação básica e para a orientação das 
políticas públicas desse nível de ensino.
1087. Por estar presente enquanto diretriz 
do PNE, a valorização dos profissionais da 
educação, não se fez necessário o desmem-
bramento dessa diretriz como meta. 
1086. A União promoverá a realização de 
pelo menos 2 conferências nacionais de 
educação até o final do decênio, precedi-
das de conferências distrital, municipais e 
estaduais, articuladas e coordenadas pelo 
Fórum Nacional de Educação.
1085. Ampliar o investimento público em 
educação pública de forma a atingir, no mí-
nimo, o patamar de 7% do Produto Interno 
Bruto - PIB do País no 5oano de vigência do 
PNE e, no máximo, o equivalente a 10% (dez 
por cento) do PIB ao final do decênio.
1084. A erradicação do analfabetismo é 
uma diretriz do Plano Nacional de Educa-
ção, conforme previsto na Lei Federal nº 
13.005, de 2014, é responsabilidade exclusiva 
do MEC.
1083. A Lei de Diretrizes e Bases discorre 
que lei estabelecerá o plano nacional de 
educação, de duração decenal, com o obje-
tivo de articular o sistema nacional de edu-
cação em regime de colaboração e definir 
diretrizes, objetivos, metas e estratégias de 
implementação para assegurar a manuten-
ção e desenvolvimento do ensino em seus 
diversos níveis, etapas e modalidades.
1082. As metas previstas no Plano Nacional 
de Educação deverão ter como referência 
o Índice de Desenvolvimento da Educação 
Básica – IDEB. 
1081. Uma das metas do PNE objetiva ofe-
recer, no mínimo, 25% das matrículas de 
educação de jovens e adultos, nos ensinos 
fundamental e médio, na forma integrada à 
educação profissional. 
Instituído pela Lei nº 5.499/2015, o Plano 
Distrital de Educação é a referência para 
o planejamento das ações desta Secreta-
ria de Estado de Educação, com período 
de vigência de 2015 a 2024. A respeito do 
PNE, julgue os itens a seguir:
1080. O Plano Distrital de Educação de du-
ração decenal, configura-se como política 
de governo que visa à articulação e à inte-
gração de ações das diferentes esferas fe-
derativas.
1079. O PDE é o instrumento de planeja-
mento, gestão e integração do sistema de 
ensino do Distrito Federal, construído com 
a participação da sociedade, para ser exe-
cutado pelos gestores educacionais.
1078. A promoção dos princípios do respei-
to aos direitos humanos e à sustentabilida-
de socioambiental, respeitando as convic-
ções morais dos estudantes e de seus pais 
ou responsáveis, é uma diretriz expressa no 
PDE.
1077. Por se tratar de um plano de âmbito 
distrital, as metas, diretrizes e estratégias 
serão sempre inferiores e de fácil resolução 
do que as propostas pelo Plano Nacional de 
Educação. 
1076. A execução do PDE e o cumprimento 
de suas metas devem ser objeto de monito-
ramento contínuo e de avaliações periódi-
cas, realizados pela SEDF, Conselho de Edu-
cação do DF, Fórum Distrital de Educação e 
pela Câmara Legislativa do Distrito Federal. 
As instâncias devem divulgar, a cada 2 anos, 
por meio de suas páginas oficiais na inter-
net, todos os resultados do monitoramento 
e das avaliações.
1075. Compete ao Fórum Distrital de Edu-
cação coordenar e realizar no mínimo 2 
conferências inter-regionais de educação e 
2 conferências distritais de educação, cum-
prindo o que foi previsto no PNE.
1074. É garantida prioridade de matrícula e 
de atendimento a todas as crianças e ado-
lescentes com deficiência em todas as eta-
pas nas escolas da rede pública de ensino 
do Distrito Federal.
1073. No prazo de até 360 dias da publica-
ção do PDE, o Poder Executivo deve enca-
minhar à Câmara Legislativa projetos de lei 
de adequação da Lei da Gestão Democrá-
tica, do sistema distrital de ensino, da res-
ponsabilidade educacional sobre o Progra-
ma de Descentralização Administrativa e 
Financeira, e projeto de lei sobre a criação 
do Conselho de Representantes dos Conse-
lhos Escolares. 
1072. Universalizar, até 2016, a educação in-
fantil na pré-escola para as crianças de 4 a 
5 anos de idade e ampliar a oferta de edu-
cação infantil em creches públicas e conve-
niadas, de forma a atender no mínimo 60% 
da população dessa faixa etária, sendo no 
mínimo 5% a cada ano até a final de vigên-
cia deste Plano Distrital de Educação – PDE, 
e ao menos 90% em período integral.
1071. Objetivando cumprir a meta 01, o PDE 
estabeleceu a estratégia de implantar a ava-
liação da educação infantil, a ser realizada a 
cada 2 anos, com base em parâmetros na-
cionais de qualidade e infraestrutura, a fim 
de aferir a infraestrutura física, o quadro de 
pessoal, as condiçõesde gestão, os recursos 
pedagógicos e a situação de acessibilidade.
1070. Garantir o acesso universal, assegu-
rando a permanência e a aprendizagem 
dos estudantes a partir dos 5 anos de idade, 
ao ensino fundamental de 9 anos, assegu-
rando, também, a conclusão dessa etapa 
até os 15 anos de idade, é a meta 2 do PDE. 
1069. Consta como estratégia da meta 2, a 
ampliação do quadro de profissionais, ga-
rantindo 1 pedagogo ou 1 analista em ges-
tão educacional com especialidade em Psi-
cologia, por escola, para atuar no Serviço 
Especializado de Apoio à Aprendizagem – 
SEAA.
1068. Triplicar as matrículas da educação 
profissional técnica de nível médio, assegu-
rando a qualidade da oferta e pelo menos 
50% (cinquenta por cento) da expansão no 
segmento público.
1067. Apresenta-se como meta 4, a univer-
salização do atendimento escolar para toda 
a população de 15 a 17 anos e a elevação da 
taxa bruta de matrículas no ensino médio 
para 100%, assegurando o acesso, a perma-
nência e a aprendizagem.
1066. Universalizar, para a população de 4 a 
17 anos com deficiência, transtornos globais 
do desenvolvimento e altas habilidades ou 
superdotação, o acesso à educação básica e 
ao atendimento educacional especializado, 
preferencialmente na rede regular de ensi-
no, é meta 4 do PDE.
1065. Com o objetivo de fomentar a quali-
dade da educação básica em todas as eta-
pas e modalidades, a meta 7 apresentou 
como uma das estratégias a garantia de 
que cada unidade escolar disponha de bi-
blioteca com no mínimo 2 títulos por aluno, 
quadra poliesportiva coberta, laboratório 
de ciências equipado, laboratório de infor-
mática com acesso à rede mundial de com-
putadores e auditório com capacidade para 
acomodar no mínimo 1/3 do total de alunos 
e profissionais da unidade.
1064. Elevar, gradualmente, o número de 
matrículas na pós-graduação stricto sensu, 
de modo a atingir a titulação de 2.200 mes-
tres e 950 doutores por ano letivo.
1063. Apresenta-se como meta 20, a am-
pliação do investimento público em edu-
cação pública de forma a duplicar o atual 
percentual de investimento em relação ao 
Produto Interno Bruto do Distrito Federal, 
assegurando ampliação gradual de 3,23% 
para 6,12 até o fim do PNE. 
1062. Garantir, já no quadriênio de vigência 
do PDE, 100% do atendimento escolar para 
todos os adolescentes que cumprem me-
dida socioeducativa e internação cautelar, 
em consonância com os princípios dos di-
reitos humanos e com qualidade pedagó-
gica, consta como meta 21.
1061. Triplicar as matrículas da educação 
profissional técnica de nível médio, assegu-
rando a qualidade da oferta em pelo menos 
75% da expansão na rede pública, priorizan-
do a educação integrada ao ensino médio.
O Currículo em Movimento para a Educa-
ção Básica, proposto pela SEEDF empe-
nha-se para garantir não apenas o acesso 
de todos e todas à educação básica, mas, 
sobretudo, a permanência com qualidade 
referenciada nos sujeitos sociais. Tendo 
como referência o caderno de Pressupos-
tos Teóricos, julgue os itens a seguir:
1060. O currículo em movimento ocorrerá 
de modo dinâmico e dialético, onde novos 
saberes e experiências são considerados na 
relação com os conhecimentos produzidos 
pelas ciências, sendo educandos e educa-
dores protagonistas na elaboração, desen-
volvimento e na avaliação dos processos 
de ensinar, aprender, pesquisar e avaliar na 
educação básica.
1059. O Conselho Nacional de Educação 
propõe o Currículo em Movimento como 
um instrumento aberto em que os conhe-
cimentos dialogam entre si, estimulando a 
pesquisa, a inovação e a utilização de recur-
sos e práticas pedagógicas mais criativas, 
flexíveis e humanizadas.
1058. Ao considerar a relevância da opção 
teórica, a SEEDF elaborou seu Currículo a 
partir de alguns pressupostos da Teoria Crí-
tica ao questionar o que pode parecer natu-
ral na sociedade. Desta forma, um currículo 
a partir da teoria pós–crítica, deve ser visto 
como um complemento, como uma forma 
de aprofundamento e ampliação às teorias 
críticas.
1057. É correto afirmar que na perspectiva 
da Teoria Crítica, são considerados a orga-
nização curricular de conceitos, como ide-
ologia, reprodução cultural e social, poder, 
classe social, capitalismo, relações sociais 
de produção, conscientização, emancipa-
ção e libertação, currículo oculto, resistên-
cia. Com a intenção de converter o currículo 
em possibilidade de emancipação pelo co-
nhecimento.
1056. A ideia da Secretaria de Estado de 
Educação do Distrito Federal de promover a 
Educação Integral é um resgate da própria 
história de Brasília, que se confunde com os 
ideais de Anísio Teixeira para a escola, como 
um espaço de múltiplas funções e de con-
vívio social, que busca o desenvolvimento 
integral do ser humano. 
1055. Entre os documentos normativos da 
Secretaria de Estado de Educação do Distri-
to Federal, estão o Currículo em Movimen-
to da Educação Básica, que busca ampliar 
tempos, espaços e oportunidades educa-
cionais, e as diretrizes pedagógicas para a 
organização escolar, que buscam superar o 
ensino fragmentado e excludente.
1054. O fundamento do Currículo em Mo-
vimento é a educação em tempo integral, 
que tem como princípios: a integralidade; a 
intersetorização; a transversalidade; o diá-
logo escola-comunidade; a territorialidade; 
o trabalho em rede; e a convivência escolar 
negociada.
1053. A organização escolar por ciclos con-
sidera as características da rede pública de 
ensino do DF, com fundamentação na ges-
tão democrática, princípio de ensino.
1052. A Prática social é compreendida como 
o conjunto de saberes, experiências e per-
cepções construídas pelo estudante em 
sua trajetória pessoal e acadêmica e que é 
transposto para o estudo dos conhecimen-
tos científicos.
1051. Na educação de jovens e adultos, deve 
ser considerada apenas a avaliação infor-
mal, em contraposição a uma perspectiva 
excludente, uma vez que se deve conside-
rar os saberes adquiridos ao longo da traje-
tória de vida de jovens, adultos e idosos. 
30/08 - LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS - WILLIAM 
DORNELA E CARLINHOS COSTA - 19 ÀS 21H
A Educação Especial na perspectiva de 
uma educação inclusiva está associada a 
ideia de uma educação para todos e no 
respeito a peculiaridade de cada indiví-
duo. Acerca da educação especial e inclu-
siva, julgue os itens abaixo. 
1050. A Educação Inclusiva tem como ob-
jetivo o acesso, a participação e a apren-
dizagem dos estudantes com deficiência, 
transtornos globais do desenvolvimento e 
altas habilidades/superdotação nas escolas 
regulares, garantindo a formação de profes-
sores para o atendimento educacional es-
pecializado e demais profissionais da edu-
cação para a inclusão escolar.
1049. A utilização de recursos e apoio espe-
cializados, de acordo com a especificidade 
de cada criança, bem como o investimento 
na formação inicial e continuada de profes-
sores, são medidas adequadas para o de-
senvolvimento de uma prática educativa 
inclusiva.
1048. Entre os desafios que se impõem à 
educação especial, está a garantia de ade-
quações estruturais para garantir a aces-
sibilidade, tendo em vista que essa é uma 
omissão significativa na legislação perti-
nente.
1047. A educação especial é uma modalida-
de de ensino que perpassa todos os níveis, 
etapas e modalidades, realiza o atendimen-
to educacional especializado, disponibiliza 
os recursos e serviços e orienta quanto a sua 
utilização no processo de ensino e aprendi-
zagem nas classes especiais de ensino.
1046. Dentre as atividades de atendimento 
educacional especializado são disponibili-
zados programas de enriquecimento cur-
ricular, o ensino de linguagens e códigos 
específicos de comunicação e sinalização 
e tecnologia assistiva. Ao longo de todo o 
processo de escolarização esse atendimen-
to deve estar articulado com a proposta pe-
dagógica do ensino especial.
A gestão escolar democrática é o modelo 
de organização no qual se prioriza a par-
ticipação do coletivo, nela todosos envol-
vidos na comunidade escolar podem opi-
nar de maneira ativa nas decisões. Acerca 
do princípio de gestão democrática nas 
escolas públicas, julgue os itens subse-
quentes.
1045. O papel do diretor na gestão demo-
crática é o de promover um ambiente edu-
cacional de qualidade, garantindo que os 
princípios de horizontalidade e de escuta 
sejam respeitados e exercendo liderança 
com os demais setores da escola.
1044. Em relação à construção da gestão 
escolar no enfoque democrático um dos fa-
tores favoráveis à gestão escolar democrá-
tica é o próprio exemplo da cultura política 
brasileira, com sua horizontalidade nas rela-
ções de poder. 
1043. A gestão democrática e participativa 
nos desafia a olhar a escola como centro do 
processo educativo e não como um elo me-
diador.
1042. Uma gestão escolar compartilhada 
entre todos os envolvidos torna a escola um 
espaço mais atrativo, garantindo a aprendi-
zagem dos alunos.
1041. A gestão democrática também abran-
ge a transparência de recursos e investi-
mentos da escola. Uma vez que uma co-
munidade informada é mais propensa a 
engajar-se com as atividades.
1040. O paradigma da gestão escolar de-
mocrática traz a ideia de conceber respon-
sabilidades e olhares direcionados, de for-
ma exclusiva, para a comunidade interna 
escolar.
A avaliação escolar corresponde a um 
dos componentes do processo de ensi-
no-aprendizagem que busca comparar o 
que foi adquirido com o que se pretende 
alcançar. A cerca da avaliação escolar, jul-
gue os próximos itens.
1039. Por meio da avaliação, é possível ana-
lisar os resultados, quantitativos e qualita-
tivos, obtidos para perceber se os objetivos 
propostos foram alcançados. Um resultado 
quantitativo é o que pode ser mensurado 
por meio das notas e de informações. Já o 
resultado qualitativo refere-se ao produto 
do processo de ensino-aprendizagem, sen-
do observado de forma contínua e global.
1038. Na função formativa são proporciona-
dos aos professores as informações neces-
sárias para corrigir possíveis dificuldades de 
aprendizagem, estimulando a continuarem 
a se desenvolver enquanto profissionais. 
1037. Uma das implicações que a avaliação 
escolar traz para o ensino são os seus be-
nefícios para os alunos e até mesmo para 
os educadores. No caso dos estudantes, 
ela é importante para verificar como está o 
andamento do seu aprendizado e permite 
que se busquem novos métodos para im-
pulsionar os estudos, porém não incentiva 
a autoavaliação.
1036. Segundo a LDB, a avaliação ocorrerá 
de modo que seja realizada a verificação 
do rendimento escolar que deve priorizar 
os aspectos qualitativos e quantitativos do 
aprendizado. Mas não deve ser praticado 
somente no ato das provas, pois ocorrerá de 
forma contínua e cumulativa.
O currículo escolar abrange as experiên-
cias de aprendizagens implementadas 
pelas instituições escolares e que dever o 
ser vivenciadas pelos estudantes. A cerca 
do currículo do proposto a prática, jugue 
os próximos itens. 
1035. Independentemente da perspectiva 
de currículo, pode-se perceber que há um 
entendimento comum por trás de todas 
essas visões, no sentido de que currículo se 
refere a ideia de organização, prévia ou não, 
de experiências de aprendizagem realiza-
das por professores ou escolas de forma a 
levar a cabo um processo educativo.
1034. O currículo é definido como as expe-
riências de aprendizagem não planejadas, 
formuladas através da reconstrução siste-
mática do conhecimento e da experiência 
sob o apoio da escola para o crescimento 
contínuo e social do aluno.
1033. Estudos contribuíram para que o cur-
rículo fosse visto como uma construção 
social e auxiliaram na compreensão dos 
lugares entre currículo, cultura e poder, de 
forma que, hoje, percebe-se no currículo a 
sua imparcialidade ou a sua não neutralida-
de.
1032. No que se refere ao currículo, Althus-
ser entende que esse instrumento seria 
utilizado para garantir a transmissão da 
ideologia dominante, sendo as disciplinas 
e conteúdos trabalhados nas escolas uma 
seleção interessada e articulada para asse-
gurar o domínio e a reprodução social. 
1031. Entende-se que uma teoria crítica em 
educação precisa ser reflexiva quanto a ma-
nutenção de estruturas e a possibilidade de 
modifica-las.
1030. As teorias pós-críticas baseiam-se, 
em princípio, no multiculturalismo, esten-
dendo-se para os estudos de gênero e ét-
nico-raciais. Essa teoria questiona conceitos 
da modernidade, como razão e ciência, e 
aponta a problemática da desvalorização 
do desenvolvimento cultural e histórico de 
alguns grupos étnicos.
1029. O currículo tradicional organiza as 
disciplinas com seus conteúdos de forma 
contextualizada. Por isso, a educação ocor-
re de modo linear, sem articulação entre os 
temas.
1028. O currículo progressivista ou escola-
novista sobressai o desenvolvimento das 
capacidades cognitivas. Nessa concepção, 
o professor atua como facilitador e o ritmo 
de cada aluno deve ser respeitado, pois as 
experiências dos próprios alunos que per-
mitem a aprendizagem.
1027. O currículo globalizado é interdisci-
plinar, pois relaciona as disciplinas de for-
ma holística. Percebe a prática curricular 
como um processo de investigação. Assim, 
por meio da definição de um tema gerador, 
as disciplinas se associam, gerando um co-
nhecimento integrado a respeito do tema 
definido.
1026. No desenvolvimento do currículo a 
sua concepção e implementação ultrapas-
sa o âmbito dos professores e engloba os 
contextos político administrativo e de ges-
tão, não apresentando ligação ideológica 
nesse momento. 
1025. O currículo não tem valor nele mes-
mo, visto que não é o valor da teoria nem 
são os métodos, isoladamente, que fazem a 
diferença.
1024. O papel do professor no trabalho/es-
tudo é dar a orientação inicial, subsidiar e 
ser mediador do processo, é interagir edu-
cacionalmente, é avaliar. Agir superficial-
mente ou na base do mimetismo ou do 
mecanicismo é insuficiente para assegurar-
-lhes uma formação plena.
1023. Para educar além da disciplinaridade, 
as disciplinas perdem sua centralidade, mas 
não desaparecem do processo educacional. 
Elas ficam a serviço da compreensão dos 
conteúdos e do mundo por parte de quem 
estuda.
1022. Na prática, o professor aprende com 
o aluno ao pesquisar sua realidade, seu de-
senvolvimento cognitivo e afetivo. Já o aluno 
aprende por meio dos conhecimentos que 
o professor possui e busca compartilhar. 
Todavia, deve-se destacar que essa prática 
excluirá a autoridade do professor em sala.
1021. O currículo explícito é aquele que, de 
fato, acontece dentro da sala de aula.
1020. Currículo em ação são os saberes e 
competências desenvolvidas no ambiente 
escolar, mas que não aparecem nos progra-
mas oficiais.
1019. O currículo implícito, nulo ou oculto 
são os saberes e competências desenvolvi-
dos no ambiente escolar, mas que não apa-
recem nos programas oficiais, seja porque 
contém um viés ideológico, seja porque es-
sas manifestações simplesmente escapam 
do controle institucional.
1018. É importante evitar, sistematicamen-
te, que situações ocorridas na escola tra-
gam contextos diferentes daqueles que es-
tão devidamente planejados e incluídos no 
currículo.
1017. O conhecimento escolar é tudo que se 
aprende na escola e que, de alguma forma, 
explicita ou implicitamente, está contido no 
currículo.
O Projeto Político Pedagógico, ou PPP es-
colar, é um documento fundamental para 
o planejamento e o acompanhamento 
das atividades de uma instituição de en-
sino. Sobre o PPP, julgue os itens abaixo:
1016. O PPP escolar é um documento que 
deve ser elaborado por cada instituição de 
ensino para orientar os trabalhos durante o 
período de vigência dos gestores. 
1015. O PPP é um normativo de caráter 
obrigatório, pois visa garantir que todos os 
integrantes da comunidade escolar a pos-
sibilidade de contribuir no processo educa-
cional.
1014. O projeto político pedagógico deve ser 
elaborado de maneira colaborativa.Assim, 
cabe a cada escola decidir o modo mais efi-
ciente de incluir toda a comunidade no pro-
cesso de criação do documento.
1013. A organização do Projeto Político Pe-
dagógico ficará a cargo do diretor escolar, 
que viabilizará o projeto de maneira demo-
crática e eficiente, estruturará a versão final 
do documento e divulgará o projeto para a 
comunidade escolar. 
1012. Uma vez que a comunidade escolar 
participa ativamente do PPP, é dispensá-
vel criar um panorama do público atendido 
pela escola, pois assim é possível orientar 
adequadamente os trabalhos que serão de-
senvolvidos. 
1011. O PPP é um documento que deve 
acompanhar as mudanças da escola. Po-
rém, ele não deve passar por constantes 
atualizações, pois, implicaria em alterações 
que prejudicariam o desenvolvimento pe-
dagógico das atividades.
1010. O PPP desencadeará um permanente 
exercício da cidadania.
1009. Para que o PPP, como forma de orga-
nização do trabalho da escola, seja coerente 
com a escola pública e democrática, é pre-
ciso fundamentar-se nos princípios básicos 
de equidade, qualidade, gestão democráti-
ca, liberdade e valorização do magistério.
O planejamento é todo ato intencional, 
político e técnico para direcionar as ativi-
dades do campo educacional, buscando 
racionalizar os fins e os meios para con-
seguir os objetivos propostos. Com base 
nos conhecimentos sobre o planejamen-
to escola, julgue os itens a seguir:
1008. O planejamento é intencional, na me-
dida em que não pode ser efetivado fortui-
tamente.
1007. O Planejamento do sistema educa-
cional acontece em nível macro, caracte-
rizando como uma intervenção do estado 
visando à implantação de uma determina-
da política educacional, estabelecida com 
a finalidade de possibilitar que o sistema 
educacional cumpra as funções que lhe são 
impróprias em determinado momento his-
tórico. 
1006. O planejamento escolar é um modo 
de dimensionar política, científica e tecni-
camente a atividade escolar, portanto, deve 
ser resultado das discussões e contribui-
ções do coletivo da escola, além de consti-
tuir uma atividade permanente de reflexão 
e ação.
1005. O planejamento de ensino é a espe-
cificação do planejamento curricular. De-
senvolvido, unicamente, a partir da ação do 
professor e compete a ele definir os objeti-
vos a serem alcançados, desde seu progra-
ma de trabalho até eventuais e necessárias 
mudanças de rumo. 
1004. O planejamento de ensino não pode 
ser visto como uma atividade estanque. 
1003. O resultado do planejamento de ensi-
no é o plano de aula, por se tornar um rotei-
ro organizado das unidades didáticas para 
um ano, um semestre ou um bimestre. 
1002. O planejamento participativo tem 
como objetivo estruturar ações de foco pe-
dagógico que levem em conta a multipli-
cidade dos diversos pontos de vista. Ele só 
será considerado participativo se houver 
coerência e harmonia entre aquilo que se 
propõe (teoria), as ações (prática) e o traba-
lho conjunto das partes interessadas nos 
momentos oportunos.
1001. São três, os tipos de planejamento 
existentes, considerando os grandes níveis 
hierárquicos o planejamento estratégico, 
planejamento tático e planejamento ope-
racional. O primeiro está relacionado as in-
formações não programadas, concentran-
do-se em um nível médio de decisão, pois 
desenvolvem planos de curto e médio pra-
zo.
31/08 - LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS - 
GUILHERME AUGUSTO - 19H ÀS 21H
DCNs EI 
1000. As propostas pedagógicas da Educa-
ção Infantil deverão considerar que a crian-
ça é sujeito histórico e de direitos, centro do 
planejamento curricular e produtora de cul-
tura.
999. É dever do Estado garantir a oferta 
de Educação Infantil pública, gratuita e de 
qualidade, sendo vedado estabelecer requi-
sito de seleção.
998. É facultado às famílias matricular as 
crianças que completam 4 ou 5 anos até o 
dia 31 de março do ano em que ocorrer a 
matrícula na Educação Infantil.
997. É vedado estabelecer como pré-requi-
sito para a matrícula no Ensino Fundamen-
tal, a frequência na Educação Infantil.
996. É considerada Educação Infantil em 
tempo parcial, a jornada de, no mínimo, 
quatro horas diárias e, em tempo integral, a 
jornada com duração de sete horas diárias, 
configurando-se irregularidade a perma-
nência da criança na instituição por tempo 
superior a sete horas.
995. A proposta pedagógica das instituições 
de Educação Infantil deve garantir que elas 
cumpram plenamente sua função sociopo-
lítica e pedagógica possibilitando tanto a 
convivência entre crianças e entre adultos 
e crianças quanto a subtração de saberes e 
conhecimentos de diferentes naturezas.
994. Na efetivação dos objetivos da Edu-
cação Infantil, as propostas pedagógicas 
das instituições deverão assegurar o esta-
belecimento de uma relação efetiva com 
a comunidade local e de mecanismos que 
garantam a gestão democrática desconsi-
derando os saberes da comunidade.
993. As instituições de Educação Infantil 
devem criar procedimentos para acompa-
nhamento do trabalho pedagógico e para 
avaliação do desenvolvimento das crianças, 
sem objetivo de seleção, promoção ou clas-
sificação, garantindo utilização de múltiplos 
registros realizados por adultos e crianças.
DCNs EF
992. O Ensino Fundamental deve compro-
meter-se com uma educação com qualida-
de social, igualmente entendida como di-
reito humano.
991. Os sistemas de ensino e as escolas 
adotarão, como norteadores das políticas 
educativas e das ações pedagógicas, den-
tre outros, os princípios éticos: do cultivo da 
sensibilidade juntamente com o da racio-
nalidade; do enriquecimento das formas de 
expressão e do exercício da criatividade; da 
valorização das diferentes manifestações 
culturais, especialmente a da cultura brasi-
leira; da construção de identidades plurais 
e solidárias.
990. Um dos objetivos do Ensino Funda-
mental é o desenvolvimento da capacida-
de de aprender, tendo como meios básicos 
o pleno domínio da leitura, da escrita e das 
tecnologias digitais.
989. É obrigatória a matrícula no Ensino 
Fundamental de crianças com 6 anos com-
pletos ou a completar até o dia 31 de maio 
do ano em que ocorrer a matrícula.
988. A base nacional comum e a parte di-
versificada do currículo do Ensino Funda-
mental constituem um todo integrado e 
não podem ser consideradas como dois 
blocos distintos.
987. A história e as culturas indígena e afro-
-brasileira, presentes, obrigatoriamente, 
nos conteúdos desenvolvidos no âmbito de 
todo o currículo escolar e, em especial, no 
ensino de Arte, Literatura e História do Bra-
sil, assim como a História da África, deverão 
assegurar o conhecimento e o reconheci-
mento desses povos para a constituição da 
nação.
986. O Ensino Religioso, de matrícula facul-
tativa ao aluno, é parte integrante da forma-
ção básica do cidadão e constitui compo-
nente curricular dos horários normais das 
escolas públicas de Ensino Fundamental, 
assegurado o respeito à diversidade cultu-
ral e religiosa do Brasil, asseguradas as for-
mas de proselitismo.
985. A avaliação dos alunos do ensino fun-
damental, a ser realizada pelos professo-
res e pela escola como parte integrante da 
proposta curricular e da implementação do 
currículo, é redimensionadora da ação pe-
dagógica e deve assumir um caráter pro-
cessual, formativo e participativo, ser contí-
nua, cumulativa e diagnóstica, com vistas a 
manter a família informada sobre o desem-
penho dos alunos.
DCNs EM
984. O ensino médio em todas as suas mo-
dalidades de ensino e as suas formas de or-
ganização e oferta, além dos princípios ge-
rais estabelecidos para a educação nacional, 
será orientado pelo princípio da compreen-
são da diversidade e realidade dos sujeitos, 
das formas de produção e de trabalho e das 
culturas.
983. O currículo do ensino médio deve con-
templar tratamento metodológico que evi-
dencie a contextualização, a diversificação 
e a pluridisciplinaridade ou outras formas 
de interação e articulação entre diferentes 
campos de saberesespecíficos, contem-
plando vivências práticas e vinculando a 
educação escolar ao mundo do trabalho e 
à prática social e possibilitando o aproveita-
mento de estudos e o reconhecimento de 
saberes adquiridos nas experiências pesso-
ais, sociais e do trabalho.
982. A organização por áreas do conheci-
mento no ensino médio implica o fortale-
cimento das relações entre os saberes e a 
sua contextualização para apreensão e in-
tervenção na realidade, requerendo plane-
jamento e execução conjugados e coopera-
tivos dos seus professores.
981. Os itinerários formativos devem con-
siderar as demandas e necessidades do 
mundo contemporâneo, estar sintonizados 
com os diferentes interesses dos estudan-
tes e sua inserção na sociedade, o contexto 
local e as possibilidades de oferta dos siste-
mas e instituições de ensino.
980. Itinerários formativos integrados não 
podem ser ofertados por meio de arranjos 
curriculares que combinem mais de uma 
área de conhecimento e da formação técni-
ca e profissional.
979. Os currículos podem permitir que o es-
tudante curse mais de um itinerário forma-
tivo dentro de seu curso de ensino médio, 
apenas de forma sequencial.
978. A proposta pedagógica das unidades 
escolares que ofertam o ensino médio deve 
considerar atividades integradoras artís-
tico-culturais, tecnológicas e de iniciação 
científica, vinculadas ao trabalho, ao meio 
ambiente e à prática social.
977. As matrizes do Exame Nacional do En-
sino Médio (ENEM) e dos demais processos 
seletivos para acesso à educação superior 
deverão necessariamente ser elaboradas 
em consonância com a Base Nacional Co-
mum Curricular (BNCC) e o disposto nos 
Referenciais para a Elaboração dos Itinerá-
rios Formativos.
EJA
976. A EJA é organizada em regime semes-
tral ou modular, em segmentos e etapas, 
com a possibilidade de flexibilização do 
tempo para cumprimento da carga horá-
ria exigida. Para os anos iniciais do Ensino 
Fundamental na EJA, a carga horária total 
mínima será de 1.600 horas.
975. A duração mínima dos cursos da EJA, 
desenvolvidos por meio da EaD, poderá ser 
menor que a estabelecida para a EJA pre-
sencial.
974. A EJA articulada à Educação Profissio-
nal poderá ser ofertada de forma integrada, 
a qual resulta de um currículo pedagógico 
que integra os componentes curriculares 
da formação geral com os da formação pro-
fissional em uma proposta pedagógica úni-
ca.
973. O 1º segmento da EJA, correspondente 
aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, 
deverá ser ofertado na forma presencial.
972. A unidade escolar da EJA deverá ofer-
tar ao menos uma língua estrangeira, pre-
ferencialmente a Língua inglesa.
971. Na EJA Combinada a carga horária 
direta será de, no mínimo, 30% (trinta por 
cento), sempre com o professor, para me-
diação dos conhecimentos, conteúdos e 
experiências; e carga horária indireta, de no 
máximo 70% (setenta por cento) da carga 
horária exigida para a EJA, para a execução 
de atividades pedagógicas complementa-
res, elaboradas pelo professor regente.
970. As turmas de EJA Vinculada serão 
ofertadas, preferencialmente, em unida-
des escolares próprias, chamadas unidades 
acolhedoras, e estarão vinculadas a uma 
unidade escolar com oferta da EJA, deno-
minada unidade ofertante.
969. A idade mínima para matrícula em 
cursos da EJA e para inscrição e realização 
de exames de conclusão da EJA do Ensino 
Médio (3º segmento) é de 15 anos comple-
tos.
TICs
968. Um novo modelo de educação está 
sendo desenhado a partir das novas tecno-
logias, alterando os paradigmas da educa-
ção e rompendo com os padrões do ensino 
tradicional, beneficiando as escolas, os edu-
cadores e os alunos.
967. Na sociedade contemporânea, as rápi-
das transformações no mundo do trabalho, 
o avanço tecnológico, configurando a socie-
dade virtual e os meios de comunicação e 
informação incidem fortemente na escola, 
aumentando os desafios para torná-la uma 
conquista efetiva.
966. O papel da tecnologia no processo en-
sino-aprendizagem se dá como ferramenta 
pedagógica que tem como fundamental 
mediador o computador.
965. O computador deve ser usado como 
ferramenta para melhorar a capacidade 
dos alunos de reproduzir informações vei-
culadas na Internet.
964. O professor precisa conhecer as dife-
rentes modalidades de uso das tecnologias 
na Educação e entender os recursos que 
elas oferecem para a construção de conhe-
cimento. No caso de busca e acesso à in-
formação na Internet, essa informação não 
deve ser utilizada sem antes ser criticada e 
discutida.
963. A utilização de recursos tecnológicos 
no processo de ensino é cada vez mais ne-
cessária, tornando a aula mais atrativa e 
proporcionando aos alunos uma forma di-
ferenciada de ensino.
962. O interesse dos alunos pelas tecnolo-
gias de informação é exterior aos assuntos 
escolares.
961. O professor precisa se preparar, com 
atualização e formação profissional, para 
utilizar pedagogicamente as tecnologias 
na formação dos cidadãos produtores e in-
térpretes das linguagens do mundo atual e 
futuro.
Educação do Campo, Educação Ambien-
tal, Educação Integral, Políticas Públicas, 
Interdisciplinaridade e Transdisciplinari-
dade
960. Na oferta de educação básica para a 
população rural, os sistemas de ensino pro-
moverão as adaptações necessárias à sua 
adequação às peculiaridades da vida rural e 
de cada região, especialmente organização 
escolar própria, incluindo adequação do ca-
lendário escolar às fases do ciclo agrícola e 
às condições climáticas.
959. A identidade da escola do campo é 
definida pela vinculação com as questões 
inerentes à sua realidade, com propostas 
pedagógicas que contemplam sua diversi-
dade em todos os aspectos, tais como so-
ciais, culturais, políticos, econômicos, de gê-
nero, geração e etnia.
958. A educação ambiental, por seu caráter 
fundamental, deve ser implantada como 
disciplina específica nos currículos de ensi-
no.
957. A educação ambiental tem como ob-
jetivo o estímulo à cooperação entre as di-
versas regiões do País, em níveis micro e 
macrorregionais, com vistas à construção 
de uma sociedade ambientalmente equili-
brada, fundada nos princípios da liberdade, 
igualdade, solidariedade, democracia, justi-
ça social, responsabilidade e sustentabilida-
de.
956. Não se deve reduzir a educação inte-
gral ao aumento da carga horária do aluno 
na escola. Integralidade deve ser entendi-
da a partir da formação integral de crian-
ças, adolescentes e jovens, buscando dar 
a devida atenção para todas as dimensões 
humanas, com equilíbrio entre os aspectos 
cognitivos, afetivos, psicomotores e sociais. 
Esse processo formativo deve considerar 
que a aprendizagem se dá ao longo da vida 
(crianças, adolescentes, jovens e adultos 
aprendem o tempo todo), por meio de prá-
ticas educativas associadas a diversas áreas 
do conhecimento, tais como cultura, artes, 
esporte, lazer, informática, entre outras, vi-
sando ao pleno desenvolvimento das po-
tencialidades humanas.
955. A educação integral trata o indivíduo 
como um ser linear. No âmbito escolar se 
expressa por meio de um currículo, tam-
bém integrado, e que não é dependente 
do tempo integral, embora possa se realizar 
melhor com ele; se empenha na formação 
integral do indivíduo em seus aspectos cog-
nitivos, culturais, éticos, estéticos e políticos.
954. Na perspectiva escolar, a interdiscipli-
naridade tem a pretensão de criar novas 
disciplinas ou saberes.
953. A interdisciplinaridade supõe um eixo 
integrador, que pode ser o objeto de conhe-
cimento, um projeto de investigação, um 
plano de intervenção.
952. As políticas educacionais podem ser 
entendidas como um meio de construção 
de valores e conhecimentos que possibili-
tam o pleno desenvolvimento do educan-
do, incluindo sua capacidade de se comu-
nicar, compreender o mundo ao seu redor, 
defender suas ideias e exercer a cidadania.
951. Nas políticas públicas educacionais es-
tão contidos dispositivos que garantem a 
Educação a todos, bem como a avaliação e 
ajuda na melhoriada qualidade do ensino 
no país.
01/09 - DIREITO ADMINISTRATIVO 
- SUZELE VELOSO - 19H ÀS 21H 
950. A administração direta é formada pelo 
conjunto de entidades políticas e adminis-
trativas que desempenham serviço público 
de forma centralizada.
949. A desconcentração é técnica de orga-
nização administrativa de distribuição in-
terna de competência que pode ocorrer na 
centralização e na descentralização.
948. As autarquias são órgãos da adminis-
tração pública indireta criadas por meio de 
lei para exercer atividades típicas da admi-
nistração pública de forma descentralizada. 
947. Sociedades de economia mista e em-
presas públicas são entidades da Adminis-
tração Indireta dotadas de personalidade 
jurídica de direito privado, criadas através 
de lei para prestação de serviço público ou 
exploração de atividades econômicas. 
Sobre administração pública direta e indi-
reta, julgue o item abaixo.
946. As fundações, públicas e privadas, per-
tencem a administração pública indireta.
945. As empresas públicas, dotadas de per-
sonalidade jurídica de direito privado, são 
criadas mediante autorização em lei, com 
capital majoritariamente público e sob 
qualquer forma admitida em direito.
Quanto a organização administrativa, jul-
gue o item abaixo.
944. A descentralização por outorga se dá 
através da criação de novas pessoas jurídi-
cas dotadas de personalidade jurídica pró-
pria que passam a integrar a administração 
pública indireta.
943. A criação de uma nova secretaria pelo 
Distrito Federal configura hipótese de des-
centralização administrativa efetivada me-
diante delegação.
Julgue o item a respeito da organização 
da administração pública.
942. Todas as entidades que compõem a 
administração pública indireta dispõem de 
personalidade jurídica de direito público, 
vinculando-se ao ministério em cuja área 
de competência estiver enquadrada sua 
principal atividade.
Julgue o item abaixo acerca das funda-
ções.
941. Fundação pública é pessoa jurídica ins-
tituída por lei para o desempenho de ativi-
dade de natureza econômica, de interesse 
coletivo, mantida com recursos públicos.
940. É correto afirmar que a desconcentra-
ção administrativa ocorre quando um ente 
político cria, por lei específica, uma nova 
pessoa jurídica de direito público ou de di-
reito privado para auxiliar a administração 
pública direta.
939. Cada um dos Poderes do Estado de-
sempenha funções típicas e atípicas. 
938. Território, governo e população são os 
elementos constitutivos do conceito de Es-
tado.
937. Os servidores públicos são pessoas físi-
cas que podem possuir vínculo estatutário 
ou celetista com a Administração Pública.
936. Para ser considerado agente público 
é necessário ocupar um cargo ou emprego 
público no âmbito da administração direta 
ou indireta.
935. Os agentes políticos são as pessoas fí-
sicas convocadas temporariamente para 
exercer uma função pública em razão de 
sua condição cívica. 
934. Para ser servidor público é obrigatório 
ser aprovado em concurso público de pro-
vas ou provas e títulos. 
933. O poder polícia incide sobre bens, ati-
vidades, direitos e pessoas. 
932. O poder disciplinar confere à adminis-
tração pública a prerrogativa de aplicar pu-
nições, tais como suspensão, advertência, 
multas de trânsito e interdição de estabe-
lecimentos.
No tocante ao abuso de poder, julgue o 
item abaixo.
931. Antônio, diretor de um departamento, 
se desentendeu com Caio, seu subordina-
do, em razão de uma partida de futebol em 
que torciam para times diferentes. O time 
de Caio venceu a partida e com raiva, Antô-
nio determinou a remoção de Caio para ou-
tro departamento. Diante disso é possível 
afirmar que Antônio responderá por abuso 
de poder, na modalidade excesso de poder. 
No tocante ao abuso de poder, julgue o 
item abaixo.
930. Antônio, diretor de um departamento, 
se desentendeu com Caio, seu subordina-
do, em razão de uma partida de futebol em 
que torciam para times diferentes. O time 
de Caio venceu a partida e com raiva, An-
tônio determinou a remoção de Caio para 
outro departamento. Diante disso é possí-
vel afirmar que apesar do ato de remoção 
ser inválido, ele é passível de convalidação.
929. Através do poder regulamentar, o che-
fe do executivo poderá expedir decretos, 
instruções e resoluções com vistas a efeti-
var a correta aplicação da lei.
928. São consequências do poder hierár-
quico ordenar, coordenar, controlar e corri-
gir as atividades administrativas, no âmbito 
interno da Administração Pública.
927. Situação hipotética: o delegado de po-
lícia recebe em suas mãos uma ordem de 
prisão e, ao abri-la, percebe que se trata 
de um desafeto seu (são inimigos desde a 
infância). O delegado de polícia, sabendo 
que o seu maior inimigo vai se casar na 
semana que vem, deixa para cumprir a 
ordem de prisão quando o noivo sobe ao 
altar, apenas para constrangê-lo e subme-
tê-lo a uma situação vexatória. 
Assertiva: O delegado agiu com desvio de 
poder.
926. Situação hipotética: o Distrito Federal 
celebra um contrato com uma empresa 
privada para entrega de merenda escolar. 
De uma hora para a outra, a empresa dei-
xa de cumprir aquela obrigação, e passa a 
prestar o serviço de maneira insatisfatória. 
Nesse caso, em decorrência do poder dis-
ciplinar, a administração pública pode reto-
mar o serviço e aplicar a penalidade à em-
presa. 
925. Situação hipotética: um aluno de uma 
escola pública municipal, durante o re-
creio, coloca uma bomba no banheiro, que 
explode e causa uma série de danos àque-
la municipalidade. Em razão disso, o aluno 
é suspenso. 
Assertiva: a suspensão do aluno decorre do 
exercício do poder de polícia do Estado.
924. O poder de polícia é, em regra, um 
poder negativo haja vista o fato de que ele 
costuma trazer em si uma abstenção para o 
particular. 
923. A autoexecutoriedade é um atributo 
presente em todos os atos decorrentes do 
Poder de Polícia.
Com relação aos atos administrativos, jul-
gue o item.
922. A presunção de legitimidade dos atos 
administrativos é uma presunção jure et de 
jure, ou seja, uma presunção absoluta.
Com relação aos atos administrativos, jul-
gue o item.
921. Motivo e motivação do ato administra-
tivo são conceitos equivalentes no direito 
administrativo.
Em relação aos atos administrativos, jul-
gue o item.
920. Revogação consiste na supressão de 
ato legítimo e eficaz realizada pela admi-
nistração, por considerá-lo inconveniente 
ao interesse público.
919. Referente aos atos administrativos po-
de-se afirmar que a presunção de legitimi-
dade, a imperatividade e autoexecutorieda-
de são atributos sempre presentes no ato 
administrativo.
918. A imperatividade é o elemento pelo 
qual os atos administrativos se impõem a 
terceiros independentemente de sua con-
cordância.
917. Em razão do atributo da autoexecu-
toriedade, a administração pública pode 
apreender mercadorias comercializadas 
em praça pública, desde que haja autoriza-
ção judicial.
916. Situação hipotética: um servidor pú-
blico buscou atendimento médico em um 
hospital público em razão de fortes dores 
abdominais. O médico emitiu um atestado 
já que em razão da doença, o servidor não 
possuía condições de exercer suas funções. 
Ao apresentar o atestado médico para sua 
chefia imediata o servidor foi informado 
de que o atestado deveria ser homologado 
pelo setor de pessoal de seu órgão. 
Assertiva: o atestado médico emitido pelo 
hospital público que posteriormente foi ho-
mologado por outro órgão é exemplo de 
ato administrativo composto.
915. A nomeação de aprovados em concur-
so público é exemplo de ato administrativo 
geral.
914. A concessão e aposentadoria compul-
sória a um servidor público é exemplo de 
ato administrativo vinculado.
913. A nomeação de cargo em comissão é 
exemplo de ato administrativo individual e 
discricionário.
912. Os atos administrativos podem ser pra-
ticados por órgãos do poder legislativo e 
judiciário no exercício de funções típicas e 
atípicas.
911.Uma vez preenchidos os requisitos, o 
particular faz jus a concessão da licença 
para funcionamento de estabelecimento 
comercial, já que se trata de um ato vincu-
lado. 
910. A multa de trânsito e a advertência apli-
cada a um servidor público são exemplos 
de atos punitivos e decorrem do exercício 
do poder de polícia e do poder disciplinar 
na administração pública.
909. As certidões, os atestados, os decretos 
e as circulares internas são atos administra-
tivos enunciativos.
908. Uma vez verificada a ilegalidade de 
um ato administrativo, é possível a sua anu-
lação pelo poder judiciário ou pela adminis-
tração pública, de ofício ou mediante pro-
vocação, com efeitos ex-tunc.
907. O poder judiciário pode controlar a le-
galidade e o mérito dos atos administrati-
vos. 
906. Um paciente de um hospital psiqui-
átrico conseguiu fugir da instituição em 
que estava internado, ao aproveitar um 
momento em que os servidores de plantão 
largaram seus postos para acompanhar 
um jogo de futebol na televisão. Na fuga, 
ao pular de um viaduto próximo ao hospi-
tal, sofreu uma queda e, em razão dos fe-
rimentos, veio a falecer. Nesse caso, resta 
configurada a responsabilidade objetiva do 
Estado.
905. Um paciente de um hospital psiqui-
átrico conseguiu fugir da instituição em 
que estava internado, ao aproveitar um 
momento em que os servidores de plantão 
largaram seus postos para acompanhar 
um jogo de futebol na televisão. Na fuga, 
ao pular de um viaduto próximo ao hospi-
tal, sofreu uma queda e, em razão dos feri-
mentos, veio a falecer. Nesse caso, os servi-
dores que estavam de plantão responderão 
subjetivamente via ação regressiva.
904. A teoria do risco integral não tem cabi-
mento no ordenamento jurídico brasileiro.
903. Em se tratando de dano decorrente de 
força maior ou culpa exclusiva da vítima, ca-
berá a exclusão da responsabilidade civil do 
Estado.
902. O Estado responderá de forma objeti-
va em se tratando de danos decorrentes de 
atos comissivos ou omissivos. 
901. Um particular que teve seu veículo 
atingido por uma viatura que perseguia o 
carro de um bandido poderá ingressar judi-
cialmente contra o Estado e contra o agen-
te público causador do dano. 
04/09 - RIDE - CLEBER MONTEIRO - 
9H ÀS 11H
900. Antes de se tornar realidade, a criação 
de Brasília foi fruto de ideais e de debates 
ao longo da história brasileira, presentes 
desde o período colonial. 
899. A mudança da capital foi articulada no 
Império na forma de proposta de emenda 
constitucional, no Congresso Constituinte 
de 1823, constando na Constituição de 1824, 
1891, 1934 e de 1946. 
898. O conselheiro José Bonifácio de An-
drada e Silva teve papel decisivo na con-
solidação da mudança da capital, pois, em 
1821, redigiu a proposta da transferência e 
a tornou presente na Constituição Imperial, 
originando a publicação na qual se defende 
a fundação da capital do reino, já com a de-
nominação de Brasília, “no centro do Brasil”. 
897. Na comemoração do centenário da in-
dependência, em 1922, o Presidente Epitá-
cio Pessoa fez lançar, nas proximidades da 
cidade de Planaltina, a pedra fundamental 
da futura capital. 
896. No âmbito do Governo do Estado de 
Goiás foram necessárias medidas jurídicas 
para o desmembramento do seu território 
para a criação do Distrito Federal. Nesse 
sentido, a Lei nº 41 de 13 de dezembro de 
1947 dispôs sobre a venda de terras ao Go-
verno Federal, de toda a área de terras de-
volutas compreendidas na zona que fosse 
escolhida para a Nova Capital da República. 
895. A implantação da nova capital exi-
giu a construção dos primeiros canteiros 
de obras e de vários acampamentos para 
os trabalhadores e técnicos envolvidos na 
obra, originalmente de caráter temporário, 
porém muitos desses acampamentos aca-
baram se tornando a origem de novas ci-
dades permanentes e existentes até os dias 
atuais. 
894. Ao dar início à construção de Brasília, 
em setembro de 1956, o presidente Jusce-
lino Kubitschek instituiu a Companhia Ur-
banizadora da Nova Capital (Novacap) e no-
meou como presidente o arquiteto Oscar 
Niemeyer. 
893. O projeto de Lúcio Costa considera-
va que o Plano Piloto deveria abrigar até 
500.000 habitantes no ano 2000. Porém, 
em 1960, a população total do Distrito Fe-
deral era de 141.742 habitantes e em 1970 já 
haviam 546.015 pessoas, superando o total 
estimado para os anos 2000 à época do pla-
nejamento. 
892. Única mulher na equipe de Oscar Nie-
meyer na construção da nova capital, a ar-
tista Marianne Peretti deixou sua marca 
em vários monumentos de Brasília, como 
por exemplo, os exuberantes 2.240 metros 
quadrados de vitrais da Catedral e a grande 
escultura de bronze do Teatro Nacional de 
Brasília. 
891. A obra Os Guerreiros foi a primeira es-
cultura criada por Bruno Giorgi em Brasília. 
Elaborada em 1959 e mais conhecida como 
Os Candangos, a obra é feita em bronze e 
está localizada na Praça dos Três Poderes. 
890. O Panteão da Pátria, foi criado por Os-
car Niemeyer para homenagear os heróis 
nacionais que possuíram ideais de liberda-
de e democracia. 
889. Após eleito, JK assina a mensagem de 
Goiás – Projeto de lei da mudança da capi-
tal – onde cria a Companhia Urbanizadora 
da Nova Capital (NOVACAP) e escolhe como 
seu presidente Oscar Niemeyer. 
888. Brasília surgiu da ousadia de Jusceli-
no Kubitschek e do trabalho de centenas 
de candangos. Ela cresceu e hoje tem pela 
frente desafios inerentes aos grandes cen-
tros urbanos, como o crescimento desorde-
nado, o transporte público ineficiente e os 
congestionamentos devido ao grande nú-
mero de carros. 
887. Em 1960, no feriado de Tiradentes, Jus-
celino Kubitschek cumpriu a sua ambiciosa 
promessa eleitoral e deu ao Brasil uma nova 
capital. O plano do presidente era novo e 
original, sendo ele o idealizador e executor 
da transferência da capital para o centro do 
país. 
886. No decorrer de 150 anos antes da inau-
guração de Brasília, sucessivos imperadores 
e presidentes tiveram nas mãos projetos se-
melhantes ao de JK de trocar o Rio de Ja-
neiro por uma cidade planejada no coração 
do remoto Planalto Central. 
885. Varnhagen se aventurou pelos sertões 
do Planalto Central em 1877 para procurar 
a localização mais apropriada para a nova 
capital. Após a expedição, ele sugeriu que 
se erguesse a cidade de Imperatória entre 
as lagoas Formosa, Feia e Mestre d’Armas. 
884. Cruls posicionou seu quadrilátero no 
triângulo formado pelas lagoas Formosa, 
Feia e Mestre d’Armas. O mesmo local indi-
cado por Varnhagen em 1877. 
883. Quando planejou a capital, Lúcio Cos-
ta acreditava que haveria a possibilidade de 
harmonizar o fluxo de automóveis nas vias 
rápidas projetadas por ele, com o objetivo 
de evitar congestionamentos já presentes, 
segundo ele, em São Paulo e no Rio de Ja-
neiro. 
882. A construção de Brasília em territórios 
do Goiás, se enquadra na política de ocupa-
ção da marcha para oeste. 
881. Em 10 de novembro de 1956, foi inau-
gurado o Catetinho, palácio presidencial de 
tábuas de Niemeyer, construído em pleno 
ermo, perto de uma improvisada pista de 
pouso. O Catetinho foi à primeira residência 
oficial do presidente Juscelino Kubitschek 
no novo Distrito Federal na época da cons-
trução da nova capital do país, Brasília. 
880. A complexidade de suas funções tor-
na Brasília uma metrópole, que se espraia 
pelo território de forma polinucleada e so-
cialmente desigual, formando assim uma 
área metropolitana complexa, heterogênea 
e interligada. 
879. Brasília não deve ser vista apenas 
como cidade planejada, ou como patrimô-
nio da humanidade, mas como uma cidade 
do mundo atual, plantada no Centro-Oeste 
brasileiro e submetida às injunções desse 
mundo, com suas contradições, interpreta-
ções e reações dos agentes locais. 
878. Os problemas viários, em Brasília, são 
bem diferentes das grandes metrópoles 
mundiais, pois oferecemos vários meios 
modais para o transporte de pessoas e mer-
cadorias, entre eles: rodoviário, ferroviário, 
metroviário,aeroviário, hidroviário, cicloviá-
rio e fluvial. 
877. A maioria da população economica-
mente ativa de Brasília trabalha na área de 
serviços, sendo que, aproximadamente, 15% 
é servidor da administração pública, defesa 
ou seguridade social. 
876. Até 2050, o DF terá um crescimento no 
número de jovens e uma queda na popula-
ção idosa, gerando uma nova onda de au-
mento na fecundidade. 
875. De acordo com o PDAD 2021, 55,5% dos 
moradores do DF são oriundos de outros 
estados, com destaque para Minas Gerais, 
Bahia e Goiás. 
874. Em 2021, o IBGE estimou a população 
do DF em 3.091.667 habitantes, sendo com-
posto por 33 Regiões Administrativas.
873. No Distrito Federal, 57,4% dos morado-
res se declaram Pardos e Pretos, sendo que 
68,1% se encontram no grupo de renda con-
siderada baixa. 
872. A Ceilândia (RA IX) surgiu em decor-
rência de um grande projeto de relocação 
de população que morava em áreas não re-
gulares por meio da Campanha de Erradi-
cação de Invasões — CEI, que deu origem 
ao seu nome. 
871. Aqui no DF, o Plano Diretor de Orde-
namento Territorial do Distrito Federal ins-
tituiu as Unidades de Planejamento Ter-
ritorial – UPTs para fins de ordenamento e 
gestão do território do DF. O Distrito Federal 
foi dividido em 7 (sete) UPTs: as UPTs Norte, 
Sul, Leste, Oeste, Central, Central Adjacente 
I e Central Adjacente II. 
870. A Bacia do Rio São Bartolomeu é a 
maior em área no DF, estendendo-se no 
sentido Leste-oeste. Ela é a única bacia to-
talmente inserida no DF e abrange Planal-
tina, Paranoá, São Sebastião e Santa Maria. 
869. Brasília faz parte do Planalto Central, 
onde se encontram as cabeceiras de afluen-
tes de três dos maiores rios brasileiros – o 
Rio Maranhão (afluente do Rio Tocantins), 
o Rio Preto (afluente do São Francisco) e os 
rios São Bartolomeu e Descoberto (tributá-
rios do Rio Paraná). 
868. Nas últimas décadas, em virtude do 
forte crescimento demográfico e o desen-
volvimento urbano, vêm ocorrendo uma 
forte pressão sobre o meio ambiente, colo-
cando em risco sua manutenção e susten-
tabilidade. 
867. O nome águas emendadas é originado 
pelo fenômeno natural singular e impor-
tante em que, de uma mesma vereda, ver-
tem águas para duas grandes bacias hidro-
gráficas (Rio Maranhão, que deságua no Rio 
Tocantins; e São Bartolomeu, que flui para a 
Bacia do Rio Paraná). 
866. O Distrito Federal abrange cinco ba-
cias hidrográficas, sendo elas a dos Corum-
bá, Descoberto, Paranoá, São Bartolomeu e 
São Marcos. Essas bacias são responsáveis 
por abastecer três grandes bacias nacio-
nais: São Francisco, Tocantins-Araguaia e 
Paraná. 
865. Os solos da região do Distrito Federal 
são rasos, pouco drenado, ácidos e apre-
sentam boa fertilidade, o que estimulou a 
expansão da fronteira agrícola para a área 
central do país. 
864. A Bacia do Rio Descoberto, localizada 
na porção Oeste do Distrito Federal, é res-
ponsável pelo abastecimento de mais de 
60% da população brasiliense. 
863. Segundo a classificação climática de 
Köppen, o clima no Distrito Federal é o tro-
pical e possui dois períodos bem marcados, 
o chuvoso ocorre de outubro à abril e o perí-
odo de seca se estende de maio à setembro. 
862. O relevo propicia a dispersão da drena-
gem, originando afluentes pertencentes a 
bacias hidrográficas fora dos limites do DF. 
861. A RIDE tem como objetivo articular e 
harmonizar as ações administrativas da 
União, dos Estados e dos Municípios para a 
promoção de projetos que visam à dinami-
zação econômica e provisão de infraestru-
turas necessárias ao desenvolvimento em 
escala regional. 
860. São áreas de interesse em políticas pú-
blicas da RIDE-DF: saúde, segurança, em-
prego, habitação, turismo, saneamento bá-
sico, abastecimento de água, coleta de lixo, 
tratamento de esgoto e limpeza pública. 
859. Uma Ride é constituída a partir do 
agrupamento de dois ou mais municípios, 
envolvendo duas ou mais unidades da Fe-
deração instituídas por lei complementar 
federal, com o objetivo de articular e har-
monizar as ações administrativas da União, 
dos estados e dos municípios. 
858. Conforme a lei complementar 94/98, 
há impedimentos para a criação de novos 
municípios, já que estes, ainda que resul-
tem do desmembramento de territórios da 
RIDE, não serão considerados parte dos ter-
ritórios contemplados por inúmeros benefí-
cios fiscais concedidos pela União. 
857. A Região Integrada de Desenvolvimen-
to do Distrito Federal e Entorno, destina-se 
à articulação da ação administrativa da 
União, dos Estados de Goiás e Minas Gerais 
e do Distrito Federal. 
856. A criação de uma RIDE envolve a nego-
ciação prévia entre os estados envolvidos so-
bre questões como os limites e municípios 
que a integram, os instrumentos necessá-
rios para alcançar os objetivos e a adequa-
ção às necessidades específicas de gestão. 
Os recursos públicos destinados às RIDEs 
visam promover o seu desenvolvimento e a 
redução das desigualdades sociais. 
855. O DF e a região do seu entorno têm 
experimentado um grande crescimento 
populacional. Novas áreas e novos assenta-
mentos têm surgido e se consolidado nos 
últimos anos, atestando um veloz processo 
de expansão urbana. 
854. A Região Integrada do DF e entorno 
(RIDE) compõe uma região metropolitana 
com características homogêneas quanto ao 
crescimento demográfico, índice de oferta 
de empregos e população economicamen-
te ativa. 
853. O Conselho Administrativo da Região 
Integrada de Desenvolvimento do Distrito 
Federal e Entorno - COARIDE, vinculado ao 
Ministério do Desenvolvimento Regional, 
tem a finalidade de coordenar as atividades 
a serem desenvolvidas na RIDE. 
852. O COARIDE se reunirá em caráter or-
dinário trimestralmente e em caráter extra-
ordinário sempre que convocado por seu 
Presidente, por solicitação de um terço dos 
membros e no prazo de até trinta dias após 
a reunião em que tenha havido concessão 
de vista de matéria constante da pauta. 
851. A Área Metropolitana de Brasília é for-
mada por 12 municípios limítrofes ao DF. 
Região conhecida como entorno. Dessa for-
ma, podemos afirmar que o território da RI-
DE-DF é maior que o território da Área Me-
tropolitana de Brasília (AMB). 
04/09 - CONHECIMENTOS PEDAGÓGI-
COS - RODRIGO RODRIGUES - 
13H ÀS 15H
Com base na Função Social da Escola, as-
sinale as alternativas abaixo entre certo 
ou errado:
850. A função da escola muda dentro de 
cada sociedade, bem como suas atuações 
e finalidades:
849. Aspectos sócio-culturais, históricos e 
políticos não interferem diretamente na 
construção desta função, não condicionan-
do por consequência a forma como a escola 
atua:
848. Cada sociedade, bem como seus indi-
víduos, possuem interesses diferenciados 
no que tange os objetivos sociais dos pro-
cessos formativos desempenhados pela es-
cola:
847. É possível afirmar que existe educação 
neutra e, consequentemente, a ação da es-
cola também será:
846. A escola é a instituição própria de en-
sino que dentro da sociedade realiza a edu-
cação forma:
A Educação pode ocorrer de várias for-
mas e se posicionar de acordo com o lu-
gar no qual acontece, bem como com os 
objetivos que possui. Sobre as classifi-
cações dos tipos de Educação, julgue os 
itens abaixo:
845. A educação formal é aquela que en-
globa maior nível de organização, sistema-
tização e formalização, estando diretamen-
te relacionada com documentos oficiais e 
órgãos normativos. 
844. Compreende-se que a Educação For-
mal independe de um locus próprio para 
ocorrer, podendo ser realizada em lugares 
diferentes e diversos dentro da sociedade. 
843. A Educação Informal permeia movi-
mentos formativos que ocorrem na família 
ou mesmo dentro da sociedade civil, sem a 
necessidade de qualquer forma de institu-
cionalização ou organização prévia. 
842. É possível classificar um movimento 
formativo que ocorre através de uma cam-
panha de conscientização organizada por 
um ministério e voltada para a população 
nacional como um todo, como Educação 
Informal. 
841.A Educação Não Formal é aquela que 
acontece sem a necessidade de um lugar 
específico para ocorrer, mas que possui ob-
jetivos e finalidades bem delimitadas, bem 
como um motivo próprio pelo qual ocorre. 
Em concordância com o Desenvolvimen-
to histórico das concepções pedagógicas, 
julgue os itens abaixo:
840. A educação redentora tem o papel de 
adaptar, integrar o indivíduo à sociedade 
para que ele desempenhe a sua função e, 
assim, contribua para a pacificação social. 
Não cabe à educação transformar a socie-
dade, e sim reproduzir seus valores.
839. A educação em uma perspectiva re-
produtora entende a escola como um meio 
reprodutor das relações sociais capitalis-
tas, ou seja, um aparelho de inculcação das 
idéias burguesas. A educação, então, é utili-
zada para conservar formas de pensamen-
to e lógica social estabelecida pelo sistema 
capitalista.
838. Na lógica Transformadora, reconhe-
ce-se a dupla função social da educação, 
partindo-se do entendimento de que esta 
pode manter padrões sociais vigentes, bem 
como mudar a realidade social dos indiví-
duos.
837. Em uma perspectiva transformado-
ra, compreende-se a educação como par-
te da sociedade, com seus condicionantes, 
determinantes e seus projetos, que podem 
ser conservadores ou não, mas com a possi-
bilidade de trabalhar pela democratização 
dessa sociedade.
836. A tendência reprodutivista concebe a 
sociedade como um conjunto de seres hu-
manos que vivem de forma orgânica e har-
moniosa, com desvios de grupos ou indiví-
duos situados à margem desse todo; nesse 
contexto, cabe à educação, como instância 
social, integrar harmoniosamente os indiví-
duos no todo social já existente.
Acerca da pedagogia liberal, julgue os 
itens:
835. A educação é instrumento de perpetu-
ação social.
834. A educação possibilita a manutenção 
da realidade histórico-social e explicita o 
papel do predisposto para cada indivíduo 
nessa mesma realidade.
833. Lança mão de uma concepção de edu-
cação que valoriza a igualdade de oportu-
nidades.
832. A escola é vista como uma instituição 
que desenvolve uma visão crítica da reali-
dade social.
831. O papel da escola é a mudança dos 
modelos e papéis sociais construídos histo-
ricamente.
José Carlos Libâneo se destaca no estudo 
da História da Educação Brasileira, dentre 
outras coisas, por apresentar dois gran-
des papéis que a escola assume neste 
cenário: Liberal e Progressista. Acerca do 
autor e das ideias em questão, assinale as 
alternativas entre certo ou errado:
830. A educação Liberal propõe a manu-
tenção do Status Quo da sociedade vigente, 
apresentando para isso uma proposta ino-
vadora, que se fundamenta nos pilares da 
inovação, abertura e democracia.
829. Compreende-se que o discurso que 
defende a igualdade de oportunidades e 
omite a desigualdade das condições de 
concorrência permeia o Pensamento Libe-
ral.
828. O paradigma progressista se vincula e 
se alicerça nas bases de pensamento mar-
xista, para assim compreender a cena que 
o circunda e na qual se insere, para conse-
quentemente tentar mudá-la.
827. O pensamento progressista acredita 
que a sociedade é desigual e que a escola 
faz parte e tem culpa nisso, reconhecendo 
assim a impossibilidade de transformação 
da realidade estudada.
826. Compõem o bloco Liberal, as seguin-
tes tendências: Tradicional, Progressiva, 
Não-diretiva e Libertária.
A partir dos papéis sociais que se mani-
festam historicamente na educação bra-
sileira, julgue os itens a seguir:
825. Surgindo na primeira metade do sé-
culo XX, a partir da igreja católica e de seus 
objetivos de formação moral e intelectual, a 
primeira tendência a se manifestar na his-
tória da educação brasileira recebe o nome 
de Tradicional.
824. Conteúdos baseados na cultura clás-
sica e os quais traduzem conhecimentos 
enciclopédicos e dogmáticos, permeiam a 
pedagogia histórico crítica.
823. A tendência Libertária é não diretiva e 
defende valores e atitudes com foco na au-
to-realização dos alunos, uma vez que estes 
são capazes de se auto-construir a partir de 
sua ação própria.
822. A pedagogia histórico-crítica lança 
mão uma atuação pautada em mediações 
docentes que relacionam conhecimentos 
sistematizados de base científicas, com as 
práticas sociais dos sujeitos.
821. Na tendência libertadora, o professor 
atua na vivência grupal, orientando e cata-
lisando os processos de ensino-aprendiza-
gem.
Referindo-se aspectos pedagógicos nas 
Tendências Pedagógicas, assinale as al-
ternativas entre certo ou errado: 
820. Conforme MATUI (1988), a tendência 
tradicional baseada na teoria de aprendiza-
gem S R, vê o aluno como depositário pas-
sivo dos conhecimentos, que resultam na 
mente humana com base em uma pers-
pectiva epistemológica empírica.
819. No tecnicismo as relações afetivas, in-
telectuais ou maturacionais pouco impor-
tam para o desenvolvimento do processo 
de ensino-aprendizagem, sendo que o ob-
jetivo imediato da escola é o de produzir in-
divíduos competentes para o mercado de 
trabalho.
818. Na tendência liberal renovada progres-
sivista, o professor deve assegurar um clima 
de relacionamento original, pessoal e au-
têntico, visando o desenvolvimento de valo-
res e atitudes.
817. O auto-desenvolvimento ou auto-cons-
trução dos indivíduos caracteriza-se como 
foco do processo formativo preconizado na 
concepção não diretiva.
816. Cabe à escola progressiva organizar-se 
de forma a retratar a vida, proporcionando 
problemas, experiências e desafios que sa-
tisfaçam aos interesses de preparação dos 
alunos às exigências sociais predispostas 
historicamente.
Sobre a Sequência Didática de Saviani, 
julgue os itens entre certo ou errado:
815. A problematização atua para estabe-
lecer contato introdutório da teoria com a 
realidade dos sujeitos no trabalho pedagó-
gico, relacionando a sala de aula com suas 
experiências de vida.
814. Pode-se definir a prática social como 
ponto de partida isolado, do qual o indiví-
duo se distancia durante o contato com a 
teoria, sendo retomada apenas ao final, 
com foco nos objetivos propostos.
813. Ao se realizar a instrumentalização é 
preciso tornar legítima a aproximação do 
educando com os referenciais teóricos tra-
balhados, com foco no alcance do conheci-
mento sistematizado.
812. Embora reconheça-se a práxis como 
um dos principais objetivos dos processos 
formativos, sem ela também é possível o al-
cance da emancipação dos sujeitos.
811. A função primordial da unidade prática 
social-teoria-prática social ressignificada, é 
estabelecer os movimentos de leitura, en-
tendimento/compreensão e resolução da 
realidade a qual se vive.
Acerca do pensamento dos sociólogos 
franceses da educação e pensamento crí-
tico-reprodutivista, julgue os itens abaixo:
810. As teorias de reprodução nos anos 
70/80 colaboraram para explicar o fracasso 
escolar demonstrando sua produção en-
quanto reprodução de desigualdades. 
809. As teorias de reprodução explicaram 
suficientemente as mediações pelas quais 
se opera a produção das desigualdades nas 
práticas pedagógica e docente que ocor-
rem nas organizações escolares, dada que 
essas mediações não envolvem as ações de 
alunos, pais, professores, escolas, políticas 
curriculares e sistemas de ensino entre ou-
tras.
808. Na escola observam-se espaços, tem-
pos, papéis sociais, relações de poder e de 
trabalho decorrentes de convenções sociais 
e históricas dissociadas da influência das 
gerações passadas.
807. A escola constitui-se num aparelho ide-
ológico central porque atinge praticamente 
toda a população durante longo período de 
tempo. Essas ideias estão presentes na obra 
de Althusser. 
806. Para Bourdieu, a escola tem um pa-
pel ativo no processo social de reprodução 
das desigualdades sociais, ao dissimular as 
bases sociais e convertê-las em diferenças 
acadêmicas e cognitivas, relacionadas aos 
méritos e dons individuais. 
Dentro dos movimentos que englobam o 
pensamento educacional a partir dos au-
tores oriundos da Filosofiae Sociologia, 
deve-se dar especial destaque ao pensa-
mento francês dos anos 70. Sobre os au-
tores presentes neste grupo e com base 
em suas teorias, assinale as alternativas 
entre certo ou errado:
805. Há uma importante contribuição por 
parte destes autores para o entendimento 
de como a escola contribui para a perpetu-
ação de papéis sociais a partir do fracasso 
escolar dos indivíduos oriundos das classes 
subalternas da sociedade capitalista.
804. Deve-se discutir os motivos da repro-
dução ideológica e das formas de pensa-
mento com base nos objetivos que há por 
trás deste movimento: a busca por uma 
sociedade cada vez mais homogênea cul-
turalmente e na qual os indivíduos conser-
vem os lugares sociais constituídos histori-
camente.
803. Bourdieu e Passeron explicitaram 
como a meritocracia atua para eximir siste-
mas educacionais, currículos, mecanismos 
de avaliação e até mesmo docentes, da cul-
pa pela reprodução do pensamento, bem 
como do fracasso escolar.
802. Em Althusser, um aparelho ideológico 
atua exclusivamente na propagação de ide-
ologias que permitem ao sujeitos pensarem 
tal qual a classe que os domina, sendo que 
cabe de forma exclusiva a ação repressora 
aos aparelhos repressivos do estado.
801. Reconhecidamente existem caminhos 
formativos semelhantes na sociedade de 
classes para os indivíduos que a constituem, 
independente de suas classes sociais de ori-
gem ou de serem dirigentes ou dirigidos.
05/09 - ECA - SUZELE VELOSO - 
20H ÀS 22H
800. De acordo com a Lei 8069/90, Estatu-
to da Criança e do Adolescente, considera-
-se criança, para os efeitos desta Lei, a pes-
soa até doze anos de idade, e adolescente 
aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Julgue o item quanto ao direito à vida e a 
saúde:
799. Os profissionais de saúde de referência 
da gestante garantirão sua vinculação, no 
último trimestre da gestação, ao estabele-
cimento em que será realizado o parto, ga-
rantido o direito de opção da mulher. 
O ECA garante a criança e ao adolescente 
o direito à vida e a à saúde. NO tocante a 
esse direito julgue o item abaixo:
798. Incumbe ao poder público proporcio-
nar assistência psicológica à gestante, à 
mãe e ao bebê, no período pré e pós-natal, 
inclusive como forma de prevenir ou mino-
rar as consequências do estado puerperal. 
797. De acordo com a Lei 8.069/90, a ges-
tante e a parturiente têm direito a 1 (um) 
acompanhante de sua preferência durante 
o período do pré-natal, do trabalho de parto 
e do pós-parto imediato.
O ECA garante a criança e ao adolescente 
o direito à vida e a à saúde. No tocante a 
esse direito julgue o item abaixo:
796. A gestante tem direito a acompanha-
mento saudável durante toda a gestação e 
de opção quanto a modalidade de parto.
795. Os hospitais e demais estabelecimen-
tos de atenção à saúde de gestantes, públi-
cos e particulares, são obrigados a fornecer 
declaração de nascimento onde constem 
necessariamente as intercorrências do par-
to e do desenvolvimento do neonato, bem 
como manter alojamento conjunto, possi-
bilitando ao neonato a permanência junto 
aos pais.
794. Nos termos do Estatuto da Criança e 
do Adolescente, os casos de suspeita ou 
confirmação de castigo físico, de tratamen-
to cruel ou degradante e de maus-tratos 
contra criança ou adolescente serão obriga-
toriamente comunicados ao Conselho Tu-
telar da respectiva localidade, sem prejuízo 
de outras providências legais. 
793. Situação hipotética: Ana Cláudia está 
gestante e em consulta de pré-natal mani-
festou seu interesse em entregar seu filho 
para adoção. Ao ouvir a manifestação de 
Cláudia, Joana, enfermeira, afirmou que 
esse tipo de conduta era errado e que ela 
deveria arcar com as consequências de 
sua irresponsabilidade. 
Assertiva: a conduta de Joana está total-
mente em desconformidade com o dis-
posto no ECA que, nesses casos, determina 
que as gestantes ou mães que manifestem 
interesse em entregar seus filhos para ado-
ção serão obrigatoriamente encaminhadas, 
sem constrangimento, à Justiça da Infância 
e da Juventude. 
792. Dentre outros, o direito à liberdade 
compreende o direito de opinião e expres-
são e participação na vida política, na forma 
da lei.
791. O pai de Marcos ficou muito nervoso 
com o fato de que o menino tirou notas 
baixas nas provas da escola e o agrediu 
com um padeço de madeira deixando-lhe 
marcas nos braços e nas pernas. De acordo 
com o disposto no Estatuto da Criança e do 
Adolescente, a conduta do pai de Marcos 
configura castigo físico e poderá acarretar, 
dentre outras medidas, ao encaminhamen-
to a cursos ou programas de orientação.
790. Toda criança ou adolescente que esti-
ver inserido em programa de acolhimento 
familiar ou institucional terá sua situação 
reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) me-
ses, devendo a autoridade judiciária com-
petente, com base em relatório elaborado 
por equipe interprofissional ou multidisci-
plinar, decidir de forma fundamentada pela 
possibilidade de reintegração familiar ou 
pela colocação em família substituta.
789. Júlio está privado de sua liberdade e 
possui três filhos pequenos, Alisson, Ander-
son e Alícia. A guarda das crianças ficou 
com a avó materna que semanalmente 
leva as crianças para visitar o pai. Diante 
disso, nos termos do ECA, para que as crian-
ças adentrem no estabelecimento prisional 
onde se encontra Júlio, é necessário autori-
zação judicial. 
No tocante ao programa de acolhimento 
previsto no ECA, julgue o item a seguir:
788. Podem ser padrinhos ou madrinhas 
pessoas maiores de 18 (dezoito) anos, ins-
critas nos cadastros de adoção, desde que 
cumpram os requisitos exigidos pelo pro-
grama de apadrinhamento de que fazem 
parte. 
787. O poder familiar será exercido, em igual-
dade de condições, pelo pai e pela mãe, na 
forma do que dispuser a legislação civil, as-
segurado a qualquer deles o direito de, em 
caso de discordância, recorrer ao Conselho 
Tutelar para a solução da divergênci.
786. A condenação criminal do pai ou da 
mãe por crime doloso sujeito a pena de de-
tenção contra outrem igualmente titular do 
mesmo poder familiar ou contra filho, filha 
ou outro descendente implicará a destitui-
ção do poder familiar. 
De acordo com a Lei 8069/90, julgue o 
item abaixo:
785. Entende-se por família extensa ou am-
pliada aquela que se estende para além da 
unidade pais e filhos ou da unidade do ca-
sal, formada pelos parentes consanguíneos 
da quais a criança ou adolescente. 
Sobre a colocação de criança e adoles-
cente em família substituta, julgue o item 
abaixo:
784. A guarda obriga a prestação de as-
sistência material, moral e educacional à 
criança ou adolescente, conferindo a seu 
detentor o direito de opor-se a terceiros, in-
clusive aos pais. 
Sobre a colocação de criança e adoles-
cente em família substituta, julgue o item 
abaixo:
783. A guarda poderá ser revogada a qual-
quer tempo, mediante ato judicial funda-
mentado, ouvido o Conselho Tutelar.
Sobre a colocação de criança e adoles-
cente em família substituta, julgue o item 
abaixo:
782. O deferimento da tutela não acarreta-
rá necessariamente a prévia decretação da 
perda ou suspensão do familiar. 
Sobre a colocação de criança e adoles-
cente em família substituta, julgue o item 
abaixo:
781. Situação hipotética: Juliana comple-
tou 18 anos em março desse ano e está sob 
a guarda de sua tia, Ana Célia desde que 
tinha 12 anos de idade. Ana Célia sempre 
manifestou o interesse em adotar Juliana, 
porém, foi informada de que o adotando 
deve contar com, no máximo, dezoito anos 
à data do pedido de adoção. 
Assertiva: mesmo já tendo mais de 18 anos, 
de acordo com o disposto no ECA, Ana Célia 
poderá ingressar com o pedido de adoção 
de Juliana.
Sobre o instituto da adoção, julgue o item 
abaixo:
780. O ECA veda expressamente a adoção 
por parentes. 
Sobre o instituto da adoção, julgue o item 
abaixo:
779. Situação hipotética: Ana Marcela e 
Paulo, de 21 e 29 anos, respectivamente, 
são casados e decidiram realizar adoção

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