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Relato, carta pessoal, e-mail e diário 1.Relato: definição e usos · Relato texto no qual são apresentadas as informações básicas (os fatos) referentes a um acontecimentos especifico. O principal objetivo do relato, oral ou escrito, é informar, reconstruindo para o leitor/ouvinte uma seqüência de acontecimentos. Por esse motivo, os relatos focalizam as ações. · É um gênero textual que acompanha o surgimento e a evolução da própria linguagem. 1.1 Contexto de circulação · Ocorrem em muitos contextos diferentes, por recorrermos a ele sempre que é necessário apresentar uma seqüência de fatos. · É comum encontrar trechos característicos de relatos associados a outros gêneros discursivos como por exemplo em boletins de ocorrência. · Nos contos e romances é muito comum observarmos a ocorrência de relatos. 1.1.1 Os interlocutores dos relatos · Em relatos orais sempre haverá um interlocutor especifico e em função da imagem desse interlocutor é possível selecionar melhor as informações a serem apresentadas e o nível de formalidade a ser adotada no nível da linguagem. · Em relatos escritos torna-se difícil estabelecer uma imagem especifica dos seus leitores, porque tal imagem dependerá do contexto em que o relato ocorre. 1.2 Estrutura · Relato oral a qualquer momento, podem nos interromper e pedir informações ou esclarecimentos maior liberdade em termos estruturais. · Relato escrito leitores não terão como solicitar mais informações então o texto precisa conter todas as informações necessárias para ser compreendido por quem o lê. 1.3 Linguagem · Aspecto importante é o controle do tempo. · Uso de marcas textuais que permitam inferir a seqüência dos acontecimentos. 2. Carta pessoal e e-mail: definição e usos · Carta pessoal gênero discursivo em que o autor do texto se dirige a um interlocutor especifico, como qual pretende estabelecer uma comunicação a distância. · Mensagem eletrônica gênero discursivo que surgiu como advento da internet. Caracteriza-se por permitir uma comunicação escrita muito rápida entre interlocutores conectados em rede virtual. · A finalidade das cartas e emails pessoais é manter por escrito uma “conversa” na qual estão relatados e comentados os principais acontecimentos envolvendo os interlocutores durante um determinado espaço de tempo. · Dada a rapidez de envio e recebimento de emails, os textos costumam ser mais breves que os das cartas, uma vez que essas demoram mais tempo para serem enviadas e recebidas. 2.1 Contexto de circulação · As cartas pessoais hoje em dia tem uma circulação bem mais limitada. · Contexto de circulação das cartas e emails pessoais são textos enviados especificamente para um (ou mais) interlocutor(es) previamente conhecido(s) pelo autor da carta que, ao escrevê-la, tem o cuidado de selecionar o seu conteúdo e de definir sua forma em função da imagem que faz dessa(s) pessoa(s). · Constituem gêneros discursivos de natureza privada, que não costumam circular em contextos amplos e que se opõem a outros gêneros de circulação publica como a noticia. 2.1.1 Os leitores de cartas pessoais e e-mails · Natureza privada torna impossível definir um perfil mais geral para os leitores desses gêneros. 2.2 Estrutura · Cartas pessoais informa-se o local onde se encontra seu autor e a data que o mesmo está escrevendo identificação do interlocutor texto despedida. · A estrutura das mensagens eletrônicas é bastante semelhante à das cartas. Porém os autores de e-mails pessoais nem sempre identificam local e data. 2.3 Linguagem · O nível de formalidade da linguagem é estabelecido em função da imagem do interlocutor para quem são dirigidos. Quanto maior a intimidade entre os interlocutores, mais informal tende a ser a linguagem utilizada. · Papel desempenhado pelos pronomes pessoais na marcação da interlocução presença do interlocutor (2ª pessoa) como a do autor (1ª pessoa) deve ser marcada no texto. 3. Diário: definição e usos · Diário gênero discursivo no qual são registrados acontecimentos cotidianos a partir de uma perspectiva pessoal. Os autores dos diários costumam ser seus únicos leitores e mantêm registros que se estendem por anos. · A finalidade costuma ser a criação de um espaço de escrita no qual o autor trata de questões intimas. 3.1 Contexto de circulação · Diários não são feitos para circular. Em circunstâncias muitos particulares foram publicados como livros. 3.1.1 Leitores de diários · Os leitores dos diários são seus próprios autores interlocução definidora desse gênero discursivo. · Recuso freqüente Construir como interlocutor o próprio diário. 3.2 Estrutura · Marcada, geralmente, pela preocupação de seus autores em identificar os momentos em que fazem seus registrados Datas. · Registros diários costumam estender-se por anos. 3.3 Linguagem · Bastante informal. · Os autores podem recorrer a outras formas de representação dos seus sentimentos, como desenhos ou colagem de imagens.
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