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Prof. Dr. Leandro de Santana Costa MEDIDAS ELÉTRICAS E MAGNÉTICAS Introdução a aula: • Medidores de resistências. Resistências baixas, médias e altas • Existem 3 categorias de resistência (limites não-rígidos): • Resistências baixas: 10uΩ a 1Ω; • Resistências médias: 1Ω a 1MΩ; • Resistências altas: > 1MΩ. Resistências baixas, médias e altas RESISTÊNCIAS BAIXAS: • Ohmímetro Ducter. RESISTÊNCIAS MÉDIAS • voltímetro e amperímetro. RESISTÊNCIAS ALTAS • Megaohmímetro 1 . RESISTÊNCIAS BAIXAS : R=10uΩ a 1Ω 1) P1 e P2 são os cabos de potencial; 2) C1 e C2 são os cabos de corrente; 3) RL é a resistência limitadora da corrente I 4) Corrente I é relativamente alta (1, 10 ou100A); 5) X é a resistência baixa desconhecida. Como a resistência interna do voltímetro e bem maior que X, pode-se dizer que iv <<< I, e com certa aproximação X = V / I. A partir do princípio acima, muitos medidores de baixa resistência foram desenvolvidos, tais como a ponte Kelvin e o Ducter. Resistências baixas, médias e altas 1. RESISTÊNCIAS BAIXAS : R=10uΩ a 1Ω Próprio para medir: Resistência de condutores, conexões, contatos e disjuntores, religadores e contatores. O desvio no ponteiro é proporcional a resistência X Medição de resistências: 1. RESISTÊNCIAS BAIXAS : Ohmímetro Ducter OBS: Uma boa prática é fazer a medição da sua resistência quando o equipamento é novo, isto é, antes de ser energizado pela primeira vez e,repetí-la periodicamente, de seis em seis meses, por exemplo. As resistências dos ohmímetros são levadas em consideração no projeto e construção do instrumento, não sendo, portanto, recomendável o emprego de outros condutores diferentes daqueles recebidos com o Ducter. 1. RESISTÊNCIAS BAIXAS: Ohmímetro Ducter Quando se muda de posição a alavanca C, modificam-se os valores Rs, r e R simultaneamente. Estas grandezas são adequadas pelo fabricante de modo que sejam conseguidos valores em potências de 10 para o coeficiente K que é o multiplicador da leitura da escala para se obter o valor de X. Assim, um mesmo ohmímetro Ducter pode se prestar para medir uma faixa muito grande de valores de X. Medição de resistências: Medição de resistências: Medição de resistências: 2 . RESISTÊNCIAS Médias : R= 1Ω a 1MΩ Método do Voltímetro e Amperímetro 1) Ra (amperímetro) << R Voltímetro Analisado 3. RESISTÊNCIAS ALTAS: Este tipo de medição corresponde, quase sempre, à determinação da resistência de isolamento dos cabos elétricos, das linhas de transmissão, das máquinas elétricas, dos transformadores etc.; O método mais utilizado para tanto é o do megôhmetro a magneto, cujo princípio de funcionamento é o mesmo de um ohmímetro à pilha, sendo essa substituída por um gerador à manivela ou gerador eletrônico que fornece várias tensões, geralmente entre 500 a 10.000 Vcc, dependendo da resistência a ser medida, normalmente entre 0 e 50.000MΩ ou entre 0 e 1.000.000MΩ; Por questão de segurança, alguns dos megôhmetros são equipados com geradores manuais para produzir valores elevados de tensão CC (mais de 1000V). Se o usuário levar um choque elétrico, o mesmo tenderá a parar o movimento da alavanca do gerador manual, fazendo a tensão cair. Como a tensão de saída depende do número de RPM’s empregados na manivela, foi desenvolvido um sistema mais elaborado que evita esse inconveniente: é o MEGGER que utiliza o princípio do galvanômetro quocientímetro. Medição de resistências: 3 - RESISTÊNCIAS Altas : Medição de resistências: 3. RESISTÊNCIAS ALTAS: Megaohmímetro a magneto A bobina de deflexão D é ligada à fonte através da resistência fixa R e tem como função eliminar a variação da tensão aplicada sobre a resistência a ser medida. A bobina de controle C é ligada à fonte através da resistência de ajuste R’ e da resistência desconhecida Rx. Como as bobinas C e D produzem conjugados antagônicos, o repouso do ponteiro indicador, para qualquer valor de Rx, só será conseguido quando estes conjugados forem iguais e opostos. Nestas condições, uma variação na tensão da fonte CC afeta as duas bobinas C e D igualmente, não provocando assim, desvio do ponteiro indicador e nem alteração na leitura da resistência Rx. O conjugado produzido pela bobina C, denominada bobina de corrente ou de controle, depende da corrente Ix que passa pela resistência desconhecida O conjugado produzido pela bobina D é proporcional à corrente I, que, por sua vez, é dependente da tensão da fonte, uma vez que a resistência R tem seu valor fixo. Por esta razão, a bobina D é denominada bobina de tensão ou bobina de deflexão. 3. RESISTÊNCIAS ALTAS: Megaohmímetro a magneto Medição de resistências: Megaohmímetro a magneto OBS: Classe de exatidão de ± 0,85mm significa que o seu ponteiro poderá indicar, na escala, qualquer valor dentro da faixa de ±0,85mm em torno do valor verdadeiro da resistência. . MICROPROCESSADO ; . MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIAS DE ATÉ 1TΩ ; . AUTO -ESCALA; . INDICAÇÃO DIGITAL E ANALÓGICA (BAR -GRAPH); . MEDIÇÃO AUTOMÁTICA DO ÍNDICE DE ABSORÇÃO DIELÉTRICA )DAI( ; . MEDIÇÃO AUTOMÁTICA DO ÍNDICE DE POLARIZAÇÃO )PI( ; . CRONÔMETRO INCORPORADO; . SAÍDA RS -232 ; . BATERIA RECARREGÁVEL. Fabricante: Megabrás Megômetro Digital de 1 kV Resistência do corpo Humano Sistema de Aterramento 1 mA – Limiar de sensibilidade – formigamento. 5 a 15 mA – Contração muscular – Dor. 15 a 25 mA – Contrações violentas – Impossibilidade de soltar o objeto (fio) – Morte aparente – Asfixia – respiração artificial. 25 – 80 mA – Morte aparente – Asfixia – Fibrilação ventricular – Respiração artificial – Massagem cardíaca. Maior que 80 mA – Desfibrilação elétrica. Corrente acima de 1 A – Queimadura e morte. Conclusão: O que vimos nessa aula. • Medidores de resistências. Próxima aula. • Resistividade do solo.
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