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Aula 12
Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do
Trabalho - AFT) Contabilidade Geral -
2023 (Pré-Edital) Prof. Gilmar Possati
Autor:
Gilmar Possati
04 de Março de 2023
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Gilmar Possati
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Índice
..............................................................................................................................................................................................1) Demonstração do Valor Adicionado (DVA) - Teoria 3
..............................................................................................................................................................................................2) Demonstração do Valor Adicionado (DVA)- Questões Comentadas 15
..............................................................................................................................................................................................3) Lista de Questões - Demonstração do Valor Adicionado (DVA) 63
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DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 
Aspectos Introdutórios 
A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) não era obrigatória em nosso país, até a promulgação da Lei nº 
11.638/07. Essa Lei introduziu significativas alterações na Lei nº 6.404/76, tornando a elaboração e 
divulgação da DVA obrigatória para as companhias abertas, como parte das demonstrações contábeis 
divulgadas ao final de cada exercício. Nesse sentido, as companhias fechadas estão dispensadas da 
elaboração da DVA. 
Cabe destacar que a Lei das S/A não estabelece um modelo a ser seguido pelas empresas. Apenas dispõe o 
seguinte: 
Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no mínimo: 
(...) 
II – demonstração do valor adicionado: o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos 
que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem 
como a parcela da riqueza não distribuída. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coube ao Comitê de Pronunciamentos Contábeis, por meio do CPC 09, apresentar maiores detalhes sobre a 
DVA. E, é claro, que agora vamos “detonar” com esse CPC! Antes disso, veja como essa parte introdutória já 
foi explorada em provas. 
 
 Financiadores 
Empregados 
Acionistas 
Governo 
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(SEFAZ-AP) Uma das mudanças introduzidas pela legislação societária no Brasil foi a DVA (Demonstração 
do Valor Adicionada). 
Com relação à DVA é correto afirmar que: 
a) será obrigatória para as companhias abertas. 
b) será facultativa para as companhias abertas. 
c) será obrigatória para as companhias fechadas. 
d) será obrigatória para as companhias cujo Patrimônio Líquido seja superior a R$300.000,00. 
e) será obrigatória para as companhias cujo Patrimônio Líquido seja superior a R$240.000,00. 
Comentários 
Conforme acabamos de estudar, a DVA não era obrigatória em nosso país, até a promulgação da Lei n. 
11.638/07. Essa Lei introduziu significativas alterações na Lei nº 6.404/76, tornando a elaboração e 
divulgação da DVA obrigatória para as companhias abertas, como parte das demonstrações contábeis 
divulgadas ao final de cada exercício. Nesse sentido, as companhias fechadas estão dispensadas da 
elaboração da DVA. 
Veja o que dispõe o art. 176 da Lei n. 6.404/76: 
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da 
companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do 
patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: 
[...] 
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei n. 11.638,de 2007) 
Gabarito: A 
Objetivo e Benefícios das Informações da DVA 
Segundo o Manual de Contabilidade Societária (FIPECAFI), a DVA tem por objetivo demonstrar o valor da 
riqueza econômica gerada pelas atividades da empresa como resultante de um esforço coletivo e sua 
distribuição entre os elementos que contribuíram para a sua criação. Desse modo, a DVA acaba por prestar 
informações a todos os agentes econômicos interessados na empresa, tais como empregados, clientes, 
fornecedores, financiadores e governo. 
Segundo o CPC 09 (item 5), a DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis 
informações relativas à riqueza criada pela entidade em determinado período e a forma como tais riquezas 
foram distribuídas. 
O CPC 09 destaca, ainda, que para os investidores e outros usuários, essa demonstração proporciona o 
conhecimento de informações de natureza econômica e social e oferece a possibilidade de melhor avaliação 
das atividades da entidade dentro da sociedade na qual está inserida. A decisão de recebimento por uma 
comunidade (Município, Estado e a própria Federação) de investimento pode ter nessa demonstração um 
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instrumento de extrema utilidade e com informações que, por exemplo, a demonstração de resultados por 
si só não é capaz de oferecer. 
Por fim, o CPC 09 informa que a DVA elaborada por segmento (tipo de clientes, atividades, produtos, área 
geográfica e outros) pode representar informações ainda mais valiosas no auxílio da formulação de predições 
e, enquanto não houver um pronunciamento específico do CPC sobre segmentos, sua divulgação é 
incentivada. 
Bem... já estudamos quais os objetivos e benefícios da DVA. Mas, afinal... o que significa Valor Adicionado? 
Nos termos do CPC 09, 
Valor adicionado representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o 
valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em 
transferência, ou seja, produzido por terceiros e transferido à entidade. 
É claro que esse conceito é importantíssimo! Obviamente que já foi alvo de exigência, senão vejamos: 
 
(BNDES) Pode-se afirmar que valor adicionado é a(o) 
a) diferença entre o valor dos bens, serviços e utilidades vendidos por uma entidade e o respectivo valor dos 
insumos adquiridos de terceiros. 
b) diferença entre a receita gerada pela empresa e o resultado obtido antes de encargos financeiros, 
depreciação, amortização, exaustão, imposto de renda e resultados não operacionais. 
c) riqueza gerada pela empresa, representada pelo custo de oportunidade multiplicado pelo patrimônio 
líquido deduzido dos valores que transitam em resultado e não representam entrada de caixa. 
d) soma de todos os valores recebidos pela empresa, deduzidos dos impostos incidentes e dos encargos de 
depreciação, amortização e exaustão. 
e) conjunto de valores obtidos pela empresa, seja através de venda de produtos, seja através de ingressos 
de fontes diversas, deduzidos de impostos e encargos financeiros. 
Comentários 
Nos termos do CPC 09, 
Valor adicionado representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o 
valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em 
transferência, ou seja, produzido por terceiros e transferido à entidade. 
Gabarito: A 
 
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86Características das Informações da DVA 
Conforme dispõe o CPC 09, a DVA está fundamentada em conceitos macroeconômicos, buscando 
apresentar, eliminados os valores que representam dupla-contagem, a parcela de contribuição que a 
entidade tem na formação do Produto Interno Bruto (PIB). Essa demonstração apresenta o quanto a 
entidade agrega de valor aos insumos adquiridos de terceiros e que são vendidos ou consumidos durante 
determinado período. 
Referido Pronunciamento ressalva, contudo, que existem diferenças temporais entre os modelos contábil e 
econômico no cálculo do valor adicionado. A ciência econômica, para cálculo do PIB, baseia-se na produção, 
enquanto a contabilidade utiliza o conceito contábil da realização da receita, isto é, baseia-se no regime 
contábil de competência. Como os momentos de realização da produção e das vendas são normalmente 
diferentes, os valores calculados para o PIB por meio dos conceitos oriundos da Economia e os da 
Contabilidade são naturalmente diferentes em cada período. Essas diferenças serão tanto menores quanto 
menores forem as diferenças entre os estoques inicial e final para o período considerado. Em outras palavras, 
admitindo-se a inexistência de estoques inicial e final, os valores encontrados com a utilização de conceitos 
econômicos e contábeis convergirão. 
Nesse sentido, a riqueza gerada pela empresa, medida com utilização do conceito contábil, é assim calculada: 
Riqueza Gerada = Vendas – Insumos adquiridos de Terceiros – Depreciação 
Essa equação corresponde à diferença entre o valor recebido de terceiros pelas receitas menos o valor 
desembolsado a terceiros para aquisição dos insumos utilizados nesse processo. Logo, corresponde ao valor 
adicionado pela empresa. 
O Manual de Contabilidade Societária destaca que essa riqueza gerada é mostrada na DVA como se distribui 
entre o capital (juros a financiadores externos e lucro dos sócios), o trabalho (mão de obra) e o governo 
(tributos). Quando se calcula de forma agregada para o país, a parte que vai para o governo se distribui da 
mesma forma, exceto para si mesmo (tributos). Assim, quando se olha a economia como um todo, o valor 
agregado geral do país (PIB) é distribuído entre juros, lucros e salários. 
Importância das Informações Disponibilizadas na DVA 
As informações disponibilizadas nessa demonstração são importantes para: 
▪ analisar a capacidade de geração de valor e a forma de distribuição das riquezas de cada empresa; 
▪ permitir a análise do desempenho econômico da empresa; 
▪ auxiliar no cálculo do PIB e de indicadores sociais; 
▪ fornecer informações sobre os benefícios (remunerações) obtidos por cada um dos fatores de 
produção (trabalhadores e financiadores – acionistas ou credores) e governo; 
▪ auxiliar a empresa a informar sua contribuição na formação da riqueza à região, Estado, país etc. em 
que se encontra instalada. 
 
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Modelo e Técnica de Elaboração 
A elaboração e apresentação da DVA segue as disposições estabelecidas no CPC 09, a seguir estudadas. 
Referido Pronunciamento dispõe que a distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da 
seguinte forma: 
a) pessoal e encargos; 
b) impostos, taxas e contribuições; 
c) juros e aluguéis; 
d) juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos; 
e) lucros retidos/prejuízos do exercício. 
 
Para tanto, temos o seguinte modelo de DVA, aplicável às empresas em geral: 
Demonstração do Valor Adicionado – EMPRESAS EM GERAL 
DESCRIÇÃO 
Em milhares 
de reais 
(20X1) 
Em milhares 
de reais 
(20X0) 
1 – RECEITAS 
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 
1.2) Outras receitas 
1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios 
1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão / 
(Constituição) 
 
 
2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 
 (inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS) 
 
 
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 
2.3) Perda / Recuperação de valores ativos 
2.4) Outras (especificar) 
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 
4 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 
5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 
6.1) Resultado de equivalência patrimonial 
6.2) Receitas financeiras 
6.3) Outras 
7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 
8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (*) 
8.1) Pessoal 
8.1.1 – Remuneração direta 
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DESCRIÇÃO 
Em milhares 
de reais 
(20X1) 
Em milhares 
de reais 
(20X0) 
8.1.2 – Benefícios 
8.1.3 – F.G.T.S 
8.2) Impostos, taxas e contribuições 
8.2.1 – Federais 
8.2.2 – Estaduais 
8.2.3 – Municipais 
8.3) Remuneração de capitais de terceiros 
8.3.1 – Juros 
8.3.2 – Aluguéis 
8.3.3 – Outras 
8.4) Remuneração de capitais próprios 
8.4.1 – Juros sobre o capital próprio 
8.4.2 – Dividendos 
8.4.3 – Lucros retidos / Prejuízo do exercício 
8.4.4 – Participação dos não-controladores nos lucros retidos (só p/ 
consolidação) 
 
 
(*) O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7. 
Observe que a DVA pode ser dividida em duas partes: 1ª) evidenciação da riqueza criada pela entidade; e 
2ª) Distribuição dessa Riqueza. 
Passemos, portanto, ao estudo das informações que devem ser evidenciadas na DVA, segundo dispõe o CPC 
09. 
Parte I: Riqueza Criada pela Própria Entidade 
Em sua primeira parte, a DVA deve apresentar de forma detalhada a riqueza criada pela entidade. Os 
principais componentes da riqueza criada estão apresentados a seguir nos seguintes itens: 
Receitas 
Venda de mercadorias, produtos e serviços – inclui os valores dos tributos incidentes sobre essas 
receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou 
faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do 
cômputo dessas receitas. 
Outras receitas – da mesma forma que o item anterior, inclui os tributos incidentes sobre essas 
receitas. Veja o que dispõe o CPC 09: 
Outras receitas representam os valores que sejam oriundos, principalmente, de baixas por alienação 
de ativos não circulantes, tais como resultados na venda de imobilizado, de investimentos, e outras 
transações incluídas na demonstração do resultado do exercício que não configuram 
reconhecimento de transferência à entidade de riqueza criada por outras entidades. Diferentemente 
dos critérios contábeis, também incluem valores que não transitam pela demonstração do resultado, 
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como, por exemplo, aqueles relativos à construção de ativos para uso próprio da entidade e aos 
juros pagos ou creditados que tenham sido incorporados aos valores dos ativos de longo prazo 
(normalmente, imobilizados). 
Receitas relativas à construção de ativos próprios – inclui valores relativos à construção de ativos 
para uso próprio, tais como: materiais, mão de obra, aluguéis, serviços terceirizados, etc. Para evitar 
que a depreciação tenha que ser dividida dentre esses diversos componentes do ativo construído, 
os valores gastos na construção são reconhecidos como receitas na construção de ativos próprios. 
Simultaneamente, os gastos relativos a essa construçãodevem ser apropriados na DVA 
obedecendo-se a natureza de cada um deles. 
 Observação: aqui há uma aparente contradição, pois o CPC 09 informa que as receitas relativas à 
construção de ativos próprios estão inclusas na rubrica “outras receitas”, conforme vimos acima. 
Porém, no modelo de DVA apresentado pelo CPC 09, a rubrica “receitas relativas à construção de 
ativos próprios” vem destacada, conforme modelo apresentado anteriormente. Assim, em uma 
interpretação mais integral (extensiva) do CPC, para fins de prova leve o seguinte: as receitas 
relativas à construção de ativos próprios são consideradas outras receitas, mas são destacadas na 
DVA em rubrica própria. 
Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Constituição/Reversão - inclui os valores relativos à 
constituição e reversão dessa provisão. 
Insumos adquiridos de terceiros 
Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos – inclui os valores das matérias-primas 
adquiridas junto a terceiros e contidas no custo do produto vendido, das mercadorias e dos serviços 
vendidos adquiridos de terceiros; não inclui gastos com pessoal próprio. 
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros – inclui valores relativos às despesas originadas da 
utilização desses bens, utilidades e serviços adquiridos junto a terceiros. 
Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços, energia, etc. 
consumidos, devem ser considerados os tributos incluídos no momento das compras (por 
exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), recuperáveis ou não. Esse procedimento é diferente das práticas 
utilizadas na demonstração do resultado. 
Perda e recuperação de valores ativos – inclui valores relativos a ajustes por avaliação a valor de 
mercado de estoques, imobilizados, investimentos, etc. Também devem ser incluídos os valores 
reconhecidos no resultado do período, tanto na constituição quanto na reversão de provisão para 
perdas por desvalorização de ativos, conforme aplicação do CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável 
de Ativos (se no período o valor líquido for positivo, deve ser somado). 
Depreciação, amortização e exaustão 
Inclui as despesas e custos com depreciação, amortização e exaustão contabilizadas no período. 
Valor adicionado recebido em transferência 
Resultado de equivalência patrimonial – o resultado da equivalência pode representar receita ou 
despesa; se despesa, deve ser considerado como redução ou valor negativo. 
Receitas financeiras – inclui todas as receitas financeiras, inclusive as variações cambiais ativas, 
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independentemente de sua origem. 
Outras receitas – inclui os dividendos relativos a investimentos avaliados ao custo, aluguéis, direitos 
de franquia, etc. 
Vamos ver alguns exemplos de questões que exigem o conhecimento teórico dessa 1ª parte da DVA. 
 
(MPU) As receitas de venda de mercadorias, produtos e serviços de uma indústria devem incluir, na 
demonstração do valor adicionado, os valores dos tributos incidentes sobre as referidas receitas. 
Comentários 
Conforme estudamos: 
Venda de mercadorias, produtos e serviços – inclui os valores dos tributos incidentes sobre essas 
receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou 
faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do 
cômputo dessas receitas. 
Gabarito: Certo 
(STJ) Com relação às demonstrações contábeis de companhias abertas, julgue o item a seguir. 
Na demonstração do valor adicionado, que contempla informações relacionadas à criação e à distribuição 
de riqueza por parte de uma entidade, as receitas oriundas de aluguel devem ser classificadas como valores 
adicionados gerados pela entidade. 
Comentários 
Conforme estudamos, as receitas oriundas de aluguel devem ser classificadas como valores adicionados 
recebidos em transferência (rubrica “outras receitas”). Essas receitas, portanto, não são geradas pela 
entidade internamente, mas geradas por terceiros. 
Gabarito: Errado 
(Transpetro) A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é formada, basicamente, por duas partes, sendo 
que, na primeira parte, deve apresentar a riqueza criada pela entidade, incluindo, em seu detalhamento, 
a receita de vendas de mercadorias, produtos e serviços. 
As vendas de produtos pelas empresas industriais devem ser demonstradas na DVA pelo valor da(s) 
a) receita bruta ou do faturamento bruto 
b) vendas menos o ICMS e o IPI a recuperar 
c) vendas menos o ICMS a recuperar 
d) vendas menos o IPI a recuperar 
e) vendas líquidas 
Comentários 
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Em sua primeira parte, a DVA deve apresentar de forma detalhada a riqueza criada pela entidade. Entre os 
principais componentes da riqueza criada estão as receitas que, por sua vez, possui como principal fonte a 
venda de mercadorias, produtos e serviços. 
Segundo o CPC 09, a venda de mercadorias, produtos e serviços inclui os valores dos tributos incidentes 
sobre essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou 
faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do cômputo 
dessas receitas. 
Gabarito: A 
Parte II: Distribuição da Riqueza 
A segunda parte da DVA deve apresentar de forma detalhada como a riqueza obtida pela entidade 
foi distribuída. Os principais componentes dessa distribuição estão apresentados a seguir: 
Pessoal – valores apropriados ao custo e ao resultado do exercício na forma de: 
• Remuneração direta – representada pelos valores relativos a salários, 13º salário, honorários 
da administração (inclusive os pagamentos baseados em ações), férias, comissões, horas 
extras, participação de empregados nos resultados, etc. 
• Benefícios – representados pelos valores relativos a assistência médica, alimentação, 
transporte, planos de aposentadoria, etc. 
• FGTS – representado pelos valores depositados em conta vinculada dos empregados. 
Impostos, taxas e contribuições – valores relativos ao imposto de renda, contribuição social sobre o 
lucro, contribuições ao INSS (incluídos aqui os valores do Seguro de Acidentes do Trabalho) que 
sejam ônus do empregador (cota patronal), bem como os demais impostos e contribuições a que 
a empresa esteja sujeita. Para os impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI, PIS e COFINS, devem 
ser considerados apenas os valores devidos ou já recolhidos, e representam a diferença entre os 
impostos e contribuições incidentes sobre as receitas e os respectivos valores incidentes sobre os 
itens considerados como “insumos adquiridos de terceiros”. 
• Federais – inclui os tributos devidos à União, inclusive aqueles que são repassados no todo 
ou em parte aos Estados, Municípios, Autarquias, etc., tais como: IRPJ, CSSL, IPI, CIDE, PIS, 
COFINS. Inclui também a contribuição sindical patronal. 
• Estaduais – inclui os tributos devidos aos Estados, inclusive aqueles que são repassados no 
todo ou em parte aos Municípios, Autarquias, etc., tais como o ICMS e o IPVA. 
• Municipais – inclui os tributos devidos aos Municípios, inclusive aqueles que são repassados 
no todo ou em parte às Autarquias, ou quaisquer outras entidades, tais como o ISS e o IPTU. 
Remuneração de capitais de terceiros - valores pagos ou creditados aos financiadores externos de 
capital. 
• Juros – inclui as despesas financeiras, inclusive as variações cambiais passivas, relativas a 
quaisquer tipos de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras, empresas 
do grupo ou outras formas de obtenção derecursos. Inclui os valores que tenham sido 
capitalizados no período. 
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• Aluguéis – inclui os aluguéis (inclusive as despesas com arrendamento operacional) pagos ou 
creditados a terceiros, inclusive os acrescidos aos ativos. 
• Outras – inclui outras remunerações que configurem transferência de riqueza a terceiros, 
mesmo que originadas em capital intelectual, tais como royalties, franquia, direitos autorais, 
etc. 
Remuneração de capitais próprios - valores relativos à remuneração atribuída aos sócios e 
acionistas. 
• Juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos – inclui os valores pagos ou creditados aos 
sócios e acionistas por conta do resultado do período, ressalvando-se os valores dos JCP 
transferidos para conta de reserva de lucros. Devem ser incluídos apenas os valores 
distribuídos com base no resultado do próprio exercício, desconsiderando-se os dividendos 
distribuídos com base em lucros acumulados de exercícios anteriores, uma vez que já foram 
tratados como “lucros retidos” no exercício em que foram gerados. 
• Lucros retidos e prejuízos do exercício – inclui os valores relativos ao lucro do exercício 
destinados às reservas, inclusive os JCP quando tiverem esse tratamento; nos casos de 
prejuízo, esse valor deve ser incluído com sinal negativo. 
As quantias destinadas aos sócios e acionistas na forma de JCP, independentemente de serem 
registradas como passivo (JCP a pagar) ou como reserva de lucros, devem ter o mesmo tratamento 
dado aos dividendos no que diz respeito ao exercício a que devem ser imputados. 
Casos Especiais: alguns exemplos 
Pessoal, o CPC 09 expõe alguns exemplos de casos especiais. Essa parte é praticamente inexplorada 
em provas. De qualquer forma, creio que alguns pontos que destacaremos abaixo podem vir a 
serem exigidos em provas. Logo, vamos descrever o disposto no CPC 09, destacando aquilo que 
entendemos ser importante, beleza? Avante! 
Depreciação de itens reavaliados ou avaliados ao valor justo (fair value) 
 A reavaliação de ativos e a avaliação de ativos ao seu valor justo provocam alterações na estrutura 
patrimonial da empresa e, por isso, normalmente requerem o registro contábil dos seus efeitos 
tributários. 
Os resultados da empresa são afetados sempre que houver a realização dos respectivos ativos 
reavaliados ou avaliados ao valor justo. Quando a realização de determinado ativo ocorrer pelo 
processo normal de depreciação, por consequência, a DVA também é afetada. Assim, no momento 
da realização da reavaliação ou da avaliação ao valor justo, deve-se incluir esse valor como 
“outras receitas” na DVA, bem como se reconhecem os respectivos tributos na linha própria de 
impostos, taxas e contribuições. 
 
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==245596==
 
 
 
 
 
Ajustes de exercícios anteriores 
Os ajustes de exercícios anteriores, decorrentes de efeitos provocados por erro imputável a 
exercício anterior ou da mudança de critérios contábeis que vinham sendo utilizados pela entidade, 
devem ser adaptados na demonstração de valor adicionado relativa ao período mais antigo 
apresentado para fins de comparação, bem como os demais valores comparativos apresentados, 
como se a nova prática contábil estivesse sempre em uso ou o erro fosse corrigido. 
Ativos construídos pela empresa para uso próprio 
A construção de ativos dentro da própria empresa para seu próprio uso é procedimento comum. 
Nessa construção diversos fatores de produção são utilizados, inclusive a contratação de recursos 
externos (por exemplo, materiais e mão-de-obra terceirizada) e a utilização de fatores internos 
como mão-de-obra, com os consequentes custos que essa contratação e utilização provocam. Para 
elaboração da DVA, essa construção equivale a produção vendida para a própria empresa, e por 
isso seu valor contábil integral precisa ser considerado como receita. A mão-de-obra própria alocada 
é considerada como distribuição dessa riqueza criada, e eventuais juros ativados e tributos também 
recebem esse mesmo tratamento. Os gastos com serviços de terceiros e materiais são apropriados 
como insumos. À medida que tais ativos entrem em operação, a geração de resultados desses ativos 
recebe tratamento idêntico aos resultados gerados por qualquer outro ativo adquirido de terceiros; 
portanto, sua depreciação também deve receber igual tratamento. 
Para evitar o desmembramento das despesas de depreciação, na elaboração da DVA, entre os 
componentes que serviram de base para o respectivo registro do ativo construído internamente 
(materiais diversos, mão-de-obra, impostos, aluguéis e juros), os valores gastos nessa construção 
devem, no período da construção, ser tratados como Receitas relativas à construção de ativos 
próprios. Da mesma forma, os componentes de seu custo devem ser alocados na DVA seguindo-se 
suas respectivas naturezas. 
Referido procedimento de reconhecimento dos valores gastos no período como outras receitas, 
além de aproximar do conceito econômico de valor adicionado, evita controles complexos 
adicionais, que podem ser custosos, durante toda a vida útil econômica do ativo. 
Distribuição de lucros relativos a exercícios anteriores 
A Demonstração do Valor Adicionado está estruturada para ser elaborada a partir da 
Demonstração do Resultado do período. Assim, há uma estreita vinculação entre essas duas 
demonstrações e essa vinculação deve servir para sustentação da consistência entre elas. Mas ela 
tem também uma interface com a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados na parte 
em que movimentações nesta conta dizem respeito à distribuição do resultado do exercício apurado 
na demonstração própria. 
A entidade é livre, dentro dos limites legais, para distribuir seus lucros acumulados, sejam eles 
oriundos do próprio exercício ou de exercícios anteriores. Porém, pela vinculação referida no item 
anterior, os dividendos que compõem a riqueza distribuída pela entidade devem restringir-se 
exclusivamente à parcela relativa aos resultados do próprio período. Dividendos distribuídos 
relativos a lucros de períodos anteriores não são considerados, pois já figuraram como lucros 
retidos naqueles respectivos períodos. 
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Substituição tributária 
A legislação brasileira, por meio de dispositivos legais próprios, permite a transferência de 
responsabilidade tributária a um terceiro, desde que vinculado ao fato gerador do tributo. Essa 
transferência de responsabilidade, que pode ser total ou parcial e tem como finalidade precípua a 
garantia de recolhimento do tributo, é efetivada de duas formas: progressiva e regressiva. 
A substituição tributária progressiva ocorre com a antecipação do pagamento do tributo que só será 
devido na operação seguinte. Do ponto de vista do substituto tributário (normalmente fabricante 
ou importador), deve-se incluir o valor do “imposto antecipado” no faturamento bruto e depois 
apresentá-lo como dedução desse faturamento para se chegar à receita bruta. 
No caso da substituição tributária regressiva, por exemplo, quando o comerciante realiza operação 
com produtor rural e é responsável pelo recolhimento do tributo, podem ocorrer duas situações: 
no caso de o comerciante ter direito ao crédito na operação seguinte, quando o valor do tributo 
recolhido deve ser tratado como impostos a recuperar, na DVA o valordos impostos incidentes 
sobre as vendas deve ser considerado pelo valor total, uma vez que foi recolhido pelo próprio 
comerciante; se o comerciante não fizer jus ao crédito do tributo, o valor recolhido deve ser tratado 
como custo dos estoques. 
... 
Bem... creio que com o que estudamos até aqui podemos detonar as questões sobre o CPC 09. 
Vamos agora partir para a segunda parte da nossa aula: as questões comentadas. Nessa parte 
visualizaremos na prática como resolver as questões que envolvem cálculos, ou seja, as questões 
em que necessitamos estruturar a DVA. Você vai ver que não há mistério. 
Avante! 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
1. (CESPE/Analista/MPE-CE/2020) Com relação à elaboração de demonstrações contábeis de acordo com 
a legislação societária, os princípios fundamentais da contabilidade e os pronunciamentos contábeis do 
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o próximo item. 
Valor adicionado é definido como a riqueza criada por uma empresa, sendo geralmente medido pela 
diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros, incluindo-se, também, o valor 
adicionado recebido em transferência, ou seja, aquele produzido por terceiros e transferido à entidade. 
Comentários 
Nos termos do CPC 09, 
Valor adicionado representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela 
diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor 
adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido por terceiros e transferido à entidade. 
Gabarito: Certo 
2. (CESPE/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ-RS/2019) Informações a respeito da riqueza 
econômica gerada por uma entidade e sobre a forma de distribuição dessa riqueza podem ser obtidas 
mediante a análise do(a) 
a) balanço patrimonial. 
b) demonstração das mutações do patrimônio líquido. 
c) demonstração do resultado do exercício. 
d) demonstração dos fluxos de caixa. 
e) demonstração do valor adicionado. 
Comentários 
Questão bem tranquila! Nos termos do CPC 09, 
5. A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas 
à riqueza criada pela entidade em determinado período e a forma como tais riquezas foram 
distribuídas. 
Gabarito: E 
3. (CESPE/Analista Portuário/EMAP/2018) Com relação à elaboração das principais demonstrações 
contábeis previstas na normatização vigente, julgue o item seguinte. 
A demonstração do valor agregado visa apresentar, em uma perspectiva microeconômica, a contribuição da 
empresa na formação da renda nacional. 
Comentários 
Pessoal, demonstração do valor agregado é outra forma de denominação da DVA. Segundo o CPC 09, 
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10. A DVA está fundamentada em conceitos macroeconômicos, buscando apresentar, 
eliminados os valores que representam dupla-contagem, a parcela de contribuição que a 
entidade tem na formação do Produto Interno Bruto (PIB). Essa demonstração apresenta o 
quanto a entidade agrega de valor aos insumos adquiridos de terceiros e que são vendidos ou 
consumidos durante determinado período. 
Observe que a DVA está fundamentada em conceitos macroeconômicos e não microeconômicos. 
Gabarito: Errado 
4. (CESPE/Analista Administrativo/Contabilidade/EBSERH/2018) Julgue o item seguinte, a respeito da 
elaboração das demonstrações contábeis segundo os pronunciamentos do CPC e a legislação vigente. 
Uma empresa que tenha adquirido insumos de terceiros para seu processo produtivo deve apresentar esses 
valores na seção da demonstração do valor adicionado destinada à demonstração da riqueza criada pela 
entidade. 
Comentários 
Em sua primeira parte, a DVA deve apresentar de forma detalhada a riqueza criada pela entidade. Entre os 
principais componentes da riqueza criada estão apresentados os insumos de terceiros. 
Gabarito: Certo 
5. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/STM/2018) Tendo como referência a legislação societária e os 
pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue o item a seguir, relativo à elaboração 
de demonstrações contábeis. 
Na demonstração do valor adicionado, a receita com vendas e prestação de serviços deve ser apresentada 
líquida de seus efeitos tributários, uma vez que tributos não constituem receitas efetivas da empresa. 
Comentários 
Venda de mercadorias, produtos e serviços – inclui os valores dos tributos incidentes sobre essas 
receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou 
faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do 
cômputo dessas receitas. 
Gabarito: Errado 
6. (CESPE/Analista de Gestão Educacional/Contabilidade/SEDF/2017) Com referência à elaboração de 
demonstrações contábeis, julgue o item seguinte à luz da legislação societária, dos princípios 
fundamentais da contabilidade e dos pronunciamentos contábeis do CPC. 
 O custo dos serviços de terceiros recebidos para a execução da atividade fim da entidade representa um 
valor adicionado recebido em transferência, visto ser uma riqueza criada por terceiros. 
Comentários 
Segundo o CPC 09, o valor adicionado recebido em transferência representa a riqueza que não tenha sido 
criada pela própria entidade, e sim por terceiros, e que a ela é transferida, como por exemplo receitas 
financeiras, de equivalência patrimonial, dividendos, aluguel, royalties, etc. 
Já os insumos adquiridos de terceiros abrangem: 
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Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos – inclui os valores das matérias-primas 
adquiridas junto a terceiros e contidas no custo do produto vendido, das mercadorias e dos serviços 
vendidos adquiridos de terceiros; não inclui gastos com pessoal próprio. 
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros – inclui valores relativos às despesas originadas da 
utilização desses bens, utilidades e serviços adquiridos junto a terceiros. 
Logo, percebe-se que o custo dos serviços de terceiros recebidos para a execução da atividade fim da 
entidade representa um insumo adquirido de terceiro. 
Gabarito: Errado 
7. (CESPE/Contador/FUB/2015) Julgue o item a seguir, com relação aos fatos descritos e seus efeitos nas 
demonstrações contábeis, elaboradas conforme a Lei n.º 6.404/1976 (e alterações posteriores) e os 
pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 
 O reconhecimento de amortização, depreciação e exaustão aumenta o valor adicionado líquido produzido 
pela entidade. 
Comentários 
O reconhecimento de amortização, depreciação e exaustão diminui o valor adicionado líquido produzido 
pela entidade. 
Lembre-se da estrutura: 
Valor Adicionado Bruto 
(-) Depreciação, amortização e exaustão 
(=) Valor adicionado líquido produzido pela entidade 
Gabarito: Errado 
8. (CESPE/Contador/FUB/2015) Na demonstração do valor adicionado, o reconhecimento de resultado 
positivo de equivalência patrimonial aumenta o valor adicionado recebido em transferência. 
Comentários 
Veja que o simples conhecimento da estrutura da DVA é suficiente para “detonar” questões sobre essa 
demonstração. 
5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 
6.1) Resultado de equivalência patrimonial 
6.2) Receitas financeiras 
6.3) Outras 
7 – VALOR ADICIONADOTOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 
Gabarito: Certo 
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9. (CESPE/Analista/Atuarial/MPU/2015) Com relação à divulgação e análise das demonstrações contábeis, 
julgue o próximo item. 
Os recursos aplicados na construção de ativos para uso da entidade correspondem a fato permutativo do 
ativo e não serão evidenciados na demonstração do valor adicionado (DVA). 
Comentários 
De fato, os recursos aplicados na construção de ativos para uso da entidade correspondem a fato 
permutativo do ativo, pois não há alteração do PL. No entanto, esses recursos são sim evidenciados 
na DVA. Segundo o CPC 09, 
Outras receitas representam os valores que sejam oriundos, principalmente, de baixas por alienação 
de ativos não circulantes, tais como resultados na venda de imobilizado, de investimentos, e outras 
transações incluídas na demonstração do resultado do exercício que não configuram 
reconhecimento de transferência à entidade de riqueza criada por outras entidades. Diferentemente 
dos critérios contábeis, também incluem valores que não transitam pela demonstração do resultado, 
como, por exemplo, aqueles relativos à construção de ativos para uso próprio da entidade e aos 
juros pagos ou creditados que tenham sido incorporados aos valores dos ativos de longo prazo 
(normalmente, imobilizados). 
Além disso, o CPC 09 destaca o seguinte: 
A construção de ativos dentro da própria empresa para seu próprio uso é procedimento comum. Nessa 
construção diversos fatores de produção são utilizados, inclusive a contratação de recursos externos (por 
exemplo, materiais e mão-de-obra terceirizada) e a utilização de fatores internos como mão-de-obra, com os 
consequentes custos que essa contratação e utilização provocam. Para elaboração da DVA, essa construção 
equivale a produção vendida para a própria empresa, e por isso seu valor contábil integral precisa ser 
considerado como receita. A mão-de-obra própria alocada é considerada como distribuição dessa riqueza 
criada, e eventuais juros ativados e tributos também recebem esse mesmo tratamento. Os gastos com 
serviços de terceiros e materiais são apropriados como insumos. 
Gabarito: Errado 
10. (CESPE/Analista Administrativo/Ciências Contábeis/ANTAQ/2014) Acerca da elaboração de 
demonstrações contábeis, julgue o item. 
 O valor adicionado por uma empresa é obtido pela diferença entre a receita líquida obtida e o custo dos 
insumos fornecidos por terceiros. 
Comentários 
Valor Adicionado: representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o 
valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em 
transferência, ou seja, produzido por terceiros e transferido à entidade. 
Lembre-se: 
Venda de mercadorias, produtos e serviços – inclui os valores dos tributos incidentes sobre essas 
receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou 
faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do 
cômputo dessas receitas. 
Gabarito: Errado 
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A tabela a seguir reúne dados referentes à formação e distribuição de riqueza de determinada empresa nos 
exercícios de 2012 e 2013. 
 
Com base nesses dados, julgue os itens seguintes, referente à demonstração do valor adicionado. 
11. (CESPE/Especialista/Contabilidade/ANATEL/2014) O total do valor adicionado a distribuir no ano de 
2013 é igual a R$ 15.700.000. 
Elaborando a DVA de 2013, temos: 
Demonstração do Valor Adicionado 
DESCRIÇÃO 
1 – RECEITAS 30.600.000,00 
1.1 Vendas de mercadorias, produtos e serviços 31.100.000,00 
1.2 Provisão para redução ao valor recuperável de contas a receber (500.000,00) 
2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 
 (inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS) 
12.700.000,00 
2.1 Custo dos produtos, mercadorias e serviços vendidos 7.800.000,00 
2.2 Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 4.900.000,00 
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 17.900.000,00 
4 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 4.100.000,00 
5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 13.800.000,00 
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 1.900.000,00 
7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 15.700.000,00 
Gabarito: Certo 
12. (CESPE/Especialista/Contabilidade/ANATEL/2014) O total do valor adicionado líquido produzido pela 
entidade no ano de 2012 foi superior a R$ 13.000.000. 
Comentários 
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Elaborando a DVA de 2012, temos: 
Demonstração do Valor Adicionado 
DESCRIÇÃO 
1 – RECEITAS 26.600.000,00 
1.1 Vendas de mercadorias, produtos e serviços 27.000.000,00 
1.2 Provisão para redução ao valor recuperável de contas a receber (400.000,00) 
2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 
 (inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS) 
10.900.000,00 
2.1 Custo dos produtos, mercadorias e serviços vendidos 6.700.000,00 
2.2 Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 4.200.000,00 
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 15.700.000,00 
4 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 3.600.000,00 
5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 12.100.000,00 
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 1.700.000,00 
7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 13.800.000,00 
Logo, podemos observar que o total do valor adicionado líquido produzido pela entidade no ano de 2012 foi 
inferior a R$ 13.000.000. 
Gabarito: Errado 
13. (CESPE/Contador/CADE/2014) No que concerne a demonstrações contábeis, julgue o item seguinte. 
Na segunda parte da demonstração do valor adicionado, em que são apresentadas as destinações da riqueza 
obtida pela entidade, um dos componentes desse grupo é o pagamento de impostos, taxas e contribuições 
por parte tanto da empresa quanto a parcela retida dos empregados. 
Comentários 
Conforme estudamos: 
Impostos, taxas e contribuições – valores relativos ao imposto de renda, contribuição social sobre 
o lucro, contribuições ao INSS (incluídos aqui os valores do Seguro de Acidentes do Trabalho) que 
sejam ônus do empregador (cota patronal), bem como os demais impostos e contribuições a que 
a empresa esteja sujeita. Para os impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI, PIS e COFINS, devem 
ser considerados apenas os valores devidos ou já recolhidos, e representam a diferença entre os 
impostos e contribuições incidentes sobre as receitas e os respectivos valores incidentes sobre os 
itens considerados como “insumos adquiridos de terceiros”. 
Logo, a parcela de impostos, taxas e contribuições retida dos empregados não está contida na segunda parte 
da DVA. 
Gabarito: Errado 
14. (CESPE/Contador/MTE/2014) Considerando a legislação vigente e os pronunciamentos do Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis, julgue o item que se segue, relativo aos procedimentos utilizados para a 
elaboração das demonstrações contábeis. 
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A demonstração do valor adicionado apresenta a posição estática da empresa, integra o balanço social e visa 
demonstrar a riqueza gerada pela entidade e a sua distribuição no encerramento de determinadoperíodo. 
Comentários 
O único erro do item está em afirmar que a DVA é uma demonstração estática. Assim como a DRE, a DVA é 
uma demonstração dinâmica. 
Gabarito: Errado 
15. (CESPE/Especialista/Ciências Contábeis/ANTT/2013) Julgue o seguinte item, relativo às demonstrações 
contábeis previstas na Lei das Sociedades por Ações e nos pronunciamentos do CPC. 
Para fins de levantamento da demonstração de valor adicionado, o valor do FGTS deverá integrar o valor 
distribuído aos empregados (pessoal), mas o valor da cota patronal do INSS deverá integrar o montante de 
impostos, taxas e contribuições. 
Comentários 
Vamos relembrar: 
Pessoal – valores apropriados ao custo e ao resultado do exercício na forma de: 
Remuneração direta – representada pelos valores relativos a salários, 13º salário, honorários da 
administração (inclusive os pagamentos baseados em ações), férias, comissões, horas extras, 
participação de empregados nos resultados, etc. 
Benefícios – representados pelos valores relativos a assistência médica, alimentação, transporte, 
planos de aposentadoria, etc. 
FGTS – representado pelos valores depositados em conta vinculada dos empregados. 
Impostos, taxas e contribuições – valores relativos ao imposto de renda, contribuição social sobre 
o lucro, contribuições ao INSS (incluídos aqui os valores do Seguro de Acidentes do Trabalho) que 
sejam ônus do empregador (cota patronal), bem como os demais impostos e contribuições a que 
a empresa esteja sujeita. Para os impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI, PIS e COFINS, devem 
ser considerados apenas os valores devidos ou já recolhidos, e representam a diferença entre os 
impostos e contribuições incidentes sobre as receitas e os respectivos valores incidentes sobre os 
itens considerados como “insumos adquiridos de terceiros”. 
Gabarito: Certo 
16. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT17/2013) Com relação à avaliação de itens patrimoniais 
e ao levantamento das demonstrações de resultado previstas na legislação societária, julgue o item 
seguinte. 
Se uma empresa apurou, em determinado período, faturamento bruto total de R$ 300 mil, tendo gasto R$ 
30 mil com IPI e R$ 50 mil com ICMS, reconhecerá, em sua DVA, na linha venda de mercadorias, produtos e 
serviços o valor de R$ 250.000. 
Comentários 
Conforme estudamos: 
Venda de mercadorias, produtos e serviços – inclui os valores dos tributos incidentes sobre essas 
receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou 
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faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do 
cômputo dessas receitas. 
Logo, no caso em tela, a empresa reconhecerá, em sua DVA, na linha venda de mercadorias, produtos e 
serviços o valor de R$ 300.000,00, correspondente ao faturamento bruto. 
Gabarito: Errado 
17. (FCC/Analista/Sanasa Campinas/2019) Considerando a Lei n° 6.404/1976 e suas alterações e as Normas 
Brasileiras de Contabilidade Técnica Geral – NBC TG 09 – Demonstração do Valor Adicionado e NBC TG 26 
(R5) – Apresentação das Demonstrações Contábeis, considere: 
I. A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) deve ser elaborada por toda empresa constituída sob a forma 
jurídica de Sociedade por Ações. 
II. A distribuição da riqueza criada pela empresa deve ser detalhada de forma mínima entre: Pessoal e 
Encargos; Impostos, taxas e contribuições; juros e aluguéis; Juros sobre capital próprio e dividendos; e lucros 
retidos/prejuízo do exercício. 
III. A Formação de Riqueza das entidades é formada por: Receitas; Insumos adquiridos de terceiros; e valor 
adicionado recebido em transferência. 
IV. Na distribuição das riquezas os valores depositados no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) 
devem ser registrados no grupo Impostos, taxas e contribuições. 
Está correto o que consta APENAS de 
a) I e II. 
b) I, III e IV. 
c) II e III. 
d) II, III e IV. 
e) III e IV. 
Comentários 
I. Errado. Segundo a Lei n. 6.404/1976, 
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da 
companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do 
patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: 
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. 
Logo, observa-se que a companhia precisa ser aberta. Não são todas as S.A. 
II. Certo. Segundo o CPC 09, 
6. A distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da seguinte forma: (a) pessoal e 
encargos; (b) impostos, taxas e contribuições; (c) juros e aluguéis; (d) juros sobre o capital próprio (JCP) e 
dividendos; (e) lucros retidos/prejuízos do exercício. 
III. Certo. Segundo o CPC 09, 
14. A DVA, em sua primeira parte, deve apresentar de forma detalhada a riqueza criada pela entidade. 
Os principais componentes da riqueza criada estão apresentados a seguir nos seguintes itens: 
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Receitas, Insumos adquiridos de terceiros e Valor adicionado recebido em transferência. 
IV. Errado. Os valores depositados no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) devem ser registrados 
no grupo "Pessoal". 
Gabarito: C 
18. (FCC/Analista de Fomento/Contador/AFAP/2019) A Demonstração do resultado do ano de 2017 da 
empresa Só Negócios S.A. é apresentada a seguir, com os valores expressos em reais. 
 
Com base na demonstração acima e sabendo que o valor dos tributos recuperáveis referentes aos produtos 
comercializados em 2017 foi 6.750 (em reais), o valor adicionado total a distribuir pela empresa no período 
foi, em reais, 
a) 75.750. 
b) 73.750. 
c) 39.500. 
d) 67.000. 
e) 31.000 
Comentários 
Elaborando a DVA, temos: 
 
 
 
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Demonstração do Valor Adicionado 
DESCRIÇÃO 
1 – RECEITAS 120.000,00 
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 120.000,00 
2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 
 (inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS) 
44.250,00 
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 44.250,00* 
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 75.750,00 
4 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 8.750,00 
5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 67.000,00 
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 0,00 
7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 67.000,00 
* 37.500 (CMV) +6.750 (tributos recuperáveis) 
Gabarito: D 
19. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-SP/2017) A Demonstração do Valor Adicionado − DVA tem 
por objetivo evidenciar a riqueza gerada pela empresa em determinado período e a forma como foi 
distribuída. Para elaborar a sua DVA, a Cia. Aberta obteve algumas informações apresentadas abaixo. 
 (em R$) 
Receita de Vendas 700.000,00 
Despesa de salários 50.000,00 
FGTS depositado nas contas dos funcionários 4.000,00 
ICMS incidente sobre as vendas 105.000,00 
ICMS incidente sobre as mercadorias vendidas adquiridas de terceiros 
 30.000,00 
INSS, parte empregador 11.000,00 
Com base nessas informações, a riqueza distribuída na forma de impostos, taxas e contribuições foi, em 
reais, 
a) 150.000,00. 
b) 116.000,00. 
c) 120.000,00. 
d) 86.000,00. 
e) 90.000,00. 
Comentários 
A riqueza distribuída na forma de impostos foi: 
(+) ICMS s/ Vendas 105.000 
(-) ICMSs/ Mercadorias vendidas adquiridas de terceiros (30.000) 
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(+) INSS, parte empregador 11.000 
Total 86.000,00 
Gabarito: D 
20. (FCC/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRT-MG/2015) A parcela da riqueza obtida por uma empresa 
destinada à remuneração de Capitais de Terceiros em um determinado período é evidenciada na 
Demonstração 
a) dos Fluxos de Caixa. 
b) do Valor Adicionado. 
c) de Lucros ou Prejuízos Acumulados. 
d) do Resultado do Exercício. 
e) das Mutações do Patrimônio Líquido. 
Comentários 
Questão bem tranquila. Segundo o CPC 09, a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) deve proporcionar 
aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à riqueza criada pela entidade em 
determinado período e a forma como tais riquezas foram distribuídas. 
A DVA é dividida em duas partes. Em sua primeira parte, a DVA deve apresentar de forma detalhada a riqueza 
criada pela entidade. Na segunda parte deve ser apresentada de forma detalhada como a riqueza obtida 
pela entidade foi distribuída. 
Gabarito: B 
21. (FCC/Analista de Controle Externo/Auditoria Governamental/TCE-CE/2015) A empresa Produtos 
Conscientes S.A. trabalha na comercialização de produtos naturais e apresentou a seguinte demonstração 
do seu resultado referente ao ano de 2014, com os valores expressos em reais: 
 
Sabe-se que, quando da aquisição dos produtos que foram vendidos em 2014, estavam incluídos no preço 
de compra tributos recuperáveis no valor de R$ 35.000,00. O valor dos tributos incidentes sobre as vendas 
do ano foi R$ 120.000,00. Com base nestas informações, o Valor Adicionado a Distribuir gerado pela Produtos 
Conscientes S.A. no ano de 2014 foi, em reais, 
a) 360.000,00. 
b) 295.000,00. 
c) 205.000.00. 
d) 240.000,00. 
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e) 210.000,00. 
Comentários 
Elaborando a DVA, temos: 
Demonstração do Valor Adicionado 
DESCRIÇÃO 
1 – RECEITAS 700.000,00 
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 700.000,00* 
2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 
 (inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS) 
375.000,00 
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 375.000,00** 
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 325.000,00 
4 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 30.000,00 
5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 295.000,00 
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 0,00 
7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 295.000,00 
* 580.000 (receita líquida) + 120.000 (tributos incidentes sobre a receita bruta) 
** 340.000 (CMV) +35.000 (tributos recuperáveis) 
Lembre-se: 
Venda de mercadorias, produtos e serviços – inclui os valores dos tributos incidentes sobre essas receitas 
(por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou faturamento bruto, mesmo 
quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do cômputo dessas receitas. 
Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços, energia, etc. consumidos, 
devem ser considerados os tributos incluídos no momento das compras (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e 
COFINS), recuperáveis ou não. Esse procedimento é diferente das práticas utilizadas na demonstração do 
resultado. 
Gabarito: B 
22. (FCC/Analista/Contabilidade/CNMP/2015) A Cia. Adicionadora é uma empresa comercial e apresentou 
as seguintes informações referentes ao ano de 2013, com os valores expressos em reais: 
Receita Líquida de Vendas ................................................. 290.000,00 
(−) Custo das Mercadorias Vendidas ................................ (170.000,00) 
(=) Lucro Bruto ............................................................... 120.000,00 
(−) Despesas operacionais 
Depreciação ................................................................... (15.000,00) 
Salários ......................................................................... (10.000,00) 
(=) Lucro antes do IR e CSLL .............................................. 95.000,00 
(−) IR e CSLL.................................................................. (21.000,00) 
(=) Lucro Líquido .............................................................. 74.000,00 
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O valor dos tributos recuperáveis que estavam incluídos no valor da compra dos produtos comercializados 
no ano de 2013 foi de R$ 17.500,00, e o valor dos tributos incidentes sobre a receita bruta de vendas do ano 
totalizaram R$ 60.000,00. Com base nestas informações, o Valor Adicionado a Distribuir gerado pela Cia. 
Adicionadora no ano de 2013 foi, em reais, 
a) 105.000,00. 
b) 147.500,00. 
c) 102.500,00. 
d) 120.000.00. 
e) 162.500,00. 
Comentários 
Elaborando a DVA, temos: 
Demonstração do Valor Adicionado 
DESCRIÇÃO 
1 – RECEITAS 350.000,00 
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 350.000,00* 
2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 
 (inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS) 
187.500,00 
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 187.500,00** 
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 162.500,00 
4 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 15.000,00 
5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 147.500,00 
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 0,00 
7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 147.500,00 
* 290.000 (receita líquida) + 60.000 (tributos incidentes sobre a receita bruta) 
** 170.000 (CMV) + 17.500 (tributos recuperáveis) 
Gabarito: B 
23. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2013) A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) deve 
evidenciar a distribuição da riqueza gerada pela entidade. Os principais componentes dessa distribuição a 
serem evidenciados são: 
a) Pessoal; Impostos, taxas e contribuições; Insumos adquiridos de terceiros. 
b) Impostos, taxas e contribuições; Remuneração de capitais próprios e de terceiros; Valor Adicionado 
recebido em transferência. 
c) Pessoal; Impostos, taxas e contribuições; Remuneração de capitais próprios; Remuneração de capitais de 
terceiros. 
d) Pessoal; Remuneração de capitais de terceiros; Remuneração dos sócios; Receita financeira. 
e) Pessoal; Impostos, taxas e contribuições; Remuneração de capitais próprios e de terceiros; Valor 
Adicionado recebido em transferência. 
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Comentários 
Para fixar! A segunda parte da DVA deve apresentar de forma detalhada como a riqueza obtida pela 
entidade foi distribuída. Os principais componentes dessa distribuição estão apresentados a seguir: 
Pessoal – valores apropriados ao custo e ao resultado do exercício na forma de: 
Remuneração direta – representada pelos valores relativos a salários, 13º salário, honorários da 
administração (inclusive os pagamentos baseados em ações), férias, comissões, horas extras, 
participação de empregados nos resultados, etc. 
Benefícios – representados pelos valores relativos a assistência médica, alimentação, transporte, 
planos de aposentadoria, etc. 
FGTS – representado pelos valores depositados em conta vinculada dos empregados. 
Impostos, taxas e contribuições – valores relativos aoimposto de renda, contribuição social sobre o 
lucro, contribuições ao INSS (incluídos aqui os valores do Seguro de Acidentes do Trabalho) que 
sejam ônus do empregador (cota patronal), bem como os demais impostos e contribuições a que 
a empresa esteja sujeita. Para os impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI, PIS e COFINS, devem 
ser considerados apenas os valores devidos ou já recolhidos, e representam a diferença entre os 
impostos e contribuições incidentes sobre as receitas e os respectivos valores incidentes sobre os 
itens considerados como “insumos adquiridos de terceiros”. 
Federais – inclui os tributos devidos à União, inclusive aqueles que são repassados no todo ou em 
parte aos Estados, Municípios, Autarquias, etc., tais como: IRPJ, CSSL, IPI, CIDE, PIS, COFINS. Inclui 
também a contribuição sindical patronal. 
Estaduais – inclui os tributos devidos aos Estados, inclusive aqueles que são repassados no todo ou 
em parte aos Municípios, Autarquias, etc., tais como o ICMS e o IPVA. 
Municipais – inclui os tributos devidos aos Municípios, inclusive aqueles que são repassados no todo 
ou em parte às Autarquias, ou quaisquer outras entidades, tais como o ISS e o IPTU. 
Remuneração de capitais de terceiros - valores pagos ou creditados aos financiadores externos de 
capital. 
Juros – inclui as despesas financeiras, inclusive as variações cambiais passivas, relativas a quaisquer 
tipos de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras, empresas do grupo ou 
outras formas de obtenção de recursos. Inclui os valores que tenham sido capitalizados no período. 
Aluguéis – inclui os aluguéis (inclusive as despesas com arrendamento operacional) pagos ou 
creditados a terceiros, inclusive os acrescidos aos ativos. 
Outras – inclui outras remunerações que configurem transferência de riqueza a terceiros, mesmo 
que originadas em capital intelectual, tais como royalties, franquia, direitos autorais, etc. 
Remuneração de capitais próprios - valores relativos à remuneração atribuída aos sócios e 
acionistas. 
Juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos – inclui os valores pagos ou creditados aos sócios e 
acionistas por conta do resultado do período, ressalvando-se os valores dos JCP transferidos para 
conta de reserva de lucros. Devem ser incluídos apenas os valores distribuídos com base no 
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resultado do próprio exercício, desconsiderando-se os dividendos distribuídos com base em lucros 
acumulados de exercícios anteriores, uma vez que já foram tratados como “lucros retidos” no 
exercício em que foram gerados. 
Lucros retidos e prejuízos do exercício – inclui os valores relativos ao lucro do exercício destinados 
às reservas, inclusive os JCP quando tiverem esse tratamento; nos casos de prejuízo, esse valor deve 
ser incluído com sinal negativo. 
As quantias destinadas aos sócios e acionistas na forma de JCP, independentemente de serem registradas 
como passivo (JCP a pagar) ou como reserva de lucros, devem ter o mesmo tratamento dado aos dividendos 
no que diz respeito ao exercício a que devem ser imputados. 
Gabarito: C 
24. (FCC/Agente de Fiscalização Financeira/TCE-SP/2012) Na elaboração da Demonstração do Valor 
Adicionado, de elaboração obrigatória, a partir de 1º de janeiro de 2008, para as companhias abertas, 
a) a receita financeira recebida pela entidade deve ser computada na apuração do Valor Adicionado Bruto. 
b) o valor dos insumos adquiridos pela companhia devem ser registrados pelo seu custo de aquisição total, 
sendo incluídos neste os tributos incidentes sobre a sua compra, sejam recuperáveis ou não. 
c) no cômputo do Valor Adicionado Bruto, devem ser excluídos os valores relativos à depreciação dos bens 
classificados no Ativo Imobilizado. 
d) os valores de tributos devidos pela companhia devem integrar a parcela do Valor Adicionado distribuída 
ao Governo, sem a compensação de eventuais créditos tributários classificados como tributos a recuperar. 
e) os lucros retidos pela companhia, provenientes do lucro líquido do exercício corrente, não devem figurar 
como remuneração dos sócios na destinação do Valor Adicionado a Distribuir. 
Comentários 
Vamos analisar cada uma das alternativas. 
a. Errado. A receita financeira recebida pela entidade deve ser computada como valor adicionado recebido 
em transferência, que não integra o valor adicionado bruto. 
b. Certo. Conforme estudamos, nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, 
materiais, serviços, energia, etc. consumidos, devem ser considerados os tributos incluídos no 
momento das compras (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), recuperáveis ou não. Esse 
procedimento é diferente das práticas utilizadas na demonstração do resultado. 
c. Errado. A depreciação é computada após o valor adicionado bruto, quando da determinação do valor 
adicionado líquido. 
d. Errado. Impostos, taxas e contribuições – valores relativos ao imposto de renda, contribuição 
social sobre o lucro, contribuições ao INSS (incluídos aqui os valores do Seguro de Acidentes do 
Trabalho) que sejam ônus do empregador (cota patronal), bem como os demais impostos e 
contribuições a que a empresa esteja sujeita. Para os impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI, 
PIS e COFINS, devem ser considerados apenas os valores devidos ou já recolhidos, e representam 
a diferença entre os impostos e contribuições incidentes sobre as receitas e os respectivos valores 
incidentes sobre os itens considerados como “insumos adquiridos de terceiros”. 
e. Errado. Os lucros retidos pela companhia, provenientes do lucro líquido do exercício corrente, 
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devem figurar como remuneração dos sócios na destinação do Valor Adicionado a Distribuir 
(Remuneração de capitais próprios - valores relativos à remuneração atribuída aos sócios e 
acionistas). 
Gabarito: B 
25. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2009) O valor da receita de equivalência patrimonial recebida 
pela empresa de controlada deve ser apresentada na DVA como 
a) distribuição de riqueza - remuneração do capital de terceiros. 
b) receita criada pela entidade - outras receitas. 
c) receitas não-operacionais - demais. 
d) valor adicionado recebido em transferência. 
e) distribuição de riqueza - remuneração de capital próprio. 
Comentários 
O valor da receita de equivalência patrimonial recebida pela empresa de controlada deve ser apresentada 
na DVA como valor adicionado recebido em transferência. 
Conforme estudamos, o valor adicionado recebido em transferência representa a riqueza que não tenha sido 
criada pela própria entidade, e sim por terceiros, e que a ela é transferida, como, por exemplo, receitas 
financeiras, de equivalência patrimonial, dividendos, aluguel, royalties, etc. 
Gabarito: D 
26. (FCC/Técnico Judiciário/TJ-AP/2009) Na Demonstração do Valor Adicionado, constituem itens de 
distribuição do valor adicionado 
a) as receitas e as despesas de aluguéis, as despesas de FGTS e os juros pagos. 
b) as despesas de juros, as reversões de provisão para crédito de liquidação duvidosa e as perdas de ativos. 
c) as despesas de depreciação do período, as receitas de juros e os resultados de equivalência patrimonial. 
d) os benefícios pagos a empregados, os juros sobre capital próprio e os lucros retidos. 
e) os gastos com serviços de terceiros, os valores relativos à construção de ativos próprios e as amortizações. 
Comentários 
Vamos analisar cada uma das alternativas. 
a. Errado. As receitas de aluguéis correspondem ao Valor Adicionado recebido em transferência.As despesas de aluguéis correspondem à Distribuição do Valor Adicionado – Remuneração de capitais de 
terceiros. 
As despesas de FGTS correspondem à Distribuição do Valor Adicionado – Pessoal. 
Os juros pagos correspondem à Distribuição do Valor Adicionado – Remuneração de capitais de terceiros. 
b. Errado. As despesas de juros correspondem à Distribuição do Valor Adicionado – Remuneração de capitais 
de terceiros. 
As reversões de provisão para crédito de liquidação duvidosa correspondem a Receitas. 
As perdas de ativos correspondem a Insumos Adquiridos de Terceiros. 
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c. Errado. As despesas de depreciação do período são evidenciadas em item próprio da DVA: Item 4 – 
Depreciação, Exaustão e Amortização. 
As receitas de juros correspondem ao Valor Adicionado recebido em transferência. 
Os resultados de equivalência patrimonial correspondem ao Valor Adicionado recebido em transferência. 
d. Certo. Todos os itens citados nessa alternativa correspondem à Distribuição do Valor Adicionado. 
e. Errado. Os gastos com serviços de terceiros correspondem a Insumos Adquiridos de Terceiros. 
Os valores relativos à construção de ativos próprios correspondem a Receitas. 
As despesas de amortização do período são evidenciadas em item próprio da DVA: Item 4 – Depreciação, 
Exaustão e Amortização. 
Gabarito: D 
27. (FCC/Contador/INFRAERO/2009) Em relação à Demonstração do Valor Adicionado, é correto afirmar: 
a) Nos valores dos materiais consumidos e incluídos no custo dos produtos, apresentados no grupo de 
insumos adquiridos de terceiros, devem ser considerados na aquisição apenas os tributos recuperáveis. 
b) A demonstração do valor adicionado deve ser consistente com a demonstração do resultado e conciliada 
em registros auxiliares mantidos pela entidade. 
c) No item relativo à distribuição do valor adicionado, deve constar apenas os valores pagos aos acionistas, 
a título de juros sobre o capital próprio ou dividendos. 
d) Como são demonstrações de publicação opcional não estão sujeitas a revisão de auditoria, como aquelas 
que são de caráter obrigatório, mesmo que a entidade seja uma companhia aberta. 
e) As informações contábeis contidas na Demonstração do Valor Adicionado são de responsabilidade técnica 
do Conselho de Administração da empresa. 
Comentários 
Vamos analisar cada uma das alternativas. 
a. Errado. Materiais, energia, serviços de terceiros e outros – inclui valores relativos às despesas 
originadas da utilização desses bens, utilidades e serviços adquiridos junto a terceiros. 
Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços, energia, etc. 
consumidos, devem ser considerados os tributos incluídos no momento das compras (por exemplo, 
ICMS, IPI, PIS e COFINS), recuperáveis ou não. Esse procedimento é diferente das práticas utilizadas 
na demonstração do resultado. 
b. Certa. As informações necessárias para a elaboração da DVA são extraídas da contabilidade, especialmente 
da Demonstração do Resultado do Exercício e, portanto, há forte vinculação entre essas demonstrações. 
Assim, essa vinculação acaba servindo como meio de sustentação da consistência que deve existir entre elas. 
c. Errado. Conforme estudamos, a distribuição do valor adicionado pode ser para pessoal, governo, 
remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios. 
d. Errado. A DVA é obrigatória para as companhias abertas e, portanto, estão sujeitas ao crivo da auditoria 
independente. 
e. Errado. As informações contábeis contidas na DVA são de responsabilidade técnica de profissional contábil 
devidamente registrado no órgão de classe (Conselho Regional de Contabilidade). 
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Gabarito: B 
28. (FCC/Contador/INFRAERO/2011) Na Demonstração do Valor Adicionado, 
a) o valor das vendas de mercadorias, produtos e serviços não inclui o valor dos tributos recuperáveis. 
b) a constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa deve ser somada ao valor das vendas para 
determinar o valor total das receitas da entidade. 
c) as receitas financeiras auferidas pela entidade integram o cálculo da riqueza criada pela própria entidade. 
d) os impostos e contribuições não cumulativos, na distribuição do valor adicionado, devem ser calculados 
somente pelos valores devidos na operação de venda. 
e) o resultado positivo da equivalência patrimonial integra o valor adicionado transferido por terceiros para 
a entidade. 
Comentários 
Vamos analisar cada uma das alternativas. 
a. Errado. Conforme estudamos, o item Venda de mercadorias, produtos e serviços inclui os valores dos 
tributos incidentes sobre essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao 
ingresso bruto ou faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam 
fora do cômputo dessas receitas. 
b. Errado. A constituição da PCLD deve diminuir as receitas. Destaca-se que a reversão da PCLD deve 
somar o valor total das receitas da entidade. 
c. Errado. As receitas financeiras integram o valor adicionado recebido em transferência. 
d. Errado. Impostos, taxas e contribuições – valores relativos ao imposto de renda, contribuição 
social sobre o lucro, contribuições ao INSS (incluídos aqui os valores do Seguro de Acidentes do 
Trabalho) que sejam ônus do empregador (cota patronal), bem como os demais impostos e 
contribuições a que a empresa esteja sujeita. Para os impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI, 
PIS e COFINS, devem ser considerados apenas os valores devidos ou já recolhidos, e representam 
a diferença entre os impostos e contribuições incidentes sobre as receitas e os respectivos valores 
incidentes sobre os itens considerados como “insumos adquiridos de terceiros”. 
e. Certo. O valor adicionado recebido em transferência representa a riqueza que não tenha sido criada pela 
própria entidade, e sim por terceiros, e que a ela é transferida, como, por exemplo, receitas financeiras, de 
equivalência patrimonial, dividendos, aluguel, royalties, etc. 
Gabarito: E 
29. (FCC/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ-RJ/2014) Determinada empresa comercial apresentava 
as seguintes informações referentes ao primeiro semestre de 2013: 
Receita Bruta de Vendas .............................................. R$ 500.000,00 
(-) Impostos sobre vendas ............................................ R$ 90.000,00 
(=) Receita Líquida .................................................... R$ 410.000,00 
(-) Custo das Mercadorias Vendidas .............................. R$ 220.000,00 
(=) Lucro Bruto ........................................................... R$ 190.000,00 
Gilmar Possati
Aula 12
Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do Trabalho - AFT) Contabilidade Geral - 2023 (Pré-Edital) Prof. Gilmar Possati
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78664969515 - Maria Auxiliadora Silva Araujo
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86
 
 
 
 
 
(-) Despesas operacionais 
 Despesa de depreciação ....................................... R$ 20.000,00 
 Despesa com salários ........................................... R$ 10.000,00 
(=) Lucro antes do IR e CSLL ........................................ R$ 160.000,00 
(-) IR e CSLL ................................................................ R$ 24.000,00 
(=) Lucro Líquido ........................................................ R$ 136.000,00 
Sabe-se que o valor dos tributos recuperáveis referentes às mercadorias comercializadas no primeiro 
semestre foi R$ 30.000,00 e, além da obrigação assumida com fornecedores,

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