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edição ABNT NBRNORMA BRASILEIRA ICS ISBN 978-85-07- Número de referência 3 páginas 6490 Segunda 12.05.2016 Rochas — Caracterização de ocorrência — Reconhecimento e amostragem Rocks — Characterization of occurrence — Recognition and sampling 93.020; 91.100.15 06230-1 ABNT NBR 6490:2016 © ABNT 2016 E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - C O N S E LH O D E A R Q U IT E T U R A E U R B A N IS M O D O B R A S IL - 1 4. 70 2. 76 7/ 00 01 -7 7 Impresso por: RO - Mayane Lima Soares CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL © ABNT 2016 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br ii ABNT NBR 6490:2016 © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - C O N S E LH O D E A R Q U IT E T U R A E U R B A N IS M O D O B R A S IL - 1 4. 70 2. 76 7/ 00 01 -7 7 Impresso por: RO - Mayane Lima Soares CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL Prefácio ...............................................................................................................................................iv 1 Escopo ................................................................................................................................1 2 Termos e definições ...........................................................................................................1 3 Requisitos ...........................................................................................................................2 3.1 Reconhecimento local .......................................................................................................2 3.2 Coleta de amostras para fins de identificação da rocha ................................................3 3.3 Coleta de amostras para os ensaios tecnológicos .........................................................3 3.4 Remessas de amostras no laboratório ............................................................................3 iii ABNT NBR 6490:2016 © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados Sumário Página E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - C O N S E LH O D E A R Q U IT E T U R A E U R B A N IS M O D O B R A S IL - 1 4. 70 2. 76 7/ 00 01 -7 7 Impresso por: RO - Mayane Lima Soares CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização. Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996). Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor. A ABNT NBR 6490 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Construção Civil (ABNT/CB-002), pela Comissão de Estudo de Rochas e Solos (CE-002:004.005). Esta Norma teve seu conteúdo técnico confirmado e adequado à Diretiva ABNT, Parte 2:2011. O seu Projeto de adequação circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 26.10.2015 a 26.11.2016. Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 6490:1985), sem mudanças técnicas. O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte: Scope This Standard establishes the requirements for ranking the works necessary for the recognition and sampling for the purpose of characterization of materials, occurrences of rocks susceptible to being used as a building material in engineering works. iv ABNT NBR 6490:2016 © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - C O N S E LH O D E A R Q U IT E T U R A E U R B A N IS M O D O B R A S IL - 1 4. 70 2. 76 7/ 00 01 -7 7 Impresso por: RO - Mayane Lima Soares CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL Rochas — Caracterização de ocorrência — Reconhecimento e amostragem 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos para a seriação dos trabalhos necessários ao reconhecimento e amostragem, para fins de caracterização dos materiais, das ocorrências de rochas suscetíveis de serem utilizadas como material de construção em obras de engenharia. 2 Termos e definições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições. 2.1 ocorrência presença de rocha suscetível de fornecer material para as finalidades visadas, reveladas por aflora- mentos, reunião de matacões ou ainda topografia acidentada 2.2 pedreira ocorrência de rocha de explosão industrial 2.3 afloramento emergência de uma rocha à superfície da terra 2.4 estrutura forma de rocha no espaço, assim como a sua totalidade de disjunção EXEMPLO Os tipos característicos de estruturas de rochas são: maciça, estratificada, gnáissica e xistosa, as quais caracterizam respectivamente: a) as rochas eruptivas ou sedimentares não estratificadas e de composição homogênea; b) as rochas sedimentares, nas quais é possível diferenciar uma sequência de depósitos; c) as rochas metamórficas de xistosidade descontínua; d) as rochas metamórficas de xistosidade contínua. 2.5 textura forma, dimensão e arranjo dos elementos mineralógicos constituintes de uma rocha 2.6 alteração transformação que uma rocha experimenta, principalmente em virtude da ação dos diversos agentes geológicos ABNT NBR 6490:2016NORMA BRASILEIRA 1© ABNT 2016 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - C O N S E LH O D E A R Q U IT E T U R A E U R B A N IS M O D O B R A S IL - 1 4. 70 2. 76 7/ 00 01 -7 7 Impresso por: RO - Mayane Lima Soares CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL 2.7 falha fratura de uma formação geológica com deslocamento das massas contínuas ao longo do plano de fratura 2.8 dobra encurvamento das camadas de uma formação geológica, resultante da ação dos esforços orogênicos 2.9 estéril capa detrítica ou de decomposição que encobre a rocha explorável 2.10 cubagem determinação do volume da rocha explorável 3 Requisitos 3.1 Reconhecimento local No estudo local da ocorrência devem ser registrados: a) todos os afloramentos existentes em área correspondente a um raio de aproximadamente 1 km, em torno de um indício veemente de ocorrência; b) a(s) ocorrência(s), em número menor ou igual a três, que são as melhores possibilidades técnicas e econômicas de aproveitamento apresentadas na área em estudo; c) todos os elementos necessários para estabelecer a situação da(s) ocorrência(s) em apreço com relação a: — localidades mais próximas; — vias de transporte e facilidades que oferecem; — locais prováveis de consumo; d) a espessura do estéril, de cerca de 20 m, por meio de sondagem ou poços distantes entre si, distância essa variável de acordo com as condições locais. A localização destas sondagens deve ser tal que permita traçar uma série de seções transversais que passam pelo eixo médio previamente fixado. Uma vez determinadaa espessura do estéril, procede-se à cubagem; e) as características geológicas da ocorrência, como: — estrutura: deve-se indicar se a rocha é maciça, estratificada, gnáissica ou xistosa; — fratura ou juntas: devem ser indicados a sua existência ou ausência, a sua orientação principal, assim como o espaçamento médio aproximado; — anormalidades eventuais: devem constar deste item o registro de falhas, dobras ou zonas de contato entre rochas de natureza diferente, assim como as zonas de alteração; — outras indicações julgadas necessárias. 2 ABNT NBR 6490:2016 © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - C O N S E LH O D E A R Q U IT E T U R A E U R B A N IS M O D O B R A S IL - 1 4. 70 2. 76 7/ 00 01 -7 7 Impresso por: RO - Mayane Lima Soares CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL 3.2 Coleta de amostras para fins de identificação da rocha 3.2.1 A coleta da amostra restringe-se à(s) ocorrência(s) selecionada(s) e consta de tantos fragmentos quantos forem necessários para que a amostra seja identificada. As amostras destinadas à análise microscópica e, se necessário, à análise microscópica da rocha, devem ser construídas por fragmentos superiores a (3 × 7 × 10) cm. A fim de que as amostras sejam realmente representativas, elas devem ser retiradas do interior dos afloramentos e pelo menos 20 cm abaixo da superfície da rocha viva. 3.2.2 Se o estudo da ocorrência for feito por meio de sonda rotativa, aproveitem-se como amostras, para fim visado, os testemunhos colhidos nas sondagens. 3.2.3 Quando se tratar de uma zona de contato entre rochas diferentes, devem ser colhidas tantas quantas forem necessárias para a caracterização de cada uma das rochas. 3.2.4 As amostras são enviadas ao laboratório de ensaio petrográfico com indicação da localização dos pontos onde foram colhidas. A análise petrográfica deve fornecer pelo menos os seguintes elementos: a) composição mineralógica; b) estado de alteração dos elementos mineralógicos constituintes; c) textura; d) classificação. 3.3 Coleta de amostras para os ensaios tecnológicos 3.3.1 Dos diferentes pontos de afloramento da(s) ocorrência(s) selecionada(s), fragmentos de rocha devem ser retirados utilizando-se uma marreta ou pequenas cargas de explosivos. Posteriormente, esses fragmentos devem ser quebrados em pedaços não menores que (8 × 10 × 12) cm. Os fragmentos que não estiverem em bom estado ou apresentem fissuras, devem ser descartados. 3.3.2 Todos os fragmentos de um mesmo tipo de rocha devem ser reunidos e depois quarteados até a formação de amostra, pesando pelo menos 100 kg. Quando se tratar de uma zona de contato de rochas diferentes, devem ser formadas tantas amostras quantas forem os tipos de rocha, pelos processos indicados. 3.4 Remessas de amostras no laboratório As amostras devem ser remetidas ao laboratório em caixas, ou outro recipiente adequado. Cada amostra é acompanhada do nome do remetente e deve conter a indicação da localização dos pontos de onde foram coletadas. 3 ABNT NBR 6490:2016 © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - C O N S E LH O D E A R Q U IT E T U R A E U R B A N IS M O D O B R A S IL - 1 4. 70 2. 76 7/ 00 01 -7 7 Impresso por: RO - Mayane Lima Soares CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL
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