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Aula 1 - Linguagem de marcação

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Aula 1 - Linguagem de marcação 
 
 
1. Antes da proposta da linguagem de marcação HTML por Tim Berners-Lee, outros sistemas de 
publicação de conteúdo voltados para tipos específicos de computadores (PCs, Macintoshes, 
UNIX, etc.) já existiam. Assinale a alternativa que justifica corretamente a adoção ou rejeição 
desses sistemas como substitutos viáveis do HTML. 
 
Resposta: A. Rejeição. Como os sistemas disponíveis eram voltados para tipos específicos de 
computadores, seria inviável preparar versões desses sistemas para todos os demais tipos de 
computadores conectados à Internet. 
Justificativa: Rejeição. A premissa principal do HTML era o intercâmbio de documentos que 
estivessem em qualquer computador conectado à Internet. Embora os sistemas pudessem ser 
modificados para interpretar outros formatos, essas alterações associadas à preparação, para que 
funcionassem em qualquer tipo de computador, representariam uma tarefa tecnicamente complexa e 
de difícil adoção pelo público ao redor do mundo. E, apesar de muitos deles já contarem com um 
mecanismo de hipertextos restrito à troca de documentos em um mesmo computador, eles 
continuariam dependendo, assim como o próprio HTML, de um protocolo para o intercâmbio de 
documentos presentes em computadores distintos. 
 
2. Até que a padronização do HTML fosse definida pelo órgão internacional W3C, muitos recursos 
proprietários foram incorporados à linguagem, especialmente antes da sua versão 3.2. Marque 
a alternativa que aponta um dos problemas gerados por essas alterações. 
 
Resposta: B. Marcações proprietárias eram interpretadas apenas por certos navegadores, de modo 
que sua exibição nos demais navegadores ficava comprometida. 
Justificativa: A introdução de marcações proprietárias, especialmente as criadas pela empresa 
Netscape, fez com que apenas o navegador desenvolvido pela própria empresa conseguisse 
renderizar o HTML corretamente. Nenhuma marcação, porém, comprometeu o recurso de hipertextos 
da linguagem ou inviabilizou sua evolução. Prova disso é que outras versões subsequentes foram 
lançadas obedecendo o padrão estabelecido pelo W3C, e nenhuma versão paralela foi mantida para 
fins de preservação de marcações proprietárias. A própria introdução da linguagem CSS também não 
trouxe qualquer dano à interpretação do HTML, haja visto ser uma linguagem para fins estritos de 
estilização de marcadores. 
 
3. A essência do HTML está na sua capacidade de estruturar documentos eletrônicos e em 
permitir que um documento possa ser acessado a partir de outro. Assinale a alternativa que 
apresenta um avanço tecnológico que impulsionou o recurso de hipertextos do HTML entre 
documentos presentes em computadores distintos. 
 
Resposta: C. A criação de um sistema de nomes de domínio que facilitou o endereçamento de 
computadores em diversas partes do mundo. 
Justificativa: A criação do DNS (Domain Name Service) possibilitou que os desenvolvedores de 
páginas na web não tivessem que lidar mais com endereços IP para o referenciamento de 
documentos. Agora eles contavam com nomes compostos por letras e pontos, como 
www.sagah.com.br. Esse sistema facilitou o uso do recurso de hipertextos (tag âncora), que existia 
desde a primeira versão da linguagem e constituía o grande diferencial em relação à linguagem 
SGML em que foi amplamente baseada. No entanto, por ser apenas uma linguagem de marcação, o 
HTML continuaria dependendo de algum protocolo de comunicação para ter acesso a documentos 
presentes em computadores distintos, e mesmo com a incorporação do CSS como linguagem de 
estilos, o conteúdo HTML trocado pela rede não sofreria qualquer alteração, tendo em vista o caráter 
exclusivo de estilização de marcadores dessa linguagem complementar. 
 
4. Linguagens de marcação têm sua origem em anotações feitas em documentos manuscritos. A 
versão eletrônica dessas marcações também oferece vantagens para a interpretação de 
informações. Assinale a alternativa que apresenta a função das linguagens de marcação em 
documentos eletrônicos. 
Resposta: D. Especificam como algum elemento deve ser exibido e, alternativamente, a semântica 
ou o significado desse elemento. 
Justificativa: A real função das linguagens de marcação é oferecer as diretrizes de como um 
elemento textual ou gráfico deve ser renderizado pelo navegador. Linguagens de marcação não 
dispõem de qualquer recurso de programação, validação, tradução ou adição de explicações 
complementares sobre algum termo. 
 
5. O padrão definido pelo W3C para o HTML possibilita que quaisquer navegadores possam 
renderizar um documento HTML da mesma forma. Suponha que uma nova tag <sagah/> tenha 
sido sugerida pela empresa Sagah para compor uma nova versão do HTML. Indique a 
alternativa que melhor explica o impacto que essa nova tag causaria se fosse aceita pelo W3C. 
Resposta: E. Todos os navegadores deveriam ser adaptados para conseguir interpretar essa 
nova tag cujo significado é restrito a apenas um público específico. 
Justificativa: Qualquer alteração no padrão do HTML deve corresponder a interesses do público em 
geral, e o impacto na adaptação dos navegadores precisa ser considerado. Ainda, deve-se levar em 
conta que o público que não faz uso da linguagem dificilmente seria atraído por recursos preparados 
para outro público específico. Além disso, a incorporação da nova tag abriria precedentes para que 
novas solicitações fossem feitas, o que contribuiria para tornar a linguagem mais complexa de ser 
interpretada, dificultando a ampliação de seu público. Tudo isso sem proporcionar qualquer melhora 
no poder de expressão ou flexibilidade da linguagem, tendo em vista que a nova tag seria voltada 
para um público muito restrito.

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