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LIBERDADE PROVISÓRIA Fundamento legal: art. 5º, LXVI da CF e art. 321 do CPP Deriva do princípio da presunção de inocência, trata-se de um direito subjetivo da pessoa presa, e não de escolha do Juiz, sendo assim, a imposição de medida cautelar privativa de liberdade, somente será possível nos casos admitidos e de forma excepcional, pois a regra será a manutenção da liberdade. A liberdade provisória possibilita que a pessoa responda em liberdade, mediante o cumprimento ou não de determinadas condições. Quem pode arbitrar a fiança? Será arbitrada ou pelo delegado de polícia ou pelo juiz: DELEGADO DE POLÍCIA Crimes com a pena máxima maior ou igual a 4 anos 0 até 100 salários mínimos JUIZ Crimes com a pena máxima maior que 04 anos 10 a 200 salários mínimos ATENÇÃO: poderá o valor da fiança ser reduzido em até 2/3 ou ainda aumentada em até 1000 vezes Crimes inafiançáveis Via de regra toda infração penal é afiançável, exceto nos casos vedados pela lei. São inafiançáveis os crimes de racismo, tortura, tráfico, terrorismo, hediondos, delitos cometidos por grupos armados civis ou militares e contra o Estado Democrático de Direito. Existem algumas situações, ainda que a infração penal seja afiançável, que não será possível a concessão de fiança, nos termos do art. 324 do CPP. Critérios para o arbitramento da fiança (art. 325 e 326 do CPP) Obrigações do afiançado (art. 327, 328 e 341, I a V do CPP) Liberdade provisória sem fiança condicionada: o magistrado deverá conceder a liberdade provisória, quando houver excludente de ilicitude (art. 310, §1º do CPP). ATENÇÃO: importante a leitura dos arts. 321 ao 350 do CPP LIBERDADE PROVISÓRIA COM FIANÇA art. 310, §1º e 350 do CPP SEM FIANÇA art. 322 a 349 do CPP
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