Buscar

20210813180743-liberdade provisória

Prévia do material em texto

LIBERDADE PROVISÓRIA 
 
Fundamento legal: art. 5º, LXVI da CF e art. 321 do CPP 
Deriva do princípio da presunção de inocência, trata-se de um direito subjetivo da pessoa presa, e não de 
escolha do Juiz, sendo assim, a imposição de medida cautelar privativa de liberdade, somente será possível 
nos casos admitidos e de forma excepcional, pois a regra será a manutenção da liberdade. 
 
A liberdade provisória possibilita que a pessoa responda em liberdade, mediante o cumprimento ou 
não de determinadas condições. 
Quem pode arbitrar a fiança? Será arbitrada ou pelo delegado de polícia ou pelo juiz: 
DELEGADO DE 
POLÍCIA 
Crimes com a pena máxima maior ou 
igual a 4 anos 
0 até 100 salários mínimos 
JUIZ Crimes com a pena máxima maior que 
04 anos 
10 a 200 salários mínimos 
 
ATENÇÃO: poderá o valor da fiança ser reduzido em até 2/3 ou ainda aumentada em até 1000 vezes 
Crimes inafiançáveis 
Via de regra toda infração penal é afiançável, exceto nos casos vedados pela lei. São inafiançáveis os 
crimes de racismo, tortura, tráfico, terrorismo, hediondos, delitos cometidos por grupos armados civis ou 
militares e contra o Estado Democrático de Direito. 
Existem algumas situações, ainda que a infração penal seja afiançável, que não será possível a concessão 
de fiança, nos termos do art. 324 do CPP. 
Critérios para o arbitramento da fiança (art. 325 e 326 do CPP) 
Obrigações do afiançado (art. 327, 328 e 341, I a V do CPP) 
Liberdade provisória sem fiança condicionada: o magistrado deverá conceder a liberdade provisória, 
quando houver excludente de ilicitude (art. 310, §1º do CPP). 
ATENÇÃO: importante a leitura dos arts. 321 ao 350 do CPP 
 
LIBERDADE 
PROVISÓRIA
COM 
FIANÇA
art. 310, §1º e 350 do CPP
SEM FIANÇA art. 322 a 349 do CPP

Continue navegando