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Ergonomia e Acessibilidade

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Normas Regulamentadoras- NRs
NR 1 Disposições Gerais: determina que todas as empresas, públicas ou privadas,
que tenham trabalhadores contratados pelo regime CLT devem cumprir as Normas
Regulamentadoras e definir as competências da Superintendência Regional do
Trabalho e Emprego (SRTE), antiga DRT, Delegacia Regional do Trabalho. Seu
amparo legal são os arts. 154 a 159 da CLT.
NR 2 Inspeção Prévia: esta norma foi revogada. (Portaria nº 915, de 30 de julho de
2019)
NR 3 Embargo e Interdição: caso sejam constatadas situações graves de risco ao
trabalhador, a SRTE pode adotar como medida de proteção aos trabalhadores o
bloqueio de áreas e setores onde são realizados os serviços, máquinas e
equipamentos, ou mesmo fechar totalmente o local onde são realizadas as
atividades. Sempre que o trabalhador estiver exposto a algum risco que possa
causar lesão grave à sua saúde, essa situação será considerada de risco “iminente”
e será passível de embargo ou interdição, o que significa que as atividades da
empresa serão paralisadas, total ou parcialmente, podendo apenas ser realizadas
as tarefas para resolver as irregularidades que geraram a interdição. Enquanto a
empresa estiver sob embargo, os trabalhadores devem ter seus salários pagos
normalmente. O tempo de duração das interdições é indeterminado, ou seja,
enquanto não for regularizada a situação, permanece a empresa impossibilitada de
realizar suas atividades normais. É importante saber que tanto o “embargo” quanto
a “interdição” têm o mesmo fator de geração, ou seja, exposição do trabalhador a
risco grave e iminente; ambas as situações sofrerão a mesma consequência, a
paralisação das atividades, diferindo apenas com relação ao objeto de embargo ou
interdição: no embargo, o estabelecimento será fechado parcialmente ou totalmente;
na interdição ocorrerá da mesma maneira, porém, em setor de serviço, atividade,
máquinas ou equipamentos. O amparo legal desta norma é o art. 161 da CLT.
NR 4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho: tem como propósito a redução de eventos que possam prejudicar os
trabalhadores em seu ambiente laboral (acidentes e doenças), promovendo ações
que visem a prevenção e correção dos riscos identificados, tornando mais seguro o
ambiente de trabalho. A NR4 é responsável por garantir que o trabalhador no
desenvolvimento de suas atividades tenha disponível uma equipe de profissionais
especialistas em segurança e medicina do trabalho (SESMT) tanto em nível técnico
(técnico em enfermagem do trabalho) quanto superior (engenheiros, médicos e
enfermeiros do trabalho); ao contratante, garante a redução de incidentes ou
previne a diminuição da produtividade, analisando os riscos, desenvolvendo
estratégias e orientando a respeito de segurança. Esta norma define os critérios a
serem utilizados na composição do SESMT, obedecendo a quatro passos: a
atividade econômica principal da empresa, localizada no cartão de Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), o grau de risco, que pode ser entre 1 e 4,
localizados no Quadro I da norma, e a quantidade de e trabalhadores. Com esses
dados, verifica-se o dimensionamento no quadro II desta norma.
NR 5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA: toda organização
que tem número mínimo de 20 funcionários em seu quadro de empregados tem a
obrigação de criar uma comissão de trabalhadores para atuar na prevenção de
acidentes. A comissão deve ser formada de acordo com a quantidade de
empregados da empresa, obedecendo-se o estabelecido nos quadros I, II e III desta
norma. Terá representantes do empregador, indicados por este, e representantes
dos empregados, eleitos por meio de escrutínio secreto, com mandato de 1 ano,
sendo garantida a estabilidade, conforme o prescrito na referida norma. A comissão
de prevenção interna de acidentes utiliza como parâmetro o código de
agrupamento, diferentemente do SESMT, que utiliza o grau de risco, como
apresentado nos quadros abaixo.
NR 6 Equipamentos de Proteção Individual – EPI: obriga as empresas a prover
aos trabalhadores, gratuitamente, dispositivos para proteção individual de acordo
com os riscos identificados na atividade realizada, com a finalidade de resguardar a
saúde do trabalhador. Conforme o art. 166 da CLT, a responsável pelas atividades
do trabalhador deverá fornecer de forma gratuita, sempre que identificado o risco e
no caso em que as medidas já implantadas não sejam suficientes para dar proteção
ao trabalhador, o equipamento de proteção individual estará em perfeito estado de
conservação e funcionamento. Da mesma maneira, o trabalhador está obrigado a
utilizar o equipamento de proteção apenas para a finalidade a que está destinado e
de acordo com o treinamento recebido, sendo o trabalhador responsável pela
guarda, conservação e utilização do EPI, comunicando ao seu empregador qualquer
problema que comprometa o equipamento, solicitando a troca. Todos os
equipamentos utilizados para proteção do trabalhador devem ter passado por testes
de comprovação de efetividade e ter o Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo
MTE, responsável por atestar a conformidade. O amparo legal desta norma são os
arts. 166 e 167 da CLT.
NR 7 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO: com a
Revolução Industrial, houve o surgimento de novos postos de trabalho e,
consequentemente, novos riscos também foram surgindo. No Brasil, até o final de
1970 não existia nenhuma lei que orientasse a questão da saúde do trabalhador em
sua ocupação e nenhuma medida específica para prevenir, detectar ou diagnosticar
doenças relacionadas ao trabalho ou atividade do trabalhador. Esta norma
determina que as empresas desenvolvam e implantem um programa para preservar
a saúde de seus trabalhadores, estabelecendo de maneira padronizada formas de
prevenção e controle de doenças ocupacionais. Esse programa deve ter caráter de
prevenção, e seu maior objetivo precisa ser promover e preservar a saúde de todos
os trabalhadores, sendo elaborado a partir dos riscos a que estes estão expostos
durante a realização de suas tarefas. Toda a empresa, independentemente do grau
de risco, que tenha trabalhadores contratados e registrados deve implantar o
programa de saúde. O programa também analisa outros possíveis danos que
possam ser identificados na saúde do trabalhador, causados pelos riscos
ergonômicos ou de acidentes; a partir da identificação dos riscos existentes em
cada função serão definidos os exames (tanto clínicos como específicos) a que
serão submetidos os trabalhadores para garantir a sua saúde no trabalho. O
PCMSO é parte de um planejamento para controlar a saúde do trabalhador: ele tem
início no momento em que os riscos existentes em cada função são identificados,
definindo-se os exames a serem realizados, obrigatórios a todas as empresas:
Admissional, Periódico, Mudança de função, Retorno ao trabalho e Demissional,
podendo ainda o médico coordenador responsável pelo programa solicitar que
sejam realizados exames complementares, mantendo-os em prontuário médico
individual do trabalhador. O médico coordenador emitirá anualmente o relatório do
programa. O amparo legal desta norma são os arts. 168 e 169 da CLT.
NR 8 Edificações: define padrões técnicos, como altura dos locais de trabalho
(pé-direito), pisos, escadas e rampas, aberturas estruturais (piso e paredes),
andares acima do solo, proteção contra intempéries etc. que devem ser obedecidos
nas edificações. O amparo legal desta norma são os arts. 170 a 174 da CLT.
NR 9 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA: determina que as
empresas desenvolvam e implantem um programa para prevenção de riscos no
ambiente de trabalho, sejam eles físicos, químicos ou biológicos. Deve-se adotar
medidas para antecipar, reconhecer, avaliar e controlar esses riscos, caso existam
ou venham a existir no ambiente no qual o trabalhador desenvolve suas tarefas
diárias. O PPRA tratará dos agentes de riscos físicos e biológicos com relação à
intensidade, e dos químicos com relação ao nível de concentração, realizandoavaliações em função de natureza, concentração ou intensidade e tempo de
exposição do trabalhador. Os riscos ambientais são apresentados conforme a
Portaria nº 25, de 29 de dezembro de 1994, do Ministério do Trabalho, embora no
Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais sejam contemplados apenas riscos
químicos, físicos e biológicos.
NR 10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade: apresenta as
condições e requisitos mínimos de segurança para aqueles que atuam em serviços
que envolvam instalações com eletricidade, em todas as etapas, de forma a garantir
que todos os envolvidos com essas atividades ou tarefas, direta ou indiretamente,
estejam protegidos e livres de riscos. A NR 10 determina que as empresas
mantenham seus funcionários qualificados ou habilitados sempre informados com
relação aos riscos a que estão sujeitos, propondo e adotando medidas para prevenir
ou corrigir os riscos de acidentes, promovendo práticas de controle de riscos nas
instalações elétricas, bem como as obrigações dos trabalhadores; o prontuário de
instalações elétricas deve ser mantido nas empresas, dependendo da capacidade
de carga instalada; devem ser aplicadas medidas de proteção coletiva, priorizando o
corte imediato de energia ou isolamento de partes vivas, barreira, sinalização e
bloqueio ou outros que impeçam o contato; o trabalhador qualificado ou habilitado
deverá obrigatoriamente passar por curso de reciclagem bienal, obedecer ao
disposto na NR 26 – Sinalização de Segurança, sinalizando adequadamente todo o
sistema (circuitos, áreas, dispositivos etc.) com a sinalização de advertência. O
amparo legal desta norma são os arts. 179 a 181 da CLT.
NR 11 Transporte, Movimentação, Armazenamento e Manuseio de Materiais:
cria um padrão de procedimentos operacionais para assegurar que todos os
trabalhadores que realizam essa atividade tenham resguardada sua integridade
física na realização de suas atividades ou tarefas com as máquinas ou
equipamentos citados na Norma. Define as medidas de proteção coletiva a serem
implantadas, os cuidados e as inspeções com cabos de aço, cordas, correntes,
ganchos e roldanas, treinamento e identificação específicos de operador, bem como
as normas e procedimentos operacionais para cada equipamento constante na
norma. É importante saber que, sempre que por algum motivo, circunstância ou
evento se fizer necessário maior ou melhor cuidado com o bem-estar do trabalhador
e a preservação da sua saúde, as normas podem sofrer alterações ou ajustes para
correção. O amparo legal desta norma são os arts. 182 e 183 da CLT.
NR 12 Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos: Conforme o artigo
7º da Constituição Federal de 1988, o trabalhador tem direito à “redução dos riscos
inerentes ao trabalho, através das normas de saúde, higiene e segurança” (BRASIL,
[2016], on-line ). Além disso, a Lei nº 8.213, artigo 2º, define acidente de trabalho
como aquele:
que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício
do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a
perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho
(BRASIL, 1991, online).
NR 13 Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulações: Conforme definição dada pela
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego, por meio da Norma
regulamentadora, NR 13, “ Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a
produzir e acumular vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer
fonte de energia” (BRASIL, [2019b], n. pag.), “ Vasos de pressão são equipamentos
que contêm fluidos sob pressão interna ou externa, diferente da pressão
atmosférica” (BRASIL, [2019b], n. pag.), e as “ Tubulações são os conjuntos de
linhas destinadas ao transporte de fluidos entre equipamentos de uma mesma
unidade em uma empresa dotada de caldeiras ou vasos de pressão” (BRASIL,
[2019b], n. pag.).
NR 15: tem como objetivo descrever as atividades, trabalhos e agentes que podem
causar danos à saúde do trabalhador e alertar sobre os limites de tolerância para
exposição, avaliando os ambientes de trabalho e os níveis de exposição aos
agentes, além de apresentar os meios de proteção. O amparo legal desta norma
são os artigos 189 e 192 da CLT.
Conforme o Art. 189 da CLT:
são consideradas atividades ou operações insalubres no ambiente de trabalho,
aquelas cuja natureza, condições ou métodos de trabalho expõem os
empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados
em razão da natureza e intensidade do agente e do tempo de exposição aos
seus efeitos (BRASIL, 1977, online).
NR 16 Atividades e Operações Perigosas: A NR 16 tem como objetivo descrever
as atividades, trabalhos ou condições para realização do trabalho que são
perigosas, colocando em risco a saúde, a integridade física e a “vida” dos
trabalhadores. Assim, concede o direito assegurado pelas Leis Trabalhistas do
Brasil ao adicional de periculosidade, valor que corresponde a 30% do salário base,
adicionado ao salário devido à exposição aos riscos no desempenho do trabalho.
Não se acrescenta, porém, a participação em lucros, prêmios de produção ou
gratificações existentes, apenas em cálculos de aviso prévio indenizado, adicional
noturno e férias, pago apenas aos funcionários que, realizando seus trabalhos e
tarefas, colocam em risco a sua vida.
Conforme o art. 193 - Decreto Lei 5452/43 : “São consideradas atividades ou
operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do
Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho,
impliquem em risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador
a: inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; roubos ou outras espécies de
violência física na.s atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial”
(BRASIL, 1943)
NR 17 Ergonomia: A norma regulamentadora 17 – NR 17 - é regulamentada pela
portaria n. 3.214/1978, e busca proporcionar aos trabalhadores melhorias em
termos de conforto e segurança para realização de suas atividades diárias de
trabalho, de maneira a adaptar as condições de trabalho às particularidades de cada
trabalhador, como por exemplo, postura, coordenação, movimentos etc. A NR 17
trata das condições de trabalho, verificando aspectos como levantamento e
transporte de materiais e a atividade de descarga, questões relacionadas ao
mobiliário e equipamentos, as condições ambientais existentes nos postos de
trabalho; considera a organização do trabalho nas questões mínimas como: normas
de produção que determina para o trabalhador sua jornada, os horários a serem
obedecidos e as pausas que deverão ser realizadas e quais os equipamentos e
máquinas que serão utilizados; no modo de operação são definidas as atividades a
serem executadas; os tempos ou as exigências de tempo, define a quantidade a ser
produzida em um período de tempo, e os ritmos de trabalho e tarefas.A ergonomia,
através da NR 17 propõe a realização de análise detalhada das tarefas e
operações, avaliando as condições de trabalho, os trabalhadores envolvidos e as
ferramentas utilizadas, essa avaliação ergonômica permite que adequações sejam
realizadas, e novas propostas relacionadas à adequação de leiaute, mobília e
principalmente posturas de trabalho possam ser discutidas ou implantadas. Para
implantação da análise ergonômica é necessário uma análise da demanda e da
empresa, analisar os trabalhadores, ter uma definição das condições de trabalho
que serão verificadas e a descrição de cada tarefa prescrita, as tarefas reais e a
descrição das atividades que são desenvolvidas para executar cada tarefa.
O Artigo 198 da CLT (BRASIL, 1943) estabelece o limite máximo de carga que pode
ser movimentado por um trabalhador sem que o mesmo venha a sofrer lesões na
coluna ou articulações do joelho e cotovelo, estabelecendo segundo a convenção
127, artigo III da OIT/1970, que “O transporte manual de cargas, realizado por um
trabalhador cujo peso seria capaz de comprometer sua saúdeou sua segurança
não deverá ser exigido nem admitido”. Diante dessa condição, fica definido que as
análises de valores máximos para levantamento de carga deverão ser aplicadas
com base no texto da NR 17, que define também as condições para mobiliários nos
postos de trabalho, obedecendo aos critérios de adaptação aos trabalhadores de
acordo com as características antropométricas de cada trabalhador e de forma que
seja possível realizar alterações de posturas, evitando as posturas fixas. Para as
atividades que são realizadas na posição sentada ou em pé, os postos de trabalho
devem ser compostos por mesas ou superfícies de trabalho que permitam a
alteração de posições e a boa postura e sejam compatíveis com o tipo de atividade,
distâncias para o campo de visão e altura de assento.
Nas atividades onde é necessária a utilização dos pés, devem ser posicionados
pedais que permitam alcance de maneira fácil e adequada ao corpo do trabalhador
em função das particularidades do trabalho que será realizado. Os assentos devem
possuir ajuste de altura a estatura do trabalhador, sem conformação na base do
assento, borda arredondada e encosto adaptável à região lombar do funcionário.
As atividades realizadas com utilização de terminais de vídeo devem permitir os
ajustes de tela à iluminação do ambiente, com teclados independentes, mantendo
ainda nos locais as condições de conforto, relacionados a ruído, temperaturas,
velocidade do ar e umidade relativa do ar, devendo ainda ser mantida a iluminação
adequada, seja ela natural ou artificial, de maneira apropriada à atividade.
Nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve-se observar o que está
disposto no item 17.6.4 da NR 17, letras de “a até e”, exceto o prescrito em
convenções e acordos coletivos do trabalho.
Observa-se descrito nas letras de “a até e” o seguinte:
a) não deverá haver avaliação de desempenho do trabalhador para remuneração
pela quantidade de toques digitados;
b) deve ser respeitado o número máximo de toques digitados, sendo inferior a
8.000 por hora trabalhada;
c) na atividade de digitação de dados deve ser limitada em 5 (cinco) horas;
d) na atividade de digitação de dados deve ser inserida no mínimo uma pausa de 10
minutos para cada 50 minutos trabalhados;
e) o número de toques exigidos para produção a trabalhador em retorno de
afastamento superior a 15 (quinze) dias deve ser iniciado por níveis inferiores ao
limite máximo.
NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
Civil
NR 19 Explosivos
NR 20 Segurança e Saúde no trabalho com Inflamáveis e Combustíveis: A NR
20 tem o seu conteúdo dividido em abrangência, líquidos inflamáveis, gases
inflamáveis, líquidos combustíveis e capacitação, define as atividades de produção,
extração, manuseio, manipulação e armazenamento desses produtos, e
estabelecendo os requisitos mínimos para de gestão de segurança e saúde no
trabalho.
A NR 20 classifica os materiais inflamáveis e os combustíveis de acordo com o
ponto de inflamação (fulgor), e os gases inflamáveis conforme a temperatura e a
pressão-padrão de cada produto. As instalações de inflamáveis e líquidos
combustíveis são classificadas e divididas em classes: I, II ou III, influenciando na
gestão de segurança e saúde ocupacional, no que se refere a treinamentos e seus
níveis, os tipos de inspeções que devem ser realizadas e na manutenção das
instalações, bem como as maneiras de avaliação e controles para gestão de riscos.
A NR 20 define a obrigatoriedade de: elaboração do Prontuário da Instalação;
elaboração do Projeto da Instalação; laudo de Garantia da segurança na construção
e montagem das instalações; laudo de Garantia da segurança operacional;
Elaboração de análises de riscos; Elaboração de Plano de Resposta a
Emergências; Capacitação dos trabalhadores; Elaboração de Plano de prevenção e
controle de vazamentos, derramamentos, incêndios, explosões e emissões fugitivas
(BRASIL, 1977; BRASIL, 1978).
NR 21 Trabalhos a Céu Aberto: Orienta as empresas quanto aos danos causados
aos trabalhadores pelo trabalho realizado a céu aberto, e a exigência de medidas
para proteção dos trabalhadores contra exposição ao sol, calor, frio ou umidade,
assim como os ventos. Essa norma estabelece ainda a obrigatoriedade de adoção
de medidas de prevenção contra endemias para os trabalhadores que realizam suas
atividades de trabalho em locais de pântano ou alagados
NR 22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
NR 23 Proteção Contra Incêndios: Seu objetivo é garantir que os procedimentos
adotados na proteção contra incêndios sejam adequados e garantam a saúde e
segurança das pessoas, protejam o patrimônio e preservem o público e os imóveis
no entorno. Uma particularidade dessa norma é o fato de que as medidas de
proteção, os procedimentos preventivos e as práticas de combate a incêndios
seguem o que determina a legislação de cada estado, abrangendo as instruções
técnicas do corpo de bombeiros/brigadistas, os decretos e portarias e as normas da
ABNT com relação a sistemas de detecção, alarmes, extintores, formação de
brigadas de incêndio, dentre outras.
NR 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
NR 25 Resíduos Industriais
NR 26 Sinalização de Segurança: Apresenta um padrão de cores que devem ser
observadas a fim de evitar distrações, confusão e fadiga dos trabalhadores,
identificação e cuidados especiais a serem adotados quanto a produtos perigosos,
definindo um padrão mundial para classificar, rotular e fornecer a ficha de segurança
dos produtos, utilizando símbolos de fácil compreensão, esse padrão de SGH
(Sistema Globalmente Harmonizado), para a Classificação e Rotulagem de
Produtos Químicos, definindo os perigos dos produtos químicos, os processos de
classificação, a informação dos perigos em rótulos e a FISPQ (Fichas de Informação
de Segurança para Produtos Químicos). O SGH, embora não seja uma
regulamentação, tem como prioridade a proteção da saúde e integridade do
trabalhador e pessoas que estejam ou possam estar expostas a riscos com
produtos perigosos através da informação sinalizada, sejam eles: trabalhadores nos
ambientes de trabalho, os consumidores em geral, transportadores de produtos e
trabalhadores que atuam nas emergências.
Os produtos químicos devem trazer em suas embalagens informação referente ao
produto, contendo no mínimo as seguintes informações: identificação do produto
químico e sua composição; identificação do perigo; advertências; frases indicativas
de perigo e precaução; e outras informações complementares que forem
necessárias. E mesmo quando determinado produto não possuir classificação de
produto perigoso, deverá conter sistema de rotulagem contendo informações como:
indicação do nome, definição do tipo de produto e aplicação, e as recomendações
de precaução, para que o trabalhador tenha resguardada a sua segurança
NR 27 Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTB
NR 28 Fiscalização e Penalidades
NR 29 Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
NR 30 Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
NR 31 Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária e Silvicultura,
Exploração Florestal e Aquicultura
NR 32 Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde
NR 33 Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados: O objetivo
dessa norma é definir os métodos de identificação de espaços confinados, e avaliar,
monitorar e controlar os riscos existentes, garantindo a segurança dos trabalhadores
nesses ambientes. Essa norma não tem como objetivo identificar os espaços
confinados, apenas proporciona aos empregadores condições para identificar os
espaços confinados existentes, quais são os profissionais envolvidos nessa
atividade e suas responsabilidades, a saber, o responsável técnico, o supervisor de
entrada e o trabalhador autorizado. Define os espaços confinados como locais onde
os meios de acesso, entrada e saída, são limitados e a ventilação existente não é
suficiente para realizar a remoção de agentes contaminantes, e principalmente é
deficiente de oxigênio,que não foi projetado para a ocupação ou permanência de
trabalhadores. Conforme a NR 33, Portaria 3.214/1978, o espaço confinado é um
ambiente não projetado para a ocupação humana contínua, sendo caracterizados
pela sua geometria, seus acessos e a atmosfera existente.
Todos os trabalhos que forem realizados em espaço confinado deverão acontecer
mediante a emissão de permissão de entrada (PET), contendo as ações de
emergência e controle de entrada, assinada pelos envolvidos na operação e
atividade a ser realizada conforme definido no procedimento de trabalho. A NR 33
define algumas medidas administrativas de prevenção que devem ser adotadas,
medidas pessoais como exames médicos, treinamentos de capacitação dos
envolvidos na realização das atividades desenvolvidas em espaços e áreas
confinadas.
NR 34 Condições de Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e
Reparação Naval
NR 35 Trabalhos em Altura
NR 36 Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e
Processamento de Carnes e Derivados.
NR 37 NR 37 - Segurança e Saúde no Trabalho em Plataformas de Petróleo
Agentes de Riscos
Agentes de riscos Biológicos – são os agentes que se manifestam em forma de
microrganismos vivos que estão presentes no ambiente, por exemplo, fungos,
bactérias, vírus, protozoários, vermes e parasitas como larvas, fungos, ácaros;
alguns vegetais, tais quais: urtiga e algumas árvores como o jacarandá, a araucária
e o sândalo; animais peçonhentos como abelhas, formigas, aranhas e escorpiões;
répteis venenosos como cobras e rãs; e animais marinhos, como alguns peixes,
esponjas e águas vivas, que podem causar doenças infecciosas, alergias, entre
outras consequências, prejudicando a saúde e o bem-estar dos trabalhadores. O
agente biológico também pode ser veículo para outro tipo de agente de risco, como
os mosquitos da malária e da dengue, disseminando outras doenças por meio do
contato direto.
Agentes de riscos Mecânicos – são os riscos que se caracterizam pelas
condições existentes para a realização das atividades, ou seja, suas estruturas
físicas que, dependendo das condições, colocam em risco a integridade física dos
funcionários e a sua saúde. São eles: o arranjo físico e layout inadequado;
máquinas e equipamentos instalados de maneira incorreta, sem proteção para as
partes móveis, e engrenagens com funcionamento inadequado; ferramentas com
defeito, ou o improviso delas; riscos de explosão e incêndio; armazenamento
inadequado; trabalhos realizados em altura ou em espaços confinados; exposição à
eletricidade; falta de equipamentos de proteção individual e coletivo, entre outros.
Uma forma de prevenção para esse tipo de agente de risco é a educação e
conscientização dos trabalhadores sobre as medidas de segurança existentes e o
uso de forma correta dos equipamentos de proteção individual e coletiva.
Agentes de riscos Ergonômicos – os agentes de riscos ergonômicos estão
relacionados diretamente àquele que pratica a atividade e ao posto de trabalho,
podendo causar alterações psicológicas e fisiológicas no trabalhador, bem como
provocar alteração ou distúrbio no organismo, alteração emocional ou lesões no
sistema musculoesquelético do trabalhador. São considerados agentes biológicos:
os esforços físicos de alta intensidade, o levantamento e transporte de peso, as
exigências posturais inadequadas, os rígidos controles de produtividade estipulando
altas metas, as prolongadas jornadas de trabalho, os trabalhos em período noturno
e o estresse, tanto físico como psíquico.
As Medidas de Proteção do trabalhador devem ser implantadas pela
empresa e assegurar proteção ao trabalho realizado em máquinas e
equipamentos, resguardando as condições de preservação da saúde dos
trabalhadores. Serão adotadas de acordo com as prioridades e
obedecendo aos critérios de segurança e saúde do trabalhador. São elas:
● Proteção coletiva – são aquelas criadas e desenvolvidas de maneira a
proteger os trabalhadores na sua totalidade, por meio de medidas que
atendam grupos ou áreas de trabalho. Podemos citar como exemplo as
proteções de parte móvel existentes nas máquinas, sinalização em geral,
equipamentos de proteção contra incêndio etc.
● Proteção individual – quando não for possível a proteção coletiva,
eliminando os agentes de risco no ambiente de trabalho no qual são
desenvolvidas as tarefas, medidas de proteção individual deverão ser
implantadas, conforme a análise e identificação do risco ou agente. Para isso,
é necessário verificar a intensidade do risco ou agente, para que os
equipamentos de proteção ou medidas protetivas individuais sejam eficazes.
● Proteção administrativa – são medidas adotadas de forma adicional e
específica para o trabalho ou tarefa realizada, conforme o agente de risco
identificado e a definição das medidas de proteção a serem adotadas, tais
como: redução no período de exposição ao risco ou agente de risco,
alteração nos turnos de trabalho e troca de produtos (substituindo por
produtos menos agressivos).
● Proteção de máquinas – embora exista uma norma específica para tratar
de ergonomia, a NR 12 apresenta, em seu texto, alguns requisitos aplicados
às máquinas e aos equipamentos, que tratam do planejamento dos postos de
trabalho, para que permitam que as posturas e movimentos realizados pelo
trabalhador sejam adequados. Para isso, os dispositivos de acionamento do
equipamento, manual ou pedal, devem facilitar a movimentação do
trabalhador, respeitando-se as características biomecânicas e
antropométricas de cada um e os ritmos de trabalho e iluminação interna da
máquina para realização de ajustes.
A OHSAS
Objetivo e Campo de Aplicação: A OHSAS apresenta no seu escopo Objetivo e
Campo de aplicação, quais os requisitos necessários para um Sistema de Gestão
da Segurança e Saúde Ocupacional (SSO) no estabelecimento de controle de riscos
e melhoria de desempenho no que se refere à segurança e saúde do trabalhador.
Requisitos Gerais: A empresa deve possuir um sistema de gestão que seja
gerenciável no que se refere à segurança e saúde ocupacional e em conformidade
com a Norma OHSAS, tendo como base principal a melhoria contínua do sistema e
a melhoria contínua de desempenho do sistema de gestão de segurança e saúde,
bem como manter as evidências quanto à documentação complementar: política,
manual, matriz de responsabilidades, planos e registros que forem gerados etc.,
determinando como serão atendidos esses requisitos.
Política de SST: A definição da política é o início do processo, nela serão
estabelecidas as diretrizes para implantação do sistema de gestão, define o
envolvimento da alta direção, autorizando a política e assegurando que de acordo
com o escopo que foi definido ela seja apropriada para atender os riscos da
empresa com relação à segurança e saúde dos trabalhadores, atendendo aos
requisitos legais que forem aplicáveis e aqueles relacionados aos perigos existentes
em SST. Essa política deverá ser documentada e comunicada aos trabalhadores da
empresa, ficando disponível e analisada periodicamente de forma a garantir sua
efetividade na prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais,
assegurando que os ambientes de trabalho sejam seguros e saudáveis.
Planejamento: Na norma OHSAS o planejamento é extremamente importante, as
exigências de planejamento mais importantes são a identificação dos perigos, a
avaliação e controle dos riscos, onde são estabelecidos os procedimentos de
identificação dos riscos e os padrões de análise de cada risco identificado,
determinando as ações a serem implementadas para reduzi-los e estipular a forma
de monitorização. O processo para avaliar o risco é formado pelas etapas de
classificação das atividades de trabalho, identificação dos perigos, determinação
dos riscos, decidindo se os riscos são aceitáveis ou toleráveis, preparação do plano
de ação de controle de risco caso seja necessário e revisão do plano de ação.
Requisitos legais: A empresa deve verificar quais são as exigências legais
(federais, estaduais e municipais) que devem ser cumpridas, eoutras (licenças,
códigos, normas e regulamentos, entre outros, que relacionadas aos produtos ou
atividades realizadas pela empresa, relacionadas a questões ambientais, sejam
aplicáveis, ficando a cargo da empresa o estabelecimento de mecanismos para
garantir que os requisitos legais e outros requisitos sejam aplicados à empresa,
porém não basta apenas identificar a legislação exigida, é preciso conhecimento
dos documentos aplicáveis, e manter esses documentos arquivados internamente e
principalmente saber exatamente o que deve ser cumprido.
Objetivos e metas: A empresa deve definir quais serão os objetivos e as metas
considerando as exigências legais, os perigos e os riscos mais relevantes,
verificando as opções relacionadas a tecnologias e outras exigências, sejam elas
financeiras, comerciais ou operacionais, acompanhando o cumprimento dos
objetivos e metas através de indicadores no sistema de gestão, gerando evidências
para as ações que forem realizadas e a obtenção dos objetivos e metas de
segurança e saúde do trabalho.
Implementação e Operação: Para implementação e operação do sistema de
gestão devem ser considerados os recursos que serão necessários para a
implantação e manutenção do sistema, definidas as funções, determinação de quais
serão as responsabilidades e as formas de prestação de contas, conferindo
autoridade, de maneira a facilitar a gestão. Um representante indicado pela alta
direção, com responsabilidades e autoridade estabelecida, deve acompanhar a
implementação do sistema de gestão de segurança e saúde do trabalho.
Treinamento e Competências: Nesta etapa são definidas as habilidades e
qualificações que são necessárias, bem como os treinamentos que conferem as
competências a partir da formação acadêmica ou profissional para desempenhar as
atividades.
A empresa deve ter toda a documentação referente ao sistema de gestão
organizada, considerando as funções e atividades que auxiliam a execução dos
requisitos descritos, controlando os documentos definidos na estrutura, mantendo
disponíveis as informações, os controles e procedimentos para aprovação,
atualização, identificação e manutenção das versões dos documentos do sistema de
gestão.
Para garantir a eficácia das medidas de controle a empresa deve estipular e manter
plano de ação para assegurar o controle de riscos operacionais mais críticos,
cumprindo a política e os objetivos de SST, aplicando os controles operacionais nas
operações onde os danos podem ser causados aos trabalhadores, ao público,
visitantes e subcontratados ou danos nos equipamentos, identificando quais as
operações e atividades exigem medidas imediatas de controle.
Preparação e resposta a emergências: A OHSAS tem como exigência a
identificação dos riscos e as eventuais situações de emergência relacionadas às
tarefas realizadas na empresa, na fase de levantamento e avaliação de perigos e
riscos deve ser feita a identificação e atualização toda vez que um novo produto for
inserido ou houver alteração no processo de fabricação de produtos.
A empresa deve avaliar continuamente as urgências de respostas a eventuais
ocorrências de acidentes ou situações de emergência, realizando o planejamento de
maneira que seja possível gerenciá-las de forma eficiente, estabelecendo e
mantendo os métodos e sistemas de controle desses eventos, testando as
respostas e implementando melhorias na gestão de emergências, abordando
objetivos como: redução dos riscos existentes; aumento da habilidade de resposta;
rapidez de resposta e redução dos efeitos e consequências dos acidentes e
principalmente a restauração após as ocorrências.
Verificação e Ação Corretiva: Regularmente a empresa deverá avaliar o
desempenho do sistema de gestão, através de procedimentos de monitorização
para garantir medidas qualitativas e quantitativas que são adequadas às
necessidades da empresa e atendem os objetivos do sistema e verificar se os
resultados da monitorização e medição são eficazes e permitem a análise para
ações corretivas e preventivas.
Investigação de incidente, não conformidade, ação corretiva e ação preventiva
As empresas devem desenvolver métodos de registro, avaliação e investigação de
acidentes, incidentes e não conformidades, tendo como maior interesse a
prevenção desses eventos e principalmente a sua repetição. Através da adoção de
ações corretivas para eliminação das causas de incidentes, acidentes e não
conformidades, aplicando medidas de curto e longo prazo, avaliando os impactos
relacionados à verificação de perigos e avaliação de riscos e aplicação de controles
para garantir a eficiência das ações corretivas e preventivas.
Responsabilidade e Autoridade: O estabelecimento de responsabilidades e a
comunicação realizada em todas as áreas da empresa no que se refere ao sistema
de gestão de segurança e saúde no trabalho é essencial para efetividade do
sistema implantado, definindo quem são os responsáveis pelas diversas atividades
existentes no sistema, suas funções, os níveis de autoridade, e principalmente suas
responsabilidades, definidas no Manual de Procedimento e Instruções de Trabalho
da OHSAS.

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