Buscar

TECNOLOGIA DOS EQUIPAMENTOS ELETRICOS A1

Prévia do material em texto

Tecnologia dos Equipamentos Elétricos
Para-raios
A proteção de sistemas elétricos acerca de ocorrências como descargas atmosféricas é definida, de maneira geral, a partir do desenvolvimento de um tipo de sistema de proteção específico, mais conhecido como SPDA (sistema de proteção contra descargas atmosféricas). Aliás, saiba que o desenvolvimento desses sistemas, por questões como o uso de legislações específicas, entre outras particularidades, muitas vezes é feito por grupos de profissionais ou empresas que se especializam na área.
As linhas de transmissão, bem como as redes aéreas de distribuição de energia elétrica, tanto urbanas quanto rurais, estão extremamente vulneráveis para descargas atmosféricas, tipos de ocorrências que levam a sobretensões, que podem também levar, em certos casos, à queima de equipamentos (MAMEDE FILHO, 2005).
Os passos básicos para a especificação de para-raios, más não limitadas a elas, independentemente do tipo de sistema que será protegido são: 
 - Tensão nominal.
- Tensão disruptiva máxima, considerando um impulso atmosférico.
- Tensão residual máxima suportada em relação à corrente de descarga nominal.
- Tensão disruptiva, considerando a frequência industrial.
- Tensão disruptiva máxima, considerando a ocorrência de um surto em uma manobra.
- Corrente de descarga nominal.
- Tipo de classe.
- Tipo de resistor não linear usado.
Outros parâmetros também terão importância, como a corrente subsequente (fornecida pelo sistema, após a descarga); a tensão residual (nos terminais do para-raios, na descarga máxima); a tensão disruptiva de impulso (maior valor de tensão de impulso, antes da disrupção, que pode ser uma medida referente tanto à descarga atmosférica como a um impulso de manobra); a tensão disruptiva quanto à frequência industrial, sendo esta última correspondente à relação linear de crescimento da tensão com o tempo. Dessa forma, no infográfico abaixo vamos mostrar a classificação dos para-raios:
- Classe estação: Com para-raios de 20, 15 ou 10 kA, para modelos de proteção leve e modelos de 10 kA para serviços pesados;
- Classe distribuição: Com para-raios de 5 KA dividido em dois grupos, séria A e B;
- Classe secundária: Com modelos de 1,5 kV.
- Sistemas de até 230 kV: Podemos utilizar para-raios de 10 kA, porém em muitos casos estabelecemos como regra geral que, para sistemas acima de 69 kA utilizamos modelos de 10 kA;
- Para-raios de 5 kA da série A: São usados em sistemas de transmissão para tensões abaixo de 69 kA;
Para-raios de 5 kA de série B: Usados em transformadores do sistema de distribuição.
Fonte:
- todoestudo.com
- ufrb.edu.com
- Eng. José Alberto Luciano ( Suzano Celulose )
.

Continue navegando