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Quimica Orgânica - Relatório 4 - grau brix

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO 
RIO GRANDE DO SUL 
CAMPUS BENTO GONÇALVES 
 
 
 
 
 
 
 
DETERMINAÇÃO DE GRAU BRIX EM DIVERSAS AMOSTRAS 
 
TECNOLOGIA EM VITICULTURA E ENOLOGIA 
NOMES: EDUARDO ANTONIO MOLON 
GABRIEL ZANON 
LARA WEYH STEIN 
SIDIA TECCHIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bento Gonçalves, 31 de maio de 2016. 
2 
 
SUMÁRIO 
 
LISTA DE FIGURAS .......................................................................................................... 3 
LISTA DE TABELAS.......................................................................................................... 4 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 5 
2 RELAÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ....................................................... 6 
3 DESENVOLVIMENTO ................................................................................................... 8 
3.1 Medição com sacarímetro de vidro ............................................................................ 8 
3.2 Medição com refratômetro óptico .............................................................................. 9 
3.3 Medição com refratômetro digital ............................................................................. 9 
3.4 Comparação da medição de açúcar em refratômetros ópticos e digitais................ 10 
4 CONCLUSÃO ................................................................................................................. 12 
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1: Sacarímetro de vidro. .............................................................................................. 6 
Figura 2: Refratômetro óptico. ............................................................................................... 6 
Figura 3: Refratômetro digital. ............................................................................................... 6 
Figura 4: Balão volumétrico de 500 ml................................................................................... 7 
Figura 5: Balança de precisão e vidro de relógio. ................................................................... 7 
Figura 6: Manta de aquecimento. ........................................................................................... 7 
Figura 7: Proveta de vidro. ..................................................................................................... 7 
Figura 8: Processo de derretimento do mel. ............................................................................ 8 
Figura 9: Realização da medição do ºbrix do mel com uso do sacarímetro. ............................. 8 
Figura 10: Aferição do grau brix em amostra de laranja. ...................................................... 10 
Figura 11: Processo de colocação do açúcar pesado no balão volumétrico. ........................... 11 
Figura 12: Balão volumétrico com água e açúcar. ................................................................ 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1: Correção para obter o valor ºbrix real em relação à temperatura em ºC.................... 5 
Tabela 2: Determinação de grau brix com sacarímetro de vidro. ............................................. 8 
Tabela 3: Determinação de grau brix com refratômetro óptico................................................ 9 
Tabela 4: Determinação de grau brix com refratômetro digital. ............................................ 10 
Tabela 5: Medição do açúcar no refratômetro óptico. ........................................................... 10 
Tabela 6: Medição do açúcar no refratômetro digital. ........................................................... 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 INTRODUÇÃO 
 
 
 Durante a realização da aula prática no dia 31 de maio de 2016 foram feitos 
experimentos onde se objetivou mostrar a relação entre os graus brix, que é a unidade 
utilizada para expressar a quantidade de sólidos solúveis totais presentes no suco da polpa do 
fruto (EMBRAPA, 2004), e a porcentagem (em peso) de sacarose em soluções a 20 ºC. Sabe-
se que à medida que o fruto vai se tornando maduro o ºbrix aumenta e a acidez diminui. 
 Para medir o ºbrix de cada amostra foram utilizados três equipamentos, o sacarímetro 
de vidro, o refratômetro óptico e o refratômetro digital; as amostras utilizadas foram o mel 
para o sacarímetro; bergamota, laranja, lima, limão, maçã, mel, suco de uva e vinho para o 
refratômetro óptico; e bergamota, laranja, lima, limão, maçã, suco de uva e vinho para o 
refratômetro digital. 
 Conforme o manual de química utilizado (1987) a determinação do ºbrix é feita, 
geralmente, em alimentos apresentados no estado líquido; os equipamentos utilizados são 
calibrados para uso á 20ºC, portanto, em caso de medições fora desta temperatura é necessário 
fazer uma correção da densidade aferida, adicionado ou subtraindo valores, conforme tabela 
abaixo. 
 
Tabela 1: Correção para obter o valor ºbrix real em relação à temperatura em ºC. 
Temperatura ºC Subtraia da leitura 
obtida 
Temperatura ºC Adicione à leitura 
obtida 
15 0,39 21 0,08 
16 0,31 22 0,16 
17 0,23 23 0,24 
18 0,16 24 0,32 
19 0,08 25 0,40 
20 0,00 26 0,48 
 27 0,56 
 28 0,64 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2 RELAÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 
 
 
 Nos experimentos realizados utilizamos os seguintes materiais e equipamentos: 
 Refratômetro óptico; 
 Refratômetro digital; 
 Sacarímetro de vidro; 
 Balança de precisão; 
 Espátula de metal; 
 Funil de vidro; 
 Manta de aquecimento; 
 Termômetro; 
 Vidro de relógio; 
 Balão volumétrico de 500 ml; 
 Balão volumétrico de 100 ml com tampa; 
 Proveta de vidro graduada de 100 ml; 
 Água destilada; 
 Açúcar; 
 Amostra de bergamota; 
 Amostra de laranja; 
 Amostra de lima; 
 Amostra de limão 
 Amostra de maçã 
 Amostra de mel de abelha; 
 Amostra de suco de uva; e 
 Amostra de vinho. 
 
 Figura 3: Refratômetro digital. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: Sacarímetro 
de vidro. 
Figura 2: 
Refratômetro óptico. 
7 
 
Figura 5: Balança de precisão e vidro de relógio. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 7: Proveta de vidro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4: Balão 
volumétrico de 500 ml. 
Figura 6: Manta de aquecimento. 
8 
 
3 DESENVOLVIMENTO 
 
3.1 Medição com sacarímetro de vidro 
 
 O sacarímetro de brix é um instrumento destinado a medir o teor de açúcar em 
soluções, sua escala varia de 0º a 90º Brix; deve estar limpo antes de ser inserido na solução, 
pois impurezas irão alterar o valor da medição, a limpeza pode ser realizada com detergente 
líquido, algumas gotas de álcool e águacorrente, a amostra deve estar homogênea de forma 
que a medição não seja alterada, recomenda-se misturar a amostra na proveta com uma haste 
de vidro até homogeneizar a amostra, o instrumento não deve ser utilizado para misturar e 
homogeneizar soluções, isto pode acarretar desgaste do vidro e consequentemente a 
descalibração do instrumento (INCOTERM, 2008). 
 A solução deve estar parada (estática) na proveta para inserir o sacarímetro de brix, 
para uma medição correta o instrumento não pode encostar-se à parede interna da proveta no 
momento da tomada da densidade; inserir o sacarímetro na solução e aguardar por até cinco 
minutos para realizar a medição, deve-se verificar a temperatura e realizar a correção da 
medição conforme a tabela 1 (INCOTERM, 2008). Uma vantagem na utilização deste 
equipamento é seu baixo custo, uma desvantagem é o fato de necessitar um grande volume de 
amostra. 
 Como amostra em nosso teste, utilizamos mel de abelha, que foi posto para aquecer 
dentro do balão volumétrico de vidro (lembrando que nunca devemos aquecer a temperatura 
da manta no máximo para que a durabilidade do equipamento seja maior), assim que ele 
derreteu, aparentando estar líquido, colocou-se o mel dentro da proveta ate atingir 100 ml, 
lentamente pomos o sacarímetro dentro da proveta, e aguardamos a sua estabilização, 
esperamos esfriar até atingir a temperatura ambiente, os resultados obtidos estão na tabela 
abaixo (tabela 2). 
 
Tabela 2: Determinação de grau brix com sacarímetro de vidro. 
Amostra Brix lido Temperatura Correção Brix corrigido 
Mel 81 27 0,56 81,56 
 
Figura 9: Realização da medição do 
ºbrix do mel com uso do sacarímetro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 8: Processo de 
derretimento do mel. 
9 
 
3.2 Medição com refratômetro óptico 
 
 Para realizar a leitura do Brix com o refratômetro óptico basta levantar a tampa e 
pingar uma ou duas gotas no prisma (parte azul) e fechar a tampa, ao colocar o refratômetro 
no nível dos olhos e olhe para uma fonte de luz, o °brix estará marcado entre a área azul e 
branca indicada no visor. Para uma leitura concisa deve-se sempre calibrar o refratômetro 
com água (se possível destilada), ao fazer o processo acima com água o valor indicado no 
refratômetro tem de ser zero, caso a leitura não seja zero é necessário calibrar o refratômetro 
ajustando um pequeno parafuso que existe perto da tampa acrílica, até que o valor no visor 
fique no zero (BICHARA, 2014). 
 Para realizar o medição pegamos uma pequena amostra do mel que continha no balão 
com o auxilio de um bastão de vidro e colocamos umas gotas no leitor do refratômetro óptico 
para fazer a leitura do brix, repetimos com as outras amostras, os resultados estão descritos 
abaixo na tabela 3. 
 
Tabela 3: Determinação de grau brix com refratômetro óptico. 
Amostra Brix lido Temperatura Correção Brix corrigido 
Bergamota 11,9 18 -0,16 11,74 
Laranja 8,1 19 -0,08 8,02 
Lima 7,5 18,5 -0,12 7,38 
Limão 8,1 19 -0,08 8,02 
Maça 12,3 18,5 -0,12 12,18 
Mel 79,2 32,5 1,00 80,2 
Suco de uva 13,3 17 -0,23 13,07 
Vinho 6,1 19 -0,08 6,02 
 
 
3.3 Medição com refratômetro digital 
 
 O refratômetro digital foi projetado para uma determinação rápida e precisa das 
concentrações de fluidos. Para sua utilização comece inspecionando a superfície de medição 
para ter certeza de que ela está limpa e seca, coloque algumas gotas da amostra na janela 
prisma e será feita a aferição. É extremamente importante limpar meticulosamente a 
superfície de medição após cada utilização com um pano molhado, macio e limpo ou toalha 
de papel, isso irá evitar a contaminação cruzada entre as amostras e fornecer leituras 
posteriores precisas (INSTRUTEMP, 2010). 
 Para realizarmos o nosso teste apertamos no botão start para ligar, colocamos um 
pouco de agua destilada na superfície de medição (o olho onde é feito a amostra) e apertamos 
no zero para calibrar, retiramos a água, secamos colocamos a amostra, utilizamos bergamota, 
laranja, lima, limão, maçã, suco de uva e vinho, repetimos este processo antes de realizar a 
medição de cada amostra. 
 
 
 
10 
 
Tabela 4: Determinação de grau brix com refratômetro digital. 
Amostra Brix lido Temperatura Correção Brix corrigido 
Bergamota 11,8 22,9 0,232 12,032 
Laranja 8,7 22,8 0,224 8,924 
Lima 8,1 22,9 0,232 8,332 
Limão 8,4 22,8 0,224 8,624 
Maçã 13,1 23 0,24 13,34 
Suco de uva 14,1 22,5 0,2 14,3 
Vinho 6,4 23,4 0,272 6,672 
 
Figura 10: Aferição do grau brix em amostra de laranja. 
 
 
3.4 Comparação da medição de açúcar em refratômetros ópticos e digitais 
 
 Todos os seis grupos da turma pesaram uma quantidade de açúcar e foi feita a 
comparação de como cada um dos instrumentos aferiu o valor, nosso grupo pesou 39g de 
açúcar na balança de precisão, colocamos este açúcar no balão volumétrico e adicionamos 
água ate a marca do menisco. Agitamos ate dissolver tudo. 
 
Tabela 5: Medição do açúcar no refratômetro óptico. 
 Gramas de 
açúcar 
Brix refratômetro 
óptico 
Temperatura Correção Brix 
corrigido 
Grupo 1 35g 31,1 23,8 0,304 31,404 
Grupo 2 39g - 23,6 0,288 - 
Grupo 3 43g 30 23,7 0,296 30,296 
Grupo 4 45g 31,2 23,4 0,272 31,472 
Grupo 5 32g 28 23,6 0,288 28,288 
Grupo 6 37g 32 23,8 0,204 32,204 
11 
 
Tabela 6: Medição do açúcar no refratômetro digital. 
 Gramas 
de açúcar 
Brix refratômetro 
digital 
Temperatura Correção Brix 
corrigido 
Grupo 1 35g 31 23,8 0,304 31,304 
Grupo 2 39g 34,4 23,6 0,288 34,688 
Grupo 3 43g 37,3 23,7 0,296 37,596 
Grupo 4 45g 38,4 23,4 0,272 38,672 
Grupo 5 32g 28 23,6 0,288 28,288 
Grupo 6 37g 32,7 23,8 0,204 32,904 
 
 
Figura 12: Processo de colocação do 
açúcar pesado no balão volumétrico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11: Balão volumétrico com água 
e açúcar. 
12 
 
4 CONCLUSÃO 
 
 Com os experimentos realizados na aula prática do dia 31 de maio, obteve-se sucesso na 
medição do grau brix através de três técnicas assimiladas pela utilização de três equipamentos, 
podendo, assim, também entender a diferença entre estes, como a vantagem e desvantagem da 
utilização de cada um. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 BICHARA, Natalia. Dicas sobre o uso de densímetros e refratômetros. 2014. 
Disponível em <http://www.lamasbier.com.br>, acesso em 14 de junho de 2016. 
 EMBRAPA. Cultivo da Videira. 2004. Disponível em 
<https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br>, acesso em 13 de junho de 2016. 
 INCOTERM. Manual de instruções de uso do sacarímetro de brix. 2008. 
Disponível em <http://www.incoterm.com.br>, acesso em 14 de junho de 2016. 
 INSTRUTEMP. Manual de instruções de uso do refratômetro digital. 2010. 
Disponível em <http://instrutemp.provisorio.ws/2010_09/ITREFD-45-65-92.pdf>, acesso em 
14 de junho de 2016. 
 SECRETARIA DE ENSINO DE 2º GRAU. Manual de orientação: química. Rio de 
Janeiro; Fundação de Assistência ao Estudante (FAE), 1987.

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