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15 
 
fixação dorsal de patela em equinos 
A fixação dorsal de patela acontece quando o ligamento patelar 
medial se prende sobre a crista troclear do fêmur e trava a patela 
dorsalmente, fazendo com que o animal mantenha o membro em 
hiperextensão 
Possui vários ligamentos, mais 3 são principais, sendo eles: 
Ligamento lateral; Ligamento médio; Ligamento medial. 
É uma patologia que pode ser bi ou unilateral nos equinos jovens 
que estão começando a trabalhar, porque a musculatura não está 
desenvolvida totalmente e não tem sustentação. Sendo o joelho 
sustentado pela musculatura envolta para dar estabilidade, por isso 
que as vezes quando faz tenotomia de algum ligamento o que fica 
mantendo sustentação é a musculatura. 
Ligamento liga osso no osso, e o tendão liga o musculo no osso 
 
Anatomia 
Articulação Fêmur Tíbio Patelar 
1 – Patela 
2 – Côndilo medial do fêmur 
3 – Tuberosidade da tíbia 
4 – Ligamento patelar medial 
5 – Ligamento patelar médio 
6 – Ligamento patelar lateral 
7 – Ligamento colateral medial 
8 – Menisco medial 
9 – Fíbula 
Na imagem é o lado esquerdo 
 
 
Fixação dorsal da patela 
A fixação dorsal de patela é uma desordem funcional das 
articulações no fêmurotíbiopatelar dos equinos. A doença causa 
uma hiperextensão no membro pélvico, gerada por tecidos moles, 
impedindo que o animal desenvolva suas atividades diariamente. 
Pode ser uni ou bilateral, sendo as mais comuns: a ausência de 
tônus muscular e aprumos irregulares 
Na fixação dorsal patelar, o animal sente um “travamento” na 
articulação do joelho, mantendo a articulação em extensão durante 
a posição. Essa patologia ocorre pela tração da patela pelo músculo 
quadríceps femoral, em seguida fixada, sendo girada medialmente 
por aproximadamente 15º 
 
Equino com hiperextensão do membro posterior direito decorrente a 
fixação dorsal da patela 
O responsável pelo animal deve ficar atento com a perda da massa 
corporal, principalmente do músculo quadríceps femoral, pois é um 
sinal comum da fixação dorsal patelar 
 
Sinais clínicos 
Os sinais clínicos são apresentados quando o animal tenta flexionar 
o membro pélvico em uma posição estendida, sendo que o membro 
pode permanecer travado em casos mais graves, ou seja, o equino 
pode não conseguir flexionar o joelho sem ajuda. 
Em casos crônicos observa-se distensão da articulação 
femoropatelar e inflamação da membrana sinovial. 
 
 
 
 
 
16 
 
Diagnostico 
Em condições graves, o diagnóstico se torna algo bem simples, é 
possível visualizar a lesão observando o animal ao se locomover e 
perceber as dificuldades que indicam a fixação de patela. Por outro 
lado, em casos brandos, o diagnóstico pode se basear na inspeção 
do animal, através de palpação e anamnese detalhada 
Exames radiográficos podem identificar alteração do ângulo entre 
a superfície articular proximal da patela e a superfície cranial distal 
do fêmur, demonstrando assim, a instabilidade patelar. 
A realização de ultrassonografias permite dados mais detalhados, 
possibilitando descobrir possíveis complicações e aperfeiçoar a 
estratégia de tratamento. Quando já concluído o diagnóstico de 
fixação patelar dorsal, o exame ultrassonográfico também é 
fundamental para casos cirúrgicos, pois determina o local correto 
indicado para realizar a incisão, visando não atingir outras regiões, 
e consequentemente problemas ao animal 
 
Tratamento 
Para o tratamento pode estar sendo feito tratamento 
conservadores, fisioterapias e desmotomia do ligamento patelar 
medial. 
Os tratamentos conservadores, são bem como a utilização de 
ferraduras com elevação dos talões, programas de 
condicionamento físico e aplicação de substâncias contra irritantes 
na região dos ligamentos patelares. Outra forma de conservador 
é o uso de contra irritantes/anti - irritantes injetados no ligamento 
patelar medial e em torno dele também tem sido usados com 
sucesso clinico para tratar casos mais persistentes. 
A fisioterapia é uma técnica que trata disfunções, e melhora a 
qualidade de movimentos exercidos pelo animal, aumentando a 
força, flexibilidade e recuperando lesões e evitando que ocorram 
novas. A fisioterapia é essencial em casos de animais que 
apresentam quadro clínico moderado da fixação dorsal patelar, pois 
as atividades físicas contribuem para o fortalecimento dos 
ligamentos patelares 
A técnica de desmotomia patelar medial induz espessamento sobre 
toda a extensão do ligamento patelar medial após a cicatrização, o 
que deve permitir que o ligamento se desprenda da incisura na 
crista medial da troclear femoral impedindo que trava. 
 
 
Tecnica cirurgia de desmotomia 
A desmotomia pode ser realizada por meio de duas técnicas 
diferentes: na primeira (aberta) pode-se utilizar uma pinça 
hemostática de crile, para realizar a incisão cutânea e o ligamento 
patelar com quatro ou cinco centímetros. Na segunda técnica 
(fechada), faz-se a incisão na pele de meio centímetro utilizando o 
tenotomo 
Técnica aberta: 
Faz o bloqueio anestésico, tricotomia e limpeza do local da incisão. 
A incisão de pele é feita aproximadamente 4 cm na borda medial 
do ligamento patelar medial, logo acima da inserção tibial faz uma 
pequena divulsão romba do tecido subcutâneo e referendando o 
ligamento com auxílio de pinças tipo Kelly ou Rochester. Faz secção 
do ligamento e sutura de subcutâneo e pele (simples separada) 
Técnica fechada: 
Nessa técnica palpa a região, faz a incisão de aproximadamente 1 
cm sobre a borda medial do ligamento patelar médio, perto de sua 
inserção na tuberosidade tibial (imagem abaixo A) 
Utiliza-se o instrumento tenotomo passando ele no meio do 
ligamento e certificando que a posição estar correta, o cirurgião 
ira cortar o ligamento com um movimento de serrar (imagem 
abaixo) 
 
O fechamento da incisão cutânea é feito com dois pontos e fio 
absorvível

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