@import url(https://fonts.googleapis.com/css?family=Source+Sans+Pro:300,400,600,700&display=swap); ASPECTO LOGICA REVERSA1. Aspectos Legais e a Logística ReversaA legislação vigente é um fator essencial a ser considerado, além de ser um instrumento organizador dos canais reversos, a legislação pode tanto inibir, quanto impulsionar os fluxos reversos. O aumento populacional e do consumo de produtos com ciclo de vida cada vez menor levou a geração crescente de lixo, nesse cenário, cada vez mais as leis estão sendo elaboradas para reduzir a produção de produtos nocivos ao meio ambiente. Levando em consideração que o aumento da consciência social ambiental resultou numa maior pressão, tudo isso acarretou na necessidade de legislações mais específicas que tratam das responsabilidades das empresas envolvidas com a fabricação, distribuição e comercialização dos produtos. Em 2010, o Brasil obteve uma conquista notável no âmbito da gestão dos resíduos sólidos, após anos de tramitação foi sancionada a Lei nº 12.305 que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). De acordo Torres e Borger (2014) muitos produtos, principalmente os eletroeletrônicos, possuem componentes feitos com metais pesados e substâncias tóxicas que em contato com o ser humano podem causar males a saúde como doenças de pele, do sistema nervoso e sanguíneo e alguns tipos de câncer, além de provocar a contaminação do solo e da atmosfera, esses compostos afetam os ecossistemas e causam desequilíbrios biológicos, a PNRS surge para nortear o descarte seguro dos resíduos.1. Aspectos Legais e a Logística Reversa1.1. A Política Nacional de Resíduos SólidosA lei nº 12.305/10 instituiu a PNRS e nela estão reunidos os princípios, instrumentos, diretrizes, metas e ações que devem ser adotadas pelo Governo Federal, Estados, Distrito Federal, Município e particulares visando a gestão integrada e ao gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos.Leite (2017) destaca que embora existam diversas legislações específicas no Brasil, a aprovação do PNRS foi um grande marco legislativo no país. Em linhas gerais essa legislação trata das diretrizes gerais que envolvem os diversos aspectos do retorno de resíduos sólidos, com a finalidade de garantir processos possíveis por parte dos diversos agentes das cadeias diretas e reversas envolvidas com cada tipo ou categoria de produto.A PNRS tem como alguns princípios a prevenção e precaução, a visão sistêmica na gestão dos resíduos sólidos, o desenvolvimento sustentável, a ecoeficiência, cooperação entre as diferentes esferas de governo, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, respeito à diversidade local e regional.Como objetivos da PNRS estão estabelecidos a proteção da saúde pública, qualidade ambiental, estímulo a adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo, incentivo à indústria de reciclagem, gestão integrada de resíduos, dentre outros. A Lei nº 12.305/10 apresenta diversos conceitos, dentre eles o de resíduo sólido, no art. 3º, inciso XVI:[...] material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cuja particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d\u2019água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível.A Lei nº 12.305/2010 traz como instrumentos da PNRS os planos e inventários de resíduos sólidos, a coleta seletiva, a Logística Reversa, incentivos à criação de cooperativas, a pesquisa científica, educação ambiental, dentre outros. Já o Decreto nº 7.404/10, que regulamenta a Lei nº 12.305/2010, apresenta como instrumentos econômicos os incentivos fiscais, creditícios e cessão de terrenos públicos para fomentar as iniciativas previstas pelo PNRS.Segundo Freires e Pinheiro (2013), a legislação sobre a gestão dos resíduos sólidos representa um marco para o tema no país e integra a Política Nacional do Meio Ambiente, para ser executada a PNRS articula-se com a Política Federal de Saneamento Básico, a Política Nacional de Educação Ambiental, a Lei de Consórcios e com as Políticas Nacionais de Recursos Hídricos, de Saúde, Urbana, Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior, como pode ser observado pela figura acima.A PNRS dedica especial atenção à LR, destacando que a responsabilidade pelo ciclo de vida dos produtos é compartilhada por todos: fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana. A Lei nº 12.305/2010, no seu artigo 33, obriga a estruturação e implementação da logística reversa, de forma independente do serviço público de limpeza pública aos seguintes fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes: I. Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos previstas em lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA, do SNVS e do SUASA, ou em normas técnicas;II. Pilhas e baterias;III. Pneus;IV. Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;V. Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; VI. Produtos eletroeletrônicos e seus componentes.De acordo com Leite (2017), uma das críticas à PNRS é a restrição da legislação a alguns produtos, pois alguns desses produtos já possuíam leis específicas e cadeias reversas estruturadas, dessa forma, a oportunidade de integrar outros produtos com cadeias reversas menos eficientes foi perdida. Contudo, através das leis, os fluxos reversos que poderiam ser um problema, transformam-se em oportunidade de ganhos para a empresa quando a logística reversa é feita de forma planejada.1. Aspectos Legais e a Logística Reversa1.2. Resíduos perigososO processo de LR está concentrado nos resíduos nos quais existe valor a ser recuperado. Os resíduos sólidos demandam uma gestão adequada para atenuar o impacto ao meio ambiente e os fluxos reversos são aplicados para evitar que determinado resíduo perigoso tenha um destino final inadequado ao ambiente. De acordo com a norma da ABNT 10.004, os resíduos perigosos são aqueles que apresentam periculosidade, ou seja, resíduo que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas, podem representar risco à saúde pública e ao meio ambiente. Nessa mesma norma os resíduos perigosos são classificados de acordo com suas características de periculosidade, como resumida no Quadro 4, a seguir.A Lei nº 12.305 norteia as diretrizes para a administração dos resíduos perigosos, nela há a exigência da autorização ou licenciamento pelas autoridades competentes para a instalação e o funcionamento de empreendimento ou atividade que gere ou opere com resíduos perigosos, além da necessidade de comprovação pelo responsável da capacidade técnica, econômica e de condições para prover os cuidados necessários ao gerenciamento desses resíduos. A seguir, a Figura 10 mostra algumas placas com o indicativo de produtos perigosos.REPORTAR UM PROBLEMAPRÓXIMA Pular ÍndiceÍndice1. Aspectos Legais e a Logística Reversa1.1. A Política Nacional de Resíduos Sólidos1.2. Resíduos perigosos1.3. Plano Estadual de Gestão dos Resíduos Sólidos do Maranhão2. Gestão Socioambiental e Sustentabilidade2.1. Sistema de Gestão Ambiental2.2. Estratégias organizacionais para o desenvolvimento sustentável3. Planejamento Operacional da Logística Reversa3.1. Planejamento operacional de processos reversos4. RESUMO1. Aspectos Legais e a Logística Reversa1.3. Plano Estadual de Gestão dos Resíduos Sólidos do MaranhãoA lei que instituiu a PNRS estabeleceu que, a elaboração de plano estadual de resíduos sólidos é condição para os Estados terem acessos a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à gestão de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal finalidade. O Plano Estadual de Gestão dos Resíduos Sólidos do Maranhão (PEGRS/MA) foi o documento elaborado para atender à exigência e a metodologia proposta pela PNRS. O PEGRS/MA é um instrumento estratégico para o efetivo manejo dos resíduos sólidos gerados no Estado, e onde estão previstas diretrizes, estratégias, metas para a não geração, redução, reutilização, reciclagem, eliminação de lixões, recuperação de áreas por eles degradadas e o aproveitamento energético. Em relação aos resíduos sólidos, o PEGRS/MA apresenta como diretriz a manutenção dos patamares de geração de resíduos sólidos urbanos, tomando-se por referência o ano de 2010, que segundo o IBGE equivale a uma taxa média de 0,98 kg/habitante x dia, com posterior redução. As estratégias a serem aplicadas para alcançar os objetivos vão desde a promoção do varejo e consumo sustentáveis, ao incentivo à redução, reutilização, reciclagem de resíduos sólidos, estímulo ao desenvolvimento de inovações tecnológicas e de sistemas de gestão ambiental e empresarial voltados à melhoria dos processos produtivos. Outro objetivo do Plano Estadual é fortalecer a Gestão dos serviços públicos de limpeza e de manejo de resíduos sólidos urbanos. Entre as políticas públicas de apoio à PNRS destaca-se a educação ambiental por ser um processo de sensibilização e mobilização capaz de transformar valores, comportamentos e atitudes dos vários segmentos da sociedade no tocante à questão dos resíduos sólidos. No Estado do Maranhão foi elaborada a Lei nº 9.279, de 20 de outubro de 2010, que estabelece a Política e o Sistema Estadual de Educação Ambiental, e, segundo o PEGRS/MA, se destaca no cenário nacional por ser a primeira a prever um sistema e a futura criação de um fundo estadual específico. Em relação aos catadores, o PEGRS/MA busca incentivar a sua inclusão social através de ações como:- O apoio na elaboração do diagnóstico dos catadores no Estado do Maranhão;- Fortalecimento das organizações existentes;- Fomento a criação de redes de comercialização dos materiais recicláveis;- Apoio à formação técnica dos catadores;- Apoio ao trabalho dos carroceiros que atuam nos municípios maranhenses;- Apoio a ações de divulgação do trabalho dos catadores com os materiais recicláveis;- Articulação do trabalho conjunto dos catadores e os consórcios de resíduos e integração e articulação de políticas e ações federais direcionadas para o catador. O PEGRS/MA, assim como a PNRS, dedica um espaço importante para tratar da logística reversa. Infelizmente, o Diagnóstico Situacional dos resíduos sólidos mostra a carência no manejo e no processamento para os resíduos, não havendo municípios com canais reversos para o manejo de pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes em 2008. No âmbito estadual, os instrumentos legais da gestão dos resíduos sólidos, quanto a Logística Reversa, são destacados no Quadro 5, a seguir:2. Gestão Socioambiental e SustentabilidadePor meio dos diversos meios de comunicação, nota-se uma crescente tendência da inclusão da responsabilidade social corporativa na estratégia das organizações. De acordo com Andrade e Tachizawa (2012), os resultados econômicos passam a depender cada vez mais de decisões empresariais que levem em conta elementos como a não contradição entre lucratividade e a questão socioambiental, a sustentabilidade ou práticas socioambientais. Os consumidores estão modificando as relações com as empresas, esse novo comportamento leva em consideração a postura ética das organizações e a atuação social e ambientalmente sustentável. Por isso, o uso de instrumentos socioambientais na gestão corporativa somado à adoção da governança corporativa e de normas ISO/ABNT, tornaram-se essenciais nesse novo cenário. Como princípio da responsabilidade socioambiental está o desenvolvimento de diálogos por parte das organizações com todos os envolvidos no processo produtivo, essa transparência e a adoção dos conceitos de responsabilidade socioambiental são características da gestão contemporânea. As novas diretrizes e ferramentas de gestão, assim como certificações socioambientais, tem por objetivo consolidar os conceitos de responsabilidade socioambiental representados pelo Sistema de Gestão Ambiental.2. Gestão Socioambiental e Sustentabilidade2.2. Estratégias organizacionais para o desenvolvimento sustentávelAndrade e Tachizawa (2012) argumentam que as organizações estão cada vez mais sendo pressionadas quanto às consequências ambientais, sociais e econômicas de suas atividades. A gestão socioambiental deve ser reconhecida como uma das principais prioridades na organização e fator determinante no desenvolvimento sustentável, estabelecendo políticas, programas e procedimentos para conduzir as atividades de modo ambientalmente seguro. Gouvinhas (2013) defende que a preocupação com relação aos aspectos de sustentabilidade chegou a tal ponto que as empresas precisam avaliar o impacto gerado por seus processos e produtos ao longo de todo o ciclo de vida. Algumas empresas já perceberam os benefícios de utilizar uma gestão mais sustentável, através da adoção de práticas relacionadas à proteção ambiental e a responsabilidade social. Práticas como a busca de eficiência energética, a destinação correta de peças e componentes para a reciclagem, remanufatura e reutilização já são percebidas como estratégias rentáveis pelas organizações, assim como o uso eficiente dos recursos naturais, processos mais \u201climpos\u201d, inovações no design e o desenvolvimento de produtos mais eficientes. Dessa forma, a sustentabilidade começa a fazer parte do mundo corporativo e a compor novos valores para as empresas, o resultado dessa nova maneira de administrar é a construção de uma imagem sustentável que será essencial para que as organizações se tornem realmente competitivas. Mas quais estratégias que podem ser usadas para alcançar essa nova forma de gestão?- Consumo sustentável e o desenvolvimento de produtos A história econômica mostra a trajetória da humanidade, iniciando de uma sociedade voltada para atender sua subsistência, para uma sociedade de consumo que emergiu da revolução industrial. Nessa sociedade contemporânea a produção em massa dita o padrão de consumo de produtos e serviços e define como se dará o crescimento econômico da sociedade contemporânea.De acordo com Gouvinhas (2013), muitos dos problemas atuais estão relacionados com o padrão de consumo e de produção, e estão associados às seguintes categorias ou combinações: 1 A filosofia de vida baseada na \u201ceconomia de escala\u201d e na \u201cprodução em massa\u201d tem dominado os negócios e economia mundial. O consumo excessivo e a redução da vida útil dos produtos têm como consequência a exploração exagerada dos recursos naturais e o aumento de resíduos gerados;2 Os bens são usados cada vez com menos frequência, o consumismo acaba definindo as próprias pessoas na sociedade atual;3 Na cultura do uso descartável, muitos produtos são projetados para ter vida útil reduzida, essa estratégia estimula que o consumidor compre novos produtos em vez de repará-los.Nesse contexto, o modelo de produção em massa está em contradição com a visão ambientalmente correta, assim, cria-se a necessidade de buscar alternativas para gerenciar os negócios que contemplem novas estratégias de negócios e novas relações com os clientes, evitando o descarte excessivo com consequentes danos ao meio ambiente.- Marketing verdePolonsky (2001, apud GOUVINHAS, 2013, p. 59) conceitua o marketing ambiental ou verde como todas as atividades desenhadas para gerar e facilitar trocas, de forma a satisfazer os desejos e necessidades humanas, resultando num impacto mínimo sobre o meio ambiente. O marketing verde tem por finalidade orientar, educar e criar desejos e necessidades nos consumidores sempre visando causar um menor impacto ambiental, além de atingir os objetivos de comercialização das empresas.- EcodesignO ecodesign ou design for environment (DFE), é uma ferramenta que visa integrar aspectos ambientais no desenvolvimento dos produtos e/ou serviços, esse instrumento está focado no ciclo de vida do produto, desde a fase de desenvolvimento do projeto, pois são levados em consideração os materiais usados na composição do bem, até chegar à fase final da vida útil do bem e os processos necessários para o correto descarte.- Produção mais limpaA Produção mais limpa (P+L) é uma estratégia de produção que visa integrar a consciência ambiental aos processos, produtos e serviços das organizações, maximizando a eficiência geral das empresas. A P+L tem por princípio básico a eliminação, ou pelo menos a redução, da geração de resíduos resultantes do processo produtivo, pois, esses resíduos geram desperdícios de matéria-prima e insumos como água e energia, além da possibilidade de penalizações, como multas, que vão impactar tanto a imagem das empresas, quanto o seu aspecto monetário.- Normas ISO 14000O conjunto de normas ISO são padrões seguidos por diversas empresas nos 160 membros da Organização Internacional para Padronização (ou do inglês, International Organization for Standardization). As normas ISO 14000 são um conjunto de normas voltadas para padronizar procedimentos que levem em consideração os princípios de conservação ambiental no gerenciamento.As normas ISO 14000 representam todo um portfólio de padrões para lidar com os desafios socioambientais, esses padrões englobam diversas áreas, desde sistemas de gerenciamento, comunicação, auditorias, valorização de performance ambiental, além de tratar de normas para o design, desenvolvimento e a mensuração dos poluentes na fabricação dos produtos.3. Planejamento Operacional da Logística ReversaPara iniciar qualquer projeto ou negócio, a definição dos objetivos vem em primeiro lugar, ou seja, o planejamento das atividades operacionais que permitiram alcançar as metas. Para os objetivos se transformarem em ações concretas, eles precisam ser transformados em planos que norteiem as ações. De maneira geral, o planejamento é dividido em três níveis: planejamento estratégico, tático e operacional. As questões estratégicas são mais amplas e estão ligadas a longo prazo, como por exemplo, quais serão os destinos dados aos resíduos retornados pela logística reversa, essa opção continuará sendo viável a longo prazo? Já o planejamento tático está localizado no segundo nível de planejamento, trata do médio prazo e visa alocar materiais e mão de obra de forma eficiente, adequando o que foi planejado no nível estratégico às ações do nível operacional, dessa forma, serão abordadas questões como quantos transportadores são necessários para realizar as atividades. O nível de planejamento operacional se relaciona com o curto prazo e trata de questões mais imediatas como a definição dos responsáveis por cada atividade.3. Planejamento Operacional da Logística Reversa3.1. Planejamento operacional de processos reversosO planejamento operacional deve resultar num programa de ações para os processos reversos, essas operações devem ser formadas pelos planos de preparação e acondicionamento, de coleta e transporte, de beneficiamento e de destinação final. - Plano de preparação e acondicionamento Explicita os tipos e quantidades de materiais a serem coletados nas fontes geradoras, esse plano define o tratamento inicial a ser dado de acordo com o tipo de material coletado, além da disposição física dos coletores, mas para isso, é preciso o conhecimento detalhado do material.- Plano de coleta e transporte Neste plano são estabelecidos o roteiro, a equipe, a frequência, o tipo de veículo e os procedimentos para a coleta. É nessa etapa que se inicia de fato o fluxo reverso.- Plano de beneficiamentoSe caracteriza pela fase de planejamento das etapas do beneficiamento dos resíduos coletados, envolve as escolhas entre as opções disponíveis para a transformação dos materiais para agregar valor aos mesmos.- Plano de destinação final Nesse plano é determinado o volume dos produtos beneficiados e dos rejeitos dos processos que serão encaminhados aos seus destinos finais. Além da redução dos custos, as escolhas devem ser tomadas baseadas no compromisso com o meio ambiente e a saúde coletiva. É preciso destacar que a Lei nº 12.305 diferencia resíduo sólido e rejeito, o primeiro é definido como material descartado resultante de atividades humanas em sociedade, já rejeito é o resíduo sólido que esgotou todas as possibilidades de tratamento e a única possibilidade é a disposição final ambientalmente adequada.4. RESUMONesta Unidade, analisamos os aspectos legais referentes à LR, a Política Nacional de Resíduos Sólidos que trata das diretrizes gerais que envolvem o retorno de resíduos sólidos, além disso, destacamos os resíduos perigosos, com suas características, e o Plano Estadual de Gestão dos Resíduos Sólidos do Maranhão. Vimos que para atender às novas exigências ambientais de mercado, foi criado um conjunto de procedimentos para diminuir o impacto das atividades organizacionais ao meio ambiente. Vimos também que o SGA conta com instrumentos como o marketing verde, o ecodesign, a P+L limpa e as normas ISO 14000. Por fim, destacamos a importância da implantação de um Planejamento Operacional na Logística Reversa.Termos de uso Política de privacidade
Compartilhar