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Plano de Aula processo constitucional

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DIREITO CONSTITUCIONAL AVANÇADO ­ CCJ0135
Semana Aula: 1
Controle de Constitucionalidade
Tema
Teoria Geral do Controle de Constitucionalidade
Palavras­chave
Controle; Constitucionalidade
Objetivos
­ Compreender a teoria geral do controle de constitucionalidade
­ Analisar o conceito e as formas de inconstitucionalidade existentes
Estrutura de Conteúdo
1. Inconstitucionalidade: conceito e espécies
1.1 Natureza da norma inconstitucional: inexistente, nula ou anulável?
1.2 Espécies de inconstitucionalidade
1.2.1 formal e material
1.2.2 por ação e por omissão
1.2.3 total e parcial
Procedimentos de Ensino
Aula expositiva, debate e discussão dirigida com base nas obras indicadas e no material de apoio
discente, de forma a auxiliar a resolução do caso concreto. Aplicação da metodologia do caso concreto
com resolução do exercício estabelecido no item avaliação, bem como exemplos, exercícios e estudo de
casos escolhidos pelo professor, privilegiando sempre que possível as especificidades regionais.
Estratégias de Aprendizagem
Para esta aula, recomenda­se que o aluno navegue pelo SAVA e acesse os recursos indicados e
disponíveis. O aluno deverá elaborar os exercícios e postar as respostas. É importante a leitura prévia do
material didático disponibilizado ao aluno como imprescindível para uma boa performance na disciplina.
Indicação de Leitura Específica
Ler as páginas correspondentes ao conteúdo nas obras:
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 21ª ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
PEÑA, Guilherme. Curso de Direito Constitucional. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2017.
Recursos
Quadro e pincel;
Retroprojetor;
Data show;
Leitura de textos;
Constituição Federal;
Jurisprudência.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão objetiva: Quando se   tem uma norma ao mesmo  tempo mater ia l  e   formalmente
inconstitucional?
a) Quando a norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição da República.
b) Quando na elaboração da norma infraconstitucional, não se observa rigorosamente o processo de sua
elaboração.
c) Quando o conteúdo da norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição da República e
também contém vício com relação a sua formação.
d) Quando a norma infraconstitucional se conforma perfeitamente com o texto da Constituição da
República, mas não com os tratados internacionais sobre direitos humanos.
Questão discursiva: (OAB ? XX Exame Unificado)
O Presidente da República edita medida provisória estabelecendo novo projeto de ensino para a
educação federal no País, que, dentre outros pontos, transfere o centenário Colégio Pedro II do Rio de
Janeiro para Brasília, pois só fazia sentido que estivesse situado na cidade do Rio de Janeiro enquanto
ela era a capital federal. Muitas críticas foram veiculadas na imprensa, sendo alegado que a medida
provisória contraria o comando contido no Art. 242, § 2º, da CRFB/88. Em resposta, a Advocacia­Geral
da União sustentou que não era correta a afirmação, já que o mencionado dispositivo da Constituição só
é constitucional do ponto de vista formal, podendo, por isso, ser alterado por medida provisória.
Considerando a situação hipotética apresentada, responda, de forma fundamentada, aos itens a seguir.
a) Segundo a Teoria Constitucional, qual é a diferença entre as denominadas normas materialmente
constitucionais e as normas formalmente constitucionais?
b) O entendimento externado pela Advocacia­Geral da União à imprensa está correto, sendo possível a
alteração de norma constitucional formal por medida provisória?
Avaliação
Questão discursiva:
a) O aluno deverá responder que as normas materiais possuem status constitucional em razão do seu
conteúdo, pois estabelecem normas referentes à estrutura organizacional do Estado, à separação dos
Poderes e aos direitos e as garantias fundamentais, enquanto as normas em sentido formal só possuem o
caráter de constitucionais porque foram elaboradas com o uso do processo legislativo próprio das normas
constitucionais.
b) O aluno deverá responder que o entendimento externado pela Advocacia Geral da União à imprensa
está incorreto, pois, independentemente da essência da norma, todo dispositivo que estiver presente no
texto constitucional, em razão da rigidez constitucional, só poderá ser alterado pelo processo legislativo
solene das emendas constitucionais, tal qual previsto no Art. 60 da CRFB/88.
Questão objetiva: C
Considerações Adicionais
DIREITO CONSTITUCIONAL AVANÇADO ­ CCJ0135
Semana Aula: 2
Controle de Constitucionalidade
Tema
Teoria Geral do Controle de Constitucionalidade
Palavras­chave
Controle; Constitucionalidade; preventivo; repressivo; difuso; concentrado;
Objetivos
Classificar e compreender as formas de controle de constitucionalidade existentes
Analisar as características gerais dos sistemas de controle de constitucionalidade
Estrutura de Conteúdo
1. Controle de constitucionalidade
2. Classificações
2.1 Quanto ao órgão
2.1.1 Político
2.1.2 Jurídico
2.2 Quanto ao momento
2.2.1 Preventivo
2.2.2 Repressivo
3. Controle jurisdicional de constitucionalidade
3.1 Difuso
3.2 Concentrado
3.3 Concreto
3.4 Abstrato
Procedimentos de Ensino
Aula expositiva, debate e discussão dirigida com base nas obras indicadas e no material de apoio
discente, de forma a auxiliar a resolução do caso concreto. Aplicação da metodologia do caso concreto
com resolução do exercício estabelecido no item avaliação, bem como exemplos, exercícios e estudo de
casos escolhidos pelo professor, privilegiando sempre que possível as especificidades regionais.
Estratégias de Aprendizagem
Para esta aula, recomenda­se que o aluno navegue pelo SAVA e acesse os recursos indicados e
disponíveis. O aluno deverá elaborar os exercícios e postar as respostas. É importante a leitura prévia do
material didático disponibilizado ao aluno como imprescindível para uma boa performance na disciplina.
Indicação de Leitura Específica
Recursos
Quadro e pincel;
Retroprojetor;
Data show;
Leitura de textos;
Constituição Federal;
Jurisprudência.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão discursiva:
O Deputado Federal Alfredo Rodrigues apresentou projeto de lei prevendo o estabelecimento de penas
de prisão perpétua e de trabalhos forçados para os condenados pela prática de crimes considerados
hediondos pela legislação brasileira. Outro deputado, Silmar Correa, decide consultá­lo(a) acerca da
possibilidade de questionar perante o Poder Judiciário uma suposta inconstitucionalidade do referido
projeto de lei antes mesmo que ele venha a ser submetido a votação pelo Congresso Nacional. Como
deverá ser respondida a consulta?
Questão objetiva
(OAB ­ XX Exame Unificado) Um Senador da República apresentou projeto de lei visando determinar à
União que sejam adotadas as providências necessárias para que toda a população brasileira seja vacinada
contra determinada doença causadora de pandemia transmitida por mosquito. O Senado Federal, no
entanto, preocupado com o fato de que os servidores da saúde poderiam descumprir o que determinaria
a futura lei, isso em razão de seus baixos salários, acabou por emendar o projeto de lei, determinando,
igualmente, a majoração da remuneração dos servidores públicos federais da área de saúde pública.
Aprovado em ambas as Casas do Congresso Nacional, o projeto foi encaminhado ao Presidente da
República. Com base na hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
a)  O Presidente da República não terá motivos para vetar  o projeto de  lei  por vício de
inconstitucionalidade formal, ainda que possa vetá­lo por entendê­lo contrário ao interesse público,
devendo fazer isso no prazo de quinze dias úteis.
b) O Presidente da República, ainda que tenha motivos para vetar o projeto de lei por vício de
inconstitucionalidade formal, poderá, no curso do prazo para a sanção ou o veto presidencial, editar
medida provisória com igual conteúdo ao do projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional, tendo em
vista o princípio da separação dos poderes.
c) O Presidenteda República poderá vetá­lo, por motivo de inconstitucionalidade material e não por
inconstitucionalidade formal, uma vez que os projetos de lei que acarretem despesas para o Poder
Executivo são de iniciativa privativa do Presidente da República.
d) O Presidente da República poderá vetá­lo, por motivo de inconstitucionalidade formal, na parte que
majorou a remuneração dos servidores públicos, uma vez que a iniciativa legislativa nessa matéria é
privativa do Chefe do Poder Executivo, devendo o veto ser exercido no prazo de quinze dias úteis.
Avaliação
Questão discursiva:
Apesar de o controle jurisdicional de constitucionalidade realizar­se, via de regra, em caráter repressivo,
ou seja, após a entrada em vigor da norma impugnada, a jurisprudência do STF reconhece uma
possibilidade de questionamento preventivo: trata­se do MS que, neste caso, só poderá ser impetrado por
outro membro do Congresso Nacional (titular do direito líquido e certo à observância do devido processo
legislativo) e, necessariamente, deverá ser julgado antes de o referido projeto ser convertido em lei (sob
pena de tornar o MS um substitutivo da ADI). Ver, por exemplo, o MS­MC 23047/DF, STF.
Questão objetiva: D
Considerações Adicionais
DIREITO CONSTITUCIONAL AVANÇADO ­ CCJ0135
Semana Aula: 3
O controle incidental de constitucionalidade
Tema
O controle incidental de constitucionalidade ­ Controle Difuso
Palavras­chave
Controle; Constitucionalidade; Difuso;
Objetivos
­ Analisar as origens e características do controle incidental de constitucionalidade
­ Compreender quem pode suscitar o controle incidental, em quais ações e perante quais tribunais
­ Analisar a cláusula de reserva de plenário e seu funcionamento perante os tribunais.
Estrutura de Conteúdo
1. Controle difuso­concreto: origens (Marbury v. Madison)
2. Legitimidade (partes, MP, ex officio)
3. Competência para a pronúncia de inconstitucionalidade
3.1 A cláusula de reserva de plenário
3.2 A cisão funcional de competência nos tribunais
3.3 Súmula vinculante n. 10
4. A questão da ação civil pública
Procedimentos de Ensino
Sugere­se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. Direito constitucional
esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 177 até p. 190. Este Plano de Aula ao conter um
planejamento se submete ao princípio da flexibilidade. Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a
imprevistos, caso ocorram. 
O Aluno deve ser incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem como a
Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser indicado o acesso pela
i n t e r n e t   à   " C o n s t i t u i ç ã o   e   o   S u p r e m o "   d i s p o n í v e l   e m
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Recursos
Quadro e pincel;
Retroprojetor;
Data show;
Leitura de textos;
Constituição Federal;
Jurisprudência.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão objetiva: (OAB ­ XXI Exame Unificado)
A parte autora em um processo judicial, inconformada com a sentença de primeiro grau de jurisdição que
se embasou no ato normativo X, apela da decisão porque, no seu entender, esse ato normativo seria
inconstitucional. A 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado Alfa, ao analisar a apelação
interposta, reconhece que assiste razão à recorrente, mais especificamente no que se refere à
inconstitucionalidade do referido ato normativo X. Ciente da existência de cláusula de reserva de
plenário, a referida Turma dá provimento ao recurso sem declarar expressamente a inconstitucionalidade
do ato normativo X, embora tenha afastado a sua incidência no caso concreto. De acordo com o sistema
jurídico­constitucional brasileiro, o acórdão proferido pela 3ª Turma Cível.
a) está juridicamente perfeito, posto que, nestas circunstâncias, a solução constitucionalmente expressa é
o afastamento da incidência, no caso concreto, do ato normativo inconstitucional.
b) não segue os parâmetros constitucionais, pois deveria ter declarado, expressamente, a
inconstitucionalidade do ato normativo que fundamentou a sentença proferida pelo juízo a quo.
c) está correto, posto que a 3ª Turma Cível, como órgão especial que é, pode arrogar para si a
competência do Órgão Pleno do Tribunal de Justiça do Estado Alfa.
d) está incorreto, posto que violou a cláusula de reserva de plenário, ainda que não tenha declarado
expressamente a inconstitucionalidade do ato normativo.
Questão discursiva:
O Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública em face do INSS, visando obrigar a autarquia a
emitir aos segurados certidão parcial de tempo de serviço, com base nos direitos constitucionalmente
assegurados de petição e de obtenção de certidão em repartições públicas (CF, art. 5º, XXXIV, b). O
INSS alega, por sua vez, que o Decreto 3048/99, em seu art. 130, justifica a recusa. Sustenta, ainda, que
a Ação Civil Pública não seria a via adequada para a defesa de um direito individual homogêneo, além
de sua utilização consubstanciar usurpação da competência do STF para conhecer, em abstrato, da
constitucionalidade dos atos normativos brasileiros. Como deverá ser decidida a ação?
Avaliação
Questão objetiva: D
Questão discursiva: STF, RE 472489 EMENTA: DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS.
SEGURADOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. CERTIDÃO PARCIAL DE TEMPO DE SERVIÇO.
RECUSA DA AUTARQUIA PREVIDENCIÁRIA. DIREITO DE PETIÇÃO E DIREITO DE
OBTENÇÃO DE CERTIDÃO EM REPARTIÇÕES PÚBLICAS. PRERROGATIVAS JURÍDICAS DE
ÍNDOLE EMINENTEMENTE CONSTITUCIONAL. EXISTÊNCIA DE RELEVANTE INTERESSE
SOCIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. LEGITIMAÇÃO ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO.
DOUTRINA. PRECEDENTES. RECURSO EXTRAORDINÁRIO IMPROVIDO.
Considerações Adicionais
DIREITO CONSTITUCIONAL AVANÇADO ­ CCJ0135
Semana Aula: 4
Controle difuso (cont.)
Tema
Controle difuso.
Palavras­chave
Controle; Difuso;
Objetivos
­ Destacar quais normas podem ser objeto de controle incidental
­ Analisar os efeitos da declaração incidental de inconstitucionalidade.
Estrutura de Conteúdo
1. Objeto (normas que podem ser impugnadas pela via incidental)
2. Efeitos da decisão
2.1. Para as partes
2.2. Para terceiros
2.2.1. O papel do Senado Federal (art. 52, X)
2.2.2. A possibilidade de edição de súmulas vinculantes
2.3. Efeitos no tempo
2.3.1 Possibilidade de modulação temporal no controle difuso
Procedimentos de Ensino
Sugere­se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. Direito constitucional
esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 177 até p. 190. Este Plano de Aula ao conter um
planejamento se submete ao princípio da flexibilidade. Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a
imprevistos, caso ocorram. 
O Aluno deve ser incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem como a
Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser indicado o acesso pela
i n t e r n e t   à   " C o n s t i t u i ç ã o   e   o   S u p r e m o "   d i s p o n í v e l   e m
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Recursos
Quadro e pincel;
Retroprojetor;
Data show;
Leitura de textos;
Constituição Federal;
Jurisprudência.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão objetiva:
Ocorre o controle judicial difuso da constitucionalidade de uma lei quando
a) o plenário de um Tribunal, pelo quórum mínimo de dois terços de seus membros, acolhe arguição de
inconstitucionalidade.
b) uma turma julgadora, por maioria absoluta, acolhe arguição de inconstitucionalidade.
c) qualquer juiz, em primeira instância, acolhe arguição incidental de inconstitucionalidade.
d) qualquer dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nas funções de Corte Constitucional, declarar a
inconstitucionalidade.
e) uma seção julgadora, pelo quórum mínimo de dois terços de seus membros, acolhe arguição de
inconstitucionalidade.
Questão discursiva:
O servidor público aposentado “A” ingressou comuma ação requerendo a extensão de um benefício sob
a alegação que o seu preterimento (a não extensão) implica em inconstitucionalidade. O juízo julgou
procedente o pedido de “A”. O servidor “B” ingressa com a mesma ação se utilizando dos mesmos
fundamentos da ação de “A”, no entanto o juízo competente julgou o seu pedido improcedente.
Insatisfeito, “B” apela da decisão requerendo que a sentença de “A” seja utilizada de forma vinculante
para ele. Poderia o tribunal competente acolher o pedido de “B”? Justifique sua resposta.
Avaliação
Questão objetiva: C
Questão discursiva: Não. Em se tratando de controle na modalidade incidental, concreta e difuso, as
decisões proferidas pelos juízos não possuem efeitos vinculantes. Desta forma, o tribunal não poderia
atender o pedido de “B”.
Considerações Adicionais
DIREITO CONSTITUCIONAL AVANÇADO ­ CCJ0135
Semana Aula: 5
Controle concentrado
Tema
Controle concentrado: Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI e Representação de
Inconstitucionalidade
Palavras­chave
Controle; Concentrado; ADI; Representação; Inconstitucionalidade;
Objetivos
­ Compreender a extensão dos efeitos da decisão proferida na ADI.
­ Conhecer as principais técnicas decisórias utilizadas pelo STF.
­ Analisar a possibilidade de concessão de medida cautelar em ADI.
­ Conhecer a representação de inconstitucionalidade no âmbito estadual.
­ Relacionar a representação de inconstitucionalidade e a ADI.
­ Analisar a representação interventiva e o procedimento para suspensão da autonomia estadual.
Estrutura de Conteúdo
1. Ação Direta de Inconstitucionalidade e Efeitos da decisão
1.1 No espaço: erga omnes
1.2 Efeito repristinatório
1.3 O efeito vinculante e a utilização da Reclamação
1.4 Efeitos no tempo: retroatividade e modulação temporal
1.5 Interpretação conforme a CF e inconstitucionalidade parcial sem redução de texto
2. A cautelar na ADI
3. Representação de inconstitucionalidade (ADI estadual)
3.1 Objetivo
3.2 Objeto
3.3 Legitimidade
3.4 Competência
3.5 Efeitos
3.6 Simultaneidade da Representação e da ADI
4. Representação Interventiva
4.1 Objetivo
4.2 Hipóteses de cabimento
4.3 Competência
4.4 Legitimidade
4.5 Efeitos
Procedimentos de Ensino
Sugere­se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. Direito constitucional
esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 190 até p. 250. Este Plano de Aula ao conter um
planejamento se submete ao princípio da flexibilidade. Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a
imprevistos, caso ocorram. 
O Aluno deve ser incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem como a
Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser indicado o acesso pela
i n t e r n e t   à   " C o n s t i t u i ç ã o   e   o   S u p r e m o "   d i s p o n í v e l   e m
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Recursos
Quadro e pincel;
Retroprojetor;
Data show;
Leitura de textos;
Constituição Federal;
Jurisprudência.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão discursiva 1:
(OAB – XXI Exame Unificado) O prefeito do Município Sigma envia projeto de lei ao Poder Legislativo
municipal, que fixa o valor do subsídio do chefe do Poder Executivo em idêntico valor ao subsídio
mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Tal projeto é aprovado pela Câmara de Vereadores e
sancionado pelo Chefe do Poder Executivo. No dia seguinte ao da publicação da referida norma
municipal, o vereador José, do município Sigma, ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade, perante o
Supremo Tribunal Federal, a fim de que fosse tal lei declarada inconstitucional. Diante do exposto,
responda aos itens a seguir.
a) Há vício de inconstitucionalidade na norma municipal? Justifique.
b) A medida judicial adotada pelo Vereador está correta? Justifique.
Questão discursiva 2:
A Constituição de determinado estado da federação, promulgada em 1989, ao dispor sobre a
administração pública estadual, estabelece que a investi dura em cargo ou emprego público é assegurada
aos cidadãos naturais daquele estado e depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou
de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, ressalvadas as
nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. Em 2009 foi
promulgada pela Assembleia Legislativa daquele estado (após a derrubada de veto do Governador), uma
lei que permite o ingresso em determinada carreira por meio de livre nomeação, assegurada a
estabilidade do servidor nomeado após 3 (três) anos de efetivo exercício. Considerando­se que a
Constituição estadual arrola o Governador como um dos legitimados para a propositura da ação direta de
inconstitucionalidade em âmbito estadual (art. 125, §2° da CRFB), e considerando­se que o Governador
pretende obter a declaração de inconstitucionalidade da referida lei estadual, responda:
a) O que ocorreria se logo após o ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade de âmbito
estadual, ajuizada pelo Governador do Estado junto ao Tribunal de Justiça (nos termos do art. 125, §2°
da CRFB) e antes do julgamento, fosse ajuizada pelo Conselho Federal da OAB uma ação direta de
inconstitucionalidade junto ao STF, tendo por objeto esta mesma lei? Explique.
b) Poderia o Presidente da República ajuizar ação direta de inconstitucionalidade junto ao STF contra o
dispositivo da Constituição estadual? Explique.
Questão objetiva:
Com respeito ao modelo constitucional brasileiro, é correto afirmar:
a) A declaração de inconstitucionalidade  in abstracto torna inaplicável a legislação anterior revogada
pela norma impugnada.
b) A declaração de inconstitucionalidade  in abstracto não possui efeito vinculante para os órgãos do
Poder Judiciário.
c) O controle em tese da constitucionalidade de leis opera pela via difusa.
d) A declaração de inconstitucionalidade  in abstracto de lei, no modelo brasileiro, possui caráter
retroativo.
e) O Supremo Tribunal Federal não pode apreciar pedido de medida cautelar nas ações diretas de
inconstitucionalidade.
Avaliação
Questão discursiva:
a) A norma é formalmente inconstitucional, pois deveria ter sido iniciada pela Câmara Municipal,
conforme determina o Art. 29, inciso V, da CRFB/88. Além disso, também há inconstitucionalidade
material na lei municipal, pois o vício de iniciativa ofende, em consequência, o princípio da separação
dos poderes, previsto no Art. 2º da CRFB/88. Por outro lado, em relação ao valor fixado, não há vício de
inconstitucionalidade, pois está de acordo com o Art. 37, inciso XI, da CRFB/88, que limita o subsídio
dos prefeitos ao teto constitucional.
b) O vereador não possui legitimidade para ajuizar Ação Direta de Inconstitucionalidade perante o
Supremo Tribunal Federal e a norma municipal não pode ser objeto de ADI, conforme estabelecem o
Art. 102, inciso I, alínea a, e o Art. 103, ambos da CRFB/88.
Questão discursiva 2:
a) "Coexistência de jurisdições constitucionais estaduais e federal. Propositura simultânea de ação direta
de inconstitucionalidade contra lei estadual perante o STF e o Tribunal de Justiça. Suspensão do processo
no âmbito da Justiça estadual, até a deliberação definitiva desta Corte. Precedentes. Declaração de
inconstitucionalidade, por esta Corte, de artigos da lei estadual. Arguição pertinente à mesma norma
requerida perante a Corte estadual. Perda de objeto." (Pet 2.701­AgR, Rel. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes,
julgamento em 8­10­1993, Plenário, DJ de 19­3­2004.)
b) Sim, pois o Presidente é legitimado universal para o ajuizamento de ADI e os dispositivos de
constituições estaduais são objeto passíveis de impugnação por ADI em caso de conflito com a
Constituição Federal. No caso, há clara violação ao art. 19, III, CF, pois criou­se diferenciação entre
brasileiros por razão de naturalidade.
Questão objetiva: D.
Considerações Adicionais
DIREITO CONSTITUCIONAL AVANÇADO ­ CCJ0135
Semana Aula: 6
Controleconcentrado (Cont.)
Tema
Controle concentrado: Ação Declaratória de Constitucionalidade e Arguição de Descumprimento de
Preceito Fundamental
Palavras­chave
Controle; Concentrado; Constitucionalidade; Preceito Fundamental;
Objetivos
­ Compreender o funcionamento da ADC no sistema de controle concentrado de constitucionalidade
brasileiro.
­ Relacionar ADC e ADI como ações de natureza dúplice.
­ Compreender os objetivos da regulamentação do art. 102, par. 1o, CF pela lei 9.882/99 (ADPF).
­ Diferenciar as espécies de ADPF criadas pelo legislador.
­ Analisar a jurisprudência do STF sobre ADPF.
Estrutura de Conteúdo
1. Ação Declaratória de Constitucionalidade
2. Legitimidade ativa e Legitimidade passiva
3. Objeto
3.1 A controvérsia relevante
4. Parâmetro
5. Competência
6. Efeitos
6.1 Natureza dúplice ou ambivalente
7. Medida cautelar em ADC
8. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental
8.1 Espécies de ADPF
8.2 Legitimidade ativa e Legitimidade passiva
8.3 Objeto
8.4 Parâmetro
8.5 O conceito de ?preceito fundamental?
8.6 Competência
9. Efeitos e Medida cautelar em ADPF
10. Fungibilidade entre ADI e ADPF
Procedimentos de Ensino
Sugere­se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. Direito constitucional
esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 267 até p. 270. Este Plano de Aula ao conter um
planejamento se submete ao princípio da flexibilidade. Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a
imprevistos, caso ocorram. 
O Aluno deve ser incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem como a
Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser indicado o acesso pela
i n t e r n e t   à   " C o n s t i t u i ç ã o   e   o   S u p r e m o "   d i s p o n í v e l   e m
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Recursos
Quadro e pincel;
Retroprojetor;
Data show;
Leitura de textos;
Constituição Federal;
Jurisprudência.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão discursiva 1:
(OAB ? XIX Exame Unificado) Durante a tramitação de determinado projeto de lei de iniciativa do
Poder Executivo, importantes juristas questionaram a constitucionalidade de diversos dispositivos nele
inseridos. Apesar dessa controvérsia doutrinária, o projeto encaminhado ao Congresso Nacional foi
aprovado, seguindo­se a sanção, a promulgação e a publicação. Sabendo que a lei seria alvo de ataques
perante o Poder Judiciário em sede de controle difuso de constitucionalidade, o Presidente da República
resolveu ajuizar, logo no primeiro dia de vigência, uma Ação Declaratória de Constitucionalidade. Diante
da narrativa acima, responda aos itens a seguir.
a) É cabível a propositura da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) nesse caso?
b) Em sede de Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC), é cabível a propositura de medida
cautelar perante o Supremo Tribunal Federal? Quais seriam os efeitos da decisão do STF no âmbito dessa
medida cautelar?
Questão discursiva 2:
O Governador de um Estado­membro da Federação vem externando sua indignação à mídia, em relação
ao conteúdo da Lei Estadual nº 1234/15. Este diploma normativo, que está em vigor e resultou de
projeto de lei de iniciativa de determinado deputado estadual, criou uma Secretaria de Estado
especializada no combate à desigualdade racial. Diante de tal quadro, o Governador resolveu ajuizar,
perante o Supremo Tribunal Federal, uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental
(ADPF) impugnando a Lei Estadual nº 1234/15. Com base no fragmento acima, responda,
justificadamente, aos itens a seguir. a) A Lei Estadual nº 1234/15 apresenta algum vício de
inconstitucionalidade?
b) É cabível a medida judicial proposta pelo Governador?
Questão objetiva:
(TRT 20 região 2016 ? Analista Judiciário ? Administrativa) Considere:
I. Governador do Estado de Sergipe.
II. Confederação Sidical ?XXX?.
III. Procurador­Geral da República.
IV. Mesa da Câmara dos Deputados.
V. Prefeito da cidade de Lagarto.
De acordo com a Constituição Federal de 1988, possuem legitimidade ativa para propor ação
declaratória de constitucionalidade, dentre outros, os indicados APENAS em:
a) I, II e III.
b) I, II, III e IV.
c) I, III, IV e V.
d) III, IV e V.
e) I, III e IV
Avaliação
Questão discursiva 1:
a) Não. Não caberia a ADC por falta de comprovação de relevante controvérsia perante juízes e
tribunais a respeito da constitucionalidade da lei. A controvérsia existente no âmbito da doutrina não
torna possível o ajuizamento da ADC. Com efeito, é de se presumir que, no primeiro dia de vigência da
lei, não houve ainda tempo hábil para a formação de relevante controvérsia judicial, isto é, não haveria
decisões conflitantes de tribunais e juízos monocráticos espalhados pelo País. É a própria dicção do Art.
14, III, da Lei nº 9.868/99 que estabelece a necessidade de comprovação da relevante controvérsia
judicial, não sendo, por conseguinte, o momento exato de se manejar a ADC.
b) Sim. Nos termos do Art. 21, caput, da Lei nº 9868/99, os efeitos da medida cautelar, em sede de ADC,
serão decididos pelo Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membros. Tais
efeitos, de natureza vinculante, serão erga omnes e ex nunc, consistindo na determinação de que juízes e
Tribunais suspendam o julgamento dos processos pendentes que envolvam a aplicação da lei ou do ato
normativo objeto da ação até seu julgamento definitivo que, de qualquer maneira, há de se verificar no
prazo de cento e oitenta dias, nos termos do Art. 21, parágrafo único, da referida lei. Ou seja, a
concessão da medida liminar serviria para determinar que juízes e tribunais do país não pudessem afastar
a incidência de qualquer dos preceitos da Lei nos casos concretos, evitando, desde logo, decisões
conflitantes. Pode o STF, por maioria absoluta de seus membros, conceder a medida cautelar, com
efeitos ex tunc.
Questão discursiva 2:
a) A referida lei estadual apresenta vício de inconstitucionalidade formal, já que somente lei de iniciativa
privativa do Chefe do Poder Executivo pode ciar órgão de apoio a essa estrutura de poder. É o que
dispõe o Art. 61, § 1º, inciso II, da CRFB/88, aplicável por simetria aos Estados, tal qual determina o
Art. 25, caput.
b) Não. A resposta deve ser no sentido de negar o cabimento da ADPF diante da ausência das condições
especiais para a propositura daquela ação constitucional, ou seja, a observância do princípio da
subsidiariedade, previsto no Art. 4º, § 1º, da Lei nº 9882/99. A jurisprudência do STF é firme no sentido
de que o princípio da subsidiariedade rege a instauração do processo objetivo de ADPF, condicionando o
ajuizamento dessa ação de índole constitucional à ausência de qualquer outro meio processual apto a
sanar, de modo eficaz, a situação de lesividade indicada pelo autor
Questão objetiva: B
Considerações Adicionais
DIREITO CONSTITUCIONAL AVANÇADO ­ CCJ0135
Semana Aula: 7
Controle concentrado (Cont.)
Tema
Controle concentrado: Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI
Palavras­chave
Controle; Concentrado; ADI; Inconstitucionalidade;
Objetivos
­ Compreender a importância da fiscalização de constitucionalidade por via de ADI
­ Analisar o exercício atípico da jurisdição provocado pela ADI, e o sentido de processo objetivo
­ Compreender a importância do STF no exercício da jurisdição constitucional.
­ Delimitar os atos normativos que podem ser objeto de impugnação por via de ação direta de
inconstitucionalidade
­ Estabelecer o bloco de constitucionalidade como parâmetro de aferição da constitucionalidade das
normas
­ Diferenciar os casos de ADI e de representação de inconstitucionalidade conforme objeto e parâmetro
da ação.
Estrutura de Conteúdo
1. Origens
2. Conceito
3. Legitimidade ativa
3.1 Legitimados universais e especiais
3.2 Impossibilidade de desistência
3.3 O significado de “entidades de classe de âmbito nacional”
3.4 O amicus curiae
4. Legitimidadepassiva
4.1 O papel do AGU
4.2 A impossibilidade de intervenção de terceiros
5. Objeto
5.1 Emendas à CF
5.2 Leis e atos normativos
5.3 As leis distritais
5.4 Medidas provisórias
5.5 Súmulas
5.6 Tratados internacionais
5.7 Normas constitucionais originárias
5.8 Normas pré­constitucionais
5.9 Atos normativos secundários e atos de efeitos concretos
6. Parâmetro: o bloco de constitucionalidade
7. Competência
7.1 Lei ou ato normativo federal ou estadual em face da CF
7.2 Lei ou ato normativo estadual ou municipal em face da CE
7.3 Lei ou ato normativo municipal em face da CF
Procedimentos de Ensino
Sugere­se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. Direito constitucional
esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 190 até p. 250. Este Plano de Aula ao conter um
planejamento se submete ao princípio da flexibilidade. Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a
imprevistos, caso ocorram. 
O Aluno deve ser incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem como a
Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser indicado o acesso pela
i n t e r n e t   à   " C o n s t i t u i ç ã o   e   o   S u p r e m o "   d i s p o n í v e l   e m
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Recursos
Quadro e pincel;
Retroprojetor;
Data show;
Leitura de textos;
Constituição Federal;
Jurisprudência.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão discursiva:
O Procurador Geral da República ajuizou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade em face da Lei
distrital n. 3.669/2005, que cria a carreira de atividades penitenciárias e respectivos cargos no quadro de
pessoal do Distrito Federal. Alega, em síntese, que o DF teria usurpado competência da União (arts. 21,
XIV c/c 32, § 4°, CRFB/88), que atribui a responsabilidade pelas funções exercidas por tal carreira aos
agentes penitenciários integrantes da carreira da polícia civil. Citado na forma do art. 103, § 3°,
CRFB/88, o Advogado Geral da União manifestou­se pela procedência da ação, pedindo,
consequentemente, a declaração de inconstitucionalidade da referida lei distrital. Diante de tal situação,
responda, justificadamente: Poderia o AGU ter deixado de proceder à defesa do ato normativo
impugnado?
Questão objetiva:
Sobre o processo da ADI é incorreto afirmar que:
a) A atuação do AGU somente será possível se o mesmo não representar o autor da ação.
b) O PGR é chamado ao processo para apresentar o seu parecer.
c) O amigo da corte participará do processo à convite do relator, figurando como um técnico na questão.
d) O pedido liminar deferido suspenderá todas as ações do controle concreto que versem sobre a referida
inconstitucionalidade.
Avaliação
Questão discursiva:  Informativo 562, STF: O Tribunal iniciou julgamento de ação direta de
inconstitucionalidade proposta pelo Procurador­Geral da República contra os artigos 7º, I e III, e 13, e
seu parágrafo único, da Lei distrital 3.669/2005, que cria a carreira de atividades penitenciárias e
respectivos cargos no quadro de pessoal do Distrito Federal e dá outras providências. Alega­se que os
dispositivos impugnados violam os preceitos contidos nos artigos 21, XIV e 32, § 4º, da CF. Sustenta­se,
em síntese, que as normas distritais impugnadas reformulam a organização da Polícia Civil do Distrito
Federal, ao estabelecer regime jurídico diferente do previsto em lei federal para os seus agentes
penitenciários, bem como ao estender aos novos cargos de técnicos penitenciários as atribuições já
realizadas pelos agentes penitenciários da carreira policial civil. Preliminarmente, o Tribunal, por
maioria, rejeitou questão de ordem suscitada pelo Min. Marco Aurélio que, diante do parecer da
Advocacia Geral da União que se manifestava pela declaração de inconstitucionalidade da lei
impugnada, reputava o processo não devidamente aparelhado e propunha a suspensão do julgamento
para determinar que o Advogado­Geral da União apresentasse defesa da lei atacada, nos termos do § 3º
do art. 103 da CF (“Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de
norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado­Geral da União, que defenderá o ato ou
texto impugnado.”). Entendeu­se ser necessário fazer uma interpretação sistemática, no sentido de que o
§ 3º do art. 103 da CF concede à AGU o direito de manifestação, haja vista que exigir dela defesa em
favor do ato impugnado em casos como o presente, em que o interesse da União coincide com o
interesse do autor, implicaria retirar­lhe sua função primordial que é a defender os interesses da União
(CF, art. 131). Além disso, a despeito de reconhecer que nos outros casos a AGU devesse exercer esse
papel de contraditora no processo objetivo, constatou­ se um problema de ordem prática, qual seja, a
falta de competência da Corte para impor­lhe qualquer sanção quando assim não procedesse, em razão
da inexistência de previsão constitucional para tanto. Vencidos, no ponto, os Ministros Marco Aurélio,
suscitante, e Joaquim Barbosa que o acompanhava. ADI 3916/DF, rel. Min. Eros Grau, 7.10.2009. (ADI­
3916) b) A ADI só é cabível quando a lei distrital decorre do exercício de competência legislativa
estadual, conforme Súmula 642 do STF (Não cabe ação direta de inconstitucionalidade de lei do Distrito
Federal derivada da sua competência legislativa municipal).
Questão objetiva: A
Considerações Adicionais
DIREITO CONSTITUCIONAL AVANÇADO ­ CCJ0135
DIREITO CONSTITUCIONAL AVANÇADO ­ CCJ0135
Semana Aula: 1
Controle de Constitucionalidade
Tema
Teoria Geral do Controle de Constitucionalidade
Palavras­chave
Controle; Constitucionalidade
Objetivos
­ Compreender a teoria geral do controle de constitucionalidade
­ Analisar o conceito e as formas de inconstitucionalidade existentes
Estrutura de Conteúdo
1. Inconstitucionalidade: conceito e espécies
1.1 Natureza da norma inconstitucional: inexistente, nula ou anulável?
1.2 Espécies de inconstitucionalidade
1.2.1 formal e material
1.2.2 por ação e por omissão
1.2.3 total e parcial
Procedimentos de Ensino
Aula expositiva, debate e discussão dirigida com base nas obras indicadas e no material de apoio
discente, de forma a auxiliar a resolução do caso concreto. Aplicação da metodologia do caso concreto
com resolução do exercício estabelecido no item avaliação, bem como exemplos, exercícios e estudo de
casos escolhidos pelo professor, privilegiando sempre que possível as especificidades regionais.
Estratégias de Aprendizagem
Para esta aula, recomenda­se que o aluno navegue pelo SAVA e acesse os recursos indicados e
disponíveis. O aluno deverá elaborar os exercícios e postar as respostas. É importante a leitura prévia do
material didático disponibilizado ao aluno como imprescindível para uma boa performance na disciplina.
Indicação de Leitura Específica
Ler as páginas correspondentes ao conteúdo nas obras:
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 21ª ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
PEÑA, Guilherme. Curso de Direito Constitucional. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2017.
Recursos
Quadro e pincel;
Retroprojetor;
Data show;
Leitura de textos;
Constituição Federal;
Jurisprudência.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão objetiva: Quando se   tem uma norma ao mesmo  tempo mater ia l  e   formalmente
inconstitucional?
a) Quando a norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição da República.
b) Quando na elaboração da norma infraconstitucional, não se observa rigorosamente o processo de sua
elaboração.
c) Quando o conteúdo da norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição da República e
também contém vício com relação a sua formação.
d) Quando a norma infraconstitucional se conforma perfeitamente com o texto da Constituição da
República, mas não com os tratados internacionais sobre direitos humanos.
Questão discursiva: (OAB ? XX Exame Unificado)
O Presidente da República edita medida provisóriaestabelecendo novo projeto de ensino para a
educação federal no País, que, dentre outros pontos, transfere o centenário Colégio Pedro II do Rio de
Janeiro para Brasília, pois só fazia sentido que estivesse situado na cidade do Rio de Janeiro enquanto
ela era a capital federal. Muitas críticas foram veiculadas na imprensa, sendo alegado que a medida
provisória contraria o comando contido no Art. 242, § 2º, da CRFB/88. Em resposta, a Advocacia­Geral
da União sustentou que não era correta a afirmação, já que o mencionado dispositivo da Constituição só
é constitucional do ponto de vista formal, podendo, por isso, ser alterado por medida provisória.
Considerando a situação hipotética apresentada, responda, de forma fundamentada, aos itens a seguir.
a) Segundo a Teoria Constitucional, qual é a diferença entre as denominadas normas materialmente
constitucionais e as normas formalmente constitucionais?
b) O entendimento externado pela Advocacia­Geral da União à imprensa está correto, sendo possível a
alteração de norma constitucional formal por medida provisória?
Avaliação
Questão discursiva:
a) O aluno deverá responder que as normas materiais possuem status constitucional em razão do seu
conteúdo, pois estabelecem normas referentes à estrutura organizacional do Estado, à separação dos
Poderes e aos direitos e as garantias fundamentais, enquanto as normas em sentido formal só possuem o
caráter de constitucionais porque foram elaboradas com o uso do processo legislativo próprio das normas
constitucionais.
b) O aluno deverá responder que o entendimento externado pela Advocacia Geral da União à imprensa
está incorreto, pois, independentemente da essência da norma, todo dispositivo que estiver presente no
texto constitucional, em razão da rigidez constitucional, só poderá ser alterado pelo processo legislativo
solene das emendas constitucionais, tal qual previsto no Art. 60 da CRFB/88.
Questão objetiva: C
Considerações Adicionais
DIREITO CONSTITUCIONAL AVANÇADO ­ CCJ0135
Semana Aula: 2
Controle de Constitucionalidade
Tema
Teoria Geral do Controle de Constitucionalidade
Palavras­chave
Controle; Constitucionalidade; preventivo; repressivo; difuso; concentrado;
Objetivos
Classificar e compreender as formas de controle de constitucionalidade existentes
Analisar as características gerais dos sistemas de controle de constitucionalidade
Estrutura de Conteúdo
1. Controle de constitucionalidade
2. Classificações
2.1 Quanto ao órgão
2.1.1 Político
2.1.2 Jurídico
2.2 Quanto ao momento
2.2.1 Preventivo
2.2.2 Repressivo
3. Controle jurisdicional de constitucionalidade
3.1 Difuso
3.2 Concentrado
3.3 Concreto
3.4 Abstrato
Procedimentos de Ensino
Aula expositiva, debate e discussão dirigida com base nas obras indicadas e no material de apoio
discente, de forma a auxiliar a resolução do caso concreto. Aplicação da metodologia do caso concreto
com resolução do exercício estabelecido no item avaliação, bem como exemplos, exercícios e estudo de
casos escolhidos pelo professor, privilegiando sempre que possível as especificidades regionais.
Estratégias de Aprendizagem
Para esta aula, recomenda­se que o aluno navegue pelo SAVA e acesse os recursos indicados e
disponíveis. O aluno deverá elaborar os exercícios e postar as respostas. É importante a leitura prévia do
material didático disponibilizado ao aluno como imprescindível para uma boa performance na disciplina.
Indicação de Leitura Específica
Recursos
Quadro e pincel;
Retroprojetor;
Data show;
Leitura de textos;
Constituição Federal;
Jurisprudência.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão discursiva:
O Deputado Federal Alfredo Rodrigues apresentou projeto de lei prevendo o estabelecimento de penas
de prisão perpétua e de trabalhos forçados para os condenados pela prática de crimes considerados
hediondos pela legislação brasileira. Outro deputado, Silmar Correa, decide consultá­lo(a) acerca da
possibilidade de questionar perante o Poder Judiciário uma suposta inconstitucionalidade do referido
projeto de lei antes mesmo que ele venha a ser submetido a votação pelo Congresso Nacional. Como
deverá ser respondida a consulta?
Questão objetiva
(OAB ­ XX Exame Unificado) Um Senador da República apresentou projeto de lei visando determinar à
União que sejam adotadas as providências necessárias para que toda a população brasileira seja vacinada
contra determinada doença causadora de pandemia transmitida por mosquito. O Senado Federal, no
entanto, preocupado com o fato de que os servidores da saúde poderiam descumprir o que determinaria
a futura lei, isso em razão de seus baixos salários, acabou por emendar o projeto de lei, determinando,
igualmente, a majoração da remuneração dos servidores públicos federais da área de saúde pública.
Aprovado em ambas as Casas do Congresso Nacional, o projeto foi encaminhado ao Presidente da
República. Com base na hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
a)  O Presidente da República não terá motivos para vetar  o projeto de  lei  por vício de
inconstitucionalidade formal, ainda que possa vetá­lo por entendê­lo contrário ao interesse público,
devendo fazer isso no prazo de quinze dias úteis.
b) O Presidente da República, ainda que tenha motivos para vetar o projeto de lei por vício de
inconstitucionalidade formal, poderá, no curso do prazo para a sanção ou o veto presidencial, editar
medida provisória com igual conteúdo ao do projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional, tendo em
vista o princípio da separação dos poderes.
c) O Presidente da República poderá vetá­lo, por motivo de inconstitucionalidade material e não por
inconstitucionalidade formal, uma vez que os projetos de lei que acarretem despesas para o Poder
Executivo são de iniciativa privativa do Presidente da República.
d) O Presidente da República poderá vetá­lo, por motivo de inconstitucionalidade formal, na parte que
majorou a remuneração dos servidores públicos, uma vez que a iniciativa legislativa nessa matéria é
privativa do Chefe do Poder Executivo, devendo o veto ser exercido no prazo de quinze dias úteis.
Avaliação
Questão discursiva:
Apesar de o controle jurisdicional de constitucionalidade realizar­se, via de regra, em caráter repressivo,
ou seja, após a entrada em vigor da norma impugnada, a jurisprudência do STF reconhece uma
possibilidade de questionamento preventivo: trata­se do MS que, neste caso, só poderá ser impetrado por
outro membro do Congresso Nacional (titular do direito líquido e certo à observância do devido processo
legislativo) e, necessariamente, deverá ser julgado antes de o referido projeto ser convertido em lei (sob
pena de tornar o MS um substitutivo da ADI). Ver, por exemplo, o MS­MC 23047/DF, STF.
Questão objetiva: D
Considerações Adicionais
DIREITO CONSTITUCIONAL AVANÇADO ­ CCJ0135
Semana Aula: 3
O controle incidental de constitucionalidade
Tema
O controle incidental de constitucionalidade ­ Controle Difuso
Palavras­chave
Controle; Constitucionalidade; Difuso;
Objetivos
­ Analisar as origens e características do controle incidental de constitucionalidade
­ Compreender quem pode suscitar o controle incidental, em quais ações e perante quais tribunais
­ Analisar a cláusula de reserva de plenário e seu funcionamento perante os tribunais.
Estrutura de Conteúdo
1. Controle difuso­concreto: origens (Marbury v. Madison)
2. Legitimidade (partes, MP, ex officio)
3. Competência para a pronúncia de inconstitucionalidade
3.1 A cláusula de reserva de plenário
3.2 A cisão funcional de competência nos tribunais
3.3 Súmula vinculante n. 10
4. A questão da ação civil pública
Procedimentos de Ensino
Sugere­se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. Direito constitucional
esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 177 até p. 190. Este Plano de Aula ao conter um
planejamento se submete ao princípio da flexibilidade. Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a
imprevistos, caso ocorram. 
O Aluno deve ser incentivado no início de cada Aula a ler a ConstituiçãoFederal, bem como a
Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser indicado o acesso pela
i n t e r n e t   à   " C o n s t i t u i ç ã o   e   o   S u p r e m o "   d i s p o n í v e l   e m
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Recursos
Quadro e pincel;
Retroprojetor;
Data show;
Leitura de textos;
Constituição Federal;
Jurisprudência.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão objetiva: (OAB ­ XXI Exame Unificado)
A parte autora em um processo judicial, inconformada com a sentença de primeiro grau de jurisdição que
se embasou no ato normativo X, apela da decisão porque, no seu entender, esse ato normativo seria
inconstitucional. A 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado Alfa, ao analisar a apelação
interposta, reconhece que assiste razão à recorrente, mais especificamente no que se refere à
inconstitucionalidade do referido ato normativo X. Ciente da existência de cláusula de reserva de
plenário, a referida Turma dá provimento ao recurso sem declarar expressamente a inconstitucionalidade
do ato normativo X, embora tenha afastado a sua incidência no caso concreto. De acordo com o sistema
jurídico­constitucional brasileiro, o acórdão proferido pela 3ª Turma Cível.
a) está juridicamente perfeito, posto que, nestas circunstâncias, a solução constitucionalmente expressa é
o afastamento da incidência, no caso concreto, do ato normativo inconstitucional.
b) não segue os parâmetros constitucionais, pois deveria ter declarado, expressamente, a
inconstitucionalidade do ato normativo que fundamentou a sentença proferida pelo juízo a quo.
c) está correto, posto que a 3ª Turma Cível, como órgão especial que é, pode arrogar para si a
competência do Órgão Pleno do Tribunal de Justiça do Estado Alfa.
d) está incorreto, posto que violou a cláusula de reserva de plenário, ainda que não tenha declarado
expressamente a inconstitucionalidade do ato normativo.
Questão discursiva:
O Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública em face do INSS, visando obrigar a autarquia a
emitir aos segurados certidão parcial de tempo de serviço, com base nos direitos constitucionalmente
assegurados de petição e de obtenção de certidão em repartições públicas (CF, art. 5º, XXXIV, b). O
INSS alega, por sua vez, que o Decreto 3048/99, em seu art. 130, justifica a recusa. Sustenta, ainda, que
a Ação Civil Pública não seria a via adequada para a defesa de um direito individual homogêneo, além
de sua utilização consubstanciar usurpação da competência do STF para conhecer, em abstrato, da
constitucionalidade dos atos normativos brasileiros. Como deverá ser decidida a ação?
Avaliação
Questão objetiva: D
Questão discursiva: STF, RE 472489 EMENTA: DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS.
SEGURADOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. CERTIDÃO PARCIAL DE TEMPO DE SERVIÇO.
RECUSA DA AUTARQUIA PREVIDENCIÁRIA. DIREITO DE PETIÇÃO E DIREITO DE
OBTENÇÃO DE CERTIDÃO EM REPARTIÇÕES PÚBLICAS. PRERROGATIVAS JURÍDICAS DE
ÍNDOLE EMINENTEMENTE CONSTITUCIONAL. EXISTÊNCIA DE RELEVANTE INTERESSE
SOCIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. LEGITIMAÇÃO ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO.
DOUTRINA. PRECEDENTES. RECURSO EXTRAORDINÁRIO IMPROVIDO.
Considerações Adicionais
DIREITO CONSTITUCIONAL AVANÇADO ­ CCJ0135
Semana Aula: 4
Controle difuso (cont.)
Tema
Controle difuso.
Palavras­chave
Controle; Difuso;
Objetivos
­ Destacar quais normas podem ser objeto de controle incidental
­ Analisar os efeitos da declaração incidental de inconstitucionalidade.
Estrutura de Conteúdo
1. Objeto (normas que podem ser impugnadas pela via incidental)
2. Efeitos da decisão
2.1. Para as partes
2.2. Para terceiros
2.2.1. O papel do Senado Federal (art. 52, X)
2.2.2. A possibilidade de edição de súmulas vinculantes
2.3. Efeitos no tempo
2.3.1 Possibilidade de modulação temporal no controle difuso
Procedimentos de Ensino
Sugere­se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. Direito constitucional
esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 177 até p. 190. Este Plano de Aula ao conter um
planejamento se submete ao princípio da flexibilidade. Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a
imprevistos, caso ocorram. 
O Aluno deve ser incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem como a
Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser indicado o acesso pela
i n t e r n e t   à   " C o n s t i t u i ç ã o   e   o   S u p r e m o "   d i s p o n í v e l   e m
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Recursos
Quadro e pincel;
Retroprojetor;
Data show;
Leitura de textos;
Constituição Federal;
Jurisprudência.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão objetiva:
Ocorre o controle judicial difuso da constitucionalidade de uma lei quando
a) o plenário de um Tribunal, pelo quórum mínimo de dois terços de seus membros, acolhe arguição de
inconstitucionalidade.
b) uma turma julgadora, por maioria absoluta, acolhe arguição de inconstitucionalidade.
c) qualquer juiz, em primeira instância, acolhe arguição incidental de inconstitucionalidade.
d) qualquer dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nas funções de Corte Constitucional, declarar a
inconstitucionalidade.
e) uma seção julgadora, pelo quórum mínimo de dois terços de seus membros, acolhe arguição de
inconstitucionalidade.
Questão discursiva:
O servidor público aposentado “A” ingressou com uma ação requerendo a extensão de um benefício sob
a alegação que o seu preterimento (a não extensão) implica em inconstitucionalidade. O juízo julgou
procedente o pedido de “A”. O servidor “B” ingressa com a mesma ação se utilizando dos mesmos
fundamentos da ação de “A”, no entanto o juízo competente julgou o seu pedido improcedente.
Insatisfeito, “B” apela da decisão requerendo que a sentença de “A” seja utilizada de forma vinculante
para ele. Poderia o tribunal competente acolher o pedido de “B”? Justifique sua resposta.
Avaliação
Questão objetiva: C
Questão discursiva: Não. Em se tratando de controle na modalidade incidental, concreta e difuso, as
decisões proferidas pelos juízos não possuem efeitos vinculantes. Desta forma, o tribunal não poderia
atender o pedido de “B”.
Considerações Adicionais
DIREITO CONSTITUCIONAL AVANÇADO ­ CCJ0135
Semana Aula: 5
Controle concentrado
Tema
Controle concentrado: Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI e Representação de
Inconstitucionalidade
Palavras­chave
Controle; Concentrado; ADI; Representação; Inconstitucionalidade;
Objetivos
­ Compreender a extensão dos efeitos da decisão proferida na ADI.
­ Conhecer as principais técnicas decisórias utilizadas pelo STF.
­ Analisar a possibilidade de concessão de medida cautelar em ADI.
­ Conhecer a representação de inconstitucionalidade no âmbito estadual.
­ Relacionar a representação de inconstitucionalidade e a ADI.
­ Analisar a representação interventiva e o procedimento para suspensão da autonomia estadual.
Estrutura de Conteúdo
1. Ação Direta de Inconstitucionalidade e Efeitos da decisão
1.1 No espaço: erga omnes
1.2 Efeito repristinatório
1.3 O efeito vinculante e a utilização da Reclamação
1.4 Efeitos no tempo: retroatividade e modulação temporal
1.5 Interpretação conforme a CF e inconstitucionalidade parcial sem redução de texto
2. A cautelar na ADI
3. Representação de inconstitucionalidade (ADI estadual)
3.1 Objetivo
3.2 Objeto
3.3 Legitimidade
3.4 Competência
3.5 Efeitos
3.6 Simultaneidade da Representação e da ADI
4. Representação Interventiva
4.1 Objetivo
4.2 Hipóteses de cabimento
4.3 Competência
4.4 Legitimidade
4.5 Efeitos
Procedimentos de Ensino
Sugere­se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. Direito constitucional
esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 190 até p. 250. Este Plano de Aula ao conter um
planejamento se submete ao princípio da flexibilidade. Portanto, precisa ser ajustadoe adaptado a
imprevistos, caso ocorram. 
O Aluno deve ser incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem como a
Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser indicado o acesso pela
i n t e r n e t   à   " C o n s t i t u i ç ã o   e   o   S u p r e m o "   d i s p o n í v e l   e m
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Recursos
Quadro e pincel;
Retroprojetor;
Data show;
Leitura de textos;
Constituição Federal;
Jurisprudência.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão discursiva 1:
(OAB – XXI Exame Unificado) O prefeito do Município Sigma envia projeto de lei ao Poder Legislativo
municipal, que fixa o valor do subsídio do chefe do Poder Executivo em idêntico valor ao subsídio
mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Tal projeto é aprovado pela Câmara de Vereadores e
sancionado pelo Chefe do Poder Executivo. No dia seguinte ao da publicação da referida norma
municipal, o vereador José, do município Sigma, ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade, perante o
Supremo Tribunal Federal, a fim de que fosse tal lei declarada inconstitucional. Diante do exposto,
responda aos itens a seguir.
a) Há vício de inconstitucionalidade na norma municipal? Justifique.
b) A medida judicial adotada pelo Vereador está correta? Justifique.
Questão discursiva 2:
A Constituição de determinado estado da federação, promulgada em 1989, ao dispor sobre a
administração pública estadual, estabelece que a investi dura em cargo ou emprego público é assegurada
aos cidadãos naturais daquele estado e depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou
de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, ressalvadas as
nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. Em 2009 foi
promulgada pela Assembleia Legislativa daquele estado (após a derrubada de veto do Governador), uma
lei que permite o ingresso em determinada carreira por meio de livre nomeação, assegurada a
estabilidade do servidor nomeado após 3 (três) anos de efetivo exercício. Considerando­se que a
Constituição estadual arrola o Governador como um dos legitimados para a propositura da ação direta de
inconstitucionalidade em âmbito estadual (art. 125, §2° da CRFB), e considerando­se que o Governador
pretende obter a declaração de inconstitucionalidade da referida lei estadual, responda:
a) O que ocorreria se logo após o ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade de âmbito
estadual, ajuizada pelo Governador do Estado junto ao Tribunal de Justiça (nos termos do art. 125, §2°
da CRFB) e antes do julgamento, fosse ajuizada pelo Conselho Federal da OAB uma ação direta de
inconstitucionalidade junto ao STF, tendo por objeto esta mesma lei? Explique.
b) Poderia o Presidente da República ajuizar ação direta de inconstitucionalidade junto ao STF contra o
dispositivo da Constituição estadual? Explique.
Questão objetiva:
Com respeito ao modelo constitucional brasileiro, é correto afirmar:
a) A declaração de inconstitucionalidade  in abstracto torna inaplicável a legislação anterior revogada
pela norma impugnada.
b) A declaração de inconstitucionalidade  in abstracto não possui efeito vinculante para os órgãos do
Poder Judiciário.
c) O controle em tese da constitucionalidade de leis opera pela via difusa.
d) A declaração de inconstitucionalidade  in abstracto de lei, no modelo brasileiro, possui caráter
retroativo.
e) O Supremo Tribunal Federal não pode apreciar pedido de medida cautelar nas ações diretas de
inconstitucionalidade.
Avaliação
Questão discursiva:
a) A norma é formalmente inconstitucional, pois deveria ter sido iniciada pela Câmara Municipal,
conforme determina o Art. 29, inciso V, da CRFB/88. Além disso, também há inconstitucionalidade
material na lei municipal, pois o vício de iniciativa ofende, em consequência, o princípio da separação
dos poderes, previsto no Art. 2º da CRFB/88. Por outro lado, em relação ao valor fixado, não há vício de
inconstitucionalidade, pois está de acordo com o Art. 37, inciso XI, da CRFB/88, que limita o subsídio
dos prefeitos ao teto constitucional.
b) O vereador não possui legitimidade para ajuizar Ação Direta de Inconstitucionalidade perante o
Supremo Tribunal Federal e a norma municipal não pode ser objeto de ADI, conforme estabelecem o
Art. 102, inciso I, alínea a, e o Art. 103, ambos da CRFB/88.
Questão discursiva 2:
a) "Coexistência de jurisdições constitucionais estaduais e federal. Propositura simultânea de ação direta
de inconstitucionalidade contra lei estadual perante o STF e o Tribunal de Justiça. Suspensão do processo
no âmbito da Justiça estadual, até a deliberação definitiva desta Corte. Precedentes. Declaração de
inconstitucionalidade, por esta Corte, de artigos da lei estadual. Arguição pertinente à mesma norma
requerida perante a Corte estadual. Perda de objeto." (Pet 2.701­AgR, Rel. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes,
julgamento em 8­10­1993, Plenário, DJ de 19­3­2004.)
b) Sim, pois o Presidente é legitimado universal para o ajuizamento de ADI e os dispositivos de
constituições estaduais são objeto passíveis de impugnação por ADI em caso de conflito com a
Constituição Federal. No caso, há clara violação ao art. 19, III, CF, pois criou­se diferenciação entre
brasileiros por razão de naturalidade.
Questão objetiva: D.
Considerações Adicionais
DIREITO CONSTITUCIONAL AVANÇADO ­ CCJ0135
Semana Aula: 6
Controle concentrado (Cont.)
Tema
Controle concentrado: Ação Declaratória de Constitucionalidade e Arguição de Descumprimento de
Preceito Fundamental
Palavras­chave
Controle; Concentrado; Constitucionalidade; Preceito Fundamental;
Objetivos
­ Compreender o funcionamento da ADC no sistema de controle concentrado de constitucionalidade
brasileiro.
­ Relacionar ADC e ADI como ações de natureza dúplice.
­ Compreender os objetivos da regulamentação do art. 102, par. 1o, CF pela lei 9.882/99 (ADPF).
­ Diferenciar as espécies de ADPF criadas pelo legislador.
­ Analisar a jurisprudência do STF sobre ADPF.
Estrutura de Conteúdo
1. Ação Declaratória de Constitucionalidade
2. Legitimidade ativa e Legitimidade passiva
3. Objeto
3.1 A controvérsia relevante
4. Parâmetro
5. Competência
6. Efeitos
6.1 Natureza dúplice ou ambivalente
7. Medida cautelar em ADC
8. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental
8.1 Espécies de ADPF
8.2 Legitimidade ativa e Legitimidade passiva
8.3 Objeto
8.4 Parâmetro
8.5 O conceito de ?preceito fundamental?
8.6 Competência
9. Efeitos e Medida cautelar em ADPF
10. Fungibilidade entre ADI e ADPF
Procedimentos de Ensino
Sugere­se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. Direito constitucional
esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 267 até p. 270. Este Plano de Aula ao conter um
planejamento se submete ao princípio da flexibilidade. Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a
imprevistos, caso ocorram. 
O Aluno deve ser incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem como a
Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser indicado o acesso pela
i n t e r n e t   à   " C o n s t i t u i ç ã o   e   o   S u p r e m o "   d i s p o n í v e l   e m
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Recursos
Quadro e pincel;
Retroprojetor;
Data show;
Leitura de textos;
Constituição Federal;
Jurisprudência.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão discursiva 1:
(OAB ? XIX Exame Unificado) Durante a tramitação de determinado projeto de lei de iniciativa do
Poder Executivo, importantes juristas questionaram a constitucionalidade de diversos dispositivos nele
inseridos. Apesar dessa controvérsia doutrinária, o projeto encaminhado ao Congresso Nacional foi
aprovado, seguindo­se a sanção, a promulgação e a publicação. Sabendo que a lei seria alvo de ataques
perante oPoder Judiciário em sede de controle difuso de constitucionalidade, o Presidente da República
resolveu ajuizar, logo no primeiro dia de vigência, uma Ação Declaratória de Constitucionalidade. Diante
da narrativa acima, responda aos itens a seguir.
a) É cabível a propositura da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) nesse caso?
b) Em sede de Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC), é cabível a propositura de medida
cautelar perante o Supremo Tribunal Federal? Quais seriam os efeitos da decisão do STF no âmbito dessa
medida cautelar?
Questão discursiva 2:
O Governador de um Estado­membro da Federação vem externando sua indignação à mídia, em relação
ao conteúdo da Lei Estadual nº 1234/15. Este diploma normativo, que está em vigor e resultou de
projeto de lei de iniciativa de determinado deputado estadual, criou uma Secretaria de Estado
especializada no combate à desigualdade racial. Diante de tal quadro, o Governador resolveu ajuizar,
perante o Supremo Tribunal Federal, uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental
(ADPF) impugnando a Lei Estadual nº 1234/15. Com base no fragmento acima, responda,
justificadamente, aos itens a seguir. a) A Lei Estadual nº 1234/15 apresenta algum vício de
inconstitucionalidade?
b) É cabível a medida judicial proposta pelo Governador?
Questão objetiva:
(TRT 20 região 2016 ? Analista Judiciário ? Administrativa) Considere:
I. Governador do Estado de Sergipe.
II. Confederação Sidical ?XXX?.
III. Procurador­Geral da República.
IV. Mesa da Câmara dos Deputados.
V. Prefeito da cidade de Lagarto.
De acordo com a Constituição Federal de 1988, possuem legitimidade ativa para propor ação
declaratória de constitucionalidade, dentre outros, os indicados APENAS em:
a) I, II e III.
b) I, II, III e IV.
c) I, III, IV e V.
d) III, IV e V.
e) I, III e IV
Avaliação
Questão discursiva 1:
a) Não. Não caberia a ADC por falta de comprovação de relevante controvérsia perante juízes e
tribunais a respeito da constitucionalidade da lei. A controvérsia existente no âmbito da doutrina não
torna possível o ajuizamento da ADC. Com efeito, é de se presumir que, no primeiro dia de vigência da
lei, não houve ainda tempo hábil para a formação de relevante controvérsia judicial, isto é, não haveria
decisões conflitantes de tribunais e juízos monocráticos espalhados pelo País. É a própria dicção do Art.
14, III, da Lei nº 9.868/99 que estabelece a necessidade de comprovação da relevante controvérsia
judicial, não sendo, por conseguinte, o momento exato de se manejar a ADC.
b) Sim. Nos termos do Art. 21, caput, da Lei nº 9868/99, os efeitos da medida cautelar, em sede de ADC,
serão decididos pelo Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membros. Tais
efeitos, de natureza vinculante, serão erga omnes e ex nunc, consistindo na determinação de que juízes e
Tribunais suspendam o julgamento dos processos pendentes que envolvam a aplicação da lei ou do ato
normativo objeto da ação até seu julgamento definitivo que, de qualquer maneira, há de se verificar no
prazo de cento e oitenta dias, nos termos do Art. 21, parágrafo único, da referida lei. Ou seja, a
concessão da medida liminar serviria para determinar que juízes e tribunais do país não pudessem afastar
a incidência de qualquer dos preceitos da Lei nos casos concretos, evitando, desde logo, decisões
conflitantes. Pode o STF, por maioria absoluta de seus membros, conceder a medida cautelar, com
efeitos ex tunc.
Questão discursiva 2:
a) A referida lei estadual apresenta vício de inconstitucionalidade formal, já que somente lei de iniciativa
privativa do Chefe do Poder Executivo pode ciar órgão de apoio a essa estrutura de poder. É o que
dispõe o Art. 61, § 1º, inciso II, da CRFB/88, aplicável por simetria aos Estados, tal qual determina o
Art. 25, caput.
b) Não. A resposta deve ser no sentido de negar o cabimento da ADPF diante da ausência das condições
especiais para a propositura daquela ação constitucional, ou seja, a observância do princípio da
subsidiariedade, previsto no Art. 4º, § 1º, da Lei nº 9882/99. A jurisprudência do STF é firme no sentido
de que o princípio da subsidiariedade rege a instauração do processo objetivo de ADPF, condicionando o
ajuizamento dessa ação de índole constitucional à ausência de qualquer outro meio processual apto a
sanar, de modo eficaz, a situação de lesividade indicada pelo autor
Questão objetiva: B
Considerações Adicionais
DIREITO CONSTITUCIONAL AVANÇADO ­ CCJ0135
Semana Aula: 7
Controle concentrado (Cont.)
Tema
Controle concentrado: Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI
Palavras­chave
Controle; Concentrado; ADI; Inconstitucionalidade;
Objetivos
­ Compreender a importância da fiscalização de constitucionalidade por via de ADI
­ Analisar o exercício atípico da jurisdição provocado pela ADI, e o sentido de processo objetivo
­ Compreender a importância do STF no exercício da jurisdição constitucional.
­ Delimitar os atos normativos que podem ser objeto de impugnação por via de ação direta de
inconstitucionalidade
­ Estabelecer o bloco de constitucionalidade como parâmetro de aferição da constitucionalidade das
normas
­ Diferenciar os casos de ADI e de representação de inconstitucionalidade conforme objeto e parâmetro
da ação.
Estrutura de Conteúdo
1. Origens
2. Conceito
3. Legitimidade ativa
3.1 Legitimados universais e especiais
3.2 Impossibilidade de desistência
3.3 O significado de “entidades de classe de âmbito nacional”
3.4 O amicus curiae
4. Legitimidade passiva
4.1 O papel do AGU
4.2 A impossibilidade de intervenção de terceiros
5. Objeto
5.1 Emendas à CF
5.2 Leis e atos normativos
5.3 As leis distritais
5.4 Medidas provisórias
5.5 Súmulas
5.6 Tratados internacionais
5.7 Normas constitucionais originárias
5.8 Normas pré­constitucionais
5.9 Atos normativos secundários e atos de efeitos concretos
6. Parâmetro: o bloco de constitucionalidade
7. Competência
7.1 Lei ou ato normativo federal ou estadual em face da CF
7.2 Lei ou ato normativo estadual ou municipal em face da CE
7.3 Lei ou ato normativo municipal em face da CF
Procedimentos de Ensino
Sugere­se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. Direito constitucional
esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 190 até p. 250. Este Plano de Aula ao conter um
planejamento se submete ao princípio da flexibilidade. Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a
imprevistos, caso ocorram. 
O Aluno deve ser incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem como a
Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser indicado o acesso pela
i n t e r n e t   à   " C o n s t i t u i ç ã o   e   o   S u p r e m o "   d i s p o n í v e l   e m
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Recursos
Quadro e pincel;
Retroprojetor;
Data show;
Leitura de textos;
Constituição Federal;
Jurisprudência.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão discursiva:
O Procurador Geral da República ajuizou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade em face da Lei
distrital n. 3.669/2005, que cria a carreira de atividades penitenciárias e respectivos cargos no quadro de
pessoal do Distrito Federal. Alega, em síntese, que o DF teria usurpado competência da União (arts. 21,
XIV c/c 32, § 4°, CRFB/88), que atribui a responsabilidade pelas funções exercidas por tal carreira aos
agentes penitenciários integrantes da carreira da polícia civil. Citado na forma do art. 103, § 3°,
CRFB/88, o Advogado Geral da União manifestou­se pela procedência da ação, pedindo,
consequentemente, a declaração de inconstitucionalidade da referida lei distrital. Diante de tal situação,
responda, justificadamente: Poderia o AGU ter deixado de proceder à defesa do ato normativo
impugnado?
Questão objetiva:
Sobre o processo da ADI é incorreto afirmar que:
a) A atuação do AGU somente será possível se o mesmo não representar o autor da ação.
b) OPGR é chamado ao processo para apresentar o seu parecer.
c) O amigo da corte participará do processo à convite do relator, figurando como um técnico na questão.
d) O pedido liminar deferido suspenderá todas as ações do controle concreto que versem sobre a referida
inconstitucionalidade.
Avaliação
Questão discursiva:  Informativo 562, STF: O Tribunal iniciou julgamento de ação direta de
inconstitucionalidade proposta pelo Procurador­Geral da República contra os artigos 7º, I e III, e 13, e
seu parágrafo único, da Lei distrital 3.669/2005, que cria a carreira de atividades penitenciárias e
respectivos cargos no quadro de pessoal do Distrito Federal e dá outras providências. Alega­se que os
dispositivos impugnados violam os preceitos contidos nos artigos 21, XIV e 32, § 4º, da CF. Sustenta­se,
em síntese, que as normas distritais impugnadas reformulam a organização da Polícia Civil do Distrito
Federal, ao estabelecer regime jurídico diferente do previsto em lei federal para os seus agentes
penitenciários, bem como ao estender aos novos cargos de técnicos penitenciários as atribuições já
realizadas pelos agentes penitenciários da carreira policial civil. Preliminarmente, o Tribunal, por
maioria, rejeitou questão de ordem suscitada pelo Min. Marco Aurélio que, diante do parecer da
Advocacia Geral da União que se manifestava pela declaração de inconstitucionalidade da lei
impugnada, reputava o processo não devidamente aparelhado e propunha a suspensão do julgamento
para determinar que o Advogado­Geral da União apresentasse defesa da lei atacada, nos termos do § 3º
do art. 103 da CF (“Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de
norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado­Geral da União, que defenderá o ato ou
texto impugnado.”). Entendeu­se ser necessário fazer uma interpretação sistemática, no sentido de que o
§ 3º do art. 103 da CF concede à AGU o direito de manifestação, haja vista que exigir dela defesa em
favor do ato impugnado em casos como o presente, em que o interesse da União coincide com o
interesse do autor, implicaria retirar­lhe sua função primordial que é a defender os interesses da União
(CF, art. 131). Além disso, a despeito de reconhecer que nos outros casos a AGU devesse exercer esse
papel de contraditora no processo objetivo, constatou­ se um problema de ordem prática, qual seja, a
falta de competência da Corte para impor­lhe qualquer sanção quando assim não procedesse, em razão
da inexistência de previsão constitucional para tanto. Vencidos, no ponto, os Ministros Marco Aurélio,
suscitante, e Joaquim Barbosa que o acompanhava. ADI 3916/DF, rel. Min. Eros Grau, 7.10.2009. (ADI­
3916) b) A ADI só é cabível quando a lei distrital decorre do exercício de competência legislativa
estadual, conforme Súmula 642 do STF (Não cabe ação direta de inconstitucionalidade de lei do Distrito
Federal derivada da sua competência legislativa municipal).
Questão objetiva: A
Considerações Adicionais
DIREITO CONSTITUCIONAL AVANÇADO ­ CCJ0135
DIREITO CONSTITUCIONAL AVANÇADO ­ CCJ0135
Semana Aula: 1
Controle de Constitucionalidade
Tema
Teoria Geral do Controle de Constitucionalidade
Palavras­chave
Controle; Constitucionalidade
Objetivos
­ Compreender a teoria geral do controle de constitucionalidade
­ Analisar o conceito e as formas de inconstitucionalidade existentes
Estrutura de Conteúdo
1. Inconstitucionalidade: conceito e espécies
1.1 Natureza da norma inconstitucional: inexistente, nula ou anulável?
1.2 Espécies de inconstitucionalidade
1.2.1 formal e material
1.2.2 por ação e por omissão
1.2.3 total e parcial
Procedimentos de Ensino
Aula expositiva, debate e discussão dirigida com base nas obras indicadas e no material de apoio
discente, de forma a auxiliar a resolução do caso concreto. Aplicação da metodologia do caso concreto
com resolução do exercício estabelecido no item avaliação, bem como exemplos, exercícios e estudo de
casos escolhidos pelo professor, privilegiando sempre que possível as especificidades regionais.
Estratégias de Aprendizagem
Para esta aula, recomenda­se que o aluno navegue pelo SAVA e acesse os recursos indicados e
disponíveis. O aluno deverá elaborar os exercícios e postar as respostas. É importante a leitura prévia do
material didático disponibilizado ao aluno como imprescindível para uma boa performance na disciplina.
Indicação de Leitura Específica
Ler as páginas correspondentes ao conteúdo nas obras:
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 21ª ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
PEÑA, Guilherme. Curso de Direito Constitucional. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2017.
Recursos
Quadro e pincel;
Retroprojetor;
Data show;
Leitura de textos;
Constituição Federal;
Jurisprudência.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão objetiva: Quando se   tem uma norma ao mesmo  tempo mater ia l  e   formalmente
inconstitucional?
a) Quando a norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição da República.
b) Quando na elaboração da norma infraconstitucional, não se observa rigorosamente o processo de sua
elaboração.
c) Quando o conteúdo da norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição da República e
também contém vício com relação a sua formação.
d) Quando a norma infraconstitucional se conforma perfeitamente com o texto da Constituição da
República, mas não com os tratados internacionais sobre direitos humanos.
Questão discursiva: (OAB ? XX Exame Unificado)
O Presidente da República edita medida provisória estabelecendo novo projeto de ensino para a
educação federal no País, que, dentre outros pontos, transfere o centenário Colégio Pedro II do Rio de
Janeiro para Brasília, pois só fazia sentido que estivesse situado na cidade do Rio de Janeiro enquanto
ela era a capital federal. Muitas críticas foram veiculadas na imprensa, sendo alegado que a medida
provisória contraria o comando contido no Art. 242, § 2º, da CRFB/88. Em resposta, a Advocacia­Geral
da União sustentou que não era correta a afirmação, já que o mencionado dispositivo da Constituição só
é constitucional do ponto de vista formal, podendo, por isso, ser alterado por medida provisória.
Considerando a situação hipotética apresentada, responda, de forma fundamentada, aos itens a seguir.
a) Segundo a Teoria Constitucional, qual é a diferença entre as denominadas normas materialmente
constitucionais e as normas formalmente constitucionais?
b) O entendimento externado pela Advocacia­Geral da União à imprensa está correto, sendo possível a
alteração de norma constitucional formal por medida provisória?
Avaliação
Questão discursiva:
a) O aluno deverá responder que as normas materiais possuem status constitucional em razão do seu
conteúdo, pois estabelecem normas referentes à estrutura organizacional do Estado, à separação dos
Poderes e aos direitos e as garantias fundamentais, enquanto as normas em sentido formal só possuem o
caráter de constitucionais porque foram elaboradas com o uso do processo legislativo próprio das normas
constitucionais.
b) O aluno deverá responder que o entendimento externado pela Advocacia Geral da União à imprensa
está incorreto, pois, independentemente da essência da norma, todo dispositivo que estiver presente no
texto constitucional, em razão da rigidez constitucional, só poderá ser alterado pelo processo legislativo
solene das emendas constitucionais, tal qual previsto no Art. 60 da CRFB/88.
Questão objetiva: C
Considerações Adicionais
DIREITO CONSTITUCIONAL AVANÇADO ­ CCJ0135
Semana Aula: 2
Controle de Constitucionalidade
Tema
Teoria Geral do Controle de Constitucionalidade
Palavras­chave
Controle; Constitucionalidade; preventivo; repressivo; difuso; concentrado;
Objetivos
Classificar e compreender as formas de controle de constitucionalidade existentes
Analisar as características gerais dos sistemas de controle de constitucionalidade
Estrutura de Conteúdo
1. Controle de constitucionalidade
2. Classificações
2.1 Quanto ao órgão
2.1.1 Político
2.1.2 Jurídico

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