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Questionario de politica externa brasileira - unidade II - UNIP - 8 SEMESTRE - RI

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· Pergunta 1
0 em 0,3 pontos
	
	
	
	Analise as afirmações a seguir referentes às implicações da vinda da família real para o Brasil em 1808 para a formação das características da política externa brasileira ao longo do Império.
 
I. A abertura dos portos às nações amigas foi um ato de retribuição exclusiva aos britânicos pelo apoio proporcionado à corte portuguesa em seu deslocamento para o Brasil. Como consequência, a política externa brasileira permaneceria incondicionalmente aliada à Grã-Bretanha ao longo de todo o Império.
II. A celebração do Tratado de Comércio e Navegação com a Grã-Bretanha, em 1810, possibilitou a entrada de mercadorias britânicas com taxas alfandegárias diferenciadas.
III. A abertura dos portos às nações amigas foi uma estratégia para manutenção de uma margem de autonomia possível diante dos dilemas impostos pelo sistema internacional, que permaneceria como uma característica recorrente na política externa brasileira ao longo de todo o Império.
 
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I e II.
	Respostas:
	a. 
I, somente.
	
	b. 
II, somente.
	
	c. 
III, somente.
	
	d. 
I e II.
	
	e. 
II e III.
	
	
	
· Pergunta 2
0 em 0,3 pontos
	
	
	
	O processo de reconhecimento da independência brasileira foi pessoalmente dirigido pelo Imperador D. Pedro I devido ao seu interesse pessoal na condição de herdeiro do trono português. A esse respeito, e suas consequências para a política externa brasileira, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Para D. Pedro I, era importante o reconhecimento da independência pelos Estados Unidos, pois era a garantia de que o Brasil não seria invadido pelas potências europeias aliadas de Portugal.
	Respostas:
	a. 
Para D. Pedro I, era importante o reconhecimento da independência pelos Estados Unidos, pois era a garantia de que o Brasil não seria invadido pelas potências europeias aliadas de Portugal.
	
	b. 
D. Pedro I, para garantir a independência do Brasil, estabeleceu uma aliança não escrita com a Grã-Bretanha, devido à ameaça portuguesa.
	
	c. 
A busca pelo reconhecimento da independência pelas potências europeias, especialmente Portugal, devido ao interesse de D. Pedro I em manter-se herdeiro da coroa portuguesa, resultou na imposição de interesses externos aos objetivos brasileiros em política externa.
	
	d. 
O não reconhecimento da independência do Brasil pelas antigas colônias hispânicas, devido ao fato de D. Pedro I ser o herdeiro da coroa portuguesa, resultou em guerras constantes com os países vizinhos ao longo do Império.
	
	e. 
Prevaleceram os interesses portugueses sobre os objetivos brasileiros em termos de inserção nacional, pois Portugal foi o primeiro país a reconhecer a independência do Brasil, uma vez que o imperador do novo país era também herdeiro da coroa portuguesa.
	
	
	
· Pergunta 3
0,3 em 0,3 pontos
	
	
	
	Sobre a política regional brasileira no Primeiro Reinado, é correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
A sustentação da unidade nacional e da grandeza territorial seriam os pontos centrais da política externa regional do Império, e, por isso, a Guerra da Cisplatina, que levou à independência do Uruguai, foi uma das principais causas da queda de D. Pedro I.
	Respostas:
	a. 
O esforço empreendido para o reconhecimento da independência por parte das potências europeias inviabilizou a realização de uma política externa voltada para o entorno regional brasileiro.
	
	b. 
O pronto apoio das antigas colônias espanholas à independência brasileira resultou em uma política de cooperação regional mantida ao longo do Império.
	
	c. 
Não houve dificuldades para o Brasil em estabelecer suas fronteiras e limites com os países vizinhos, pois era consenso geral na política externa regional pela manutenção das antigas fronteiras coloniais.
	
	d. 
A sustentação da unidade nacional e da grandeza territorial seriam os pontos centrais da política externa regional do Império, e, por isso, a Guerra da Cisplatina, que levou à independência do Uruguai, foi uma das principais causas da queda de D. Pedro I.
	
	e. 
A Guerra da Cisplatina foi resultante de uma política regional desastrosa, pois permitiu que a antiga província brasileira fosse incorporada ao território da atual Argentina, resultando em conflitos constantes com o país vizinho.
	Comentário da resposta:
	Resposta: D
Comentário: A política externa regional seria responsável pela construção ideacional do Estado brasileiro, bem como pela afirmação da imagem de nacionalidade pretendida após a separação do Brasil do império português. No imaginário da elite brasileira, o Brasil definia-se pelo mérito da estabilidade da ordem interna e pela manutenção da grandeza territorial em contraposição à instabilidade e turbulência que predominavam nos Estados vizinhos, ainda em processo de constituição. Nesse sentido, a sustentação da unidade nacional seria um dos eixos centrais da política externa regional do Império. Por isso, a independência da província Cisplatina, hoje Uruguai, ocasionou uma enorme avalanche no reinado de D. Pedro I, sendo também uma das principais causas de sua queda.
	
	
	
· Pergunta 4
0 em 0,3 pontos
	
	
	
	O período regencial corresponde aos anos de minoridade do futuro imperador D. Pedro II, ou seja, entre 1831 a 1840, em que o Império foi governado por regentes eleitos pelo Parlamento. Sobre a política externa desse período, analise as afirmações a seguir:
 
I. A política externa brasileira no período regencial não sofreu alterações substanciais, visto que havia grandes demandas internas a serem resolvidas pelo governo devido às revoltas populares que ocorriam pelo país.
II. Durante o período regencial foi aprovada uma lei, em 1831, que determinava que todos os tratados internacionais seriam submetidos à análise da Assembleia antes de serem ratificados.
III. As principais questões de política externa do período foram: a exigência britânica pelo fim do tráfico de escravos previsto em tratados e a questão de Palmas, na fronteira com a Argentina.
 
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
I e III.
	Respostas:
	a. 
I e II.
	
	b. 
I e III.
	
	c. 
II e III
	
	d. 
III, somente.
	
	e. 
I, II e III.
	
	
	
· Pergunta 5
0 em 0,3 pontos
	
	
	
	Amado Luiz Cervo e Clodoaldo Bueno identificam quatro objetivos para a política externa brasileira praticada durante o Segundo Reinado. Todas as alternativas a seguir descrevem um dos objetivos, exceto:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Participar ativamente da situação geopolítica na região do Prata, considerando interesses econômicos, políticos e de segurança.
	Respostas:
	a. 
Controlar a política alfandegária por meio da não renovação dos acordos comerciais celebrados no processo de independência.
	
	b. 
Estabelecer um relacionamento especial com os Estados Unidos, em contraposição à influência da Grã-Bretanha na política externa brasileira.
	
	c. 
Extinguir o tráfico humano e substituir a mão de obra escrava pela livre e assalariada.
	
	d. 
Manter as possessões territoriais por meio de uma política de limites que afastasse contestações estrangeiras.
	
	e. 
Participar ativamente da situação geopolítica na região do Prata, considerando interesses econômicos, políticos e de segurança.
	
	
	
· Pergunta 6
0 em 0,3 pontos
	
	
	
	Sobre a política de demarcação e defesa das fronteiras brasileiras ao longo do Segundo Reinado, julgue as afirmações a seguir:
 
I. O governo brasileiro adotou o critério do uti possidetis para a demarcação das fronteiras com os países vizinhos, obtendo sucesso em acordos com Peru, Colômbia, Venezuela e Bolívia.
II. O governo brasileiro optou por manter negociações bilaterais para demarcação das fronteiras, empregando o arbitramento internacional somente como último recurso, quando já estavam esgotadas todas as possibilidades de negociação.
III. Em relação à defesa das fronteiras brasileiras na região da Bacia do Prata, o Brasil adotou uma política de contenção do projetogeopolítico argentino de reconstituição do Vice-Reino do Prata, por meio do apoio à independência do Uruguai e do Paraguai, impossibilitando a anexação desses países pelo governo de Buenos Aires.
 
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I e II.
	Respostas:
	a. 
I e II.
	
	b. 
I e III.
	
	c. 
III, somente.
	
	d. 
II e III.
	
	e. 
I, II e III.
	
	
	
· Pergunta 7
0 em 0,3 pontos
	
	
	
	Assinale a alternativa que indica corretamente o motivo pelo qual o Brasil mudou sua postura e resolveu aderir ao movimento pan-americano ao fim do império.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
A motivação para mudança de postura brasileira em relação ao pan-americanismo deveu-se ao desejo do governo imperial brasileiro de buscar maior cooperação regional com os países americanos.
	Respostas:
	a. 
A participação brasileira nas conferências pan-americanas ao fim do Império foi motivada pela dinamização das relações internacionais e pela necessidade de aproximação aos Estados Unidos.
	
	b. 
A motivação para mudança de postura brasileira em relação ao pan-americanismo deveu-se ao desejo do governo imperial brasileiro de buscar maior cooperação regional com os países americanos.
	
	c. 
A motivação para mudança de postura brasileira em relação ao pan-americanismo deveu-se ao isolamento comercial e diplomático imposto pela Grã-Bretanha em resposta a recusa brasileira em pôr fim à escravidão.
	
	d. 
A participação brasileira nas conferências pan-americanas ao fim do Império foi motivada pela ameaça constante de novas guerras regionais na América do Sul devido ao crescente poderio bélico da Argentina.
	
	e. 
A participação brasileira nas conferências pan-americanas ao fim do Império foi possível devido à mudança que se procedeu em relação aos objetivos do pan-americanismo, que passou a incluir a formalização de uma aliança defensiva entre os países americanos contra ameaças externas.
	
	
	
· Pergunta 8
0,3 em 0,3 pontos
	
	
	
	Assinale a alternativa que descreve corretamente a principal mudança observada na política externa brasileira após a Proclamação da República.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Após a Proclamação da República, houve mudança de diretriz quanto à inserção internacional do Brasil, que passaria a ser formulada, não mais orientada à Europa, mas sim a partir de uma aliança especial com os Estados Unidos.
	Respostas:
	a. 
A principal mudança observada após a Proclamação da República foi a adesão às conferências pan-americanas promovidas pelos Estados Unidos.
	
	b. 
A busca pela integração regional a partir de uma aliança especial com a Argentina foi a principal mudança observada no início do período republicano.
	
	c. 
Após a Proclamação da República, houve mudança de diretriz quanto à inserção internacional do Brasil, que passaria a ser formulada, não mais orientada à Europa, mas sim a partir de uma aliança especial com os Estados Unidos.
	
	d. 
A diversificação de parcerias, com destaque para Japão e Rússia, foi a principal mudança gerada pela Proclamação da República.
	
	e. 
A eliminação de barreiras alfandegárias e a adesão ao liberalismo foram as principais mudanças na política externa brasileira no início do período republicano.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C
Comentário: O advento da República no Brasil, em novembro de 1889, iria revisar o modo como se formulava a política externa do país, impondo alterações de diretrizes que refletiam mudanças que também se processavam no sistema internacional. Tais alterações não seriam observadas de imediato, porém, na última década do século XIX, começavam a se apresentar elementos que configuravam novas bases para orientação da política externa. Esse período de transição, que corresponde ao lapso temporal de 1889 a 1902, resultaria na opção pela aliança especial com os Estados Unidos, rompendo com a tradição do Império de alinhar a política externa aos moldes e procedimentos europeus.
	
	
	
· Pergunta 9
0,3 em 0,3 pontos
	
	
	
	Conforme explica o professor Henrique Altemani de Oliveira (2005), a busca pelo estabelecimento de uma aliança especial com os Estados Unidos proposta por Rio Branco tinha dois objetivos específicos dentro da lógica da política externa brasileira. São eles:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Aumentar a autonomia por meio da diminuição da influência europeia e consolidar as fronteiras nacionais.
	Respostas:
	a. 
Consolidar as fronteiras nacionais e evitar novas confrontações armadas regionais.
	
	b. 
Participar ativamente das alianças europeias e consolidar as fronteiras nacionais.
	
	c. 
Priorizar a integração regional e diminuir a influência europeia.
	
	d. 
Aumentar a autonomia por meio da diminuição da influência europeia e consolidar as fronteiras nacionais.
	
	e. 
Consolidador as fronteiras nacionais e priorizar a integração regional.
	Comentário da resposta:
	Resposta: D
Comentário: Consolidar as fronteiras nacionais, considerando o subsistema americano nas relações regionais, e possibilitar maior autonomia no sistema internacional, por meio da diminuição da influência europeia, eram os dois objetivos que Rio Branco buscava alcançar por meio de uma aliança especial com os Estados Unidos. Na virada do século XX, as maiores ameaças ao Brasil vinham das potências europeias, especialmente França e Grã-Bretanha, devido às pretensões demonstradas sobre a exploração da Amazônia. Rio Branco era dotado de uma personalidade pragmática, e viu no empenho dos Estados Unidos para organização do subsistema americano sob liderança norte-americana uma oportunidade e um instrumento para conter possíveis intervenções com viés imperialista dos europeus na América do Sul. Em relação ao primeiro objetivo, consolidar as fronteiras nacionais, o barão entendia que se fazia necessário angariar o apoio e o reconhecimento dos Estados Unidos para a livre atuação brasileira na América do Sul, como espaço geopolítico de ação, preferencialmente, do Brasil.
	
	
	
· Pergunta 10
0 em 0,3 pontos
	
	
	
	Considerando a participação brasileira na Primeira Guerra Mundial e na Liga das Nações, avalie as afirmações a seguir.
 
I. A participação brasileira na Primeira Guerra Mundial foi simbólica, porém, demonstrava interesse em manter a solidariedade em relação ao esforço de guerra dos Estados Unidos.
II. A participação brasileira, ainda que restrita, foi decisiva para a mobilização de outros países latino-americanos que participaram do conflito.
III. O Brasil era membro fundador da Liga das Nações e membro eletivo do Conselho Executivo, sempre sendo reeleito pela Assembleia Geral quando seu mandato expirava ao fim de três anos.
IV. O Brasil retirou-se da Liga das Nações em 1926, em decorrência de não conseguir a realização de uma reforma no Conselho Executivo do organismo, por ocasião da entrada da Alemanha, que lhe permitisse tornar-se membro permanente do Conselho Executivo.
 
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I, II e IV.
	Respostas:
	a. 
I, II e III.
	
	b. 
I, III e IV.
	
	c. 
II, III e IV.
	
	d. 
I, II e IV.
	
	e. 
Todas as afirmativas estão corretas.

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