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Alterações cromossômicas _cromossomopatias _ citogenética clínica

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A l t e r a ç õ e s c r o m o s s ô m i c a s /
cromossomopatias / citogenética clínica 
Alterações Cromossômicas 
Numéricas e Estruturais 
Não vão causar um único problema e algumas 
vezes as proteínas produzidas inviabilizam o 
desenvolvimento do embrião, ou seja, 
frequentemente causa da aborto espontâneo e 
natimortos. 
Ocorre a alteração da expressão gênica, 
levando a um indivíduo fenotipicamente 
anormal ou inviável. 
Na estrutural tem-se um conjunto completo de 
cromossomos na espécie humana, mas esses 
cromossomos podem perder um pedaço, 
podendo levar a um tipo de síndrome. 
É importante ressaltar que muitas síndromes 
ainda não foram catalogadas. 
Estruturais 
Alterações estruturais podem ocorrer durante 
a formação de óvulos ou espermatozóides, no 
desenvolvimento fetal precoce ou em qualquer 
célula após o nascimento. 
Translocações 
A translocação é um pouco mais estudada, 
pois nos EUA haviam crianças com síndrome 
de Down por translocação. Sempre estuda-se 
síndrome de down por trissomia do 21, mas 
nos EUA havia um estudo com crianças com 
fenótipo de síndrome de down, mas ao 
mapear o car ió t ipo dessas cr ianças 
perceberam que não apresentavam 47, mas 
sim 46 cromossomos, ou seja, numericamente 
normais. Quando fizeram um estudo melhor 
percebeu-se que algumas dessas crianças 
apresentavam translocações sendo isso uma 
troca, como se fosse crossing over, mas não 
é, pois está trocando com um cromossomo 
que não é homólogo. 
 
Há todo um processo durante a meiose, mas 
resumindo, a enzima não identificou que não 
são cromossomos homólogos e corta-os e 
cola em partes diferentes. Quando esse 
cromossomo for parear com o seu homólogo, 
haverá uma região que não terá pareamento, 
gerando problema. A translocação equilibrada 
ou balanceada, cada cromossomo não 
homó logo pegou um pedaço , j á na 
translocação desequilibrada ocorre o seguinte: 
um dos pais passa o cromossomo normal e o 
outro passa um cromossomo em que ocorreu 
a translocação equilibrada e eles terão que se 
parear, sendo que o cromossomo nutado 
poderá parear com qualquer um dos dois 
cromossomos, já que apresenta um pedaço 
de cada. Nesse exemplo apenas a região roxa 
funcionará de forma correta. 
Deleção 
Deletam-se partes grandes, não uma mutação 
gênica, mas a perda de uma parte do 
cromossomo, sendo muitos pares de base 
deletados. Isso diminui o tamanho do 
cromossomo, perdendo várias funções. 
Ex: Síndrome de Williams 
Duplicação 
Um pedaço que fo i deletado de um 
cromossomo pode se ligar no seu homólogo 
tendo-se duas vezes aquele pedacinho. 
Podem haver mais mecanismos, mas esse é o 
mais comum. 
Ex: Síndrome do Miado do gato (Cri-Du-Chat) 
Inversão 
Ao invés de sofrer deleção, a enzima tenta 
colar no mesmo cromossomo, mas ela cola de 
forma invertida. 
Substituição 
Um pedaço de um cromossomo aloca-se em 
outro cromossomo em um que não é o 
homólogo. Ainda não têm casos, mas foi 
observado em algumas células de pesquisa. 
Isocromossomos 
Cromossomos se quebram e se ligam as 
partes superiores com as superiores e 
inferiores com inferiores. Não têm casos 
c l í n i c o s , f o i o b s e r v a d o e m c é l u l a s 
laboratoriais. 
Cromossomos dicêntricos 
As vezes quebra e colam de forma errada em 
que uma região acaba se perdendo. 
 
Cromossomos em anel 
Acontece quebra das pontas do cromossomo, 
ocorre uma fusão e ele fica fica em forma de 
círculo, sendo muito difícil fazer a leitura dos 
genes. 
A maior ia das síndromes estruturais 
apresentam retardamento mental, exceto a 
Síndrome de Williams a qual ocorre apenas 
uma dificultação para aprender. Como muitas 
síndromes estruturais ainda não foram 
catalogadas, ao chegar uma criança com 
algum retardamento e não conseguir encaixar 
em síndromes catalogadas, pode ser que seja 
alguma que ainda não foi descoberta, sendo 
necessário pedir o estudo de cariótipo para 
excluir ou incluir possibilidades de síndrome 
estrutural e até mesmo numérica. 
Artigo mostrando que alterações estruturais 
em células somáticas, também podem estar 
ligadas a câncer. 
Nesse caso ele mostra que houve uma 
deleção seguida de duplicação. 
Numéricas 
Alterações cromossômicas númericas 
Euploidias 
Múltiplo exato do no haplóide da espécie 
envolve alteração no conjunto inteiro de 
cromossomos: poliploidias, (3n) triploidia (4n), 
tetraploidia 
Feto humano com triploidia 
Como podem ocorrer poliploidias 
Aneuploidias 
Monossômico(2n -1): Um cromossomo a 
menos em relação ao diplóide normal. Ex.: 45, 
X0; 45, XY -21. 
Tr i s s ô m i c o ( 2 n + 1 ) : E x c e s s o d e u m 
cromossomo em relação ao diplóide. 
Pode envolver cromossomo autossomo ou 
sexual. Ex.: 47,XX, +21; 47,XXY. 
Na espécie humana constituem apenas 
trissomias do: 
21 (síndrome de Down 47,XX, +21 ), 
18 (síndrome de Edwards 47, XX, +18) e 
13 (síndrome de Patau 47, XX,+13) em ordem 
decrescente de frequência. 
Tetrassômico(2n+2): Um par de cromossomos 
a mais em relação ao diplóide. Ex.: 48,XXXX; 
48, XXYY. 
Causas 
Mosaicismo 
O indivíduo pode ter células normais e células 
a l te radas em termos de número de 
c r o m o s s o m o s , i s s o é c h a m a d o d e 
mosaicismo. 
 
Um zigoto normal faz a primeira divisão, 
depois um grupo de elastômeros faz 
sucessivas mitoses de forma normal, no 
entanto outro grupo faz uma linhagem celular 
trissomia que sobrevive e um blastômero de 
45 a qual morre. 
Sendo assim, esse indivíduo apresenta 
células com 46 e 47 cromossomos. 
Quimerismo 
Presença de duas ou populações de células 
geneticamente diferentes provenientes de 
zigotos distintos. 
 
Durante a fecundação quando formam-se dois 
zigotos eles se formam separados, mas no 
quimerismo um zigoto gruda um no outro e 
começa a fazer uma única mórula, então 
começam o processo de sucessivas mitoses 
juntos, sendo o indivíduo com dois conjuntos 
de células completamente diferentes, pois os 
zigotos vieram de fecundações diferentes 
sendo chamado de quimera. Sendo assim, o 
erro veio de dois zigotos que resolveram ficar 
juntos e formar uma única mórula. 
Pode ser também de forma numérica, 
analisando que algumas células apresentam 
46 outras 47 e investigando, sendo preciso 
saber de onde foi o erro, se foi a junção de 
dois zigotos que se uniram fazendo uma única 
mórula ou se foi por sucessivas mitoses e 
ass im d i fe renc iando mosa ic i smo de 
quimerismo. 
Durante a meiose 
Sendo assim, as causas de aneuploidia pode 
ser na não disjunção dos cromossomos 
homólogos na meiose I ou não disjunção das 
cromátides irmãs na meiose II. 
Com isso quando eles forem fecundados 
haverá o problema. podendo levar a trissomia 
ou a monossomia 
Síndrome de Edwards 
A l t e r a ç ã o c r o m o s s ô m i c a n u m é r i c a , 
aneuploidia do cromossomo 18, com uma 
trissomia no 18. 
Apresentam crescimento lento antes do 
nascimento e baixo peso ao nascer 
Os indivíduos afetados podem ter defeitos 
cardíacos e anormalidades de outros órgãos 
que se desenvolvem antes do nascimento 
Os poucos bebês que sobrevivem apresentam 
defeitos físicos e neurocognitivos graves 
Apenas 5 a 10% das crianças com essa 
condição vivem após o primeiro ano 
Síndrome de Patau 
A l t e r a ç ã o c r o m o s s ô m i c a n u m é r i c a , 
aneuploidia do cromossomo 13, sendo uma 
trissomia no 13 
Fenótipos da Síndrome de Patau 
Associada a uma grave deficiência intelectual 
e anormalidades físicas em muitas partes do 
corpo; 
C o s t u m a m t e r d e f e i t o s c a r d í a c o s , 
anormalidades cerebrais ou da medula 
espinhal, olhos muito pequenos ou pouco 
desenvolvidos (microftalmia), dedos das mãos 
ou os pés extras, abertura no lábio (lábio 
leporino) com ou sem uma abertura no céu da 
boca (fenda palatina) e tônus muscular fraco 
(hipotonia). Essa criança pode vir a falecer 
devido às anormalidades. 
Podem ocorrer problemas estacionais em que 
a criança desenvolve lábio leporino e fenda 
palatina, mas sem deficiência intelectual, 
sendo assim, nãoé síndrome de Patau. 
Síndrome de Turner 
A l t e r a ç ã o c r o m o s s ô m i c a n u m é r i c a , 
aneuploidia do cromossomo X (X0), sendo um 
caso de monossomia. 
Identificada ao nascimento ou antes da 
puberdade por suas características fenotípicas 
distintivas. 
Fenótipos na Síndrome Turner 
Baixa estatura 
D i s g e n e s i a g o n a d a l ( d i s t ú r b i o n o 
desenvolvimento dos ovários) 
Pescoço alado 
Tórax largo com mamilos amplamente 
espaçados 
Frequência elevada de anomalias renais e 
cardiovasculares que podem ser tratadas. 
 
Nem sempre essas meninas apresentam 
p rob lemas neuro lóg icos , mas v ivem 
normalmente, mas pode haver um problema 
na aprendizagem ou não, sendo um maior 
problema de inclusão social. 
Síndrome de Klinefelter 
A l t e r a ç ã o c r o m o s s ô m i c a n u m é r i c a , 
aneuploidia do cromossomo X, sendo um caso 
de trissomia 
Indivíduos do sexo masculino que apresentam 
cromatina sexual e cariótipo geralmente 47, 
XXY. 
Outros cariótipos menos comuns são 48, 
XXYY; 48, XXXY; 49, XXXYY e 49, XXXXY 
que, respectivamente, exibem 1, 2 ou 3 
corpúsculos de Barr. 
Ao nascer não percebe-se que a criança 
aparenta ter algum problema, mas é 
perceptível quando chega-se na adolescência. 
Fenótipos da Síndrome de Klinefelter 
Estatura elevada corpo 
Pênis pequeno, pouca pilosidade no púbis 
Ginecomastia (crescimento das mamas) 
Os tes t ícu los permanecem 
pequenos e os caracteres sexuais 
s e c u n d á r i o s c o n t i n u a m 
subdesenvolvidos 
São estéreis, pois seus testículos 
são pequenos e não produzem 
espermatozóides devido à atrofia 
dos canais seminíferos 
Raros são os casos de Klinefelter 
férteis 
se fosse feito o exame de cariótipo ao nascer 
é possível diminuir os impactos com um 
tratamento hormonal, mas como não se tem o 
costume de fazer esse tipo de exame em 
crianças aparentemente normais ao nascer, 
inviabiliza esse tratamento. 
Síndrome do Duplo Y 
É uma trissomia, ou seja, o pai fornece 2 Y 
Embora muitos homens com essa condição 
sejam mais altos que a média 
Podem incluir dificuldades de aprendizado 
(dislexia) e problemas comportamentais, 
como impulsividade. 
Podem ter atraso no desenvolvimento de 
habilidades motoras (como sentar e andar) ou 
tônus muscular fraco (hipotonia) 
Síndromes triplo X e tetra X 
Mulheres que apresentam mais de 2 X 
Características físicas nessas mulheres são 
normais, mas um leve retardamento mental. 
Muitas vezes o diagnóstico vem de uma 
observação na escola com uma dificuldade na 
aprendizagem. 
Mulheres férteis, ou seja, reprodutivas o que é 
um problema, pois elas têm uma carga 
hormonal muito grande no corpo que começa 
a aflorar na adolescência e o fato delas não 
discernirem que elas não devem se 
apresentar como um objeto sexual, sem a 
escolha racional, apresentado uma enorme 
vontade de fazer sexo, tendo uma vida sexual 
extremamente ativa, terão filhos e não 
conseguirão criar os próprios filhos. 
Geralmente há deficiência de crescimento pré-
natal, baixa estatura 47, XXX ou 48, XXXX ou 
49, XXXXX. 
É muito complicado para a família que não 
consegue ter um controle sobre essas 
meninas. 
Nessas jovens é permitido fazer ligaria, mas 
isso não exclui a exposição delas a uma IST, 
requerendo um cuidado familiar extremamente 
minucioso. 
Em termos de funcionamento de saúde, são 
extremamente saudáveis. 
Trissomia do 21 - Síndrome de Down 
O termo mongolismo é extremamente 
pejorativo 
É a alteração cromossômica mais comum em 
recém nascidos 
A frequência é de 1,5/1000 nascimentos 
O risco aumenta com a idade materna, uma 
vez que os ovócitos estão envelhecidos. 
Existem graus, mas não um padrão, mas um 
tipo de gene que está ativo. 
O tempo que determinado indivíduo normal 
demora para aprender, a criança com 
síndrome de down demora um pouco mais, 
além de precisar de pessoas especialidade 
para lidar com essas crianças. 
São pessoas férteis que podem gerar 
indivíduos normais. 
Existem alguns outros fatores estudados 
sobre o aumento da probabilidade de ter uma 
não disjunção, ou seja, não separação do 21 e 
gerar gametas com maior qualidade de 
cromossomos do tipo 21. Ainda não é um 
sendo comum, é um estudo. 
Há uma amp la ev idênc ia de que a 
hipometilação do DNA está associada com a 
instabilidade cromossômica e a segregação 
anormal, e estudos in vivo têm relacionado a 
hipometilação com a deficiência da ingestão 
de folato e metil. Nutrição com a relação do 
folato e metil, relacionados com a capacidade 
de gerar dois cromossomos 21 no gameta. 
Não quer dizer que as crianças terão todas 
Não são esses problemas que preocupam, 
mas os problemas cardíacos, por exemplo por 
uma má formação do coração, entre outros. 
Cariótipo 
A maioria dos cariótipos da síndrome de Down 
está no cromossomo 21, mas também pode 
ocorrer em outros 
Trissomia do 21 primária ou livre (maioria dos 
casos): 
Cariótipo: 47, XX, + 21 ou 47, XY + 21; 
Devido a um processo de não-disjunção 
meiótica é o mais comum para que ocorra a 
síndrome de down: 
De origem materna: 
√ 1ª divisão: 70% dos casos 
√ 2ª divisão: 20% dos casos 
De origem paterna: 
√ 1ª divisão: 5% dos casos 
√ 2ª divisão: 5% dos casos 
 
Trissomia do 21 primária por meio do 
mosaicismo (2,5% dos casos): 
São casos esporádicos 
Cariótipos : 
Característica clínica Frequência
Hipotonia muscular 99%
Fissura palpebral oblíqua 90%
Microcefalia 85%
Occipital achatado 80%
Hiperextensão articular 80%
Mãos largas com dedos 
curtos
70%
Baixa estatura 60%
Clinodactilia do 5º dedo 50%
Epicanto 40%
Orelhas de implantação 
baixa 
50%
Prega palmar única 40%
Instabilidade atlanto-axial 15%
Instabilidade rótulo-
femural
10%
Idade materna e síndrome de Down
46, XY / 47, XY + 21 
46, XX / 47, XX + 21 
Evento pós zigótico (na mitose) 
Normalmente o fenótipo é típico, ou seja, 
apresentam as mesmas características, 
algumas vezes atenuado, pois alguns casos 
das crianças estudadas, mas não apresentam 
tantos traços de síndrome de down. 
Trissomia do 21 devida a translocação: 
Mutação nova (só aconteceu com no 
indivíduo, ou seja, não dependeu de receber 
dos genitores) ou herdada a partir de uma 
translocação parental. 
Translocação com outro cromossomo 
acrocêntrico (grupo D: 14,13, 15 ou grupo G: 
21, 22) 
O 14 é um cromossomo acrocêntrico, ou seja, 
a aparte de cima não apresenta genes 
funcionais, mas o homólogo dele tem a parte 
de cima. No par 21 só tem um cromossomo, o 
par que falta está na composição do homólogo 
do 14 acrocêntrico. Não fará diferença no 
fenótipo. 
Obs: Tanto o cromossomo 14 quanto o 21 são 
acrocêntricos, em situações normais a parte 
de cima de ambos quebram e é degradada. 
No entanto, quando o erro ocorre as partes de 
cima são degradadas normalmente, mas o 
que restou do cromossomo 21 se une ao outro 
14. 
No entanto como são as partes funcionais, 
não há diferença perceptível, apenas quando 
faz-se o estudo de cariótipo. 
Para o indivíduo não há problema, mas para o 
descendente tem. 
Cariótipo do descendente 
O cariótipo parece normal, mas o paciente 
apresenta fenótipo de síndrome de down, 
então é necessário estudar o cromossomo e 
percebem que há 2 21 normais, mas há um 14 
com a parte normal do 21, somando 3 
cromossomos 21 e por isso apresenta fenótipo 
da síndrome de down.

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