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SOLUÇÕES solução = soluto + solvente Pode haver mais de um soluto, mas sempre há um solvente. Caso ambos estiverem no mesmo estado físico, o solvente é o que está em maior quantidade. CLASSIFICAÇÕES A) quanto ao tamanho das partículas (nm = 10-9) Soluções: < 1nm Coloides: 1nm < x < 100nm Suspensões: > 100nm B) quanto ao estado físico (sólidas, líquidas, gasosas) C) quanto à natureza do soluto e capacidade de conduzir corrente elétrica Soluções moleculares e não eletrolíticas: as partículas do soluto são moléculas, não conduzem corrente elétrica. Soluções iônicas e eletrolíticas: as partículas do soluto são íons, conduzem corrente elétrica. D) quanto à proporção soluto/solvente Soluções diluídas: quantidade de soluto é menor que a de solvente. Soluções concentradas: quantidade de soluto é maior que a de solvente. E) quanto ao coeficiente de solubilidade ↳ coeficiente de solubilidade: quantidade máxima de soluto que se pode dissolver uma quantidade de solvente. Insaturadas: quantidade de soluto dissolvida é menor que o valor do coeficiente de solubilidade. Saturadas: quantidade de soluto dissolvida é igual que o valor do coeficiente de solubilidade. Supersaturadas: quantidade de soluto dissolvida é maior que o valor do coeficiente de solubilidade. F) quanto a relação com a temperatura Endotérmico: expandem ao ganhar temperatura, aumentando o grau de solubilidade. Exotérmico: contraem ao ganhar temperatura, diminuindo o grau de solubilidade. CURVAS DE SOLUBILIDADE Qualquer ponto acima da curva de solubilidade, a solução é supersaturada. Qualquer ponto em cima da curva de solublidade, a solução é saturada. Qualquer ponto abaixo da curva de solubilidade, a solução é insaturada. UNIDADES DE CONCENTRAÇÃO CONCENTRAÇÃO COMUM (C) Massa de soluto (g) existente em um volume de solução (L). C = m1 v MOLARIDADE (Μ) Mols de soluto existente em um volume de solução (L). M = n1 v TÍTULO EM MASSA (T m/m ou T p/p) Massa de soluto existente em uma massa de solvente. T = m1 m TÍTULO EM VOLUME (T v/v) Volume de soluto existente em um volume de solvente. T = v1 v TÍTULO MASSA/VOLUME (T m/v) Massa de soluto existente em um volume de solvente. T = m1 v PARTES POR MILHÃO (ppm) T = u u · 10 6 OBS1: u corresponde a qualquer unidade de medida (massa, volume). Geralmente ppm se dá por mg/kg. OBS2: como ppm se aplica a soluções muito diluídas, pode considerar que m,vsolução = m,vsolvente DILUIÇÃO Processo em que se altera a quantidade de solvente, sem alterar a de soluto. CONCENTRAÇÃO COMUM C1 · v1 = C2 · v2 MOLARIDADE M1 · v1 = M2 · v2 TÍTULO EM MASSA T1 · m1 = T2 · m2 OBS1: quando o solvente evapora, se diz que a solução está se concentrando OBS2: o volume de solvente necessário para uma diluição é V2 – V1 MISTURA DE SOLUÇÕES A) de mesmo soluto mf = m1 + m2 vf = v1 + v2 Cf = C1v1 + C2v2 v1 + v2 Mf = M1v1 + M2v2 v1 + v2 B) solutos diferentes, sem reação química m1 = m1’ m2 = m2’ vf = v1 + v2 As fórmulas serão as mesmas de diluição: C1 · v1 = C2 · v2 M1 · v1 = M2 · v2 T1 · m1 = T2 · m2 C) solutos diferentes, com reação química 1. monta-se a equação da reação do sistema; 2. obtem-se a relação estequiométrica das substâncias envolvidas; 3. usa-se regra de 3. D) titulação ↳ processo para descobrir a concentração de uma solução. 1. preenche-se um béquer com V1 de uma substância de concentração desconhecida, chamada de solução problema ou titulado. 2. preenche-se uma bureta com V2 de uma substância de concentração conhecida, chamada de solução padrão ou titulante. 3. goteja-se a solução padrão na solução problema até ocorrer a reação completa. 4. observa-se, na bureta, o volume de solução padrão gasto para a reação completa. A partir disso, calcula- se quanto da substância reagiu. 5. após isso, obtem-se a quantidade de soluto na solução problema 6. por fim, com o V1, determina-se a concentração da solução.
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