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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA (2)

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – UNESA
CURSO SUPERIOR DE TECNÓLOGO EM SEGURANÇA PÚBLICA – CSTSP
Robson da Silva Vieira
Matrícula 202108303518
AVALIAÇÃO DA ROTINA ESTRESSE E SAÚDE MENTAL DOS POLICIAIS
Projeto de Pesquisa a ser apresentado à Banca do Exame do Curso Superior de Tecnólogo
em
Segurança Pública da Universidade Estácio de Sá – CSTSP/UNESA, como requisito parcial
para aprovação na disciplina de Prática de Pesquisa em Segurança Pública.
ORIENTADOR
Rio de Janeiro – RJ
08/10/2023
1. INTRODUÇÃO
O Policial, lida com diversas situações de risco e perigo constantes, bem como com sua
clientela, em especial, a sociedade (SARTORI, 2006 Apud OLIVEIRA, 2011).
O estresse é uma manifestação física e psíquica do organismo em resposta a estímulos e
estressores do ambiente são o resultado, portanto, da relação do homem com o meio em
que está inserido (SANTOS; SANTOS, 2005).
Tal resposta, apesar de ser fisiológica, por um período prolongado, pode afetar a vida do
indivíduo e ocasionar o desenvolvimento de processos patológicos (PINHEIRO;
FARIKOSKI, 2016). Tendo destaque os transtornos mentais (LIPP; SADIR, 2009).
O cansaço emocional durante a execução do trabalho policial é um fator desencadeante
para desenvolver problemas psicológicos que interferem na vida desses profissionais
(ASCARI et al. 2016).
Os transtornos mentais integram saúde mental, definidos como quadros clínicos patológicos
com variações mórbidas do estado mental, comprometendo o funcionamento pessoal de
forma contínua (São síndromes individuais caracterizadas por distúrbios significativos na
cognição, regulação emocional ou no comportamento (American Psychiatric Association,
2013)).
A pesquisa apresentada ,tem como objetivos identificar o impacto da atividade profissional
na saúde mental dos policiais e verificar o perfil, identificar quais fatores causam maiores
impactos psicológicos para a saúde dos policiais e avaliar a satisfação dos policiais com sua
atividade profissional.
2. OBJETIVOS
2. 1 Objetivo geral
Apresentar o nível de estresse que os policiais enfrentam corriqueiramente e avaliar o
quadro efetivo que são afastados por problemas psicológicos, ocasionado pelo estresse do
trabalho operacional e falta de estruturas em tratamento preventivo da saúde mental.
Visando oferecer oportunidade de vida logo e melhoria na qualidade de vida desses
profissionais.
2.2 Objetivos específicos
· Apresentar o nível de estresse da rotina policial
3. JUSTIFICATIVA
Os policiais são responsáveis por assegurar a execução da segurança pública que se
encontra bastante vulnerável às constantes situações de tensão e perigo vivenciadas
durante a realização de suas funções rotineiras (PESSANHA, 2009).
A profissão do policial é um forte candidato ao burnout, que é caracterizado de forma
específica de estresse crônico.
A síndrome de burnout se caracteriza por apresentar sintomas de exaustão física, psíquica
e emocional que decorrem de uma má adaptação do indivíduo a um trabalho prolongado e
com uma grande carga de tensão (COSTA et al., 2007).
A falta de efetivo, péssimo salário, péssimas condições de serviço, as crises internas, os
serviços extras fora da atividade policial(segurança privada),ocasionando o desgaste físico
e mental dos policiais, deixando os desmotivados e ficando cada vez mais doentes.
Portanto, torna-se essencial que o policial esteja bem preparado, tendo conhecimento das
técnicas e táticas, além disso estar motivado e bem fisicamente e psicologicamente, para
combater a criminalidade com eficiência e com redução nos índices de erros ocasionados
durante o trabalho.
Desta forma, as condições acima e preocupado com a qualidade de vida e saúde mental e
psíquica dos policiais trazemos a tentativa de contribuir para os mesmos, é que se justifica
este projeto.
4 REVISÃO TEÓRICA
4.1 O risco da rotina policial e o estresse diário
A Polícia é uma instituição com base constitucional onde realiza o serviço ostensivo de
forma a preservar a ordem pública e o cidadão.
As diferentes formas de capacitação e inovações são meios utilizados para melhorar a
qualidade dos serviços prestados, além de intensificar a organização no quesito segurança
pública (OLIVEIRA; AMORIM, 2015).
Os policiais, muitas vezes, se mostram insatisfeitos com o trabalho e a corporação, que por
meios afetos à sua vida pessoal,atualmente, os níveis de estresse dos policiais são
alarmantes.
Fatores relacionados a esse estresse são a cobrança para reagir a situações difíceis, e a
falta de condições de vida e saúde, física e mental, além das escalas de trabalho
excessivas com desafios das atividades.
Alguns dos fatores como o aumento da criminalidade, as falhas da justiça e falta de
credibilidade por parte da sociedade, que não reconhece os riscos da atividade policial. A
falta de equipamentos necessários, assim como o descaso do Estado, as altas cargas de
trabalho e o desrespeito às escalas de folga também afetam a saúde psíquica desses
profissionais(FONTANA; MATTOS, 2016).
Dessa maneira, o estresse pode acarretar alterações psíquicas nos policiais militares e
causar danos na sua qualidade de vida (SOUZA et al. 2012).
A atividade policial está além do combate diário contra crimes da sociedade, o policial
trabalha de forma única para defender o cidadão mesmo com o risco pertinente à própria
vida.
Suas atividades são executadas para defesa exclusiva do cidadão mesmo em momento de
folga ou lazer, que atua em constante estado de alerta, exigindo uma atuação rápida e de
forma com total excelência.
Gerando um sua maioria das vezes um confronto com varias situação de risco inevitável,
pois a todo tempo o policial atua com a violência, brutalidade e morte ou tem que lidar com
a possibilidade em que ocorra sua própria morte ou a morte de colegas (LIPP; COSTA;
NUNES, 2017).
A qualidade de vida do policial está ligada ao apoio organizacional, entretanto, a nova face
da violência, juntamente com a convivência da sociedade, afeta a vida desses profissionais.
Esses fatores refletem na atividade policial que se encontra no meio de uma conjugação de
forças que exige dele um verdadeiro combate periódico sob condições precárias de
trabalho(GUIMARÃES et al. 2014).
Os policiais buscam estratégias para formar pessoal para enfrentar os riscos da atividade
policial, com a mudança na rotina e estilo de vida, evitando lugares que consideram
perigosos para si e seus familiares, ou em que possam ser reconhecidos facilmente.
Entretanto, o policial está sempre de prontidão permanentemente, por conta dos riscos aos
quais estão expostos (CONSTANTINO; RIBEIRO; CORREIA, 2013).
Essa lógica funcional é contraposta por qualquer alteração de afeto, colocando em risco
todo o bom funcionamento do profissional e das suas rotinas familiares.
Esse funcionamento é embasado no respeito à corporação vinculado ao amor à farda, e
qualquer alteração vivenciada por seus membros pode acarretar sofrimento mental e físico
(SAMICO, 2016).
O estresse ocasiona efeitos negativos para o policial em combate,com a ineficiência do
serviço, além de comportamento de despersonalização e exaustão emocional.
Esses sintomas se intensificam levando os profissionais a abandonar sua atividade laboral e
a ideações suicidas que vem crescendo constantemente, problemas psiquiátricos devidos a
realidade vivenciadas diariamente nas ruas.
Em uma reportagem do Fantástico da TV Globo apresentada em 15 de setembro de 2019,
declara que em média 43 policiais por dia são afastados da corporação por problemas
psicológicos.
Para os profissionais de segurança pública a atenção para identificar esses sintomas deve
ocorrer de forma urgente, uma vez que os trabalhadores lidam com a segurança de toda a
sociedade (MAGALHÃES; SILVA; SANTOS, 2013).
Redução dos riscos de estresse na atividade policial, a própria Instituição deve implantar
medidas de prevenção com o apoio de uma equipe de saúde.
A equipe de saúde pode se desenvolver e auxiliar na implantação de medidas de
cooperação que visam na troca de informações e de enfrentamentoao estresse.
A flexibilização das organizações também é apresentada como uma alternativa à de
mudança no gerenciamento dos problemas do cotidiano vivido pelos policiais, sob pena da
manutenção de um estado permanente de desequilíbrio social e mental(Anchieta e Galinkin,
2005; Andrade et al., 2009).
A organização do trabalho se paute por: exigir do policial força física,e intelectual e esquece
de estimular a cooperação e encorajar a produtividade individual e coletiva, compreendendo
que a valorização e a satisfação do profissional dessa categoria são fundamentais para a
segurança e proteção de toda a sociedade (Minayo & Adorno, 2013).
Outra forma seria o incentivo à saúde mental com tratamentos intensivos com psicólogos e
psiquiatra, para o policial e seu grupo familiar.
Deve-se investir também em atividades saudáveis, como alimentação de qualidade bem
como realização de consultas médicas regulares (BEZERRA; MINAYO; CONSTANTINO,
2013).
5. METODOLOGIA
O presente trabalho se estabeleceu de uma pesquisa bibliográfica tendo como base,
também a pesquisa de base de dados da saúde mental dos policiais militares.
Elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de: publicações em
periódicos, jornais, boletins, monografias, dissertações, teses, e livros com citações sobre o
assunto abordado.
Essa etapa é composta pela escolha do assunto, que determinam os objetos de estudo,
com a investigação das produções bibliográficas relacionadas ao assunto estudado e o
recolhimento dessas fontes de informação.
De acordo com Gil (2010, p.29-31) “a pesquisa bibliográfica é elaborada com base em
material já publicado. Tradicionalmente, esta modalidade de pesquisa inclui material
impresso como livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anais de eventos científicos”.
Sobre pesquisa documental, o autor supracitado afirma que “vale-se de toda sorte de
documentos, elaborados com finalidades diversas [...] se recomenda que seja considerada
fonte documental quando o material consultado é interno à organização”. Aderindo ao que
afirma Gil, Michaliszyn e Tomasini (2008, p.51),
Outra importante limitação deste trabalho refere-se ao fato de o mesmo abordar o problema
apenas do ponto de vista que permite que existam interpretações pessoais das informações
obtidas, já que o pesquisador é o responsável pela coleta de dados.
A metodologia utilizada foi composta de pesquisa bibliográfica, de análise de riscos e de
nível de estresse enfrentados pelos policiais em seu campo de trabalho, com base nas
pesquisas aqui apresentadas.
6. REFERÊNCIAS
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
184p
BAYLEY, David H. Padrões de Policiamento. Uma analise Internacional Comparativa.
GIL,AntonioCarlos,https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/gil-a-c-mc3a9todos-etc3a
9cnicas-de-pesquisa-social.pdf
OFICINA,pesquisas:http://www.oficinadapesquisa.com.br/APOSTILAS/METODOL/_O
F.TIPOS PESQUISA.PDF
DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
Andrade, E. R. D., & Souza, E. R. D. (2010). Autoestima como expressão de saúde mental
e dispositivo de mudanças na cultura organizacional da polícia. Psicologia Clínica, 22(2),
179195. DOI: 10.1590/S0103-56652010000200012.
TAMAYO,Mauricio Robayo; TRÓCCOLI, Bartholomeu Tôrres. Construção e
Validação Fatorial da Escala de Caracterização do Burnout (ECB). Estudos de Psicologia,
V.14, n. 3. 2009, p. 213-221.
SOUZA, Edinilsa Ramos et al. Fatores associados ao sofrimento psíquico de policiais
militares da cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro. V. 28.
LIMA,B.J. História da Polícia Militar da Paraíba. Disponível em:
<www.pm.pb.gov.br/newsite/arquivos/ historia_da_pmpb.pdf>. Acesso em: 08/07/2023.

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