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Trabalho Diag por imagem - LUTS

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Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Curso de Medicina
Disciplina de Diagnóstico por Imagem
Nome do artigo: Lower Urinary Tract Symptoms-Suspicion of Benign Prostatic Hyperplasia.
1. A ultrassonografia transretal é a modalidade mais comumente usada para a
obtenção de imagens da próstata. Além disso, a avaliação da medida do
volume prostático é mais precisa na ultrassonografia transretal do que no
exame de toque retal e na ultrassonografia pélvica. Apesar de tudo isso, a
ultrassonografia transretal é apresentada pelo Colégio Americano de
Radiografia como “geralmente não apropriada” para a avaliação inicial por
imagem de sintomas do trato urinário inferior secundários a provável
hiperplasia prostática benigna, porque:
a) a ultrassonografia transretal é contraindicada para pacientes com mais de 65 anos
de idade.
b) a medida exata do volume da próstata possui baixa correlação com os sintomas.
c) não pode ser utilizada para o acompanhamento do procedimento de biópsia da
próstata.
d) é um procedimento de caráter invasivo e, geralmente, causa dor ao paciente.
e) o exame possui alto nível de radiação e, por isso, é menos seguro.
Justificativa: Visando uma abordagem inicial de um caso de sintomas do trato urinário
inferior secundários a provável hiperplasia benigna de próstata, a medida precisa da
próstata não é tão importante. Outras abordagens são efetivamente capazes de informar o
necessário para manejo do paciente, principalmente quando levado em conta que casos
desse tipo muitas vezes são emergências médicas e precisam de interferência rápida, e
outros exames de imagem podem confirmar a hiperplasia prostática de maneira menos
invasiva.
2. O Colégio Americano de Radiologia considera alguns exames de imagem como
“geralmente não apropriados” para a investigação de hiperplasia prostática benigna
nos casos de sintomas do trato urinário inferior pelo fato de não visualizarem
diretamente a próstata. Qual das modalidades a seguir não possui esse impeditivo de
análise?
a) Radiografia de abdomen
b) Uretrocistografia miccional
c) Ultrassonografia transretal
d) Urografia venosa
e) Uretrocistografia retrógrada
Justificativa: Os exames de radiografia do abdome e urografia venosa oferecem imagens
que apresentam estruturas localizadas acima da região da próstata, e esse é um dos
principais motivos de não serem apropriadas nessa abordagem. Já os exames de
uretrocistografia, tanto miccional quanto retrógrada, focam no percurso do contraste pela
bexiga e pela uretra e não no tamanho da próstata em si. São exames úteis se a estenose
uretral for considerada uma causa de obstrução urinária, mas ainda assim não oferecem
tanta visibilidade da próstata como a ultrassonografia transretal é capaz.
Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Curso de Medicina
Disciplina de Diagnóstico por Imagem
3. Para o atendimento de pacientes com sintomas do trato urinário inferior com foco
na hipótese de hiperplasia benigna da próstata, o Colégio Americano de Radiologia
apresenta o parecer para doze tipos de exame de imagem. Entre eles, dez são
considerados opções “geralmente não apropriadas" e duas são levantadas como as
opções que “podem ser apropriadas” para a abordagem desses casos. As duas
opções de exames de imagem que podem ser apropriadas são:
a) Ultrassonografia de pelve transabdominal (bexiga e próstata) e Ultrassonografia
retroperitoneal (rins)
b) Ressonância magnética da pelve e tomografia computadorizada (abdome e pelve)
c) Ultrassonografia retroperitoneal (rins) e Uretrocistografia miccional.
d) Tomografia computadorizada (abdome e pelve) e Ultrassonografia transretal
e) Ultrassonografia de pelve transabdominal (bexiga e próstata) e Urografia venosa
Justificativa: Ambas as opções de exames de imagem, a ultrassonografia de pelve
transabdominal e a ultrassonografia retroperitoneal, são as indicadas pelo Colégio
Americano de Radiologia para a abordagem inicial do paciente com sintomas do trato
urinário inferior por provável hiperplasia prostática benigna. São exames sem relativo nível
de radiação, práticos, acessíveis e que oferecem o necessário para a investigação
diagnóstica necessária a esse atendimento.
4. O exame de imagem utilizado para a avaliação da medida da protrusão da próstata
hiperplásica para o lúmen da bexiga é:
a) Ultrassonografia transretal
b) Tomografia de abdomen
c) Ultrassonografia do retroperitônio
d) Tomografia de pelve
e) Ultrassonografia pélvica
Justificativa: O uso da ultrassonografia pélvica fornece dados valiosos quanto à avaliação
da bexiga. Nesse caso, especialmente quando tratamos da protrusão da próstata para o
lúmen vesical. A ultrassonografia pélvica permite que a protrusão seja graduada de acordo
com a sua medida, informação que auxilia, por exemplo, na previsão de intercorrências no
cateterismo vesical.
5. Qual dos exames a seguir oferece com maior precisão a medida do volume
prostático?
a) Ultrassonografia pélvica
b) Uretrocistografia miccional
c) Toque retal
d) Ultrassonografia transretal
e) Tomografia computadorizada
Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Curso de Medicina
Disciplina de Diagnóstico por Imagem
Justificativa: Apesar de não ser o exame que está entre os apontados como os que
“podem ser apropriados” na abordagem da avaliação dos sintomas do trato urinário inferior
com hipótese de hiperplasia benigna de próstata, quando tratamos de precisão na medida,
a ultrassonografia transretal é o exame que apresenta maior exatidão.
6. Os exames de uretrocistografia, miccional ou retrógrada, geralmente não são
apropriados para a avaliação do tamanho da próstata por não visualizarem
diretamente a glândula, por isso não são considerados úteis na avaliação dos
sintomas do trato urinário inferior com a hipótese de obstrução secundária à
hiperplasia prostática. Em qual hipótese o exame seria considerado adequado?
a) Necrose papilar renal
b) Estenose uretral
c) Bexiga neurogênica
d) Doença renal policística
e) Cistite intersticial
Justificativa: Os exames de uretrocistografias utilizam de um agente de contraste para a
avaliação o tamanho e da forma da uretra e da bexiga, canais por onde a urina percorre
para ser eliminada, e por isso é um exame capaz de topografar com precisão o local da
estenose uretral, caso haja. Já nas outras hipóteses citadas, as uretrocistografias não são
adequadas para a investigação e, consequentemente, para o diagnóstico. Outros exames,
que incluem físicos, laboratoriais e até mesmo de imagem, oferecem informações mais úteis
e com maior clareza.
7. A ultrassonografia pélvica é um dos exames de imagem que, de acordo com o
Colégio Americano de Radiologia, pode ser apropriado para a avaliação inicial por
imagem dos sintomas do trato urinário inferior secundários a provável hiperplasia
prostática benigna. Uma vantagem do exame é poder estimar o peso da bexiga,
calculado por meio:
a) da espessura da parede vesical e do volume da bexiga
b) do volume da bexiga e do grau de protrusão prostática intravesical
c) do resíduo pós-miccional em relação ao cateterismo vesical e do grau de protrusão
prostática
d) da espessura da parede vesical e do grau de protrusão prostática intravesical
e) do resíduo pós-miccional em relação ao cateterismo vesical
Justificativa: A espessura da parede vesical e o volume da bexiga são os dados utilizados
para o cálculo do peso estimado da bexiga numa obstrução urinária. O grau de protrusão
prostática intravesical e o resíduo pós-miccional em relação ao cateterismo não oferecem
informações relevantes para o cálculo que objetiva o peso do órgão.
8. Um dos principais motivos para a tomografia computadorizada não ser
considerada apropriada para a avaliação inicial de sintomas do trato urinário inferior
com suspeita de hiperplasia prostática benigna é:
a) A contraindicação para pacientes com mais de 70 anos de idade.
Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Curso de Medicina
Disciplina de Diagnóstico por Imagem
b) A contraindicação para gestantes porconta da radiação empregada para a obtenção
das imagens.
c) A contraindicação para pessoas com alergia a iodo por conta do uso de contraste.
Fator que restringe o público a ser atendido.
d) A necessidade do paciente de se preparar com um jejum de até 8 horas
e) O fato de apresentar menor contraste dos tecidos moles limita a avaliação
anatômica.
Justificativa: A tomografia computadorizada apresenta menor contraste dos tecidos moles
em comparação com os exames de ultrassonografia e de ressonância magnética, o que
limita a avaliação anatômica nos casos de hiperplasia prostática benigna.

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