Buscar

PROJETO CURRICULAR ARTICULADO - CONSOLIDAÇÃO - AP3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO UNIGRANRIO 
COMPANHIA NILZA CORDEIRO HERDY ED. CULTURA 
ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
CLAUDIA MARIA SOUZA P. RIBEIRO – 2112893 
FABRICIO INES FONTES JUNIOR - 2112910 
NAYARA FERNANDES DE OLIVEIRA – 2112885 
 
 
 
 
 
PROJETO CURRICULAR ARTICULADOR - CONSOLIDAÇÃO 
AP3 
 
 
 
 
 
 
 
 
Duque de Caxias – RJ 
 2022 
 
 
CLAUDIA MARIA SOUZA P. RIBEIRO – 2112893 
FABRICIO INES FONTES JUNIOR - 2112910 
NAYARA FERNANDES DE OLIVEIRA – 2112885 
 
 
 
 
PROJETO CURRICULAR ARTICULADOR - CONSOLIDAÇÃO 
AP3 
 
 
Relatório Técnico apresentado à Universidade 
do Grande Rio – Companhia Nilza Cordeiro 
Herdy Ed. Cultura, como parte dos requisitos 
necessários a aprovação na disciplina Projeto 
Curricular Articulador – Consolidação. 
 
Orientador: Aleciano Santana de Souza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Duque de Caxias – RJ 
2022 
 
Sumário 
 
 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 5 
1.1 Conceito ................................................................................................................................ 5 
1.2 Obrigatoriedade .................................................................................................................. 6 
2. PROCEDIMENTOS PARA CONSOLIDAÇÃO ........................................................................ 7 
3. PAPÉIS DE TRABALHO PARA CONSOLIDAÇÃO ............................................................... 8 
3.1 Balanço Patrimonial (BP) ...................................................................................................... 8 
3.2 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) ........................................................... 9 
3.3 Demonstração do Fluxo de caixa (DFC) .......................................................................... 11 
3.5 Legenda das eliminações .................................................................................................... 14 
4. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS .......................................................... 15 
4.1 Análise Horizontal e Análise Vertical ............................................................................... 15 
4.2 Análise através de índices .................................................................................................. 22 
4.2.1 Índices de Liquidez ............................................................................................................... 22 
4.2.1.1 Liquidez Imediata .............................................................................................................. 22 
4.2.1.2 Liquidez Corrente .............................................................................................................. 23 
4.2.1.3 Liquidez Seca .................................................................................................................... 23 
4.2.1.4 Liquidez Geral .................................................................................................................... 24 
4.2.2 Índices de Endividamento ................................................................................................... 24 
4.2.2.1 Índices de Endividamento Geral ..................................................................................... 25 
4.2.2.2 Composição do Endividamento ...................................................................................... 25 
4.2.2.3 Participação de Capital de Terceiros ............................................................................. 25 
4.2.2.5 Imobilização do Patrimônio Líquido ............................................................................... 26 
4.2.3 Índices de Rentabilidade ..................................................................................................... 26 
4.2.3.1 Margem Líquida (ML) ....................................................................................................... 26 
4.2.3.2 Retorno sobre Ativos (ROA) ............................................................................................ 27 
4.2.3.2 Retorno sobre Capital Próprio (ROE) ............................................................................ 27 
4.2.3.3 Retorno sobre Capital Investido (ROIC) ........................................................................ 27 
4.3 Análise da Necessidade de Capital de Giro (NCG) ....................................................... 35 
4.4 Análise da Alavancagem Financeira ................................................................................ 39 
4.4.1 Elementos do sistema Dupont ............................................................................................ 41 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................... 44 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................ 45 
 
 
 
 
 
5 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
As demonstrações contábeis, servem para avaliar a situação da empresa como 
um todo, trazendo uma visão geral de como o empreendimento está financeiramente. 
A Consolidação Contábil é de extrema importância, pois seu objetivo é relatar 
além da condição financeira da empresa, o resultado operacional de um grupo 
empresarial consolidado, considerado como uma entidade única composta por mais 
de uma empresa sob um controle comum. 
A consolidação trata-se também de uma prática fundamental para empresas 
que buscam injeção de capital, pois através dela é possível mostrar aos acionistas as 
demonstrações unificadas, de forma que ele possa avaliar a real situação da empresa 
controladora e de todas as suas controladas. 
As principais demonstrações contábeis de uma empresa são compostas por 
Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE), Demonstrativo de Fluxo de Caixa 
(DFC) e o Balanço Patrimonial (BP), que iremos tratar detalhadamente ao longo do 
trabalho, explicando suas características e aplicabilidade. 
 
 
1.1 Conceito 
 
A Consolidação de Demonstrações Contábeis (ou simplesmente Consolidação 
de Balanços) são as demonstrações financeiras combinadas de uma empresa e suas 
subsidiárias. Ela permite avaliar a saúde geral de um grupo inteiro de empresas ao 
invés de somente a posição de uma empresa. 
De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade, as demonstrações 
consolidadas resultam da agregação das demonstrações contábeis (estabelecidas 
pelas Normas Brasileiras de Contabilidade), de duas ou mais entidades, das quais 
uma tem o controle direto ou indireto sobre a(s) outra(s). 
Uma empresa matriz pode operar como uma empresa separada além de suas 
subsidiárias. Assim, cada uma dessas entidades relata suas próprias demonstrações 
financeiras e opera seu próprio negócio. No entanto, como as subsidiárias são 
consideradas uma entidade econômica, para investidores, acionistas reguladores e 
6 
 
clientes a consolidação de empresas avalia de forma mais completa a posição do 
grupo empresarial. 
A consolidação financeira é algo estabelecido pela Lei das S.A., mas trata-se 
de uma prática fundamental para empresas que buscam injeção de capital. Pense 
pelo lado dos acionistas: se as demonstrações não fossem unificadas, seria 
impossível conhecer a real situação da empresa controladora, suas controladas e 
sociedade independentes. Essa transparência, aliás, tem tudo a ver com Governança 
Corporativa e Lei Sarbanes-Oxley 
Assim, podemos resumir que as Demonstrações Contábeis consolidadas 
combinam as demonstrações financeiras de entidades jurídicas distintas controladas 
por uma empresa-mãe em um conjunto de demonstrações financeiras para todo o 
grupo de empresas. 
É importante destacar que demonstrações consolidadas estão ligadas pelos 
princípios da Contabilidade Internacional.1.2 Obrigatoriedade 
 
A exigência é requerida por Lei, que anteriormente eram ditadas pela instrução 
CVM 247/96 e na ampliação contida no artigo 249 da Lei 6.404/76 e atualmente as 
normas são definidas pelo pronunciamento técnico CPC 36 em aderência as normas 
internacionais de contabilidade. 
Matéria publicada no site Jornal Contábil, traz que segundo o art.21 da 
Instrução nº247/96 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), toda companhia 
aberta que possuir investimentos em controladas deve consolidar suas 
demonstrações financeiras, independente do percentual que esses investimentos 
representem do patrimônio líquido. 
A necessidade de consolidar as demonstrações não se dá apenas para 
sociedades anônimas. 
Segundo a CVM, qualquer tipo de sociedade, inclusive as por quotas de 
responsabilidade limitada, devem ter balanços consolidados. 
A CVM ainda exige a consolidação em casos como: 
• Companhia aberta que possuir investimentos em controladas; 
• Sociedades controladas em conjunto; 
7 
 
• Sociedade de comando de grupo de sociedades que inclua companhia aberta. 
2. PROCEDIMENTOS PARA CONSOLIDAÇÃO 
 
Consolidar os balanços de várias empresas consiste em somar os saldos das 
contas contábeis semelhantes, dos balanços patrimoniais das empresas 
controladoras e suas controladas, e eliminar os saldos das contas que representam 
transações entre elas. 
Tais contas podem ser obrigações a pagar e direitos a receber, bem como os 
investimentos que a controladora fez nas controladas, e suas 
respectivas equivalências patrimoniais. 
O método de equivalência patrimonial, também conhecido como MEP é um 
critério de avaliação de investimentos, que determina os valores de investimentos 
segundo o percentual de participação no capital social do patrimônio líquido de cada 
parte da sociedade. 
Basicamente, o valor de cada investimento será determinado segundo 
aplicação de porcentagem da parte investidora no capital social sobre o valor do seu 
patrimônio líquido, subtraindo os resultados que não foram alcançados. 
Empresas tributadas pelo lucro real devem obrigatoriamente seguir o MEP, a 
fim de avaliar melhor seus investimentos. 
 
 
8 
 
 
 
3. PAPÉIS DE TRABALHO PARA CONSOLIDAÇÃO 
Os papeis de trabalho da Consolidação são: 
• Balanço Patrimonial 
• Demonstração do Resultado 
• Demonstração do Fluxo de caixa 
• Nota explicativas e outros quadros analíticos necessários ao esclarecimento da 
situação patrimonial e dos resultados operacionais. 
Esses papeis consistem em apresentar o resultado unificado das operações de 
todas as empresas do grupo, como se o grupo econômico fosse uma única unidade; 
permitindo assim uma visão ampla aos acionistas e credores da atual situação do 
GRUPO. 
A seguir, trataremos detalhadamente de cada um. 
 
3.1 Balanço Patrimonial (BP) 
 
Um dos mais importantes demonstrativos em uma empresa, tem a finalidade 
de representar a evolução do patrimônio total da organização em um determinado 
período de tempo. O BP é essencial para manter um controle de custos e também 
para acompanhamento do patrimônio da empresa. 
O site Só contabilidade, explica de forma bem objetiva que o BP tem na sua 
constituição duas colunas: a coluna do lado esquerdo é a do Ativo e a coluna do lado 
direito é a do Passivo (determinado por convenção). 
No lado esquerdo são discriminados os bens e direitos, especificando-se 
qualitativamente cada componente e indicando seu valor monetário (aspecto 
quantitativo). 
No lado direito são discriminadas as obrigações (dívidas) que a empresa possui 
para com terceiros, por sua natureza e por sua expressão monetária. 
Também no lado direito são discriminadas as contas do Patrimônio Líquido, 
sendo as obrigações para com a empresa. São os recursos que os acionistas, sócios 
9 
 
investiram na entidade. Ex.: investimento feito pelos proprietários (dinheiro aplicado), 
reserva de lucros, etc. 
Abaixo segue a estrutura de um Balanço patrimonial bem como um exemplo: 
 
 
 
 
Fonte: https://www.socontabilidade.com.br/conteudo/BP.php 
 
Fonte: https://blog.keruak.com.br/balanco-patrimonial/ 
3.2 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 
 
Relatório que surge do regime de competência, ou seja, o registro do evento se 
dá na data em que aconteceu. A DRE é confeccionada junto com o Balanço 
Patrimonial, e deve ser assinada por um contador habilitado pelo CRC (Conselho 
Balanço Patrimonial 
ATIVO PASSIVO 
bens + direitos 
obrigações com terceiros 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
obrigações com a empresa (diretores, acionistas, 
etc.) 
TOTAL ATIVO $ TOTAL PASSIVO $ 
(Total ativo = Total passivo) 
10 
 
Regional de Contabilidade). Pela lei, o relatório é obrigatório para todas as empresas, 
exceto o MEI, e deve ser feito anualmente (após o encerramento do ano-calendário, 
que é o período compreendido entre janeiro e dezembro de um mesmo ano). 
A DRE é um documento importante para agentes externos à empresa. O 
governo utiliza o relatório para verificar se os impostos foram calculados corretamente, 
e faz o confronto do lucro declarado na DRE com os lucros declarados pelos sócios 
no IRPF. 
A declaração ainda costuma ser fundamental na hora de conseguir uma 
ajudinha extra. Bancos e analistas financeiros podem requerer o demonstrativo para 
avaliar a situação do negócio e decidir se darão crédito ou não ao solicitante; enquanto 
eventuais investidores irão analisá-lo para ter mais segurança ao aplicar seu dinheiro. 
Legalmente, o demonstrativo deve ser feito a cada ano. Porém, a empresa 
pode optar por realizá-lo mensalmente como um relatório gerencial para melhor 
acompanhamento da gestão – ou trimestralmente, considerando as obrigações 
fiscais. 
De acordo com a Lei 6.404/1976, Artigo 187 (e sua modificação pela Lei 
11.638/2007), os dados detalhados na demonstração devem ser: 
1 – A receita bruta das vendas e serviços prestados, incluindo as deduções 
das vendas, os abatimentos e impostos; 
2 – A receita líquida das vendas e serviços, com o custo dos produtos e 
serviços comercializados, e o lucro bruto; 
3 – As despesas com as vendas, as despesas financeiras (deduzidas das 
receitas), e as despesas operacionais, administrativas e gerais; 
4 – O lucro ou prejuízo operacional, além de outras receitas e despesas; 
5 – O resultado do exercício antes do Imposto de Renda e a provisão para 
esse imposto; 
6 – Os valores relacionados às debêntures, aos funcionários, administradores 
e outros beneficiários, mesmo que na forma de instrumentos financeiros, às 
instituições, aos fundos de assistência ou à previdência de empregados – os quais 
não são classificados como despesas; 
7 – O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do 
capital social. 
Abaixo exemplo de um DRE: 
11 
 
 
Fonte: https://www.meucontadoronline.com.br/blog/o-que-e-dre-como-este-relatorio-pode-
ajudar-o-seu-empreendimento/ 
 
3.3 Demonstração do Fluxo de caixa (DFC) 
 
É um relatório no qual o financeiro registra as entradas e saídas de caixa 
quando elas realmente aconteceram (contabilizando as Receitas, Custos, Despesas 
e Investimentos dentro do mês onde foram pagos ou recebidos). 
Assim como a Demonstração de Resultados de Exercícios, a DFC é uma 
demonstração dinâmica e deve ser incluída no balanço patrimonial. A DFC passou a 
ser de apresentação obrigatória para todas as sociedades de capital aberto ou com 
patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais). 
Para as Pequenas e Médias Empresas (PMEs), a DFC também é de 
elaboração obrigatória, conforme item 3.17 (e) da NBC TG 1000. Portanto, 
independentemente do tipo societário adotado, as entidades devem apresentar o 
referido demonstrativo, pelo menos anualmente, por ocasião da elaboração das 
demonstrações financeiras (“balanço”). 
Seguindo as tendências internacionais, o fluxo de caixa pode ser incorporado 
às demonstrações contábeistradicionalmente publicadas pelas empresas. 
Basicamente, o relatório de fluxo de caixa deve ser segmentado em três grandes 
áreas: 
 
I - Atividades Operacionais; 
 
12 
 
II - Atividades de Investimento; 
 
III - Atividades de Financiamento. 
 
As Atividades Operacionais são explicadas pelas receitas e gastos decorrentes 
da industrialização, comercialização ou prestação de serviços da empresa. Estas 
atividades têm ligação com o capital circulante líquido da empresa. 
As Atividades de Investimento são os gastos efetuados no Realizável a Longo 
Prazo, em Investimentos, no Imobilizado ou no Intangível, bem como as entradas por 
venda dos ativos registrados nos referidos subgrupos de contas. 
As Atividades de Financiamento são os recursos obtidos do Passivo Não 
Circulante e do Patrimônio Líquido. Devem ser incluídos aqui os empréstimos e 
financiamentos de curto prazo. As saídas correspondem à amortização destas dívidas 
e os valores pagos aos acionistas a título de dividendos, distribuição de lucros. 
A seguir, exemplo de fluxo de caixa: 
 
 
Fonte:https://www.bpoconsulting.com.br/post/dfc-dem-fluxo-de-caixa-exemplo-e-planilha 
 
13 
 
3.4 Nota explicativas 
As notas explicativas são uma forma de evidenciação que tem o objetivo de 
destacar informação que não pode ser apresentada no corpo dos demonstrativos 
contábeis e/ou, se o fizéssemos, diminuiríamos sua clareza. 
 A Lei das Sociedades por Ações, ao tratar de notas explicativas, estabelece 
que as empresas deverão indicar pelo menos: 
a. os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, 
especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e 
exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos e dos 
ajustes para atender às perdas prováveis na realização de elementos 
ativos; 
b. os investimentos em outras sociedades, quando estes forem relevantes; 
c. o aumento de valor de elementos do ativo resultantes de novas 
avaliações; 
d. os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias 
prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou 
contingentes; 
e. a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações; 
f. as opções de compras de ações outorgadas e exercidas no exercício; 
g. o número, as espécies e as classes das ações de capital social; 
h. os ajustes de exercícios anteriores; e 
i. eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, 
ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e sobre 
os resultados futuros da empresa. 
A seguir exemplo de nota explicativa: 
14 
 
 
Fonte: https://cfcacademy.com.br/2021/06/20/notas-explicativas/ 
3.5 Legenda das eliminações 
 
De modo geral, as eliminações se tratam de ajustes que precisam ser feitos em 
documentos auxiliares, com o intuito de evitar o lançamento duplo no documento 
firmado. Assim, todas as movimentações feitas entre a empresa controladora e suas 
suplementares devem ser separadas em contas específicas e a soma final deve se 
igualar a zero. 
Na gestão contábil, essas operações são apresentadas nas demonstrações 
individuais, mas devem ser excluídas das demonstrações consolidadas. Uma vez que, 
só assim, elas passam a refletir a situação real econômico-financeira de uma empresa. 
Portanto, o principal objetivo dessa eliminação é reproduzir o verdadeiro valor do 
estoque adquirido de terceiros, já que o balanço deve apresentar os valores como se 
elas fossem uma única empresa. 
Segundo a norma, devem ser eliminados os valores dos investimentos da 
controladora em cada controlada e o correspondente valor no patrimônio líquido da 
controlada, assim como os saldos de quaisquer contas decorrentes de transações 
entre as entidades incluídas na consolidação. Além das parcelas dos resultados do 
exercício, do patrimônio líquido e do custo de ativos de qualquer natureza que 
corresponderem a resultados ainda não feitos de negócios entre as entidades. 
 
15 
 
4. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
 
Toda empresa ou Companhia necessita que seja feita as análises das 
demonstrações contábeis e financeiras pois é de grande relevância para as finanças 
corporativas, não sendo só de interesse por parte dos gestores, mas também para os 
seus stakeholders. É através dessa análise que é possível entender e tomar decisões 
assertivas acerca dos aspectos contábeis e financeiros no que diz respeito a sua 
liquidez, estrutura patrimonial e rentabilidade. 
Segundo Assaf Neto (2015), o objetivo fundamental da análise das 
demonstrações financeiras consiste em investigar o desempenho econômico 
financeiro de uma organização em um determinado período passado, para poder 
realizar um diagnóstico da sua situação atual e gerar resultados que possam servir de 
base para estimar tendências futuras. 
Essas demonstrações, como mencionado acima, são capazes de fornecer uma 
série de dados sobre a empresa, e o gestor ou o administrador financeiro precisa 
analisar estes dados para que possam ser transformados em informações que trarão 
bom entendimento do desempenho e perspectivas da empresa, assim detectando 
seus pontos fortes e fracos e possibilitando tomar decisões que aumentem estes 
pontos fortes e diminuam fracos. 
Essas análises se dividem em três: Análise Vertical (AV), Análise Horizontal 
(AH) e Análise de indicadores econômicos e financeiros. 
 
4.1 Análise Horizontal e Análise Vertical 
 
Segundo Marion (2012), a Análise Vertical (AV), também denominada de 
estrutura ou composição ou percentual, é uma técnica importante na avaliação da 
estrutura de composição dos itens do balanço e da sua evolução ao longo do tempo 
e tem como função estabelecer a participação, em porcentagem, de cada item em 
relação ao total de seu grupo ou, muitas vezes, ao total geral. 
Sendo assim calcula-se a porcentagem por exemplo de um item do ativo como 
os estoques em relação ao total do ativo para saber a quantos por cento desse ativo 
correspondem aos estoques. Da mesma forma é feito com o Passivo e o Patrimônio 
Líquido e também na DRE em relação à receita operacional líquida da empesa. 
16 
 
Nesse sentido, o objetivo da Análise Vertical (AV) é avaliar as partes 
especificas de cada conta em relação ao todo e assim chegar no percentual 
correspondente e fazer as comparações e análises geralmente entre dois períodos. 
Na comparação entre dois períodos, basta fazer o cálculo através da seguinte 
divisão: valor da rubrica que se pretende calcular / valor base x 100. 
A Análise Horizontal (AH) por sua vez, que também é denominada análise de 
evolução, pois através dela é possível enxergar a evolução dos valores patrimoniais 
ou de resultados pela comparação entre dois ou mais períodos distintos. É possível 
identificar através desta análise evoluções e tendências de cada conta das 
demonstrações. Segundo Assaf Neto (2015), trata-se de uma técnica de análise que 
compara o valor de cada rubrica do demonstrativo, em cada ano, com o respectivo 
valor do ano tomado como base. 
Seu principal objetivo consiste em detectar o aumento de determinados itens 
do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício ao longo do 
tempo, assim sendo capa de revelar tendência como mencionado acima. 
Essa análise é calculada da seguinte forma para que se chegue ao percentual 
correspondente: AH = (Valor Atual da Conta ÷ Valor atual da conta no ano-base) 
x 100. 
Tendo esses conceitos apresentados, podemos concluir que ambas as análises 
supracitadas são ferramentas de suma importância pois através delas é possível se 
alcançar uma melhor interpretação de dados da estrutura patrimonial e das tendências 
da organização. Cada uma delas apresenta características próprias que, ao se 
complementarem, melhoram a tomada de decisão. Por isso devem ser feitas em 
conjunto, não isoladamente. 
Veremos abaixo nos apêndices exemplos práticos de aplicação das análises 
verticale horizontal no balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício 
da empresa Pirelli Pneus S.A nos anos de 2003, 2004 e 2005. 
a) Apêndice 1: Aplicação da análise horizontal e vertical sobre o Balanço 
Patrimonial e DRE. 
17 
 
 
Quadro 1: Análise vertical do Balanço 
Fonte: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/administracao-financas/estrutura-
analise-financeiroeconomica-das-demonstracoes 
18 
 
 
Quadro 2: Análise vertical da DRE 
Fonte: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/administracao-financas/estrutura-
analise-financeiroeconomica-das-demonstracoes 
 
19 
 
 
Quadro 3: Análise horizontal do Balanço 
Fonte: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/administracao-financas/estrutura-
analise-financeiroeconomica-das-demonstracoes 
20 
 
 
Quadro 4: Análise horizontal da DRE 
Fonte: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/administracao-financas/estrutura-
analise-financeiroeconomica-das-demonstracoes 
b) Apêndice 2: Relatório analítico 
• Qual o percentual de acréscimo ou decréscimo do Ativo Total e qual (is) 
a (s) causa (s)? 
Analisando atentamente o Balanço Patrimonial, percebe-se que de 2003 a 
2005 houve um aumento de 20% no total do Ativo. Isso nos dá a entender que a 
empresa precisou aumentar seus bens adquirindo novos equipamentos e 
maquinários. 
• A estrutura do Ativo foi modificada? Como ficou a participação relativa 
dos grupos de contas que o compõem? 
Não foi modificada. O que houve simplesmente foi alteração os percentuais 
correspondes aos totais do ativo total ao longo dos anos. No ano de 2003 o Ativo 
circulante correspondia a 46,2% do ativo total, aumentando para 48,8% em 2004, 
e diminuindo para 41,4% em 2005. 
21 
 
Quanto ao Realizável a Longo Prazo correspondia a 16,2% em 2003 
havendo um declínio para 13,9% em 2004 e tendo um aumento significativo em 
2005 para 16,5%. 
E por fim o Permanente era de 37,6% em 2003, 37,4% em 2004 e em 2005 
aumentou para 42,2%. 
• Se houve crescimento do Ativo Total, como foi financiado e qual a 
participação relativa da (s) fonte (s) após o financiamento? 
O crescimento do ativo total se deu pelo investimento em equipamentos 
novos e maquinários compondo assim o imobilizado da empresa e para tal pode 
ter havido financiamento pois em 2005 houve aumento de 15,6% da conta de 
instituições financeiras, ou seja, empréstimos e financiamentos. 
• Qual a causa do crescimento dos capitais de terceiros superiores ao 
crescimento do Ativo Total, se é que houve? 
Como mencionado no tópico anterior, por conta do investimento em 
equipamentos e maquinários novos o capital de terceiros acaba ultrapassando o 
ativo total, isso porque além dos empréstimos e financiamentos, ainda existem 
todas as outras contas do passivo circulante e exigível a longo prazo que ao se 
somarem superam o crescimento do Ativo Total o que nos leva a concluir que a 
empresa estava sendo constituída por mais capitais de terceiros do que capitais 
próprios. 
• Se o Ativo Circulante cresceu mais do que o Passivo Circulante, como foi 
financiado o seu crescimento? 
Na realidade o Passivo circulante cresceu mais do que o Ativo Circulante. 
• Os fornecedores financiam 100% dos estoques? Por que? Se não, qual 
(is) outra (s) fonte (s) está (ao) financiando os Estoques? 
Sim, porque é mais interessante e uma vantagem comprar os materiais 
necessários com os próprios fornecedores. 
• A Receita Líquida apresentou acréscimo ou decréscimo? Qual o 
percentual? 
A Receita Líquida segundo a análise horizontal da DRE apresentou um 
acréscimo de 26,7% do ano de 2003 a 2005. 
22 
 
• O Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos apresentou acréscimo ou 
decréscimo? Qual o percentual? 
O custo de bens e/ou serviços vendidos também apresentou acréscimo e 
seu percentual foi de 28,7% de 2003 a 2005. 
• Quais as Taxas de Lucratividade Operacional sem a interferência das 
Operações Financeiras e Lucratividade Final? 
Analisando a DRE, percebe-se que houve um aumento de 54,6% no Lucro 
Operacional de 2003 a 2004. No entanto, esse percentual diminuiu para 52,5% em 
2005. 
• O resultado líquido teve o mesmo desempenho das Vendas Líquidas? 
Por que? 
Não, tiveram desempenhos diferentes, porém o aumento de um acarretou 
no aumento do outro. De 2003 a 2005 a receita líquida aumentou 26,7% o que dá 
a entender que os produtos da empresa foram bem aceitos no mercado e assim 
refletiu no aumento do Lucro Líquido ou resultado líquido de 33% de 2003 a 2005. 
 
4.2 Análise através de índices 
 
4.2.1 Índices de Liquidez 
 
Os índices de liquidez são de grande importância para os administradores e 
gestores de uma empresa, pois é através deles que é possível avaliar a capacidade 
da empresa de pagamento em relação as suas obrigações (dívidas). Dentre esses 
índices se encontram: 
• Liquidez imediata; 
• Liquidez Corrente; 
• Liquidez Seca; e 
• Liquidez Geral. 
 
4.2.1.1 Liquidez Imediata 
 
Segundo Assaf Neto (2015), dentro do ambiente das Finanças Corporativas, o 
Índice de Liquidez Imediata é a maneira mais conservadora e conhecida para realizar 
a avaliação da solidez financeira de uma organização no curto prazo. Através do 
23 
 
cálculo da liquidez imediata, o investidor tem a possibilidade de obter uma boa ideia 
da capacidade financeira da empresa em cumprir com suas obrigações de curto 
prazo. E para o cálculo da liquidez imediata, são considerados dois itens do ativo 
circulante: caixa e equivalentes de caixa que compõem a conta das disponibilidades 
que são divididos pelo Passivo circulante. 
Desta forma utiliza-se a seguinte fórmula para o cálculo: 
𝐿𝐼 = 
𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒
 
 
4.2.1.2 Liquidez Corrente 
 
Segundo Perez e Begalli (2015), o Índice de Liquidez Corrente revela a 
capacidade de pagamento da empresa no curto prazo. Desta forma, ele se dá pela 
relação entre ativo circulante e passivo circulante. 
O índice de liquidez corrente é calculado através da divisão dos direitos de curto 
prazo (contas de caixa, bancos, estoques e clientes a receber) e as obrigações de 
curto prazo da empresa (empréstimos, financiamentos, impostos e fornecedores a 
pagar). 
Após o cálculo o investidor pode chegar a algumas conclusões com o resultado 
atingido, tais como: 
• Se for > 1: A empresa possui capital suficiente se houvesse para lidar com 
suas obrigações. 
• Se for < 1: A empresa não possui capital suficiente para quitar as obrigações 
a curto prazo. 
• Se for = 1: Os direitos e obrigações a curto prazo se equivalem. 
Sendo assim a fórmula é a seguinte: 
𝐿𝐶 = 
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒
 
4.2.1.3 Liquidez Seca 
 
Para Assaf Neto (2015), no que tange ao ambiente empresarial, sabe-se que 
os estoques, embora estejam classificados como itens do ativo circulante, não 
apresentam um grau de liquidez compatível com os demais itens dessa categoria, 
24 
 
como caixa ou títulos negociáveis, pois quando se trata de estoques, essa conta 
necessita de um pouco mais de tempo por ser um processo lento. 
O índice de liquidez seca é calculado através da relação entre os ativos 
circulantes mais líquidos e os passivos circulantes totais. 
𝐿𝑆 = 
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 − (𝐸𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒𝑠 + 𝐷𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 𝐴𝑛𝑡𝑒𝑐𝑖𝑝𝑎𝑑𝑎𝑠)
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒
 
Esse indicador revela o percentual das dívidas de curto prazo, que pode ser quitado 
imediatamente pela empresa, através de seus ativos circulantes com maior liquidez. 
 
4.2.1.4 Liquidez Geral 
 
Segundo Marion (2012), o Índice de Liquidez Geral tem a função de retratar a 
situação de liquidez de longo prazo da organização. Ele revela a capacidade de a 
empresa honrar seus deveres e compromissos, caso ela fosse encerrar os negócios 
naquele momento. 
Através do cálculo do ativo circulante mais o realizável a longo prazo dividindo 
pelopassivo circulante mais o exigível a longo é possível se chegar ao índice de 
Liquidez Geral. 
𝐿𝐶 = 
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 + 𝑅𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧á𝑣𝑒𝑙 𝑎 𝐿𝑜𝑛𝑔𝑜 𝑃𝑟𝑎𝑧𝑜
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 + 𝐸𝑥𝑖𝑔í𝑣𝑒𝑙 𝑎 𝐿𝑜𝑛𝑔𝑜 𝑃𝑟𝑎𝑧𝑜
 
Esse índice revela quanto a saúde financeira da empresa de curto e longo 
prazo através da relação apresentada acima. Assim, ele revela quanto a empresa 
possui de ativos de curto e longo prazo para cada R$ 1,00 de dívidas. 
 
4.2.2 Índices de Endividamento 
 
Como o próprio nome já diz o índice de endividamento mostra o grau de 
endividamento em que determinada companhia se encontra em dado momento. Em 
outras palavras, ele mostra quanto de seus recursos são provenientes de capitais de 
terceiros. 
Um exemplo prático é o caso de a companhia recorrer muito a empréstimos, o 
que significa que ela necessita de muito capital de terceiros para se manter. Ademais, 
ele serve para verificar o comprometimento dos recursos da empresa em relação ao 
seu uso para pagamento de dívidas e juros. 
25 
 
4.2.2.1 Índices de Endividamento Geral 
 
Segundo o site da Redação Cashme (2021), o índice de endividamento geral 
serve para dizer qual a porcentagem de ativos totais da companhia vem de terceiros. 
Em outras palavras, é possível saber quanto representa a sua dívida total ou também 
quanto do dinheiro da companhia está sendo utilizado para cumprir suas obrigações. 
Para se chegar ao resultado do endividamento geral basta utilizar a fórmula: 
 
𝐸𝐺 = 
𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑟𝑐𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
 𝑥 100 
 
4.2.2.2 Composição do Endividamento 
 
O índice de composição do endividamento revela como a empresa obtém os 
recursos de terceiros, ou seja, se é de curto prazo ou longo prazo. A partir do 
resultado, é possível saber qual o montante da dívida precisará ser paga no curto 
prazo. 
A fórmula da Composição do Endividamento se da pela divisão do Passivo 
Circulante pelo Passivo total e multiplicando o resultado por 100 ao final. 
 
𝐶𝐸 = 
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
 𝑥 100 
 
4.2.2.3 Participação de Capital de Terceiros 
 
Se o investidor deseja saber o quão a empresa depende do capital de terceiros, 
basta calcular o PCT: Participação de Capital de Terceiros. Através desse índice de 
endividamento é revelado a quantia que se deve a terceiros em relação ao Patrimônio 
Líquido da entidade. 
Segundo o site da Redação Cashme (2021), muitos investidores acreditam que 
pode ser um risco injetar dinheiro na empresa quando a participação de capital de 
terceiros é muito grande, pois tem a possibilidade de significar que a empresa não 
consegue se erguer por conta própria. No entanto, há o lado positivo, onde pode haver 
26 
 
o crescimento, se a entidade contrair empréstimos para poder expandir seus 
negócios, comprar novos ativos etc. 
Para se chegar à Participação de Capital de Terceiros basta jogar na fórmula: 
𝑃𝐶𝑇 = 
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
 
 
4.2.2.5 Imobilização do Patrimônio Líquido 
 
Através do índice de Imobilização do Patrimônio Líquido é possível saber qual 
a porcentagem dos ativos permanentes da entidade é financiada pelo seu Patrimônio 
Líquido. Em outras palavras, mostra o grau de comprometimento do Patrimônio 
Líquido. Ademais, também pode servir como fonte de evidenciação para a 
dependência de capitais de terceiros para o seu sustento. Sua fórmula é a seguinte: 
𝐼𝑃𝐿 = 
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒
𝑃𝑎𝑡𝑟𝑖𝑚ô𝑛𝑖𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜
 
 
4.2.3 Índices de Rentabilidade 
 
Segundo Bruno Zago (2021) o índice de rentabilidade é “uma das principais 
ferramentas utilizadas por investidores para encontrar boas oportunidades de 
investimento.” Por meio desses cálculos, é possível saber quais empresas prezam 
pela saúde financeira, possuem ganhos maiores ou possuem bons resultados além 
de ser possível saber quais ativos são mais adequados para determinados objetivos. 
O objetivo ao se aplicar um indicador de rentabilidade é medir qual o retorno 
financeiro que uma empresa possui, que possa estar atrelado aos seus ativos, aos 
sues investimentos dentre outras coisas. 
 
4.2.3.1 Margem Líquida (ML) 
 
A margem líquida tem a função de comparar o lucro líquido de determinado 
período com as vendas líquidas da empresa. A partir disso, o resultado obtido 
apresenta o lucro que a empresa teve. É calculado através da fórmula: 
𝑀𝐿 = 
𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜
𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎
 𝑥 100 
27 
 
 
Exemplo: Se um negócio apresenta um lucro líquido de R$ 1.000.000,00 e uma receita 
líquida de R$ 9.000.000,00, nesse caso, a ML será de 11,11%. 
 
4.2.3.2 Retorno sobre Ativos (ROA) 
 
Segundo Bruno Zago (2021) o ROA “revela os retornos a partir de seus ativos, 
ou seja, bens e direitos que aumentam o poder aquisitivo da empresa”. É calculado 
pela fórmula: 
 
𝑅𝑂𝐴 = 
𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
 𝑥 100 
Exemplo: uma empresa com um lucro operacional de R$ 200.000,00 com R$ 
1.500.000,00 em ativos, então seu ROA é de 13,33%. 
 
4.2.3.2 Retorno sobre Capital Próprio (ROE) 
 
Também denominado Retorno sobre Patrimônio Líquido, tem como objetivo 
saber a porcentagem que uma empresa tem ao conseguir resultados oriundos dos 
recursos investidos pelos sócios e acionistas, ou seja, Patrimônio Líquido. Aplicando 
na fórmula temos: 
𝑅𝑂𝐸 = 
𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜
𝑃𝑎𝑡𝑟𝑖𝑚ô𝑛𝑖𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜
 𝑥 100 
Supondo que um negócio tenha R$ 10.000.000,00 de patrimônio líquido e tenha 
um lucro líquido de R$ 500.000,00. Nesse caso, então, o ROE será de 5%. 
 
4.2.3.3 Retorno sobre Capital Investido (ROIC) 
 
O Retorno sobre Capital Investido, ou retorno de capital – ROIC, revela se a 
companhia utiliza seus recursos da maneira correta. Para isso é preciso ser feito uma 
análise da porcentagem de lucro anual que a empresa possui através do dinheiro 
investido pelos sócios ou acionistas. 
Para fazer o cálculo do ROIC, primeiro é necessário conhecer o NOPAT (Net 
Operating Profit After Taxes) que traduzindo para o português é o lucro antes dos juros 
28 
 
e impostos e também o CI que é o capital investido. O NOPAT e o CI são calculados 
da seguinte forma, respectivamente: 
• NOPAT = EBIT * (1 – impostos) 
• CI = Patrimônio Líquido + Passivo Oneroso 
Sabendo o valor dos dois fatores acima, basta jogar na fórmula para conhecer 
o cálculo do ROIC: 
𝑅𝑂𝐼𝐶 = 
𝑁𝑂𝑃𝐴𝑇
𝐶𝐼
 
Exemplo: uma empresa que tem o NOPAT de R$ 300.000,00 e o capital investido 
pelos acionistas foi de R$ 8.000.000,00, terá o ROIC será de 3,75%. Caso o resultado 
seja menor que 2%, a empresa é considerada uma destruidora de valor, por isso é 
importante que o ROIC da organização seja acima de 2%. 
 
a) Apêndice 1: Tabela com os índices de endividamento, de liquidez e de 
rentabilidade da empresa Pirelli S/A nos anos de 2003 a 2005. 
- Índices de Liquidez: 
- Liquidez Imediata 
• 𝐿𝐼(2003) = 
324.290
736.116
= 0,44 
 
• 𝐿𝐼(2004) = 
412.705
980.298
= 0,42 
 
• 𝐿𝐼(2005) = 
204.856
966.944
= 0,21 
 
- Liquidez Corrente: 
 
• 𝐿𝐶(2003) = 
823.230
736.116
= 1,11 
 
• 𝐿𝐶(2004) = 
1.052.908
980.298
= 1,07 
29 
 
 
• 𝐿𝐶(2005) = 
884.653
966.944
= 0,91 
 
- Liquidez Seca: 
• 𝐿𝑆(2003) = 
823.230−214.053
736.116
= 0,82 
 
• 𝐿𝑆(2004) = 
1.052.908− 271.153
980.298
= 0,79 
 
• 𝐿𝑆(2005) = 
884.653−270.445
966.944
= 0,63 
 
- Liquidez Geral: 
 
• 𝐿𝐺(2003) = 
823.230+289.344
736.116+365.627
= 1,00 
 
• 𝐿𝐺(2004) = 
1.052.908 + 299.061
980.298 + 376.194
= 0,99 
 
• 𝐿𝐺(2005) = 
884.653 + 351.783
966.944 +380.101 
 = 0,91 
 
Índices de Liquidez 2003 2004 2005 
Imediata 0,44 0,42 0,21 
Corrente 1,11 1,07 0,91 
Seca 0,82 0,79 0,63 
Geral 1,00 0,99 0,91 
 
- Índices de Endividamento: 
- Endividamento Geral 
30 
 
• 𝐸𝐺(2003) = 
240.627
1.782.464𝑥 100 = 13,49 
 
• 𝐸𝐺(2004) = 
222.853
2.158.671
 𝑥 100 = 10,32 
 
• 𝐸𝐺(2005) = 
203.172
2.138.096
 𝑥 100 = 9,50 
 
- Composição do Endividamento 
• 𝐶𝐸(2003) = 
736.116
1.101.743
 𝑥 100 = 66,81 
 
• 𝐶𝐸(2004) = 
980.298
1.356.492
 𝑥 100 = 72,26 
 
 
• 𝐶𝐸(2005) = 
966.944
1.347.045
 𝑥 100 = 71,78 
- Participação de Capital de Terceiros 
• 𝑃𝐶𝑇 (2003) = 
1.101.743
1.782.464
= 0,61 
 
• 𝑃𝐶𝑇 (2004) = 
1.356.492
2.158.671
= 0,63 
 
• 𝑃𝐶𝑇 (2005) = 
1.347.045
2.138.096
= 0,63 
 
- Imobilização do Patrimônio Líquido 
• 𝐼𝑃𝐿 (2003) = 
669.890
680.721
 = 0,98 
 
• 𝐼𝑃𝐿 (2004) = 
806.702
802.179
= 1,00 
 
31 
 
• 𝐼𝑃𝐿 (2005) = 
901.660
791.051
= 1,13 
 
 
Índices de Endividamento 2003 2004 2005 
Endividamento Geral 13,49% 10,32% 9,5% 
Composição do endividamento 66,81% 72,26% 71,78% 
Part. De Capital de Terceiros 0,61 0,63 0,63 
Imobilização do P.L 0,98 1,00 1,13 
 
- Índices de Rentabilidade 
- Margem Líquida (ML) 
• 𝑀𝐿 (2003) = 
159.733
2.156.461
 𝑥 100 = 7,4% 
 
• 𝑀𝐿 (2004) = 
219.096
2.564.698
 𝑥 100 = 8,54% 
 
• 𝑀𝐿 (2005) = 
212.404
2.732.732
 𝑥 100 = 7,77% 
 
- Retorno sobre Ativos (ROA) 
• 𝑅𝑂𝐴 (2003) = 
187.915
1.782.464
 𝑥 100 = 10,54% 
 
• 𝑅𝑂𝐴 (2004) = 
290.604
2.158.671
 𝑥 100 = 13,46% 
 
• 𝑅𝑂𝐴 (2005) = 
286.513
2.138.096
 𝑥 100 = 13,40% 
- Retorno sobre Capital Próprio (ROE) 
• 𝑅𝑂𝐸 (2003) = 
159.733
680.721
 𝑥 100 = 23,46% 
32 
 
• 𝑅𝑂𝐸 (2004) = 
219.096
802.179
 𝑥 100 = 27,31% 
 
• 𝑅𝑂𝐸 (2005) = 
212.404
791.051
 𝑥 100 = 26,85% 
 
- Retorno sobre Capital Investido (ROIC) 
NOPAT Passivo Oneroso 
2003 R$ 125.494,38 2003 R$ 1.046.348,00 
2004 R$ 191.790,72 2004 R$ 1.178.373,00 
2005 R$ 190.301,10 2005 R$ 1.171.152,00 
 
• 𝑅𝑂𝐼𝐶 (2003) = 
125.494,38
1.046.348
 = 0,12 
 
• 𝑅𝑂𝐼𝐶 (2004) = 
191.790,72
1.178.373
= 0,16 
 
• 𝑅𝑂𝐼𝐶 (2005) = 
190.301,10
1.171.152
= 0,16 
Índices de Rentabilidade 2003 2004 2005 
Margem Líquida 7,4% 8,54% 7,77% 
ROA 10,54% 13,46% 13,40% 
ROE 23,46% 27,31% 26,85% 
ROIC 0,12 0,16 0,16 
 
b) Apêndice 2: Apresentar a análises dos índices de endividamento, liquidez e 
rentabilidade. 
- Índices de Liquidez: 
• Liquidez imediata: 
Ao aplicar o índice de liquidez imediata, percebe-se que no ano de 2003 as 
disponibilidades da empresa Pirelli Pneus podiam cobrir 44% das obrigações de curto 
33 
 
prazo, caindo para 42% em 2004 e havendo um declínio ainda maior para o ano de 
2005 com apenas 21%. 
 
• Liquidez Corrente: 
Os índices mostram que a empresa Pirelli Pneus S/A possuía a capacidade de 
quitar as suas obrigações de curto prazo nos anos de 2003 e 2004, pois os resultados 
foram maiores do que 1. No entanto, em 2005 esse resultado não se manteve e foi 
inferior a 1, ou seja, não podia quitar suas obrigações de curto prazo. 
 
• Liquidez Seca: 
Todos os resultados mostram uma situação desfavorável para a empresa Pirelli 
Pneus S/A, pois para cada R$ 1,00 de dívidas em 2003 a empresa teria apenas R$ 
0,82 de ativos de alta liquidez para lidar com seus compromissos de curto prazo, 
havendo um declínio para R$ 0,79 em 2004 e caindo ainda mais em 2005 para R$ 
0,63. 
 
• Liquidez Geral: 
Os índices revelam uma situação favorável para a empresa Pirelli Pneus S/A 
em 2003, pois para cada R$ 1,00 de dívidas de curto e longo prazo a empresa possui 
R$ 1,00 de ativos, e então conseguia lidar com suas obrigações. No entanto, essa 
situação não se manteve em 2004 caindo para R$ 0,99 e R$ 0,91 em 2005. Desta 
forma, se houvesse uma eventual liquidação, a empresa não possuiria ativos 
suficientes parar cobrir seus passivos. 
 
- Índices de Endividamento: 
• Endividamento Geral: 
Ao se aplicar o índice de Endividamento Geral, percebe-se que em 2003 
13,49% dos ativos da companhia Pirelli Pneus S/A eram oriundos de terceiros, 
havendo um declínio para 10,32% em 2004 e 9,5% em 2005. O que quer dizer que 
sua dívida total foi diminuindo de ano para ano. 
34 
 
• Composição do Endividamento: 
O índice de composição do endividamento revela que a empresa Pirelli Pneus 
obtinha recursos de terceiros ao longo prazo, pois os percentuais foram de 66,81% 
em 2003, 72,26% em 2004 e 71,78% em 2005. 
 
• Participação de Capital de Terceiros: 
O índice mostra que em 2003 a empresa Pirelli Pneus possuía 61% de capital 
de terceiros, havendo um aumento para 63% em 2004 e em 2005. Ou seja, esses 
eram os percentuais que a empresa devia a terceiros em relação ao seu Patrimônio 
Líquido. 
 
• Imobilização do Patrimônio Líquido: 
Através da imobilização do patrimônio líquido da empresa Pirelli Pneus é 
possível enxergar que 98% de seus ativos permanentes eram financiados por seu 
Patrimônio Líquido em 2003, 100% em 2004 e 113% em 2005. 
 
- Índices de Rentabilidade: 
• Margem Líquida: 
A empresa Pirelli teve um lucro de 7,40% em 2003, aumentando para 8,54% 
em 2004, havendo um declínio para 7,77% em 2005. 
 
• Retorno Sobre Ativos: 
O ROA mostra que a Pirelli tinha um retorno de 10,54% sobre seus ativos no 
ano de 2003, aumentando para 13,46% em 2004 e diminuindo bem pouco em 2005 
para 13,40%. 
 
• Retorno Sobre Patrimônio Líquido: 
35 
 
O ROE apresenta uma porcentagem considerável para a empresa Pirelli o que 
significa que os sócios e acionistas investiam bastante na empresa. Em 2003 tinham 
um retorno de 23,46% em 2003 e aumentando consideravelmente em 2004 e em 2005 
para 27,31% e 26,85%, respectivamente. 
 
• Retorno Sobre Capital Investido: 
O ROIC revela que a Pirelli utilizava seus recursos de maneira correta, pois 
apresentou 12% em 2003 e 16% em 2004 e 2005. Vale ressaltar que é importante que 
esse índice seja maior que 2%, pois significa que a empresa não é destruidora de 
valor. 
 
4.3 Análise da Necessidade de Capital de Giro (NCG) 
 
A Necessidade de Capital de Giro (NCG), consiste em um indicador que 
demonstra se o capital da empresa é suficiente para manter a estrutura operacional 
da empresa funcionando. 
Com esse indicador, os gestores e administradores, conseguem saber com 
clareza e precisão se a empresa tem o capital de giro necessário para custear suas 
operações, ou se será necessário tomar empréstimos e financiamentos com terceiros 
para manter suas atividades em devido funcionamento. 
A NCG, relaciona-se aos prazos médios de recebimentos e pagamentos e, 
consequentemente, ao ciclo financeiro, e é obtida de duas formas, uma subtraindo os 
prazos médios de recebimento pelos prazos médios de pagamento e a outra forma é 
analisando o balanço patrimonial e assim subtrair o ativo circulante operacional pelo 
passivo circulante operacional. 
Depois de realizado o cálculo com base no balanço, o entendimento é que se 
o resultado da subtração for positivo, significa que a empresa não está conseguindo 
rapidamente transformar o seu ativo operacional em ativo financeiro a fim de pagar 
suas dívidas, necessitando portanto de recurso extra de terceiros. 
Segundo José Carlos Sardagna, co-fundador e membro do conselho da Conta 
Azul, alguns fatores influenciam a NCG. O primeiro deles é o ciclo de caixa de uma 
empresa, que compreende o tempo entre o pagamento de fornecedores e o 
36 
 
recebimento dos valores gerados pela venda dos produtos/serviços pela empresa aos 
seus clientes. 
Esse indicador financeiro mostra que, quanto mais cedo a empresa receber e 
mais tarde pagar, ou seja, quanto mais curto for o seu ciclo de caixa, menor será a 
sua necessidade de capital de giro. Assim, quanto maior for o ciclo de caixa de uma 
empresa maior será a quantidade de recursos que ela vai precisar para manter suas 
operações, ou seja, maior a necessidade de capital de giro até o recebimento dos 
valores gerados pelas vendas. 
Com relação as modificações, a NCG pode variar por diversos motivos, tais 
como alterações dos preços dos estoques,aumentos ou diminuições dos níveis da 
atividade econômica, mudanças nos prazos dos pagamentos de fornecedores e 
recebimentos de clientes. Além disso, há outros fatores que influenciam o indicador, 
como os prazos de estocagem, de produção, de operações e de vendas. Então, 
quanto maiores forem os prazos da cadeia produtiva de uma empresa, mais recursos 
precisarão ser disponibilizados para sustentá-la. 
André Seidel e Ricardo Kume (2003), descrevem em seu trabalho acadêmico 
intitulado “Contabilização das variações da necessidade de capital de giro”, que as 
fontes de financiamento da NCG são, Capital de Terceiros: Exigível de Curto e Longo 
Prazo, tais como, empréstimos bancários, empréstimos de empresas coligadas e 
controladas e Capital Próprio: Patrimônio Líquido, através do aumento de Capital ou 
da retenção de lucros. Essas fontes trazem custo para a companhia, sendo que o 
Capital de Terceiros representa um custo direto, através dos juros cobrados e, o 
Capital Próprio, pela remuneração dos acionistas, via lucros distribuídos. 
Diante do exposto a cima, concluímos que a análise do NCG é muito importante 
para o sucesso do negócio e deve ser feita com frequência, para assim evitar qualquer 
tipo de surpresa financeira desagradável e garantir um fluxo de caixa saudável para a 
organização. Saber a real situação da empresa garante segurança na tomada de 
decisões, fazendo com que a empresa se mantém financeiramente estável. 
a) Apêndice 1: Elaborar o Esquema de Origem da NCG e o Esquema de 
Financiamento da NCG. 
 
Esquema de Origem da NCG (2005): 
37 
 
 
 
NCG = Ativo Circulante Operacional – Passivo Circulante Operacional 
NCG = 1.061.786,00 – 629.128,00 
NCG = 435.658,00 
 
 
De acordo com o valor obtido no cálculo da NCG, a empresa não está 
conseguindo rapidamente transformar o seu ativo operacional em ativo 
financeiro a fim de pagar suas dívidas, necessitando portanto de recurso extra. 
 
38 
 
Esquema de Financiamento da NCG (2005): 
 
Para sabermos o esquema de financiamento da NCG, devemos somar o 
Capital Circulante Líquido aos Empréstimos bancários de curto prazo. 
Então temos, 
CCP = PL – (RLP + AP) 
CCP = 791.051,00 – (351.783,00 + 901.660,00) 
CCP = 791.051,00 – 1.253.443,00 
CCP = - 462.392,00 
 
CCL = CCP + ELP 
CCL = -462.392,00 + 380.101,00 
CCL = - 82.291,00 
-------------------------------------- 
FNCG = - 82.291,00 + 149.326,00 
FNCG = 67.035,00 
 
b) Apêndice 2: Apresentar o respectivo relatório, respondendo as seguintes 
questões: 
• Qual (is) a (s) causa (s) da variação da NCG? 
 
A NCG pode variar por diversos motivos, tais como alterações dos preços dos 
estoques, aumentos ou diminuições dos níveis da atividade econômica, mudanças 
nos prazos dos pagamentos de fornecedores e recebimentos de clientes. 
No nosso exemplo, temos os estoques como principal causa da variação da 
NCG. 
 
39 
 
• Qual (is) a (s) fontes (s) de financiamento da NCG? 
 
A empresa pode tomar três tipos de financiamentos para financiar suas 
necessidades, são elas: 
• Capital circulante próprio; 
• Empréstimos e financiamento bancários a longo prazo e 
• Empréstimos bancários a curto prazo e Duplicatas descontadas. 
Analisando o balanço que trouxemos no trabalho, observamos que as fontes 
de financiamento da NCG são os Empréstimos através das Instituições financeiras. 
 
4.4 Análise da Alavancagem Financeira 
 
A alavancagem financeira pode ser entendida como a utilização de capitais de 
terceiros para incrementar o retorno dos proprietários ou acionistas sobre seu capital. 
Contabilmente estamos tratando da composição do Passivo e do Patrimônio Líquido. 
Então, é claro que devemos lembrar de um outro conceito associado ao retorno. 
Nesse sentido, ao realizarmos uma operação, investimos nosso dinheiro, além 
do valor que recebemos através de um empréstimo. Sendo que uma importância é 
determinada entre o capital investido e o empréstimo ou crédito. Desse modo se em 
decorrência desta operação for bem, é a multiplicação dos lucros com um excelente 
retorno de acordo com a proporção da alavancagem. 
Nesse contexto o mais relevante mecanismo de alavancagem é através do 
endividamento, o que nos permite investir mais dinheiro do que temos graças ao 
que tomamos emprestado. É importante frisar que existem algumas formas de 
mensuração de retorno, mas nesse momento tratemos de duas delas 
especificamente: o retorno sobre o ativo e o retorno sobre o capital próprio. Quando 
buscamos avaliar o retorno sobre o ativo estamos mensurando qual o retorno que a 
empresa está gerando em face de todo o investimento necessário para que ela possa 
desempenhar as suas atividades, ou seja, em face de tudo que foi investido e compõe 
o ativo desta empresa. 
Nesse sentido quando mensuramos o retorno sobre o capital próprio, nós 
voltamos para a mensuração do retorno sobre os recursos investidos pelos 
40 
 
proprietários do empreendimento. É a partir da mensuração desse retorno sobre o 
capital próprio que podemos entender a alavancagem financeira. 
Neste aspecto o grau de alavancagem normalmente é medido em unidades 
fracionárias. Uma alavancagem de 1: 2, por exemplo, significa que, para cada real 
investido, dois reais estão emprestados, ou seja, a dívida também é de um real. 
Alavancagem 1: 3 é que para cada real investido há dois reais de dívida. 
 Assim a fórmula para calcular a alavancagem financeira de uma operação 
será: Alavancagem Financeira = 1 : (Valor do investimento / capital próprio investido) 
Desta maneira eventualmente existe vantagens da alavancagem financeira que 
são: Multiplica o poder de investimento da sua carteira, pelo que é preciso um menor 
investimento; Sem limites mínimos e máximos; Sem custos de crédito nem garantias. 
Desse jeito a única garantia é a sua carteira de investimentos. Por isso se a carteira 
de investimentos valoriza, aumentará a capacidade ou venda para realizar novos 
investimentos. 
A análise do Sistema Dupont é um índice financeiro muito útil, um dos mais 
importantes para a análise do desempenho económico de uma empresa. Deste modo 
ele combina os principais indicadores financeiros com o objetivo de determinar o nível 
de eficiência da empresa. 
Isto posto é uma técnica que pode ser usada para analisar a rentabilidade de 
uma empresa, que utiliza ferramentas tradicionais de gestão de desempenho, 
económicas e operacionais. Esse sistema combina a demonstração de resultados e o 
saldo da empresa em duas medidas de rentabilidade: 
Retorno sobre ativos e retorno sobre Capital próprio/Património Liquido 
(ROE). 
Destarte a principal vantagem do sistema Dupont é que permite à empresa 
dividir o seu rendimento sobre o capital em diferentes componentes, de forma que os 
proprietários podem analisar o rendimento total da empresa desde diversas 
dimensões. Desta forma, e comparando com a média ou com outras empresas do 
setor, pode-se encontrar onde a empresa tem problemas. 
O índice Dupont é determinado pela aplicação da seguinte fórmula: 
(lucro líquido/vendas) * (vendas/ativo total) * (Multiplicador do capital) 
Para calcular o índice de Dupont há que considerar as seguintes variáveis: 
41 
 
• lucro líquido / vendas totais 
• vendas totais / ativos totais 
• multiplicador do capital 
4.4.1 Elementos do sistema Dupont 
O sistema Dupont reúne os elementos responsáveis pelo crescimento 
económico de uma empresa para determinar o nível de eficiência que a empresa usa 
para os seus ativos, a sua rotação dos ativos e a alavancagem financeira, usando um 
diagrama de fórmula como o seguinte: 
 
Fonte:https://www.rankia.pt/acoes/o-sistema-dupont-para-a-analise-da-rentabilidade 
 
 
BALANÇO PATRIMNIAL DA EMPRESA Pirelli Pneus S.A 
 
 2003 2004 
Ativo Total R$ 1.782,464,00 R$ 2.158,671,00 
Ativo Circulante R$ 823.230,00 R$ 1.052,91 
Estoques R$ 214.053,00 R$ 271.153,00Outros Valores a Receber R$ 24.696,00 R$ 50.565,00 
Ativo Não Circulante R$ 289.344,00 R$ 299.061,00 
Investimentos R$ 85.274,00 R$ 106.564,00 
Imobilizado R$ 556.521,00 R$ 683.896,00 
Diferidos R$ 28.095,00 R$ 16.242,00 
42 
 
Passivo Total R$ 1.782,46 R$ 2.158,698 
Passivo Circulante R$ 736.116,00 R$ 980.298,00 
Passivo Não Circulante R$ 365.627,00 R$ 376.194,00 
Patrimônio Líquido R$ 680.721,00 R$ 802.179,00 
 
 
 DRE 2003 2004 
Receita Bruta R$ 2.714,158,00 R$ 3.339,69 
Receita Líquida R$ 2.156,461,00 R$ 2.564,698 
Lucro Bruto R$ 588.055,00 R$ 714.869,00 
Despesas Operacionais R$ 406.842,00 R$ 445.441,00 
Lucro Operacional R$ 187.915,00 R$ 290.604,00 
Lucro Líquido R$ 159.733,00 R$ 219.096,00 
 
a) Apêndice 1: Elaborar o sistema Du Pont 
• Du Pont de 2003 
1-Margem de lucro líquido: Lucro líquido / vendas = 159.733/2.156,461 = 0,07 
2-Rotatividade total de ativos: Vendas / Ativo Total = 2.156,461/1.782,464 = 1,20 
3-Alavancagem financeira: Ativo / Patrimônio Líquido= 1.782,464/680,721 =2,61 
 
Sistema Dupont 2003 = 0,07x 1,20 x 2,61 = 0,22 
• Du Pont 2004 
 
1-Margem de lucro líquido: lucro líquido / vendas = 219.096/2.564,70 = 0,85 
2-Rotatividade total de ativos: Vendas / Ativo Total = 2.564,698/2.158,671=1,18 
3-Alavancagem financeira: Ativo / Patrimônio Líquido= 2.158,671/219.096= 9,85 
 
 
Sistema Dupont 2004 = 0,85 x 1,18 x 9,85 = 9,87 
b) Apêndice 2: Apresentar o respectivo relatório, respondendo as seguintes 
questões: 
• Qual (is) a (s) causa (s) do aumento ou da queda da taxa de retorno sobre o 
ativo? 
43 
 
• Qual (is) a (s) causa (s) do aumento ou da queda do multiplicador de 
alavancagem financeira? 
• A taxa de retorno do P.Líquido teve o mesmo desempenho da taxa de retorno 
sobre o ativo? Por que? 
 
Conforme visto nos cálculos e nas análises da empresa Pirelli Pneus S.A, nos 
anos de 2003 e 2004, considerando que a taxa de retorno sobre o ativo, ou seja, ROA, 
sendo este calculado pela Margem de lucro líquido/ Rotatividade total de ativos, 
verificou-se um aumento considerável de 0,37 do ano de 2003 para 2004. Sucedendo 
de 0,35 para 0,72 ( 0,07/0,20=0,35 e 0,85 /1,18=0,72). 
Observa-se que a margem de lucro também houve um aumento, por mais que 
tenha sido algo bem discreto. Desta maneira a margem de lucro teve um acréscimo 
significativo, no entanto a rotatividade total do ativo obteve uma queda, com isso a 
taxa ficou perto a do mês anterior. 
Portanto dispomos do multiplicador de alavancagem financeira, no qual foi 
registrado um aumento aplausível de 2003 para 2004. Considerando que os valores 
dos ativos da empresa aumentaram e consequentemente o patrimônio líquido 
acompanhou o crescimento. 
Assim a taxa de retorno sobre o Patrimônio líquido, ou a ROE, que é a taxa 
ROA x a Alavancagem Financeira, também ocorreu um aumento relevante em sua 
taxa passando de 0,182 para 1,003 (0,07x2,61=0,182 e 0,85x1,18= 1,003) que pode 
ser esclarecido pela elevação da rotatividade dos ativos de um ano para o outro. 
44 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A consolidação das demonstrações contábeis, além de serem obrigatórias para 
uma grande parte das empresas, é essencial para uma boa performance da gestão, 
uma vez, que com dados claros sobre a real situação financeira de todo grupo 
econômico, a diretoria da empresa tem mais propriedade nas tomadas de decisão. 
Vale ressaltar que todos os papeis de trabalho da consolidação possuem entre 
si um elo de ligação, que juntos garantem a veracidade das informações, fazendo 
além do papel de legalidade, a função de transparência dos negócios da empresa, e 
através disto, muitos investidores podem se aproximar para fazer possíveis injeções 
de capital. 
Diante de todo o exposto, concluímos que o trabalho, foi de grande valia para 
nós, futuros contadores, pois pudemos ter o entendimento correto acerta de como 
realmente funciona a consolidação das demonstrações contábeis de uma empresa e 
o quão importante ela é para uma organização e o quanto de responsabilidade um 
contador deve ter ao elaborar tais documentos. 
45 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
MASCARENHAS, Walace. “O que é balanço consolidado?”. Disponível em: 
https://parmacontabilidade.com/o-que-e-balanco-consolidado/. Acesso em: 28 
fevereiro 2022. 
 
ANCAY, Mariani. “Consolidação de Demonstrações contábeis”. Disponível 
em: 
https://www.acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/64556/MARIANI%20FATIMA
%20ANCAI.pdf?sequence=1&isAllowed=. Acesso em: 01 março 2022. 
 
SANTOS, Silvana. “Consolidação de Demonstrações contábeis”. Disponível em: 
https://semanaacademica.com.br/system/files/artigos/consolidacaodasdemonstracoe
scontabeis. Acesso em: 03 março 2022. 
 
CARRIJO, Wesley. “Tudo que você precisa saber sobre consolidação de 
balanços”. Disponível em: https://www.jornalcontabil.com.br/tudo-o-que-voce-
precisa-saber-sobre-consolidacao-de-balancos/. Acesso em: 03 março 2022. 
 
DE PAULA, Gilles. “Demonstrações contábeis: quais são as obrigatórias, qual a 
relevância e como usar a seu favor”. Disponível em: 
https://www.treasy.com.br/blog/demonstracoescontabeis/#:~:text=Demonstra%C3%
A7%C3%B5es%20cont%C3%A1beis%20s%C3%A3o%20relat%C3%B3rios%20de,p
ara%20empresas%20que%20possuem%20acionistas. Acesso em 07 março 2022. 
 
DUARTE, Silvana. “Consolidação das demonstrações contábeis”. Disponível em: 
https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/consolidacaodasdemonstracoes
contabeis.pdf. Acesso em: 11 março 2022. 
 
“Balanço Patrimonial”. Disponível em: 
https://www.socontabilidade.com.br/conteudo/BP.php. Acesso em: 15 março 2022. 
 
TORRES, Vitor. “O que é DRE na contabilidade? Como fazer e qual a sua 
importância no sucesso de uma empresa?”. Disponível em: 
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/o-que-e-dre-para-que-
https://parmacontabilidade.com/o-que-e-balanco-consolidado/
https://www.acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/64556/MARIANI%20FATIMA%20ANCAI.pdf?sequence=1&isAllowed=
https://www.acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/64556/MARIANI%20FATIMA%20ANCAI.pdf?sequence=1&isAllowed=
https://semanaacademica.com.br/system/files/artigos/consolidacaodasdemonstracoescontabeis
https://semanaacademica.com.br/system/files/artigos/consolidacaodasdemonstracoescontabeis
https://www.jornalcontabil.com.br/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-consolidacao-de-balancos/
https://www.jornalcontabil.com.br/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-consolidacao-de-balancos/
https://www.treasy.com.br/blog/demonstracoescontabeis/#:~:text=Demonstra%C3%A7%C3%B5es%20cont%C3%A1beis%20s%C3%A3o%20relat%C3%B3rios%20de,para%20empresas%20que%20possuem%20acionistas
https://www.treasy.com.br/blog/demonstracoescontabeis/#:~:text=Demonstra%C3%A7%C3%B5es%20cont%C3%A1beis%20s%C3%A3o%20relat%C3%B3rios%20de,para%20empresas%20que%20possuem%20acionistas
https://www.treasy.com.br/blog/demonstracoescontabeis/#:~:text=Demonstra%C3%A7%C3%B5es%20cont%C3%A1beis%20s%C3%A3o%20relat%C3%B3rios%20de,para%20empresas%20que%20possuem%20acionistas
https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/consolidacaodasdemonstracoescontabeis.pdf
https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/consolidacaodasdemonstracoescontabeis.pdf
https://www.socontabilidade.com.br/conteudo/BP.php
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/o-que-e-dre-para-que-serve/#:~:text=A%20Demonstra%C3%A7%C3%A3o%20do%20Resultado%20do,um%20determinado%20per%C3%ADodo%20de%20tempo
46 
 
serve/#:~:text=A%20Demonstra%C3%A7%C3%A3o%20do%20Resultado%20do,um
%20determinado%20per%C3%ADodo%20de%20tempo. Acesso em 23 março 2022. 
“DFC - Demonstração dos fluxos de caixa”. Disponível em: 
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ademonstracaodosfluxos.htm. 
Acesso em: 25 março 2022. 
VIEIRA, Tatiana. “Tudo que você precisa saber sobre Consolidaçãode 
balanços”. Disponível em: https://www.mega.com.br/blog/tudo-o-que-voce-precisa-
saber-sobre-consolidacao-de-balancos-0748/. Acesso em: 27 março 2022. 
LIMA, Natália. “O guia completo de Balanço Patrimonial: tudo o que você precisa 
saber”. Disponível em: https://blog.keruak.com.br/balanco-patrimonial/. Acesso em: 
28 março 2022. 
ASSAF NETO, A. Estrutura e Análise de Balanços: um enfoque econômico-
financeiro. 11 ed. São Paulo: Atlas, 2015. 
ESPINDOLA, Fabio. “Estrutura e análise financeiro-econômica das 
demonstrações contábeis”. Disponível em: 
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/administracao-financas/estrutura-analise-
financeiroeconomica-das-demonstracoes-
.htm#:~:text=A%20an%C3%A1lise%20das%20demonstra%C3%A7%C3%B5es%20f
inanceiras,servir%C3%A3o%20para%20tomada%20de%20decis%C3%B5es. 
Acesso em: 18 abril 2022. 
ZANLUCA, Jonatan. “Cálculo e análise dos índices de liquidez”. Disponível em: 
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/indices-de-liquidez.htm. Acesso 
em: 23 maio 2022. 
ASSAF NETO, A. Estrutura e Análise de Balanços: um enfoque econômicofinanceiro. 
11 ed. São Paulo: Atlas, 2015. 
PEREZ, J. H.; BEGALLI, G. A. Elaboração e Análise das Demonstrações Financeiras. 
5 ed. São Paulo: Atlas, 2015. 
MARION, J. C. Análise das Demonstrações Contábeis: contabilidade empresarial. 7 
ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
CASHME, Redação. “Índice de endividamento: conheça os principais e como 
isso afeta a sua empresa”. Disponível em: https://www.cashme.com.br/blog/indices-
de-
endividamento/#:~:text=%C3%8Dndices%20de%20endividamento%20s%C3%A3o%
20m%C3%A9tricas,potencial%20ou%20n%C3%A3o%20de%20investimento. 
Acesso em: 22 maio 2022. 
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/o-que-e-dre-para-que-serve/#:~:text=A%20Demonstra%C3%A7%C3%A3o%20do%20Resultado%20do,um%20determinado%20per%C3%ADodo%20de%20tempo
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/o-que-e-dre-para-que-serve/#:~:text=A%20Demonstra%C3%A7%C3%A3o%20do%20Resultado%20do,um%20determinado%20per%C3%ADodo%20de%20tempo
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ademonstracaodosfluxos.htm
https://www.mega.com.br/blog/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-consolidacao-de-balancos-0748/
https://www.mega.com.br/blog/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-consolidacao-de-balancos-0748/
https://blog.keruak.com.br/balanco-patrimonial/
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/administracao-financas/estrutura-analise-financeiroeconomica-das-demonstracoes-.htm#:~:text=A%20an%C3%A1lise%20das%20demonstra%C3%A7%C3%B5es%20financeiras,servir%C3%A3o%20para%20tomada%20de%20decis%C3%B5es
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/administracao-financas/estrutura-analise-financeiroeconomica-das-demonstracoes-.htm#:~:text=A%20an%C3%A1lise%20das%20demonstra%C3%A7%C3%B5es%20financeiras,servir%C3%A3o%20para%20tomada%20de%20decis%C3%B5es
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/administracao-financas/estrutura-analise-financeiroeconomica-das-demonstracoes-.htm#:~:text=A%20an%C3%A1lise%20das%20demonstra%C3%A7%C3%B5es%20financeiras,servir%C3%A3o%20para%20tomada%20de%20decis%C3%B5es
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/administracao-financas/estrutura-analise-financeiroeconomica-das-demonstracoes-.htm#:~:text=A%20an%C3%A1lise%20das%20demonstra%C3%A7%C3%B5es%20financeiras,servir%C3%A3o%20para%20tomada%20de%20decis%C3%B5es
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/indices-de-liquidez.htm
https://www.cashme.com.br/blog/indices-de-endividamento/#:~:text=%C3%8Dndices%20de%20endividamento%20s%C3%A3o%20m%C3%A9tricas,potencial%20ou%20n%C3%A3o%20de%20investimento
https://www.cashme.com.br/blog/indices-de-endividamento/#:~:text=%C3%8Dndices%20de%20endividamento%20s%C3%A3o%20m%C3%A9tricas,potencial%20ou%20n%C3%A3o%20de%20investimento
https://www.cashme.com.br/blog/indices-de-endividamento/#:~:text=%C3%8Dndices%20de%20endividamento%20s%C3%A3o%20m%C3%A9tricas,potencial%20ou%20n%C3%A3o%20de%20investimento
https://www.cashme.com.br/blog/indices-de-endividamento/#:~:text=%C3%8Dndices%20de%20endividamento%20s%C3%A3o%20m%C3%A9tricas,potencial%20ou%20n%C3%A3o%20de%20investimento
47 
 
ZAGO, Bruno. “O que é índice de rentabilidade e como calcular nos 
investimentos?”. Disponível em: https://plataformafasttrade.com.br/blog/o-que-e-
indice-de-rentabilidade-e-como-calcular-nos-
investimentos/#:~:text=Um%20indicador%20de%20rentabilidade%20tem,retornos%
20gerados%20pelo%20dinheiro%20investido. Acesso em: 25 maio 2022. 
TRADE, Fast. “O que é índice de rentabilidade e como calcular nos 
investimentos?”. Disponível em: https://plataformafasttrade.com.br/blog/o-que-e-
indice-de-rentabilidade-e-como-calcular-nos-
investimentos/#:~:text=Um%20indicador%20de%20rentabilidade%20tem,retornos%
20gerados%20pelo%20dinheiro%20investido. Acesso em: 25 maio 2022. 
REIS, Tiago. “NCG: entenda o que é a Necessidade de Capital de Giro.” Disponível 
em: https://www.suno.com.br/artigos/necessidade-de-capital-de-giro/. Acesso em: 18 
maio 2022. 
SARDAGNA, José Carlos. “Como conhecer a Necessidade de Capital de Giro 
ajuda as finanças da sua empresa.” Disponível em: https://blog.liber.capital/como-
conhecer-a-necessidade-de-capital-de-giro-ajuda-as-financas-da-sua-empresa/. 
Acesso em: 18 maio 2022. 
SEIDEL, André. KUME, Ricardo. “Contabilização das variações da necessidade 
de capital de giro.” Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/rcf/a/FCjhKBZP4xXhfPs4bxSkxpw/?lang=pt#:~:text=A%20NC
G%20pode%20ser%20financiada%20atrav%C3%A9s%20de%3A,ou%20da%20rete
n%C3%A7%C3%A3o%20de%20lucros. Acesso em: 18 maio 2022. 
RICO, Time. “Alavancagem financeira: o que é e como usar na bolsa de valores.” 
Disponível em: https://riconnect.rico.com.vc/blog/alavancagem-
financeira#:~:text=A%20alavancagem%20financeira%20%C3%A9%20uma,levantar
%20objetos%20com%20menos%20esfor%C3%A7o. Acesso em: 16 maio 2022. 
 
 
 
 
 
https://plataformafasttrade.com.br/blog/o-que-e-indice-de-rentabilidade-e-como-calcular-nos-investimentos/#:~:text=Um%20indicador%20de%20rentabilidade%20tem,retornos%20gerados%20pelo%20dinheiro%20investido
https://plataformafasttrade.com.br/blog/o-que-e-indice-de-rentabilidade-e-como-calcular-nos-investimentos/#:~:text=Um%20indicador%20de%20rentabilidade%20tem,retornos%20gerados%20pelo%20dinheiro%20investido
https://plataformafasttrade.com.br/blog/o-que-e-indice-de-rentabilidade-e-como-calcular-nos-investimentos/#:~:text=Um%20indicador%20de%20rentabilidade%20tem,retornos%20gerados%20pelo%20dinheiro%20investido
https://plataformafasttrade.com.br/blog/o-que-e-indice-de-rentabilidade-e-como-calcular-nos-investimentos/#:~:text=Um%20indicador%20de%20rentabilidade%20tem,retornos%20gerados%20pelo%20dinheiro%20investido
https://plataformafasttrade.com.br/blog/o-que-e-indice-de-rentabilidade-e-como-calcular-nos-investimentos/#:~:text=Um%20indicador%20de%20rentabilidade%20tem,retornos%20gerados%20pelo%20dinheiro%20investido
https://plataformafasttrade.com.br/blog/o-que-e-indice-de-rentabilidade-e-como-calcular-nos-investimentos/#:~:text=Um%20indicador%20de%20rentabilidade%20tem,retornos%20gerados%20pelo%20dinheiro%20investido
https://plataformafasttrade.com.br/blog/o-que-e-indice-de-rentabilidade-e-como-calcular-nos-investimentos/#:~:text=Um%20indicador%20de%20rentabilidade%20tem,retornos%20gerados%20pelo%20dinheiro%20investido
https://plataformafasttrade.com.br/blog/o-que-e-indice-de-rentabilidade-e-como-calcular-nos-investimentos/#:~:text=Um%20indicador%20de%20rentabilidade%20tem,retornos%20gerados%20pelo%20dinheiro%20investido
https://www.suno.com.br/artigos/necessidade-de-capital-de-giro/
https://blog.liber.capital/como-conhecer-a-necessidade-de-capital-de-giro-ajuda-as-financas-da-sua-empresa/
https://blog.liber.capital/como-conhecer-a-necessidade-de-capital-de-giro-ajuda-as-financas-da-sua-empresa/
https://www.scielo.br/j/rcf/a/FCjhKBZP4xXhfPs4bxSkxpw/?lang=pt#:~:text=A%20NCG%20pode%20ser%20financiada%20atrav%C3%A9s%20de%3A,ou%20da%20reten%C3%A7%C3%A3o%20de%20lucros
https://www.scielo.br/j/rcf/a/FCjhKBZP4xXhfPs4bxSkxpw/?lang=pt#:~:text=A%20NCG%20pode%20ser%20financiada%20atrav%C3%A9s%20de%3A,ou%20da%20reten%C3%A7%C3%A3o%20de%20lucroshttps://www.scielo.br/j/rcf/a/FCjhKBZP4xXhfPs4bxSkxpw/?lang=pt#:~:text=A%20NCG%20pode%20ser%20financiada%20atrav%C3%A9s%20de%3A,ou%20da%20reten%C3%A7%C3%A3o%20de%20lucros
https://riconnect.rico.com.vc/blog/alavancagem-financeira#:~:text=A%20alavancagem%20financeira%20%C3%A9%20uma,levantar%20objetos%20com%20menos%20esfor%C3%A7o
https://riconnect.rico.com.vc/blog/alavancagem-financeira#:~:text=A%20alavancagem%20financeira%20%C3%A9%20uma,levantar%20objetos%20com%20menos%20esfor%C3%A7o
https://riconnect.rico.com.vc/blog/alavancagem-financeira#:~:text=A%20alavancagem%20financeira%20%C3%A9%20uma,levantar%20objetos%20com%20menos%20esfor%C3%A7o

Continue navegando